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A2 - Rafael Tim Yen Ko Lu - RA 8481245

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RAFAEL TIM YEN KO LU 
RA 8481245 
AVALIAÇÃO 2 
 
1) Em razão de ser o contrato de trabalho de trato sucessivo e da sua 
continuidade inerente, resulta a consequência de que a indeterminação do prazo se 
presume, cabendo a quem alega o contrário, o encargo de provar a celebração de 
contrato a termo. 
Verdadeira, pois a regra geral é a de que o contrato de trabalho seja sempre por 
prazo indeterminado, gerando uma presunção de existência, tanto é que quem tem o ônus 
de provar que não há vínculo empregatício é o empregador. 
2) Considere que um empregado tenha jornada regular das 9 horas às 19 
horas de segunda a sexta-feira, com uma hora de intervalo, e aos sábados das 9 horas 
às 13 horas. Nesse caso, se, em determinado dia, esse empregado começar a prestar 
serviço às 8 h 55 min e parar de trabalhar às 19 h 5 min, ele terá direito a 10 minutos 
extras relativamente ao dia em questão. 
Verdadeira. É possível fazer a compensação de acordo com o art. 59, §6º da CLT. 
3) Entende-se por comissionista impuro o empregado contratado para 
receber salário-base estipulado unicamente em função de sua produção. Logo, esse 
tipo de empregado sempre fará jus à concessão de horas extraordinárias, uma vez 
que ganha mais na medida em que despende mais tempo em favor da atividade de 
produção. 
Falsa. Pois o comissionista impuro recebe salário-base fixado de acordo com a sua 
jornada de trabalho, mais os lucros decorrentes de sua produção. No caso das horas 
extraordinárias, o Enunciado nº 340 do TST, estabelece que esses trabalhadores tem o 
direito de, no mínimo, 50% de horas extras, sendo elas calculadas sobre o valor total das 
comissões. 
4) Anacleta procura você com advogado(a) informado que foi empregada em 
uma sociedade empresária por 8 anos. Inicialmente trabalhou em Maceió/AL e, pelo 
bom trabalho realizado ao longo do tempo, foi promovida a um cargo de confiança 
e transferida para São Paulo/SP, com todas as despesas custeadas pela sociedade 
empresária. Anacleta mudou-se com a família, comprou um imóvel, matriculou seus 
filhos numa boa escola paulista e permaneceu em São Paulo por 2 anos. Ao final 
desse período, a sociedade empresária, afetada pela crise econômica, encerrou suas 
atividades em 10/10/2018, o que acarretou a dispensa da funcionária que retornou 
para Maceió. Você em parecer verbal afirma que é possível requerr o pagamento de 
um adicional pelo período em que trabalhou em São Paulo. 
Falso. Pois a possibilidade taxativa de receber o adicional pelo período em que 
trabalhou em São Paulo, seria válido apenas se ela trabalhasse temporariamente. Como 
Anacleta era de cargo de confiança, ela foi transferida para São Paulo e assim, não 
precisaria de sua anuência, necessariamente. Com fulcro no art. 469, § 3º da CLT 
5) O gerente de uma rede de lojas ajuizou reclamação trabalhista postulando 
o pagamento de horas extras pelo excesso de jornada e por não ter pausa alimentar 
regular. Disse o ex empregado na petição inicial que se ativava na extensa jornada 
de segunda-feira a sábado, das 8h às 22h, com intervalo de apenas 30 minutos para 
refeição; que ganhava salário mensal de R$ 8.000,00 (oito mil reais) e comandava a 
loja, tendo por atribuições fiscalizar o funcionamento da empresa e os funcionários, 
fazer a escala de férias dos empregados e negociar com fornecedores, além de abrir 
e fechar a loja (pois tinha a chave da porta e a senha do alarme). O maior salário 
entre os seus subordinados era de R$ 3.200,00 (três mil e duzentos reais). Você como 
advogado da empresa esclarece aos sócios que afirmam que o ex-gerente não 
assinava cartão de ponto, que a ação será julgada procedente em todos os seus 
termos em razão da legislação trabalhistas. 
Falso. Primeiramente, devemos tomar como base que o empregado tinha o cargo 
de confiança, assim, como dispões no art. 62, inciso II, da CLT, ele tem a jornada de 
trabalho livre de controles, não tem direito a hora extra e não tem seu horário limitado a 
oito horas por dia.

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