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PGT 4ª Semestre 4

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aline barreto braga
Geane vasgoncelos silva
maria zenilda leite silva
“A PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRA E OS DESAFIOS PROFISSIONAIS PARA A SUA CONSOLIDAÇÃO”.
aline barreto braga
Geane vasgoncelos silva
maria zenilda leite silva
“A PROTEÇÃO SOCIAL BRASILEIRA E OS DESAFIOS PROFISSIONAIS PARA A SUA CONSOLIDAÇÃO”.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.............................................................................................................3
1 DESENVOLVIMENTO..............................................................................................4
1.1 Construção Das Políticas De Proteção Social Na Década De 1990, Com Ênfase Na Seguridade Social..................................................................................................4
1.2 Proteção Social Após A Constituição De 1988......................................................5
1.3 Código de Ética e Políticas Sociais .......................................................................6
1.4 A Comunicação Na Prática Social.........................................................................8 
1.5 Serviço Social: Os desafios da Intervenção Profissional.....................................10
CONCLUSÃO............................................................................................................12
REFERÊNCIAS.........................................................................................................13
1 INTRODUÇÃO
Na dimensão da Política de Proteção Social brasileira, na construção histórica, buscamos por respostas nos desafios referidos a atuação destes profissionais na efetivação do serviço Social a partir de um projeto Étnico político com diretriz curricular que venha convergir na formação acadêmica dos profissionais de atuantes da profissão em um processo evolutivo de sua aplicação.
Mudanças significativas quanto a pratica metodológica, propondo assim uma ação administrativa, pautada em índices e diagnósticos perpassando por processos históricos. Por sua vez elaborados, produzirá elos em análise evolutiva com compreensão e tipificação de serviços. Princípios e conceitos dantes realizados de maneira alheia com apenas pratica técnico operativo, sem propósitos claros e objetivos, pela ausência do reconhecimento cientifico.
Retrospecto simples quanto os efeitos da Política do capitalismo no processo de produção e acumulação gestando a necessidade da efetivação do profissional do Serviço Social no bojo da Política brasileira de direito no exercício prescrito no artigo 6º na Lei de 1988.
1 DESENVOLVIMENTO
1.1 Construção das Políticas de Proteção Social na década de 1990, com ênfase na Seguridade Social.
Para compreender o desenvolvimento das políticas sociais no Brasil ao longo dos anos, é preciso fazer uma retrospectiva da trajetória de implementação do sistema de proteção social. O avanço do capitalismo industrial nos anos de 1930 acarretou uma intensificação da exploração da força de trabalho e agravamento significativo nos níveis de desigualdade social, ocasionando um aprofundamento das expressões da questão social, principalmente da pobreza. Dentro deste contexto surge a necessidade da construção de um sistema de proteção social e tal sistema nasce com um caráter compensatório para regular e minimizar as mazelas sociais. 
Onde deu-se início as lutas populares em prol da defesa e efetivação de direitos civis, sociais e dos movimentos sociais que reivindicavam a reestruturação no tratamento às Políticas Sociais, especialmente as Políticas de Saúde, Previdência e Assistência Social, destacando um sistema de saúde universal, gratuito, políticas de assistência que não se assemelhassem as práticas assistencialistas focalizadas e residuais, que nenhum sucesso apresentavam no enfrentamento das questões sociais assim define-se e implementa-se a Seguridade Social, na qual, Assistência Social, Previdência Social e Saúde constituem a tríade que sustenta esta política no país.
Seguridade Social implica que todo cidadão tenha acesso a um conjunto de certezas e seguranças que venham cobrir, diminuir ou precaver os riscos e as vulnerabilidades sociais. A partir dessa nova concepção foi instituído reconhecimento do direito universal, independente se o cidadão contribuísse com o sistema previdenciário ou não. (YASBECK, 1997, p.13).
A assistência social, pela primeira vez em sua história, foi arquitetada como uma das três instituições políticas brasileiras da Seguridade Social. Avanço que expressa à superação do conceito de assistencialismo, da filantropia e da benemerência social, e passa a constituir-se como a profissionalização da atividade pública, a qual não somente estar atrelada ao atendimento às necessidades básicas da população, como e, sobretudo junto à população em situação de risco e vulnerabilidade social.
1.2 Proteção Social Após A Constituição De 1988
A assistência social assumiu um novo contexto após ser incluída pela constituição em 1988, na esfera da Seguridade Social. Neste novo cenário, assistência perde o seu caráter de favores, de benemérito, de atividade teológica e passa a ser reconhecido como uma Política Pública, abrangendo simultaneamente com as Políticas de Saúde e Previdência, um sistema de proteção social.
Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um estado democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de deus, a seguinte Constituição da Republica Federativa do Brasil.  (BRASIL, constituição, 1998).
Com a promulgação da constituição houve uma ampliação dos direitos sociais e do campo da proteção social no país, com a ampliação da responsabilidade pública no embate de problemas até então deixados sobre a responsabilidade da iniciativa privada. 
O constituinte, atentado a miséria e a desigualdade existente no país, admitiu a assistência como um Direito Social, inserindo-a no bojo da Carta, passando a ser um dos direitos a ser dotado pelo Estado, resultante da Constituição Federal de 1988, que, embora não o tenha pensado abertamente, inseriu em seu eixo de inúmeros direitos socais que não deixam dúvida de sua adesão.
Pode-se afirmar, ainda, que a constatação do Princípio da solidariedade no âmbito do supremo Tribunal Federal, traçado na ideia de um esforço público em financiar determinadas necessidades sociais, representou um fortalecimento á assistência social. Âmbito da configuração do desenvolvimento Social.
Diante dessa responsabilidade imputada ao Estado, à população até ali negligenciada, passou a ter acessos a serviços e uma renda considerada mínima aos idosos e os deficientes físicos por intermédio da Previdência de Desenvolvimento Social a uma renda, concedida independentemente de contribuição.
Aqueles contrários a qualquer tipo de assistencialismo pelo Estado, vale destacar a assertiva de Miguel Ragone de Mattos para quem o pensamento da desigualdade em decorrência do esforço pessoal de demonstra perverso, uma vez que, em nosso país, as condições de partida são extremamente diferenciadas.
Não é a toa que muitas das teorias sobre a igualdade, invocam a igualdade de bem- estar para justificar porque essas pessoas com deficiência devem receber recursos do Estado em determinadas hipóteses, uma vez que a dificuldade que enfrentam em razão da sua fragilidade, aliada a pobreza, a discriminação, ás barreiras da acessibilidade e baixa escolaridade em que vivem a maioria deste publico, torna mais custosa, por eles, a obtenção de êxito e satisfação quanto os mínimos sociais.
No Brasil, onde o número de pessoas carentes ao todo 13,5 milhões de pessoas vivem com até R$ 145,00 mensal, o que corresponde a 6,5% abaixo da linha de pobreza. Índice de desigualdade social é preocupante,onde as oportunidades são desiguais a assistência social é necessária e justificável.
A par disso, Lúcida a ressalva de Ivo Gico Teixeira Junior, segundo a qual, em que pese a essencialidade da assistência social, não podemos transformá-la em uma droga que vicia o cidadão, tendo em vista que é o trabalho que realmente confere dignidade ao homem.
Pertinente tal ressalva, principalmente diante de declarações como a do Presidente da Associação dos deficientes físicos do Mato Grosso, Mário Lúcio De Jesus, em relação aos beneficiários deficientes do BPC, no sentido de que o beneficente fica receoso de entrar no mercado de trabalho, ao surgir uma oportunidade, pois, ele pode perder o benefício. 
Preocupação nesse sentido, ainda, ficou estampada em coluna, publicada no Correio Brasiliense, no dia nove de novembro de dois mil e dez, intitulada “Sem Porta de Saída”, tenho sido criticado que o problema não é entrar em programas de renda financiados pelo Estado, mas sim sair deles, pois o ideal é que as pessoas, com o passar do tempo pudessem “caminhar com suas próprias pernas”, sendo que não é o que está na prática e implementação (SARLET, 2008).
1.3 Código de Ética e Políticas Sociais.
Os princípios e as normativas pontuadas no código de 1947 representam os fundamentos destacados na formação profissional, reforçando a importância da moral e da ética deslocada dos processos históricos e sociais, orientando para a prática do bem, evidenciando que a ação do serviço social não se caracteriza apenas ajuda material que presta, mas também pela ajuda ás pessoas desajustadas ou empenhadas no desenvolvimento da própria personalidade.
Nesse âmbito, deve-se salientar a influência da Associação Brasileira de Ensino Social (ABESS), que fundada em 1946, sob a defesa da Igreja Católica, irá promover sistematicamente convenções anuais, tendo como pauta a formação do (a) assistente social.
Nesse período, merece destaque também o intercâmbio, feito com escolas americanas, através de programas de estudo, iniciado desde meados da década de 1940, até metade dos anos 1950. A bibliografia então utilizada pelos alunos (as) brasileiros (as), de cunho positivista e funcionalista , contribuiu significativamente para a expectativa adotada pelo Serviço Social no Brasil . Nos Estados Unidos foram importados também métodos e técnicas sem que se estabelecesse crítica e adaptação que garantissem adequação á realidade brasileira.
Após dezoito anos de vigência, o código de 1947 foi reformulado, tendo como motivo a regulamentação jurídica da profissão, as transformações conjunturais do país e próprio questionamento formulado sobre a metodologia do Serviço Social e questões teleológicas. O conteúdo e os princípios do novo código continuam tendo por base as influências dogmáticas do neotomismo. Prevalece a visão do homem como ser abstrato, universal e a compreensão da sociedade, na qual os fatos ocorrem isoladamente, como processos evolutivos que independem da ação humana.
No interesse de compreender o comportamento humano, no tocante das relações sociais, é essencial a compreensão sobre as categorias moral e ética. A moral surge quando se tem a necessidade de regular e normatizar as relações humanas de específica sociedade e em determinado momento histórico. A moral é histórica devido à mutabilidade da realidade e do tempo.
Para estabelecer o que é bom ou ruim, justo ou injusto, certo ou errado enquanto prática do homem é essencial o surgimento de regras gerais de comportamento, que serão julgados como morais ou não. Essa emergência de regras gerais faz parte do processo de sociabilidade, sendo destacada a cultura, os costumes e hábitos, que fazem surgir uma necessidade social da moral.
O comportamento moral existe desde que o homem entende-se como ser social mediante relações e escolhas feitas de forma livre e consciente e se amplia conforme o desenvolvimento destes e da sociedade. A moral surge pela necessidade de, regular interesses, que, podem ser divergentes ou não. Conforme Cardoso (2013) não existe moral neutra, ela sempre carrega em si o direcionamento que se quer dar a sociedade.
As regras morais são estabelecidas por interesses coletivos. Em contrapartida, são os interesses individuais que provocam, de alguma forma, problemas práticos da vida real, do cotidiano, problemas estes, que surgem por não haver uma única tradição moral, uma vez que, a moral pode ser orientada por diferentes formas de comportamento, sendo elas: religião, política, direito, arte, dentre outras (VÀSQUES, 2014).
Os problemas sociais não se limitam a apenas uma única pessoa, mas a várias, suas decisões e ações podem ser julgadas, aceitas ou não por outras pessoas que compõe a comunidade na qual vivem. Essas práticas mesmo sendo decididas de forma livre e consciente estão sujeitas a julgamentos e reflexões proporcionando também um problema ético. Assim, o comportamento moral não se limita apenas a ação moral, mas também a reflexão da ação. 
O código de ética atual, o qual rege a categoria de profissionais do Serviço Social completou 25 anos, aos 13 de março de 2018. Assim sendo, neste momento estes profissionais tem o privilégio de estarem organizados, pautados sobre um Projeto Ético-político com exatamente 27 anos de enfrentamentos e promoção de direitos. Em um tempo de desmonte de políticas de direitos garantidos, desvalorização da Categoria, apesar da necessidade do profissional na promoção do desenvolvimento humano. 
O Código de Ética baliza as ações da categoria profissional e das entidades representativas do Serviço Social. Sabe o compromisso de assistentes sociais com a qualidade dos serviços prestados? Ou o compromisso do Conjunto CFESS-CRESS e de toda a categoria com as lutas gerais da classe trabalhadora? Ou então, a defesa da liberdade, da democracia e da cidadania? O combate a todas as formas de opressão, discriminação e preconceito?  A luta por uma sociedade justa e igualitária? Tudo isso está garantido no Código de Ética, em seus princípios e deveres, e fundamenta o exercício profissional. (NETTO, 1999)
1.4 A Comunicação Na Prática Social. 
 Nesse contexto de quebra de paradigmas de reconceituação, más também de princípios de equalização, propondo uso de instrumento de comunicação cabíveis ao seu público, no que lhe for capaz de proporcionar entendimento, participação, promoção, assimilação de conceitos, perpasse da historia, valorização do saber, reconhecimento de espaços e territórios. Esta ferramenta de uso contínuo é preponderante nas mãos do técnico, profissional do Serviço Social. Se não, o maior instrumento, que se pode identificar para o exercício dessa profissão, pois todas as demais nascem a partir da mesma, seja: verbal, oral, midiática, entre outros, ou mesmo em silêncio ela se manifesta e transmite inúmeras informações. Ás quais no decorrer do processo de efetivação, implementação ou promoção produzirá garantias de direitos, inserção, mudanças históricas na maneira de ver o outro, pois exercê-la depende de sensibilidade, percepção. Podemos ainda resaltar o caráter da comunicação a ponto da impossibilidade de ouvir ou falar declarar uma pessoa “deficiente” e que nesta mesma prerrogativa sendo quebrada por um modelo de comunicação o torna Cidadão inserido no contexto social e político a exemplo os Surdos mudos. 
Com tantos meios de comunicação e o acesso relativamente fácil a eles, só não se expressa quem não quer. Nesse sentido, o Serviço Social pode e deve utilizar esses recursos para socializar suas diretrizes. No entanto, o conteúdo e a linguagem usada, não são destinados apenas para o instrumento. Precisamos usar as ferramentas para dar visibilidade á profissão, pois, temos um projeto societário que precisa ser socializado.
Expressões da questão social, mundo do trabalho ou sucateamento da educação são termos incompreensíveis para um leigo. Para dar visibilidade e legitimar a profissão na sociedade, a categoria precisa descomplicar sua linguagem ao se comunicar com quem não é da área.
Como garantidor de direitos,o assistente social deve saber que, hoje, o direito á comunicação de qualidade é um dos mais violados. Com os meios de comunicação de qualidade sendo dominados por cerca de oito famílias, com representação também política, é difícil ver na televisão ou ouvir no rádio, algo que saia do padrão e contrarie os interesses desses grupos. Apesar de existirem, hoje, meio alternativo para se expressar, como a própria internet.
Segundo o IBGE, a televisão é o segundo aparelho eletrodoméstico mais presente na casa dos brasileiros, mais até do que as geladeiras. Só perde para o fogão.
A constituição prevê que a programação de rádios e TVs deem preferência a finalidade educativa, artística, cultural e informativa, além, da promoção da cultura nacional e estímulo á produção independente pois, a circulação de informações é um fenômeno que interfere diretamente na vida das pessoas.
Por serem intrínsecas ao ser humano, mesmo evoluído ao tempo, tanto a linguagem quanto a comunicação, tem repercussão importante e direta sobre as atividades de cada indivíduo. Sabendo, pois, que a atividade principal da espécie humana é o trabalho, a linguagem e a comunicação apresentam efeitos sobre as atuações profissionais. 
1.5 Serviço Social: Os desafios da Intervenção Profissional.
Pode-se dizer que a intervenção é um dos maiores desafios do técnico em Serviço Social, sendo originário de uma visão popular, fora reconhecido como ação socorrista, promotora de benesses, ação caridosa, sem base de analise cientifica. O que, dirimiu o exercício de um profissional científico por um grupo específico. Vislumbrado uma interface histórica. Faz-se necessário uma analise ao seu processo de surgimento prático nascido aos meados da década de 1970 a 1980. No enfrentamento e denuncia do conservadorismo, alimentado pelo Capitalismo, no campo ideológico, na discriminação, e diversas formas de opressão. O impulso em novas formas de manifestações organizadas na defesa de interesses sociais por grupos historicamente explorados: jovens, crianças, mulheres, e outras minorias não representadas politicamente. Permeado por este contexto histórico o Serviço Social é estruturado nas divisões de classes. Sendo a primeira delas a divisão do trabalho societário, resposta da questão social, quando estes eram objeto da manutenção e ordem do capital Período marcado pelo Desenvolvimento econômico e Social no Brasil. 
Em uma evolução histórica de uma profissão com surgimento em um modelo teológico aplicado às minorias como benesses e favores. Em um caráter evolutivo, deteve em sua pratica e exercício a mudança histórica numa perspectiva, não apenas dos usuários, más dos que a promove, tornando ciência acadêmica o que era exercício de filantropia. As faces dessas podem ser definidas em tempos distintos: o profissional do Serviço social na pratica da divisão societária do trabalho, sendo este parte do produto do (mercadoria), manutenção da ordem do capital. 
Como profissões subalternas as Ciências Sociais, sendo Técnico-operativo, avesso a produção do conhecimento. Nesse tempo dá-se inicio ao processo de ruptura com o conservadorismo, surgindo então o Projeto Étnico-político. Tendo um marco no Congresso da virada em 1979, com a incorporação da teoria critica Marxista, produção de conhecimento pelo Serviço Social. 
Superação do monopólio conservador, conduzido por ideais e valores, princípios e teorias. Nessa ênfase optamos pela construção Política, teórica, profissional, conjunta CFESS/CRESS, essa entidade vem promovendo ações políticas para a construção de um projeto democrático, anticapitalista em defesa dos interesses da classe trabalhadora.
O trabalho desenvolvido pelos profissionais nas esferas de formulação, gestão e execução da política social é, indiscutivelmente, peça importante para o processo de institucionalização das políticas públicas, tanto para a afirmação da lógica da garantia dos direitos sociais, como para a consolidação do projeto ético-político da profissão. Portanto, o enfrentamento dos desafios nesta área torna-se uma questão fundamental para a legitimidade ética, teórica e técnica da profissão. (MIOTO; NIETO, 2013, p. 65)
O caminho de entendimento no desafio da profissão do Assistente Social num personagem dinâmico com enumeras funções ao qual compete exercer teoria e prática, planejamento e execução nas ações interventivas, na efetivação da garantia de direitos preestabelecido na mediação dos conflitos oriundo da exploração do trabalho, na descriminação racial e exclusão praticado pelo Capitalismo.
O assistente social que também é trabalhador precisa esta em constante capacitação para o exercício de suas funções. Tendo em vista ás ações exercida no enfrentamento da pobreza, no planejamento dás atividades pedagógicas, na elaboração dos relatórios, no âmbito dos serviços sociais, na análise dos processos institucionais, nos diferentes espaços sócio-ocupacional, nas demandas territoriais e individuais dos demandantes.
No exercício da profissão, nos dias atuais pode se identificar um número expressivo de mais de 135 mil profissionais registrados no Conselho Federal de Serviço Social (CFESS) que atuam nas diversas políticas. Os desafios da Intervenção Profissional geridos por profissionais, que conquistaram a carreira Cientifica Acadêmica em um cenário de luta antagônica há 27 anos. Portanto, cabe ao assistente social o desafio de se qualificar, para que assim desenvolva uma atuação interventiva e investigativa adequada. 
CONCLUSÃO
A proteção social brasileira originou-se dos contextos de necessidade da construção de um sistema de proteção social, e tal sistema nasce com um caráter compensatório para regular e minimizar as mazelas sociais oriundo do capitalismo efetivado na revolução Industrial e sua forma de precarização do trabalho o que legitimou uma intervenção profissional da política de Assistência Social que passa a fazer parte do tripé da política constitutiva Brasileira da seguridade Social atrelada ás necessidades básicas da população. Permeada por um processo de evolução histórica, tendo o seu marco de distinção como Ciência com constituição legal na Lei de 1988 artigo 6º.
Ruptura do conservadorismo evolução na conceituação originaria da metodologia teológica de beneficência para pratica de desenvolvimento na garantia de direitos pautados em lei. São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados. Nesta perspectiva de atendimento aos demandantes da política, o técnico em Serviço Social precisa instrumentaliza-se construindo projetos societário, atuando na promoção e garantia do direito no âmbito público e privado. Gestando no profissional uma continua necessidade de capacitação, onde a comunicação se faz ferramenta e parceira na aplicabilidade do acesso, inclusão, por em pratica o projeto ético-político representado pela categoria com mais de 135 mil inscritos tendo como princípio o exercício profissional com sistematização e continua consolidação.
REFERÊNCIAS
BRASIL. [Constituição (1988)]. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Disponível em: <https://presrepublica.jusbrasil.com.br/legislacao/91972/constituicao-da-republica-federativa-do-brasil-1988#art-6>. Acesso em 02 mai. 2020.
Brasil tem mais de 135 mil profissionais de serviço social registrados. Grande lance – Globo.com. Disponível em: <http://g1.globo.com/pr/parana/especial-publicitario/grupo-uninter/grande-lance/noticia/2015/10/brasil-tem-mais-de-135-mil-profissionais-de-servico-social-registrados.html>. Acesso em 30 abr. 2020.
GONÇALVES, Naya; SANTIAGO, Daniela. Os Desafios de Efetivação da Teoria na Sistematização Pratica Profissional do Assistente Social. Disponível em: <https://pt.scribd.com/document/260150420/OS-DESAFIOS-DE-EFETIVACAO-DA-TEORIA-NA-SISTEMATIZACAO-DA-PRATICA-PROFISSIONAL-DO-ASSISTENTE-SOCIAL-pdf>. Acesso em 02 mai. 2020.
NETTO, José Paulo. A Construçãodo Projeto Ético-Político do Serviço Social. Disponível em: <http://www.abepss.org.br/arquivos/anexos/a-construcao-do-projeto-eticopolitico-do-servico-social-201608060411147630190.pdf>. Acesso em: 04 mai. 2020.
NOUGUEIRA, Vera; MIOTO, Regina. Política Social e Serviço Social: os desafios da intervenção profissional. R. Katál, Florianópolis, v. 16, n. esp., p. 61-71, 2013. Disponível em: <https://www.scielo.br/pdf/rk/v16nspe/05.pdf>. Acesso em: 01 mai. 2020. 
Participação dos movimentos sociais foi imprescindível para que Constituição se tornasse cidadã. Confederação Nacional dos Trabalhadores na Saúde. 05 de jul de 2018. Disponível em: <https://cnts.org.br/noticias/participacao-dos-movimentos-sociais-foi-imprescindivel-para-que-constituicao-se-tornasse-cidada/>. Acesso em: 05 mai. 2020
SANTIAGO. Daniela Cristina Mazzini; GONÇALVES, Nayla Cristiana Beraldo. Os desafios de efetivação da teoria na sistematização da prática profissional do assistente social. 2012. Disponível em: <https://www.cressmg.org.br/arquivos/ simposio/OS%20DESAFIOS%20DE%20EFETIVA%C3%87%C3%83O%20DA%20TEORIA%20NA%20SISTEMATIZA%C3%87%C3%83O%20DA%20PR%C3%81TICA%20PROFISSIONAL%20DO%20ASSISTENTE%20SOCIAL.pdf>. Acesso em: 05 mai. 2020.
SILVA, Jaqueline Araújo. Ética e Serviço Social: Os fundamentos ontológicos da Ética e a liberdade como valor Centra. Disponível em: <https://seminarioservicoso cial.paginas.ufsc.br/files/2017/05/Eixo_2_97-2.pdf>. Acesso em: 06 mai. 2020.
Sistema de Ensino Presencial Conectado
serviço social
Itabuna/BA
2020
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Trabalho apresentado como requisito parcial para a obtenção de média semestral na disciplina de: Administração e Planejamento em Serviço Social, Comunicação na Prática do Assistente Social, Ética Profissional em Serviço Social, Fundamentos das Políticas Sociais e Políticas Sociais, Fundamentos Históricos Teóricos e Metodológicos do Serviço Social III.
Orientador: Prof. Amanda Boza Gonçalves, Maria Angela Santini, Nelma dos Santos Assunção Galli Patricia Soares Alves, Paulo Sérgio Aragão.
Itabuna/BA
2020
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