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2 AVALIAÇÃO DE BACTERIOLOGIA CLÍNICA

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FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA 
 
2ª AVALIAÇÃO 
 
ALUNO 
DISCIPLINA BACTERIOLOGIA CLÍNICA 
PROFESSOR ANA CRISTINA 
TURMA 5° MA MATRÍCULA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Caso Clínico 1 
 
Um estudante de 19 anos procurou atenção médica relatando dor de garganta há 2 dias, 
dificuldade de deglutição, indisposição e mal estar geral. Não relatou nenhum episódio 
considerável de doença prévia, nem de alergia medicamentosa e não indicou ter tomado 
nenhuma medicação. O exame fisico permitiu constatar processo inflamatório evidente na 
orofaringe com adenopatia cervical, presença de exsudato purulento nas amígdalas e 
temperatura de 38,2 C. Na possibilidade do quadro ser de etiologia bacteriana, pergunta-se: 
 
a) Qual a sua hipótese diagnóstica e qual o agente bacteriano mais provavelmente envolvido? 
 
b) Qual o exame laboratorial o médico deverá solicitar à seção de Bacteriologia? 
 
c) Quais as características morfológicas e tintoriais do agente etiológico hipoteticamente associado 
ao caso, conforme sua resposta ao item 1? 
 
ATENÇÃO: 
 - A avaliação deverá ser enviada por e-mail até o 12:00 h do dia 21/06/2020, as provas entregues após esse 
período não serão consideradas; 
- Utili – O arquivo deverá ser enviado em formato PDF; 
 - Referenciar as respostas de todas as questões; 
- - Trabalhos diferentes com respostas iguais terão as respectivas questões anuladas (evitar Ctrl + C, Ctrl + 
V). 
K 
 
FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA 
 
2ª AVALIAÇÃO 
 
c) Como será realizada a identificação da espécie em questão? 
 
e) Será necessário realizar um teste de susceptibilidade a antimicrobianos para o 
microrganismo? Justifique. 
 
f) Quais são as consequências que podem surgir devido a infecções sucessivas por esta bactéria? 
 
Caso Clínico 2 
 
Uma creche da cidade do Rio de Janeiro tem por norma solicitar exame de orofaringe das 
crianças para que sejam admitidas. O material clínico é colhido e enviado ao laboratório 
de bacteriologia. Em 4 crianças encontra-se a presença de S. aureus. Pergunta-se: 
 
a) Deve-se prescrever antibiótico para essas crianças? Porque? 
 
b) Como é feita a identificação laboratorial desta espécie? 
 
Caso Clínico 3 
 
Um paciente com idade de 63 anos submete-se a uma cirurgia e 5 dias após apresenta 
sintomatologia de sepse e um processo infeccioso no local da incisão cirúrgica, tendo sido 
isolado S. aureus em hemocultura e da ferida cirúrgica. Pergunta-se: 
 
a) Quais as condições que favoreceram o aparecimento deste processo infeccioso? 
 
b) Qual a característica desse microrganismo que o torna um importante agente de infecções 
hospitalares? 
 
c) Deve-se solicitar o teste de sensibilidade a antimicrobianos (antibiograma) da amostra 
envolvida neste processo? 
FACULDADE UNINASSAU 
CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA 
 
2ª AVALIAÇÃO 
 
 
Caso Clínico 4 
 
H.S.C. M., sexo masculino, 39 anos , residente na comunidade da Rocinha , Rio de Janeiro 
- RJ, foi internado no Ser viço de Medici na do Hospital Migue l Couto há 7 dias com o 
diagnóstico de "metástases hepáticas para estudo". O paciente estava aparentemente saudável 
até cerca de 2 meses antes da internação, período em que iniciou dorso-lombalgias com 
irradiação abdominal, prostração física, febre, arrepios de frio, suores noturnos, e tosse 
produtiva esporádica. O paciente não revelava outras queixas e não apresentava contexto 
epidemiológico ou antecedentes patológicos relevantes. Nesse período, H.S.C.M. recorreu ao 
Hospital e fez radiografia do tórax que foi "normal" e Ziehl-Neelsen de expectoração que 
foi negativo. Foi medicado com antibiótico empírico comum , com ligeira melhora da 
sintomatologia, e foi orientado para o Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP), onde 
realizou Prova de Reação Tuberculínica (PPD) e repetiu a baciloscopia que foram negativos, 
tendo ficado um exame de baciloscopia em curso. Posteriormente, o paciente procurou novo 
atendimento médico por agravamento da sintomatologia (sobretudo lombalgias com irradiação 
para os hipocôndrios e febre). Repetiu radiografia do tórax que foi normal; porém, as 
análises mostraram função hepática alterada. O sedimento urinário era normal e a ecografia 
abdom inal revelava " nódulos hepáticos, relacionados provavelmente com metastase hepática 
difusa". H.S.C.M. ficou internado para estudo de provável neoplasia oculta e síndrome febril. 
Durante a internação, manteve as queixas de lombalgias , febre, e apresentou dor torácica 
esquerda. Fez radiografia de tórax que evidenciou derrame pleural esquerdo. Dentre os exames 
realizadoss alientava-se: hemoculturas negativas, bacteriológico de urina negativo, PPD e 
Ziehl-Neelsen de expectoração negativos , estudo sorológico e marcadores virais negativos, 
e radiografia de coluna dorso - lombar sem alterações. A tomografia computadorizada tóraco-
abdominal revelou "derrame pleural esquerdo, pequeno derrame pericárdico e áreas nodulares 
hepáticas, relacionadas com provável metástase, sem outras alterações". No estudo analítico 
manteve alterações da função hepática. Durante a internação (3 semanas depois) chegou o 
resultado do exame de cultura da expectoração colhida que revelou presença de 
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA 
 
2ª AVALIAÇÃO 
 
micobactérias. Um tratamento com tuberculostáticos foi iniciado, ficando o paciente afebril 
(apirético), com melhoria da sintomatologia e da função hepática. 
 
a) Qual patologia refere-se a situação descrita acima? Qual o nome científico do seu agente 
etiológico? 
 
b) Cite as estruturas presentes em sua parede celular que atuam como fatores de virulência. 
 
c) Como as micobactérias atingiram o tecido hepático? 
 
d) Como se diagnostica laboratorialmente a forma pulmonar desta doença? E a extra-pulmonar 
hepática? 
 
Caso clínico 5 
 
Em um serviço privado de pronto-atendimento médico, as equipes dos plantões de sábado 
e domingo repararam que ocorreu um número incomum de atendimentos de pacientes com 
vômitos, cólicas intestinais e diarréia aquosa (20 pacientes). O serviço de epidemiologia do 
bairro foi notificado, e realizou uma investigação sobre o episódio. Os pacientes que 
puderam ser encontrados (15) foram entrevistados, e colhidas as fezes para coprocultura. 
Treze pacientes haviam participado de uma festa de fim de ano na sexta-feira anterior, e todos 
haviam comido uma mesma salada de frango com maionese. A coprocultura de sete pacientes 
revelou crescimento de colônias claras (lactose negativas) de um bacilo Gram-negativo, produtor 
de H2S. 
 
a. Esses achados descrevem um surto. Qual o provável agente? Por quê? 
 
b. Cite e explique os procedimentos laboratoriais utilizados para identificar esta bactéria. 
 
c. Como comprovar a fonte desse surto? 
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CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA 
 
2ª AVALIAÇÃO 
 
 
Caso clínico 6 
 
Paciente do sexo masculino, 45 anos, com bom estado de saúde, acordou às 3 da manhã 
com dor na face lateral da panturrilha esquerda. Olhou para sua panturrilha e concluiu que 
a dor era devido a um pelo encravado e voltou a dormir. Às 10 horas, ele extraiu uma 
pequena quantidade de pus do pelo encravado. Ao longo das próximas 8 hora s, o paciente 
desenvolv eu uma área de celulite na face lateral daperna de aproximadamente 5 a 10 cm. 
Nessa altura, uma pequena quantidade de pus foi novamente extraída a partir da área do 
pelo encravado. Na manhã seguinte, a área de celulite aumentou, se estendendo de logo 
abaixo do joelho até um pouco acima do tornozelo. O paciente procurou seu médico. Seus 
sinais vitais foram aferidos, incluindo pulso, respiração, pressão arterial e temperatura, todos 
dentro dos limites normais. Ao exame físico a área de celulite era vermelha e quente ao 
toque, mas sem área de flutuação óbvia. Não foi observada linfoadenopatia. A área central da 
celulite, perto da área que o paciente descreveu a existência de um pelo encravado, foi 
puncionada três vezes com uma agulha de calibre 20, mas não foi drenado pus. O p 
aciente foi encaminhado ao serviço de ciru rgia. Os cirurgiões o examinaram e decidiram 
acompanhá-lo. O paciente recebeu 2 g de ceftriaxona intramuscular e iniciou cefalexina 
oral. Retornou a clínica cirúrgica 48 horas mais tarde com uma área de flutuação óbvia no 
centro da área de celulite. Relatou nesse período febres baixas. Aproximadament e 1 mL 
de pus foi aspirado e en viado ao laboratório para realização de coloração de Gram e 
cultura (Figs. 1 e 2). Quando o pus foi aspirado a partir da lesão, o cirurgião decidiu 
drenar a lesão (Fig. 3). 
 
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2ª AVALIAÇÃO 
 
 
 Fig. 1 – Coloração de Gram. Fig. 2 – Ágar sangue. 
 
 
Fig. 3 – Aspecto macroscópico da lesão. 
 
Sobre a situação descrita acima: 
 
a. Descreva o que você observa nas Figuras 1 e 2. 
 
b. O agente etiológico é catalase e coagulase positivo. Que organismo foi ca usador da 
infecção? 
 
c. Resultados de susceptibilidade para este microrganismo são mostrados na figura abaixo 
(Fig. 4). Qual a sua interpretação destes resultados? Explique as razões prováveis para os 
resultados observados com os antibióticos 2 e 4. Explique também os achados para os 
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2ª AVALIAÇÃO 
 
antibióticos 7 e 8. Qual (is) a (s) possível (eis) droga (s) de escolha para o tratamento deste 
paciente? 
 
 
Fig. 4 – Teste de disco difusão para 7 antimicrobianos e E-test para 1 antibiótico da amostra obtida 
do paciente: 1 – Sulfametoxazol + Trimetoprima; 2 – Cefoxitina; 3 – Doxiciclina; 4 – Penicilina 
G; 5 – E-test: Vancomicina com CIM de 2 µg/mL; 6 – Gentamicina; 7 – Clindamicina; 8 – 
Eritromicina. 
 
d. Que teste está sendo usado para testar Vancomicina (antibiótico 5)? Por que ele é usado e o que 
ele mostra? 
 
e. Qual fator de virulência é particularmente associado com infecções de pele e tecidos 
moles? 
 
Caso clínico 7 
 
M.E.R, 39 anos de idade, sexo masculino, usuário ativo de drogas injetáveis. Foi internado 
no IJF com celulite no braço direito após apresentar febre por várias semanas. Já havia 
recebido tratamento antibiótico prévio sem alívio da sintomatologia associada ao quadro. A 
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2ª AVALIAÇÃO 
 
história patológica pregress a revela várias internações prévias para tratamento de celulite e 
abcessos envolvendo sobretudo os membros superiores do paciente. Ao exame físico, o 
paciente apresenta emagrecimento, com múltiplas marcas de agulha em ambos os membros 
superiores. Ausência de hemorragia no leito ungueal. O baço é palpável e o membro 
superior direito apresenta uma área de escoriação de 10 x 6cm com endurecimento periférico. 
Duas amostras de sangue foram colhidas no momento da internação. Um ecocardiograma 
transtorácico mostrou uma massa vegetante de 1 cm de diâmetro localizada na superfície 
ventral da valva aórtica. Uma coloraç ão de Gram de um organismo detectado em ambas 
as amostras de sangue é vist a na Figura 1. O crescimento do microrganismo em uma 
placa contendo ágar sangue é visto na Figura 2. O mesmo também cresceu em meio BHI 
NaCl 6,5% e mostrou-se bile esculina positivo e catalase negativo. 
 
 
Fig. 1 – Bacterioscopia da amostra. Fig. 2 – Cultura em ágar sangue. 
 
a. Qual o microrganismo que está causando a infecção desse paciente? 
 
b. Explique detalhadamente como é feita a identificação deste microrganismo. 
 
Caso clínico 8 
 
Paciente de cinco anos de idade, masculino, foi atendido na emergência de um hospital 
com um histórico de 5 dias de febre de 39,3 °C e alguns episódios de vômitos. Nos últimos 
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2ª AVALIAÇÃO 
 
três dias, a presentou dor abdominal e diarreia sem sangue. Foi solicitada a hemocultura do 
paciente, que a pós 18 - 24h de incubação houve crescimento de bacilos Gram - negativo. 
Após o resultado da hemocultura positiva, ele foi a valiado por seu pediat ra. Estava febril 
(temperatura axilar média de 38 °C), P A 111/ 67 mmHg, frequência cardíaca = 126 bpm, 
frequência respiratória = 24 irpm e saturação de oxigênio normal. Paciente alerta e sem 
nenhum desconforto aparente. Seu exame físico era normal, sem dor abdominal e sons 
normais do intestino. Exames laboratoriais com contagem de glóbulos brancos, glicemia, 
enzimas hepá ticas, eletrólitos, uréia e creatinina normais. Uma nova hemocultura foi coletada 
e foi iniciado ceftriaxona intravenosa. Antes deste episódio, o paciente esteve ajudando seu 
vizinho com suas galinhas nas últimas semanas. Ele também tinha sido exposto a uma 
variedade de répteis em uma área perto de sua casa. No dia seguinte, a hemocultura 
apresentou crescimento de um bastonete Gram-negativo (Figs. 1 e 2). Seu tratamento 
hospitalar transcorreu sem intercorrências, seu quadro febril foi resolvido, e ele foi libe rado 
para alta com prescrição de uso de ciprofloxacina oral por 12 dias. 
 
 
Figura 1 – Microrganismo recuperado a partir da hemocultura em ágar Hektoen (colônias pretas 
que indicam produção de H2S) (à esquerda) e não fermentador de lactose em ágar MacConkey (à 
direita). 
 
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2ª AVALIAÇÃO 
 
 
Fig. 2 – Microrganismo em meio TSI. 
 
a. Que bastonetes Gram - nega tivos podem causar os sintomas vistos neste paciente? As 
imagens das Fig. 1 e 2 podem auxiliar no direcionamento da escolha de um gênero ba cteriano. 
Explique. 
 
b. Como, provavelmente, o paciente foi infectado? 
 
c. Explique a patogênese deste microrganismo. 
 
Caso clínico 9 
 
D.P.S, 28 anos de idade, sexo feminino, diagnosticada há 2 anos como portadora de Lúpus 
Eritematoso Sistêmico ( LES). Foi internada no HUCFF devido à uma febre persistente nas 
últimas 4 se manas, aferida 38.5ºC. Há 1 mês, a paciente e seu marido ficaram doentes 
com sintomas consistentes com um quadro de infecção das vias aéreas superiores. A filha 
de 1 ano da paciente também desenvolveu tonsilite ao mesmo tempo, porém melhorou. 
Tanto a paciente quanto seu marido foram tratados com azitromicina, mas ela não obteve 
melhora. A mesma faz uso de hidroxicloroquina e prednisona para o tratamento do LES. Há 
2 meses recebeu tratamento com ciclofosfamida para nefrite lúpica. Nos últimos três meses foi 
internada duas vezes com queixas de febre e miosite sendo diagnosticada com crises lúpicas 
e tratada com esteroides em doses pulsadas. Na anamnesedirigida, relata a perda de 7 Kg 
nos últimos meses, náuseas, letargia, confusão mental intermitente, tonturas e tosse crônica. 
Ao exame físico não se encontra qualquer achado relevante. Uma Tomografia 
Computadorizada (TC) de Tórax revela pequenas lesões nodulares difusas em ambos os 
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2ª AVALIAÇÃO 
 
pulmões da paciente (Fig 1). Um lavado broncoalveolar foi obtido em seguida e o resultado 
obtido nas culturas é visto na Fig 2. A paciente apresentou um resultado negativo para o 
PPD há dois anos, antes de iniciar o tratamento para LES 
 
 
Fig. 1 – TC de tórax. Fig. 2 – Colônias em ágar Lowenstein Jensen 
1. Qual é o provável organismo que está causando a infecção na paciente? 
 
2. O que é um teste de PPD? Quais outros testes estão disponíveis para detectar este 
microrganismo? 
 
Caso clínico 10 
 
Paciente do sexo masculino, 30 anos, apresentou um quadro clínico de febre alta, vômito e diarreia 
intensa. Um dos exames solicitados pelo médico foi a coprocultura, pois suspeitava-se de 
intoxicação alimentar. No setor da microbiologia, a coprocultura foi semeada em ágar MacConkey 
(Fig. 1) e ágar SS (Fig. 2) por esgotamento. No dia seguinte, foi observado crescimento de colônias 
de bactérias nos dois meios de cultura. Contudo, no ágar SS, algumas colônias apresentaram 
aspecto enegrecido. 
 
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2ª AVALIAÇÃO 
 
 
Fig. 1 – Cultura em ágar MacConkey Fig. 2 – Cultura em ágar SS. 
 
A colônia enegrecida foi então pescada para o caldo BHI e, posteriormente, foi realizada série 
bioquímica utilizando o sistema EPM-MILI-Citrato. No dia seguinte, a leitura da série foi 
interpretada, conforme demonstrado na imagem abaixo: 
 
 
 
De acordo com os resultados descritos acima, qual a espécie responsável pela infecção deste 
paciente? 
 
Explique como funciona o sistema EPM – MILI – Citrato.

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