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QUIMICA ANALITICA

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Na Química Analítica estudamos, basicamente, o desenvolvimento de métodos que nos permitem identificar os componentes e determinar os teores desses em uma amostra. Esses métodos são aplicados em diversas áreas, como por exemplo, na Farmácia. Os teores de oxigênio e de dióxido de carbono são determinados em amostras de sangue e usados para diagnosticar doenças. As medidas de íons cálcio no soro sanguíneo auxiliam o diagnóstico de doenças da tireoide. A determinação de nitrogênio em alimentos indica o seu valor proteico e, portanto, o seu valor nutricional. E essas análises necessitam de soluções de substâncias específicas em quantidades adequadas.
O que você entende por solução? Neste contexto se refere a resolução de um problema? Percebemos que não, você concorda? Solução é a mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Essas substâncias são denominadas soluto e solvente. E agora? O que é um solvente? E um soluto? Podemos defini-los da seguinte maneira: o solvente é o componente em que o seu estado físico permanece inalterado e o soluto dissolve no solvente. Para saber um pouco mais sobre esse processo de dissolução clique no link abaixo e assista o vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=OycefVG2M74
Em geral, o solvente mais usado no preparo de soluções é a água. A água possui diversas vantagens quando comparada a outros solventes, como por exemplo, o metanol. Você sabe dizer quais seriam essas vantagens? Dissolve uma variedade de solutos, possui um preço mais acessível e não é tóxica em potencial. Entretanto, existem solutos que não são solúveis em água, dessa forma, precisamos utilizar outros solventes como o metanol, que citamos anteriormente, clorofórmio, amônia etc. Podemos afirmar que todos os solutos são sólidos e os solventes são líquidos? Nem sempre, não é mesmo?! Soluções podem ter como solventes um sólido ou mesmo um gás. Vejamos no Quadro 1 alguns exemplos de soluções.
Quadro 1. Exemplos de soluções indicando o estado do solvente e do soluto. Fonte: http://zeus.qui.ufmg.br/~qgeral/downloads/aulas/aula%203%20-%20solucoes.pdf Acesso em 24 de março de 2016.
Quando uma solução é preparada, é importante que sejam informados o solvente e o(s) soluto(s). Também, é fundamental a informação da quantidade de soluto(s) e solvente adicionados. Essas relações quantitativas de solvente e soluto(s) presentes em uma solução são denominadas de concentração de uma solução. O que significa dizer que o teor de cloreto de sódio (NaCl) em soro fisiológico é 0,9% m/v? Que em cada 100 mL de soro fisiológico há 0,9 g de NaCl. Existem diversas maneiras empregadas para se expressar a concentração de uma solução. E essas maneiras são empregadas de acordo com o contexto que aquela solução é usada. Por exemplo, em um laboratório de síntese de fármacos, comumente, utiliza-se a concentração em mol/L; na dispensação de medicamentos em uma drograria, em geral, utiliza-se g/L, mg/Kg etc. Clique no link abaixo para conhecer e entender algumas maneiras de expressar a concentração de soluções.
http://zeus.qui.ufmg.br/~qgeral/downloads/aulas/aula%203%20-%20solucoes.pdf
Você já observou que, ao prepararmos um suco, a medida que vamos adicionando açúcar uma parte não se dissolve? Como podemos explicar esse fenômeno? Quando um soluto (neste caso sólido) é adicionado aos poucos em um solvente e a temperatura é mantida constante, a dissolução ocorrerá. A concentração da solução formada aumentará até que um valor limite seja alcançado. Quantidades do sólido acima desse valor limite permanecerão sem se dissolver, formando um depósito no fundo do recipiente. A solução então formada é denominada uma solução saturada.
Na próxima aula vamos aprofundar ainda mais esta discussão! Aguardo você!
 
Resumo: 
Soluções são misturas homogêneas de duas ou mais substâncias. Essas substâncias são denominadas soluto e solvente. As relações quantitativas de solvente e soluto(s) presentes em uma solução são denominadas de concentração, que podem ser expressas de diversas maneiras. 
Referências: 
OLIVEIRA, I. M. F.; SOUSA, M. J. S. F.; Tófani, S. F. B. Análise Quantitativa. Belo Horizonte: CAED-UFMG, 2010.
SKOOG, D. A.; WEST, D. M.; HOLLER, F. J.; CROUCH, S. R. Fundamentos de Química Analítica. Tradução de Marco Tadeu Grassi. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA DA UFMG. Química Geral. http://zeus.qui.ufmg.br/~qgeral/downloads/aulas/aula%203%20-%20solucoes.pdf Acesso em 24 de março de 2016.
PONTO CIÊNCIA. http://www.pontociencia.org.br/ Acesso em 24 de março de 2016.

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