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Feito Prat Sim I - Caso concreto 4

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
DISCIPLINA: PRÁTICA SIMULADA I
ALUNA: MILENA PARREIRAS ROIFFÉ DE TOLEDO
MATRÍCULA: 201102311359
PRÁTICA SIMULADA I - CCJ0146 Título Caso Concreto 4 
Descrição CASO CONCRETO 4 
Joaquim Maranhão, Antônio Maranhão e Marta Maranhão,todos residentes e domiciliados em Nova Friburgo/RJ, procuraram seu escritório, a fim de que promova medida judicial para resguardo de seus interesses, pois seus pais, Manuel Maranhão e Florinda Maranhão, com o objetivo de ajudar o neto, Ricardo Maranhão, filho de Marta, que não possuía casa própria, venderam-lhe um de seus imóveis , neste caso, representado por um sítio situado na rua Bromelia , nº138, Centro, Petrópolis/RJ., pelo preço certo e ajustado de R$200.000,00 (duzentos mil reais), através de Escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20/09/2015, no Cartório do 4º Ofício da de Nova Friburgo e devidamente transcrita no Registro de Imóveis competente, sem que os demais filhos se manifestassem sobe o referido ato jurídico. 
Os alienantes e ao adquirente residem na cidade de Nova Friburgo /RJ 
Esclarecem ainda, que não concordam com o mencionada venda, visto que, o valor de mercado do imóvel, na época da realização do negócio jurídico, era de R$350.000,00. Elaborar a peça processual cabível, para invalidar a venda do imóvel e por consequência para resguardar os direitos de seus clientes.
PEÇA:
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVEL DA COMARCA DE NOVA FRIBURGO/RJ.
 
 
 
 
JOAQUIM MARANHÃO, portador da carteira de identidade nº ____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, brasileiro, (estado civil), (profissão), endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ; ANTÔNIO MARANHÃO, portador da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, brasileiro, (estado civil), (profissão), endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ; e MARTA MARANHÃO, portadora da carteira de identidade nº _____, expedida pelo _____, inscrito no CPF sob o nº _____, brasileira, (estado civil), (profissão), endereço eletrônico ______@____, residente e domiciliada (endereço completo) Nova Friburgo/RJ, vêm, por seu advogado abaixo assinado, com endereço profissional (endereço completo), endereço eletrônico ______@____, para onde desde já requer que sejam remetidas futuras intimações, propor a presente
 
 
AÇÃO DE ANULAÇÃO DE NEGÓCIO JURÍDICO
 
 
em face de MANOEL MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ; FLORINDA MARANHÃO, brasileira, (estado civil), (profissão), portadora da Carteira de Identidade nº, expedido pelo (órgão expedidor), inscrita no CPF sob nº, residente e domiciliada (endereço completo) Nova Friburgo/RJ, e RICARDO MARANHÃO, brasileiro, estado civil, profissão, portador da Carteira de Identidade nº, expedido pelo, inscrito no CPF sob nº, residente e domiciliado (endereço completo) Nova Friburgo/RJ pelos fatos e fundamentos jurídicos que serão expostos a seguir:
 
I - DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA .
 
Inicialmente, afirma nos termos da Lei nº 1.060/50 com as alterações da Lei 7.510/86 c/c art. 1072 do novo CPC, serem pessoas juridicamente pobres, sem condições de arcarem com as custas judiciais e honorários advocatícios sem prejuízo do próprio sustento ou de sua família, motivo pelo qual fazem jus a gratuidade de justiça e à assistência gratuita integral.
 
II - DA OPÇÃO PELA REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO OU MEDIAÇÃO
Os autores desejam a audiência de conciliação ou mediação de acordo com o art.319,VII CPC.
 
III - DOS FATOS
 
Trata-se de Contrato de Negócio Jurídico celebrados entre Ascendentes e Descendente.
Mencionam os Autores que o 1° e o 2° Réus são seus pais e que firmaram Contrato de compra e venda com o 3° Réu, que é filho da Autora; cujo objeto do contrato é um Sítio situado na Rua Bromélia, n° 138, Centro, Petrópolis/RJ, vendido pelo valor de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) com escritura de Compra e Venda lavrada no dia 20 de setembro de 2015, no cartório do 4° Ofício da Cidade de Nova Friburgo e transcrita no Registro de Imóveis competente.
Insta salientar que o valor de mercado do referido imóvel à época da realização do Negócio Jurídico era de R$ 350.000,00 (trezentos e cinquenta mil reais).
 
Saliente-se também que o referido negócio jurídico foi firmado sem a anuência dos demais Descendentes, ora Autores e que não concordam com o mesmo.
IV – DOS FUNDAMENTOS 
 
Preliminarmente nota-se que o contrato em discussão não preencheu os requisitos de validade contidos no art. 104 CC, uma vez que não seguiu a forma prescrita em lei.
 
É de fundamental importância mencionar que o direito da parte Autora encontra-se fundamentada nos art. 496 CC e 16 7, caput CC , uma vez que o 1° e o 2° réu alienaram um de seus bens ao seu descendente (3° Réu), sem a anuência dos Autores, que são seus filhos.
 
Ocorre que o valor da venda do Imóvel fruto do Contrato de Compra e Venda é menor do que o Valor de Mercado do Bem à época da celebração do referido contrato, ficando nítido assim, a presença do Vício Social de Simulação de acordo com o Art. 167 CC.
 
A venda do ascendente a descendente é anulável dos demais descendentes, pretensos herdeiros eventualmente lesados, pois caracteriza uma liberalidade, uma doação presumida, sendo certo de que o art. 496 CC proíbe a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido, o que não foi o caso, o contrato deverá ser anulado, uma vez que vai em confronto com a lei.
 
V - DOS PEDIDOS
 
Diante do exposto, o autor requer a esse juízo:
1. O deferimento da Gratuidade de Justiça;
2. A Designação da audiência de conciliação ou mediação e intimação dos réus para seu comparecimento;
3. A citação dos Réus para, querendo, contestar a ação, no prazo de 15 dias, conforme artigo 564, CPC;
4. A declaração anulatória do negócio jurídico gratuito que ocorrerá no caso aqui discutido, tendo em vista o claro objetivo de fraudar o direito do credor ora Autor, nos termos do artigo 158 do CC; 
5. Que seja emitido ofício ao cartório de RGI do respectivo imóvel para que seja inicialmente informado a referida demanda e depois de sua procedência para a determinação de averbação do retorno da propriedade ao 1° réu;
6. Determinar que os Réus sejam condenados em 20% de honorários sucumbenciais e custas de praxe;
VI - DAS PROVAS
 
Protesta, ainda, a produção de todas as provas em direito admitidas, na amplitude dos artigos 369 e seguintes do CPC, em especial a prova documental, a prova pericial, a testemunhal e o depoimento pessoal do Réu.
 
VII - DO VALOR DA CAUSA
 
Atribui-se a presente causa o valor de R$200.000,00 (duzentos mil reais). 
 
 
Nestes Termos,
Pede deferimento.
 
Nova Friburgo, xx de xxx de 2017.
ADVOGADO
OAB/RJ N°
CASO CONCRETO DA SEMANA 4
PRÁTICA SIMULADA I
MILENA PARREIRAS ROIFFE DE TOLEDO
UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ

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