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Temas contemporâneos N2 FMU

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· Pergunta 1
1 em 1 pontos
	
	
	
	Na compreensão da psicanalista Elisabeth Roudinesco (2003), a família tem sido a cada vez reinventada sobre novas bases. A autora levanta o paradoxo de que a família se encontra atualmente em “desordem”, porém ela segue sendo “amada, sonhada e desejada por homens, mulheres e crianças de todas as idades, de todas as orientações sexuais e de todas as condições”, tornando-se a única importância com garantia de proteção ao qual ninguém quer abrir mão. (Roudinesco 2003, p. 198).
Fonte: FELIPPI, G.; ITAQUI, L. G.. Transformações dos Laços Vinculares na Família: Uma Perspectiva Psicanalítica http://pepsic.bvsalud.org/pdf/penf/v19n1/v19n1a09.pdf. Acesso em 24 de ago de 2018.
Roudinesco apresenta três períodos na evolução da família, de acordo com as ideias da autora assinale V para verdadeiro e F para falso:
(   ) A família contemporânea era considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
(   ) A família moderna, valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas;
(    ) A família moderna une dois indivíduos em busca de realização.
(   ) Com a família contemporânea a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais.
(   ) O momento no qual passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais é no surgimento da família moderna.
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
F, V, F, V, F.
	Resposta Correta:
	e. 
F, V, F, V, F.
	Feedback da resposta:
	A família tradicional, considerada uma célula estável e submetida a uma autoridade patriarcal, assegurava a transmissão de um patrimônio;
A família moderna, que aparece entre o fim do século XVIII e início do XX, representando uma ruptura com o modelo tradicional de família ao apontar a reciprocidade dos sentimentos. Esse modelo valoriza a divisão do trabalho entre os cônjuges, apontando para uma divisão de tarefas. “A atribuição da autoridade torna-se, então, motivo de uma divisão incessante entre o Estado e os pais, de um lado, e entre os pais e as mães, de outro” (ROUDINESCO, 2003, p. 19);
A família contemporânea, que aparece em meados dos anos 1960 e une dois indivíduos em busca de realização. Nesse período, a transmissão da autoridade vai se tornando cada vez mais frágil, o que impulsiona o aumento no número de divórcios, separações e recomposições conjugais. Nesse momento, passa a prevalecer a democracia como aspecto central dos laços conjugais.
	
	
	
· Pergunta 2
1 em 1 pontos
	
	
	
	“O Almeidinha gosta também de se posicionar sobre os assuntos que causam comoção. Para ele, a atual onda de violência em São Paulo só acontece porque os pobres, para ele potenciais criminosos (seja assassino ou ladrão de galinha) têm direitos demais. O Almeidinha tem um lema: “Direitos Humanos para Humanos Direitos”. Aliás, é ouvir essa expressão, que ele não sabe definir muito bem, e o Almeidinha boa praça e inofensivo da vizinhança se transforma. “Lógica da criminalidade”, “superlotação de presídios”, “sindicato do crime”, “enfrentamento”, “uso excessivo da força”, para ele, é conversa de intelectual. E se tem uma coisa que o Almeidinha detesta mais que o Lula ou o Mano Menezes (sempre nesta ordem) é intelectual. O Almeidinha tem pavor. Tivesse duas bombas eram dois endereços certos: a favela e a USP. A favela porque ele acredita no governador Sergio Cabral quando ele fala em fábrica de marginais. A USP porque está cansado de trabalhar para pagar a conta de gente que não tem nada a fazer a não ser promover greves, invasões, protestos e espalhar palavras difíceis. O Almeidinha vota no primeiro candidato que propuser esterilizar a fábrica de marginal e a construção de um estacionamento no lugar da universidade pública”.
Fonte: PICHONELLI, M. Direitos humanos para humanos direitos. Publicado por Carta Capital em 08/11/2012 16h23. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/direitos-humanos-para-humanos-direitos, acesso em 12/04/2018.
Suponha que você seja amigo de Almeidinha e esteja conversando com ele sobre as definições de direitos. Considere as assertivas abaixo sobre o tema.
I. A noção de cidadania está atrelada à noção de direitos humanos, definida pela Declaração do Homem e do Cidadão na França, em 1789. Isso significa que estamos falando de direitos universais, independentes dos países ou territórios. 
II. Os direitos humanos constituem resultado de reinvindicações pelos direitos da burguesia em também possuir propriedade privada e ter garantia nisso, ainda que estivesse submetida às leis do monarca.
III. A proteção e a promoção dos direitos humanos são critérios para que se possa identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, ou uma sociedade. 
IV. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi um reconhecimento das grandes potências de que o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que trouxeram diversas atrocidades à Humanidade.
É certo o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
I, III e IV.
	Resposta Correta:
	c. 
I, III e IV.
	Feedback da resposta:
	A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi promulgada em 1948, após a II Grande Guerra Mundial, no período da criação da Organização das Nações Unidas. Os Estados Unidos da América, junto aos demais países do mundo, assinaram o documento reconhecendo que “o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade”. Declaravam buscar um “mundo em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade” (DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 2009, p. 2).  (...) Os princípios desses direitos decorrem da adesão teórica e concreta dos países democráticos a outras declarações como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, inspirada nos princípios da revolução francesa e nos princípios libertários formulados pelos filósofos iluministas do século XVIII europeu (PATTO, 2003). Nesse período, os países democráticos aderiram aos princípios das liberdades individuais, ou direitos civis, consagrados em várias declarações e constituições de diversos países. No século XIX e meados do século XX, esses mesmos países aderiram aos direitos sociais, ligados ao mundo do trabalho, como o direito ao salário, jornada fixa, seguridade social, férias, previdência, etc. (BENEVIDES, 2007). O caráter histórico dos Direitos Humanos é exatamente o que justifica a necessidade de sua existência. Hoje, a defesa, a proteção e a promoção de tais direitos são critérios para que se possa identificar uma democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, ou uma sociedade (SILVEIRA, 2007).
	
	
	
· Pergunta 3
1 em 1 pontos
	
	
	
	“No último domingo (11), uma ação policial expulsou os usuários de crack que se aglomeravam na Praça Princesa Isabel, uma região central da cidade de São Paulo. Àquela altura, pelas contas da Guarda Civil Metropolitana, eles eram quase 600. A dispersão durou pouco. Horas depois, quando a prefeitura terminara a limpeza da praça – e mandara para o lixo as barracas de lona e móveis precários que tomavam o lugar –, seus ocupantes voltaram. A ação do último domingo é um novo capítulo de um debate que se tornou incômodo para a administração João Doria. Em maio, uma primeira ação na região acabara de modo dramático, com a dispersão dos dependentes para a Praça Princesa Isabel e com demolições de construções na região que deixaram feridos. Dória chegou a dizer que a cracolândia tinha acabado. Estava enganado. A atuação da prefeitura foi criticada mesmo por membros do PSDB, o partido do prefeito. Depois da primeira ação, em maio, a secretária de Direitos Humanos da prefeitura pediu demissão do cargo. O embate opõe duas visões sobre como tratar a questão das drogas no país. Há evidências de que a internação compulsóriaé mais eficiente que a redução de danos (a ideia que orientava o programa de saúde da gestão anterior)?”
Fonte: CISCATI, R.; BUSCATO, M. Cracolândia: internar à força resolve? Publicado por Época em 14/06/2017, às 16h24, atualizado em 15/06/2017 às 17h46. Disponível em: https://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/06/cracolandia-internar-forca-resolve.html, acesso em 31/05/2018.
Caso você estivesse atuando como um profissional da psicologia, de acordo com as referências técnicas para a atuação de psicólogas (os) em políticas públicas de álcool e outras drogas, considere as assertivas abaixo:
I. Caso não encontrassem um membro da família que pudesse se responsabilizar pela pessoa, você persuadiria os usuários a serem internados. Nos casos de recusa, você faria a internação de modo compulsório, em função desta ser a melhor alternativa em caso de usuários em situação de rua.
II. Você buscaria colocar em prática ações que evidenciassem que qualquer uso de substância lícita ou ilícita é patológica e deve ser alvo da saúde pública, evitando, dessa forma, a estigmatização dos/as usuários/as e recomendando a internação em qualquer situação de drogadição.
III. Proporia para um processo de recuperação mais efetivo de usuários de álcool e drogas internados, a criação de alternativas inovadoras no cuidado, por exemplo a indução à convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas e religiosas que possam promover maior adesão da pessoa ao tratamento.
IV. Ponderaria em suas ações à igualdade de direitos de acesso à saúde, preconizada nas atuais legislações; levando ainda em consideração a diversidade das origens dos adoecimentos e das situações enfrentadas pelos usuários e, por fim, as singularidades das vivências e das histórias individuais, entendendo a necessidade de ações que levem em conta tais idiossincrasias.
É correto o que se afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	c. 
Apenas IV.
	Resposta Correta:
	c. 
Apenas IV.
	Feedback da resposta:
	criar alternativas inovadoras de cuidado ao usuário exige um conhecimento aprofundado de sua história de vida, dos gatilhos determinantes de sua entrada e imersão no uso abusivo de drogas, de suas relações familiares, das relações que estabelece com seus pares e com as demais pessoas que integram seu mundo, das relações com sua comunidade de origem e das relações com a sociedade em geral.  [...] Muitas instituições voltadas para os casos de abuso e dependência das substâncias psicoativas incentivam práticas de imposição de credo como recurso de tratamento para atingir a abstinência. Esse tipo de prática social, no entanto, é incompatível não só com o Código de Ética da (o) psicóloga (o), mas também com os princípios das políticas públicas e o caráter republicano e laico do Estado brasileiro.As atuais ações de “recolhimento compulsório” da população em situação de rua, apresentados na mídia como usuários de crack, e a banalização das internações compulsórias ou involuntárias de crianças e adolescentes em diversas cidades brasileiras, evidenciam um grave retrocesso para as políticas públicas, tão arduamente conquistadas e que apostam na integralidade do cuidado e na intersetorialidade das ações para as pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas. As (os) psicólogas (os), então, na sua atuação, podem colaborar para desnaturalizar as práticas de violência e de tutela que historicamente foram associadas às pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas. [...]As substâncias psicoativas, principalmente as consideradas ilícitas, são usualmente associadas à violência, criminalidade, doença e à morte. Muitas das práticas sociais relacionadas com as drogas não podem, no entanto, ser consideradas “abusivas” ou mesmo “compulsivas”. Esses conceitos que remetem ao quadro das chamadas “toxicomanias” ou da “dependência química” são parte de uma parcela pequena comparada aos usos controlados e ocasionais dessas substâncias. Certamente, os usos considerados danosos e prejudiciais necessitam de cuidados, mas não se pode confundir de modo deliberado e reduzir os variados modos de relação com as substâncias psicoativas à compulsão e à “dependência física ou psíquica” (NERY FILHO, 2009).Fonte: CFP - Conselho Federal de Psicologia. Referências Técnicas para a Atuação de Psicólogas/os em Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas/. Conselho Federal de Psicologia, - Brasília: CFP, 2013. 88p. Disponível em: http://crepop.pol.org.br/wp-content/uploads/2013/12/CREPOP_REFERENCIAS_ALCOOL_E_DROGAS_FINAL_10.01.131.pdf, acesso em 31/05/2018.
	
	
	
· Pergunta 4
1 em 1 pontos
	
	
	
	Observe a imagem abaixo:
Fonte: MADEIRO, C. IBGE: Guarda compartilhada de filhos dobra em 2011, mas ainda representa só 5,4% do total. Publicado pelo portal UOL, em Maceió em 17/12/2012. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2012/12/17/ibge-guarda-compartilhada-de-filhos-dobra-em-2011-mas-ainda-representa-so-54-do-total.htm, acesso em 31/05/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. Pode-se supor, com base na pesquisa do IBGE, que a Justiça brasileira ainda supõe que a mãe deve ser a responsável prioritária pela criação dos filhos. Em função do instinto materno, podemos supor que a mulher seja naturalmente mais preparada que o homem para exercer esse papel. 
PORQUE
II. O gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real. Ou seja, a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Resposta Correta:
	a. 
A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
	Feedback da resposta:
	A partir do momento que o gênero passa a ser compreendido como independente do sexo, ele se torna um artifício provisório (BUTLER, 2003). Nessa perspectiva, é a repetição de atos, gestos, discursos, de modo estilizado, que produz esse efeito e a crença na existência essencial dos gêneros. É dessa maneira que os corpos adquirem aparências de gêneros. “A repetição imitativa pode ocorrer como paródia, como citação ou como iteração, organizando atos performativos que criam a ilusão de substância, unidade, coerência e identidade” (DUNKER, 2017, p. 3). Como afirma Butler (2003, p. 28), “gênero é uma espécie de imitação persistente, que passa como real”. Veremos a seguir como se constituíram as diferentes categorias de identidade de gênero no contexto brasileiro.
	
	
	
· Pergunta 5
1 em 1 pontos
	
	
	
	De acordo com Azevedo e Guerra (1989) a omissão em termos de prover as necessidades físicas e emocionais de crianças ou adolescentes configura-se quando os pais (ou responsáveis) falham em termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos etc.., e quando tal falha não é resultado de condições de vida além de seu controle.
Fonte: AZEVEDO, M.A.; GUERRA, V.N.A. Crianças Vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. São Paulo: Iglu, 1989.
A falta de cuidados ou a incapacidade da família em prover os cuidados básicos necessários à uma criança pode ser considerada como omissão ou até negligência como previsto na legislação brasileira. A partir desta premissa, considere as seguintes afirmativas:
I – A negligência pode ocorrer afetivamente, quando a criança não é atendida em suas necessidades emocionais.
II – Quando a família estabelece um alto grau de expectativa em relação ao desempenho da criança.
III – Pode ocorrer por falta de encaminhamento da criança à escola.
Estão corretas as afirmativas descritas na alternativa:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
I e III apenas.
	Resposta Correta:
	b. 
I e III apenas.
	Feedback da resposta:
	Nesse sentido, as novas configurações familiares conservam algumas das antigas funções de cuidado e provisão, muitas vezes fragmentadas e pouco compartilhadasentre os diversos membros da família. Se por um lado, essa família tem contemplado certas necessidades básicas dos envolvidos, por outro, tem negligenciado em muitos casos as funções consideradas principais pelos filhos, ou seja, o apoio e as relações afetivas. Muitas famílias, ou membros dessas, têm se preocupado, sobretudo, com seu papel de provedor dos cuidados, terceirizando a vida e a convivência com as crianças e os adolescentes, sob o preço de colocar em jogo seu vínculo afetivo.
	
	
	
· Pergunta 6
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Um juiz federal do Distrito Federal autorizou, em caráter liminar, que psicólogos possam atender eventuais pacientes que busquem terapia para reorientação sexual. A decisão atendeu a uma ação de três psicólogos que pediam a suspensão de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) que estabelece como os profissionais da área devem atuar nos casos que envolvam a orientação sexual de pacientes. O conselho irá recorrer da decisão. (...) Para os autores da ação popular que questiona a resolução, a iniciativa do CFP impede os psicólogos não só de atender eventuais pacientes que procurem ajuda para tentar reverter sentimentos ou comportamentos que lhes provoquem desconfortos ou transtornos, como de desenvolver estudos científicos sobre a possível reversibilidade de práticas homoeróticas, restringido a liberdade de pesquisa dos profissionais. A partir das informações fornecidas pelas partes, o juiz da 14ª Vara do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, acatou parcialmente o pedido dos críticos da resolução. Sem suspender os efeitos gerais da regulamentação do conselho, o magistrado determinou que deve ser facultado aos profissionais interessados a possibilidade de pesquisar o tema ou atender os pacientes que os procurarem buscando a chamada reorientação sexual”.
Fonte: RODRIGUES, A. Justiça autoriza psicólogos a oferecer terapia de reorientação sexual. Publicado pela Agência Brasil em 18/09/2017, Brasília – DF. Disponível em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/justica-autoriza-psicologos-oferecer-terapia-de-reorientacao-sexual, acesso em 26/02/2018.
Após a divulgação de tal decisão, imagine-se um psicólogo clínico que recebe em seu consultório um paciente homossexual que a principal queixa seja o sofrimento e tristeza que sua orientação lhe causa. Qual ações você poderia tomar que atendesse as resoluções éticas da sua profissão?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o paciente a aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um ambiente hostil, refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a sexualidade faz parte da identidade de cada sujeito e, por isso, práticas homossexuais não constituem doença, distúrbio ou perversão.
	Resposta Correta:
	a. 
Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o paciente a aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um ambiente hostil, refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a sexualidade faz parte da identidade de cada sujeito e, por isso, práticas homossexuais não constituem doença, distúrbio ou perversão.
	Feedback da resposta:
	“RESOLUÇÃO CFP N° 001/99 DE 22 DE MARÇO DE 1999 "Estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual" O CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, CONSIDERANDO que o psicólogo é um profissional da saúde; CONSIDERANDO que na prática profissional, independentemente da área em que esteja atuando, o psicólogo é freqüentemente interpelado por questões ligadas à sexualidade. CONSIDERANDO que a forma como cada um vive sua sexualidade faz parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade; CONSIDERANDO que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem perversão; CONSIDERANDO que há, na sociedade, uma inquietação em torno de práticas sexuais desviantes da norma estabelecida sócio-culturalmente; CONSIDERANDO que a Psicologia pode e deve contribuir com seu conhecimento para o esclarecimento sobre as questões da sexualidade, permitindo a superação de preconceitos e discriminações; RESOLVE: Art. 1° - Os psicólogos atuarão segundo os princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade. Art. 2° - Os psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas. Art. 3° - os psicólogos não exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para tratamentos não solicitados. Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. Art. 4° - Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica. Art. 5° - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6° - Revogam-se todas as disposições em contrário.Fonte: http://site.cfp.org.br/wp-content/uploads/1999/03/resolucao1999_1.pdf, acesso em 26/02/2018.
	
	
	
· Pergunta 7
1 em 1 pontos
	
	
	
	“O projeto de lei 6583/13, de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), é um conjunto de 15 artigos que "institui o Estatuto da Família e dispõe sobre os direitos da família, e as diretrizes das políticas públicas voltadas para valorização e apoiamento à entidade familiar". Em tramitação na Casa desde 2013, o projeto apresenta, logo no artigo 2º, a definição de família: "define-se entidade familiar como o núcleo social formado a partir da união estável, ou ainda por comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes." A proposta está de acordo com o que diz a Constituição Federal de 1988, mas vai de encontro a uma decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro de 2011. O art. 226 da Constituição reconhece "a união estável entre o homem e a mulher" e "a comunidade formada por qualquer dos pais e seus descendentes" como família. A regulamentação do artigo, sancionada em 1996, manteve os termos. No entanto, em 2011, ministros do STF reconheceram por unanimidade a união entre pessoas do mesmo sexo como família, igualando direitos e deveres de casais heterossexuais e homossexuais”.
Fonte: MARANHÃO, F. Afinal, para que serve o Estatuto da Família? Publicada por UOL Notícias Cotidiano em 02/10/2015. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-noticias/2015/10/02/afinal-para-que-serve-o-estatuto-da-familia.htm, acesso em 25/08/2018.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. O projeto não se sustenta teoricamente uma vez que família não é um fenômeno substancialmente natural, nem fundamentalmente biológico. A partir de uma perspectiva histórica, a família se configura como uma expressão da cultura sobre a natureza. 
PORQUE
II. Os Direitos humanos são comuns a todos os seres humanos sem distinção alguma de cor da pele, sexo, etnia, “faixa etária, incapacidade física ou mental, nível socioeconômico ou classe social, nível de instrução, religião, opinião política, orientação sexual.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Resposta Correta:
	d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Feedback da resposta:
	Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre conceitos diferentes.
	
	
	
· Pergunta 8
1 em 1 pontos
	
	
	
	“Ana, sexo feminino, 6 anos, branca, estudante do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola pública,buscou atendimento psicológico por iniciativa dos pais, os quais apresentaram as seguintes queixas: agressividade, falta de limites, agitação e TDAH diagnosticado previamente por um médico neurologista. Segundo os pais, a procura por apoio profissional, tanto médico quanto psicológico, foi motivada por constantes reclamações da escola (professores, coordenadora e diretora) sobre o comportamento da filha.  [...] Ana toma Ritalina duas vezes ao dia, receitada por um médico neurologista indicado pela escola. O psicofármaco foi prescrito logo na primeira visita ao médico, tendo o diagnóstico se pautado essencialmente no diálogo com os pais. [...] Em termos culturais, foi verificada dominância masculina na hierarquia familiar, assim como crenças parentais na punição física e verbal (gritos) como forma de educar e controlar os comportamentos da filha.Quanto à vida escolar, Ana é aluna do primeiro ano do ensino fundamental de uma escola municipal; frequenta aulas no período da manhã; é pontual e assídua, faltando apenas em circunstâncias especiais. [...] A professora de Ana a relata como uma criança agitada, indisciplinada, ocasionalmente agressiva com os colegas e com dificuldades no cumprimento de tarefas, em acatar ordens e respeitar regras. Por outro lado, afirma que, apesar de tais características, é uma criança muito dócil, sincera, meiga e inteligente, equiparando seu comportamento a de um adulto em termos de linguagem, raciocínio e comunicação.
Fonte: PEREIRA, I. S. A.; SILVALL, J. C. Transtorno de déficit de atenção/hiperatividade à luz de uma abordagem crítica: um estudo de caso. Psicol. rev. (Belo Horizonte) vol.17 no.1 Belo Horizonte abr. 2011.
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas.
I. A situação acima ressalta a reflexão proposta em relação à terceirização dos cuidados da criança. Situação que leva ao aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança.
PORQUE
II. Tal determinação configura como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Resposta Correta:
	b. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa da I.
	Feedback da resposta:
	Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre conceitos diferentes. Diante desse cenário, é imprescindível fazer uma reflexão sobre as consequências dos discursos e cuidados de outros sobre a criança: do outro professor, do outro pediatra, da outra babá. Muitas vezes, os discursos técnicos se sobrepõem ao discurso familiar. É o que nos alertam Teperman (2009) e Rosa (2006). Ao passar muito tempo de sua jornada diária em instituições, a criança é atravessada por discursos de especialistas. É o professor, o cuidador ou o diretor da escola que “sabem” a respeito da criança. Para Teperman (2009) e Rosa (2006), temos aí um atravessamento do discurso técnico-científico que incide sobre o laço social entre a criança e sua família: no lugar de recorrer aos pais e às mães, que sabem (ou que deveriam saber) sobre seus filhos, recorre-se aos relatórios escolares, aos relatórios do fonoaudiólogo e/ou do psicólogo, às avaliações pediátricas, correndo-se o risco de cair em uma “transmissão asséptica”, uma vez que se constituiu apartada do convívio familiar. Voltolini traduz da seguinte maneira o que seria o ideal da educação para Freud: "desejar coisas para os filhos, tolerar suas escolhas". Desse modo, encontramos já em Freud esta clareza: a educação sustenta-se em marcas de desejo, marcas que não são garantias. Marcas que implicam em um arriscar-se, marcas para além do "para o seu bem" ou "porque era meu dever", marcas de desejo (TEPERMAN, 2009, p. 5). Dessa forma, a autora nos lembra sobre o legado freudiano: educar um filho está relacionado a uma questão de desejo, de transmissão de marcas. (TEPERMAN, 2009). Ao terceirizar os cuidados de uma criança, a família leva junto a possibilidade de transmitir marcas de desejo e dá abertura, ao mesmo tempo, para que outros discursos técnicos, científicos e pedagógicos incidam e atravessem essa criança. Essas são algumas das marcas principais do legado das instituições contemporâneas: o aumento da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. Tal fenômeno não caracteriza somente cenários negativos, mas convoca à constante reflexão sobre seus efeitos.
	
	
	
· Pergunta 9
1 em 1 pontos
	
	
	
	
Fonte: http://nossacausa.com/por-que-precisamos-falar-sobre-genero-na-escola/, acesso em 22/02/2018.
Baseando-se na situação retratada na imagem, imagine-se mediando um grupo de mulheres no qual boa parte das queixas relacionam-se a com a jornada dupla, a exaustão que o acúmulo de tarefas e a falta de reconhecimento no trabalho as conduzem. Quais ações poderiam ser tomadas para minimizar o sofrimento das mulheres do grupo?
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	a. 
Propor uma reflexão acerca da educação que as mesmas receberam, bem como, das representações sociais que se tem sobre o que é ser mulher e o que é ser homem, buscando o rompimento com o papel de gênero tradicional de modo que as mulheres possam entender que as mulheres não são responsáveis naturalmente por tais tarefas, levando-as a refletir sobre a educação que oferece aos filhos e filhas, reduzindo a desigualdade nas exigências a cada gênero.
	Resposta Correta:
	a. 
Propor uma reflexão acerca da educação que as mesmas receberam, bem como, das representações sociais que se tem sobre o que é ser mulher e o que é ser homem, buscando o rompimento com o papel de gênero tradicional de modo que as mulheres possam entender que as mulheres não são responsáveis naturalmente por tais tarefas, levando-as a refletir sobre a educação que oferece aos filhos e filhas, reduzindo a desigualdade nas exigências a cada gênero.
	Feedback da resposta:
	A noção de gênero é problemática e precisa ser pensada em meio a transformações históricas, políticas e sociais sustentadas por diferentes relações de poder. Na década de 1950, junto a Simone de Beauvoir, as feministas demandavam igualdade social e política com relação aos homens. Em 1970, a reivindicação altera seu foco do reconhecimento da diferença sexual para a diferença de raça e de classe social. Em um terceiro momento, na década de 1990, a ênfase se direciona para a legitimação de novos modelos de identidade (DUNKER, 2017). Em 1990, em Problemas de gênero, Judith Butler (2003) aponta a prevalência da heteronormatividade na contemporaneidade, fundamentada na concepção binária dos sexos e dos gêneros. Tal concepção aponta que as características sexuais anatômico-fisiológicas, as nomeações sociais de gêneros, os desejos e práticas sexuais devem ser concordantes, equivalentes. E aqueles sujeitos que não estão adequados a esse sistema e não correspondem aos gêneros masculino e feminino, são muitas vezes invisibilizados e patologizados. Nesse sentido, é possível dizer que a heteronormatividade é uma reiteração da norma sobre o corpo, gênero e sexualidade, que busca a regulação do gênero como forma de manter a ordem heterossexual, trata-se, portanto, de uma relação de poder normativa (POCAHY; NARDI, 2007). Contudo, além de uma crítica à segregação e discriminação de gênero, tal abordagem trouxe outras contribuições como a crítica às abordagens que referem as patologias “mentais” a identidades individuais, diferentes das identidades sexuais heterossexuais. Contra as hipóteses de que a estrutura binária de sexualidade é natural e a única saudável, Butler (1990) propõe a hipótese de que o gênero em um ato performativo. “Palavras, gestos e atos expressos reiteradamente criam a realidade dos gêneros” (DUNKER, 2017, p. 18). Concebida originalmente para questionar a formulação de que a biologia é o destino, a distinção entre sexo e gêneroatende à tese de que, “por mais que o sexo pareça intratável em termos biológicos, o gênero é culturalmente construído”. Ou seja, o gênero não é nem o resultado causal do sexo, nem tampouco tão aparentemente fixo quanto o sexo. Assim, a unidade do sujeito já é potencialmente contestada pela distinção que abre espaço ao gênero como interpretação múltipla do sexo. (BUTLER, 2003, p. 24).
	
	
	
· Pergunta 10
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	“Os psicólogos também, como agentes educacionais não podem se manter ingênuos. Basta de ingenuidade! Promover a saúde tem sido apresentado como objetivo para a prática dos psicólogos nas escolas. Não se pode, no entanto, esquecer que esta busca tem duas dimensões importantes, como afirma Contini (2001), a ética e a política. A dimensão ética[...] se compõe pela solidariedade ao outro e com o outro...a outra dimensão política do compromisso com a transformação social”. Ao direcionar estas duas dimensões, ética e política, frente à realidade tão antagônica de miséria de muitos e riqueza de poucos em nosso país [...]. Não é possível ficar indiferente frente a esta realidade tão dramática (Contini, 2001, pp. 164-165)”. 
Fonte: (BOCK, A. M. B. Psicologia da Educação: Cumplicidade ideológica. Em: MEIRA, M. E. M.; ANTUNES, M. (orgs.). Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.
O texto acima invoca uma postura ativa e transformadora por parte do psicólogo. Diante disso, qual papel poderia assumir o psicólogo na escola para ser capaz de sair da indiferença frente às mudanças necessárias ao processo educativo e instituição escolar? Analise as afirmativas a seguir:
I.O psicólogo escolar deve articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser.
II. O psicólogo escolar deve atuar no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente.
III. Cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares.
IV. O psicólogo está na escola com a finalidade de planejar programas educacionais voltados às crianças e, ao se envolver na elaboração dos programas educacionais, assumir a responsabilidade do professor por seus problemas em sala de aula.
É correto, APENAS, o que afirma em:
	
	
	
	
		Resposta Selecionada:
	e. 
I, II e III.
	Resposta Correta:
	e. 
I, II e III.
	Feedback da resposta:
	O Conselho Federal de Psicologia aponta como uma das atribuições profissionais do psicólogo no Brasil a "atuação junto a organizações comunitárias, em equipe multiprofissional no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas comunitários, no âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança" (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 27). Nesse sentido, a resolução n° 13/2007, do Conselho Federal de Psicologia, complementa tal determinação definindo como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, “referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser" (2007, p. 34). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo “atua no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 18). A resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo deve envolver, “em sua análise e intervenção, todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de ensino-aprendizagem. Nessa tarefa, considera as características do corpo docente, do currículo, das normas da instituição, do material didático, do corpo discente e demais elementos do sistema”. É necessário, portanto, o desenvolvimento de estudos e a análise constante das relações entre o homem e o “ambiente físico, material, social e cultural quanto ao processo ensino-aprendizagem e produtividade educacional” (2007, p. 18). Diante do cenário contemporâneo em que temos instituições que acolhem e se responsabilizam pelos cuidados da criança, cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares.

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