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NOÇÕES BÁSICAS DE ECG 1- “Noções primárias”: ➢ Dipolo: é um conjunto formado por duas cargas de sinais contrários. ➢ Como os vetores são vistos pelos polos: • Na despolarização: o Uma onda de despolarização em direção a um eletrodo positivo gera uma onda positiva no traçado do ECG; o Uma onda de despolarização em direção contrária a um eletrodo positivo gera uma deflexão negativa no traçado do ECG. • Na repolarização as deflexões são sempre ao contrário da despolarização. ➢ AMPLITUTE da onda depende de: • Massa muscular; • Orientação do vetor (quando mais próximo o vetor estiver do polo, maior será sua amplitude. ➢ Isoelétrico = Isobifásico = é quando a resultante dos vetores é zero. 2- Derivações no ECG: a. Bipolares: DI (0º), DII (60º) e DIII (120º); b. Unipolares: aVR, aVL e AVF; c. Precordiais: v1, v2, v3, v4, v5 e v6. 3- Como calcular a Frequência Cardíaca pelo ECG:] ➢ É o número de quadradinhos entre 2 QRSs dividido por 1500 (obs.: Porque 1500? 25mm/s . 60 bpm = 1500) 4- Eixo Elétrico da Onda P: ➢ É a onda de contração-despolarização atrial; ➢ Pausa da onda no nó AV para que ocorra a passagem de sangue para os ventrículos. 5- Como definir o RITMO: I – Presença de onda P? (significa que está ocorrendo automatismo do nó Sinoatrial). II – A onda P precede QRS? (Preceder o QRS significa que a condução elétrica está fisiológica, já que os átrios se contraem antes dos ventrículos). III – A onda P é positiva nas derivações DI, DII e aVF? (obs.: são as três derivações que estão no quadrante II onde é a localização do vetor resultante do coração fisiologicamente [para baixo, para esquerda e para trás]). (obs.: Fisiologicamente a derivação aVR “vê” a onda P como negativa, já que o vetor resultante se afasta do eletrodo positivo - ????) 6- Entendendo o complexo QRS: Q 1ª onda negativa R 1ª onda positiva S 2ª onda negativa ➢ O QRS nada mais é do que a representação da despolarização da parede ventricular. ➢ Fisiologicamente o estimulo elétrico passa através do Feixe de His pelo septo ventricular, e o vetor resultante aponta para a direita – Q como deflexão negativa, depois pelos Ramos direito e esquerdo (maior massa no VE) – R como deflexão positiva e chega ao final dos ramos – S como deflexão negativa. • Dentro do QRS encontramos uma onda de despolarização atrial, só que é escondida pela despolarização de maior massa que é a ventricular. 7- As derivações precordiais: ➢ A imagem é para lembrarmos dos vetores e como eles são vistos pelos eletrodos. ➢ Localização dos eletrodos: • V1: 4º espaço intercostal direito paraesternal; • V2: 4º espaço intercostal esquerdo paraesternal; • V3: deve ser inserido no espaço entre V2 e V4; • V4: 5º espaço intercostal esquerdo, na linha hemiclavicular; • V5: 5° espaço intercostal esquerdo, no mesmo nível que V4, mais para a esquerda, na linha axilar anterior; • V6: fica no mesmo nível que V4 e V5, um pouco mais para a esquerda, na linha axilar média. 8- Derivações DI, DII e DIII: ➢ DI é horizontal e o explorador do braço esquerdo é positivo enquanto o do braço direito é negativo; ➢ DII é negativa no braço direito e positiva na perna esquerda; ➢ DIII é negativa no braço esquerdo e é positiva na perna esquerda. 9- Derivações AVR, AVL E AVF: ➢ AVR: braço direito positivo; ➢ AVL: braço esquerdo positivo; ➢ AVF: pé esquerdo positivo. 10- Como determinar o EIXO elétrico: ➢ O eixo não dá diagnostico, ele apenas sugere! • 1º passo: Defina a polaridade de D1 e aVF – determinar o quadrante; • 2º passo: Avalie se existe alguma derivação com complexo QRS isodifásico (dica para lembrar: qual fica na dúvida da sua polaridade?); • 3º passo: Achar a perpendicular a derivação a isodifásica (D2/AVL, D3/AVR, D1/AVF) e assim determinar o ângulo levando em consideração o quadrante já determinado. ➢ As paralelas são: • D1 / aVF; • D2 / aVL; • D3 / aVR.
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