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386979120-Manual-ATA-Jun-05

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AALBORG INDUSTRIES S.A. ÍNDICE 
 1
 
 
 
MANUAL DE INSTRUÇÕES 
DA CALDEIRA ATA 
 
 
- ÍNDICE - 
 
APRESENTAÇÃO DA CALDEIRA.............................................................................5 
 
CALDEIRA ATA-4 a 12 (gás)..............................................................................6 
CALDEIRA ATA-4 a 12 (óleo combustível)........................................................9 
 
INSTALAÇÃO DA CALDEIRA .................................................................................12 
 
CASA DE CALDEIRAS.....................................................................................12 
INSTALAÇÃO DA UNIDADE NA BASE........................................................15 
CHAMINÉ E DUTOS DE GASES.....................................................................15 
TUBULAÇÃO DE SAÍDA DO VAPOR............................................................17 
TUBULAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO DE ÁGUA .............................................17 
TUBULAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO DE ÓLEO COMBUSTÍVEL.................19 
TUBULAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL ........................................................21 
TUBULAÇÃO DE DESCARGA SOB PRESSÃO.............................................21 
TUBULAÇÃO DE DESCARGA DAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA.........22 
 CONJUNTO DE BOMBEAMENTO E AQUECIMENTO DE 
ÓLEO COMBUSTÍVEL .....................................................................................24 
ÁGUA DE RESFRIAMENTO............................................................................24 
FLUIDO EXTERNO DE ATOMIZAÇÃO.........................................................24 
ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA...................................................25 
ATERRAMENTO DA CALDEIRA ...................................................................26 
LIMPEZA DA CALDEIRA APÓS A INSTALAÇÃO ......................................26 
LIMPEZA DA CALDEIRA COM SODA CÁUSTICA .....................................27 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES....................................................................27 
 
EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS ....................................................................28 
 
COMBUSTOR PRINCIPAL...............................................................................28 
VENTILADORES...............................................................................................33 
REDE DE ÓLEO COMBUSTÍVEL....................................................................34 
BOMBA DE ÓLEO COMBUSTÍVEL ...............................................................35 
AQUECEDOR DE ÓLEO COMBUSTÍVEL .....................................................40 
CONTROLE DE TEMPERATURA DO AQUECEDOR DE ÓLEO.................42 
REDE DE ATOMIZAÇÃO.................................................................................43 
COMBUSTOR PILOTO DIESEL E SEUS ACESSÓRIOS...............................44 
BOMBAS PILOTO .............................................................................................46 
REDE DE GÁS COMBUSTÍVEL ......................................................................48 
COMBUSTOR PILOTO A GÁS E SEUS ACESSÓRIOS.................................49 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. ÍNDICE 
 2
BOMBAS D'ÁGUA............................................................................................ 50 
VÁLVULAS DE SEGURANÇA........................................................................ 54 
PAINEL DE COMANDO................................................................................... 56 
 
CONTROLE AUTOMÁTICO ........................................................................................ 59 
 
PARTIDA E PARADA AUTOMÁTICA........................................................... 59 
SISTEMA DE MODULAÇÃO .......................................................................... 62 
INTERTRAVAMENTOS DE SEGURANÇA ................................................... 65 
CONTROLE DE NÍVEL DA ÁGUA................................................................. 66 
CALDEIRAS PARA ÁGUA QUENTE ............................................................. 71 
 
COMBUSTÃO ...............................................................................................................72 
 
COMBUSTÃO DE GASES................................................................................ 72 
COMBUSTÃO DE ÓLEOS................................................................................ 72 
PODER CALORÍFICO....................................................................................... 73 
VISCOSIDADE .................................................................................................. 73 
AR DE COMBUSTÃO....................................................................................... 74 
EXCESSO DE AR .............................................................................................. 74 
CONTROLE DA COMBUSTÃO....................................................................... 75 
REGULAGEM DA COMBUSTÃO................................................................... 77 
FAIXA DE OPERAÇÃO NORMAL DO QUEIMADOR ................................. 77 
 JULGAMENTO DA COMBUSTÃO ATRAVÉS 
DO ASPECTO DA CHAMA.............................................................................. 77 
MEDIÇÃO DE CO2 NOS GASES DE COMBUSTÃO ..................................... 78 
ESTABILIDADE DA CHAMA ......................................................................... 78 
EMISSÃO DE FULIGEM PELA CHAMINÉ.................................................... 78 
REGULAGEM DA VAZÃO DE COMBUSTÍVEL E DE AR.......................... 79 
REGULAGEM DA ATOMIZAÇÃO ................................................................. 79 
 
TRATAMENTO DE ÁGUA ....................................................................................... 80 
 
INCRUSTAÇÃO ................................................................................................ 81 
SEDIMENTAÇÃO ............................................................................................. 83 
CORROSÃO ....................................................................................................... 84 
ARRASTE........................................................................................................... 85 
 
OPERAÇÃO DA CALDEIRA ................................................................................... 89 
 
QUALIFICAÇÃO DO OPERADOR DA CALDEIRA...................................... 89 
DEVERES DO OPERADOR DA CALDEIRA.................................................. 90 
PRIMEIRO ACENDIMENTO ........................................................................... 91 
ROTINA DE PARTIDA ..................................................................................... 93 
AQUECIMENTO DO ÓLEO COMBUSTÍVEL................................................ 95 
OPERAÇÃO AUTOMÁTICA ........................................................................... 95 
OPERAÇÃO MANUAL DA BOMBA D'ÁGUA ............................................ 100 
FUNCIONAMENTO COM ÓLEO DIESEL ................................................... 101 
DESCARGA DE FUNDO ................................................................................ 101 
PARADA FINAL DE FUNCIONAMENTO ................................................... 102 
PARÂMETROS OPERACIONAIS.................................................................. 103 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. ÍNDICE 
 3
PROCEDIMENTOS PARA SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA......................104 
PROCEDIMENTOS GERAIS DE SEGURANÇA, SAÚDE E DE 
PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE.......................................................105 
 
MANUTENÇÃO DA CALDEIRA.............................................................................108ROTINA DE MANUTENÇÃO.........................................................................108 
IMPLICAÇÕES NA LEGISLAÇÃO VIGENTE..............................................109 
PROTEÇÃO DA CALDEIRA PARADA.........................................................110 
PROCEDIMENTO PARA RESFRIAR A CALDEIRA ...................................112 
REPARO OU REFORMA DOS REFRATÁRIOS ...........................................112 
LIMPEZA DAS PASSAGENS DE FOGO 
E GASES DE COMBUSTÃO...........................................................................112 
LIMPEZA INTERNA DA CALDEIRA NO LADO DA ÁGUA .....................113 
LIMPEZA QUÍMICA DA CALDEIRA............................................................114 
LIMPEZA DOS FILTROS................................................................................115 
LUBRIFICAÇÃO..............................................................................................116 
INSPEÇÃO DE SEGURANÇA ........................................................................119 
 
CONDIÇÕES DE GARANTIA.................................................................................125 
 
GARANTIA MECÂNICA ................................................................................125 
GARANTIA DE PERFORMANCE..................................................................127 
LIMITE DE RESPONSABILIDADE ...............................................................128 
 
ASSISTÊNCIA TÉCNICA .......................................................................................129 
 
MATRIZ E FILIAL...........................................................................................129 
 
******* 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4
 
PREZADO CLIENTE: 
 
 
Parabéns! Sua empresa acaba de adquirir uma 
caldeira AALBORG. Isto significa que, doravante, 
estará a seu serviço um gerador de vapor consagrado 
pela alta tecnologia desenvolvida pela AALBORG, 
ao longo de mais de 30 anos, fabricando caldeiras 
flamotubulares de reconhecida qualidade no Brasil e 
na América do Sul. 
Além do ótimo desempenho e segurança, a caldeira 
AALBORG vai proporcionar-lhe muita economia. 
Para isso, é muito importante seguir as 
recomendações do presente manual, que, além de 
servir de guia na instalação da unidade, deve estar 
sempre acessível à sua equipe técnica, incluindo o 
pessoal de operação e manutenção. 
Conte também com nossa rede de Assistência 
Técnica que estará sempre à sua disposição em 
qualquer ponto do país, dando-lhe atendimento 
especializado e contribuindo para que sua caldeira 
mantenha eficiência e segurança e, mais, tenha uma 
vida por muitos e muitos anos. 
Felicidades com sua nova caldeira! 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. 
 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. APRESENTAÇÃO DA CALDEIRA 
 5
 
APRESENTAÇÃO DA CALDEIRA 
 
 
 As caldeiras ATA são do tipo flamotubular, horizontais, com três passagens de gases, 
próprias para a queima de combustíveis líquidos, gasosos ou ambos, alternadamente. 
 
São dotadas de uma fornalha concêntrica ao corpo da caldeira. 
 
 
 
 
 Na parte da frente da caldeira, há uma câmara, chamada de caixa de fumaça 
dianteira, onde se dá a reversão dos gases provenientes dos tubos da 2a passagem, que são 
dirigidos para os tubos da 3a passagem. Esta câmara é isolada termicamente na parte externa 
e possui tampas isoladas internamente, as quais permitem o acesso aos tubos de gases, pela 
parte dianteira da caldeira. 
 
 Ainda à frente da caldeira, situa-se a caixa de ar, ligada diretamente à fornalha, que é 
uma câmara onde é captado e distribuído todo o ar necessário à combustão. É na caixa de ar 
que são montados os queimadores e o damper de regulagem do ar proveniente do ventilador. 
 
 Na parte de trás da caldeira, há outra câmara acima da reversão, que recebe os gases 
de combustão oriundos dos tubos da 3a passagem e que são dirigidos à chaminé. O conjunto 
dessas duas câmaras na parte posterior da caldeira constitui a caixa de fumaça traseira, a 
qual, é fechada por uma tampa aparafusada, sendo revestida parcialmente de refratário (na 
região da reversão) e de isolante térmico (na região dos tubos da 3a passagem) 
 
 A seguir, são apresentadas quatro vistas da caldeira, em que são assinalados os 
principais acessórios e respectiva identificação. Esses acessórios serão tratados com maiores 
detalhes nos capítulos posteriores. 
 
 Os desenhos referem-se ao equipamento padrão, podendo ocorrer variações em função 
das condições específicas de cada cliente. 
Passagens de gases nas caldeiras ATA 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. APRESENTAÇÃO DA CALDEIRA 
 6
 
 A configuração da caldeira varia de acordo com o seu tamanho: 
 
 
CALDEIRA ATA-4 a 12 (gás) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista lateral direita 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. APRESENTAÇÃO DA CALDEIRA 
 7
 
 
 
 
 
Vista lateral esquerda 
Vista frontal 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. APRESENTAÇÃO DA CALDEIRA 
 8
 
 
 
 
ITEM DESCRIÇÃO 
1 Painel de instrumentos 
2 Eletrodo de segurança do corpo 
3 Válvula de segurança 
4 Válvula de descarga de fundo 
5 Painel de comando 
6 Coluna de nível 
7 Flange de inspeção e limpeza 
8 Bomba d'água 
9 Válvula de saída de vapor 
10 Combustor monobloco 
11 Tampa traseira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. APRESENTAÇÃO DA CALDEIRA 
 9
 
CALDEIRA ATA-4 a 12 (óleo combustível) 
 
 
 
 
 
 
 
 
Vista lateral direita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. APRESENTAÇÃO DA CALDEIRA 
 10
 
 
 
 
Vista lataeral esquerda 
 
 Vista frontal 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. APRESENTAÇÃO DA CALDEIRA 
 11
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
******* 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ITEM DESCRIÇÃO 
1 Painel de comando 
2 Combustor principal 
3 Caixa de ar 
4 Coluna de nível 
5 Eletrodo de segurança do corpo 
6 Válvula de segurança 
7 Válvula de descarga de fundo 
8 Bomba de óleo 
9 Aquecedor de óleo 
10 Resistência elétrica 
11 Painel de instrumentos 
12 Visor de chama 
13 Sensor de chama 
14 Ventilador 
15 Válvula de saída de vapor 
16 Bomba piloto 
19 Tampa traseira 
20 Flange de inspeção e limpeza 
22 Bomba d'água 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. INSTALAÇÃO DA CALDEIRA 
 12
 
INSTALAÇÃO DA CALDEIRA 
 
 Ao receber o seu gerador de vapor, verifique se eventualmente sofreu alguma avaria 
durante o transporte. Faça uma inspeção geral na caldeira e verifique o estado de todos os 
instrumentos e equipamentos. Qualquer anormalidade ou falta de material deve-nos ser 
imediatamente comunicada ou a nosso representante. 
O cuidado com a instalação da unidade é fator importante no funcionamento e na 
manutenção da unidade. Qualquer irregularidade que se manifeste por inobservância das 
instruções que figuram neste manual não será coberta pela garantia. 
 Caso o gerador de vapor não entre imediatamente em operação, após instalado, 
deverão ser seguidas as instruções a respeito da conservação do mesmo, no capítulo de 
manutenção. 
 
CASA DE CALDEIRAS 
 
 Esta deve ser ampla, limpa, bem arejada, bem iluminada e com rede de esgoto para a 
devida lavagem e drenagem. Sua construção deve seguir basicamente o desenho "Esquema 
de Instalação, Fundações e Cargas", enviado juntamente com este manual, devendo 
também serem observadas as prescrições contidas na NR-13 (Portaria no 23 de 27/12/94 da 
Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST), transcritas a seguir: 
 
“13.2 - Instalação de Caldeiras Estacionárias a Vapor:13.2.1 A autoria do “Projeto de Instalação” de caldeiras a vapor, no que 
concerne ao atendimento desta NR, é de responsabilidade de “Profissional Habilitado”, 
conforme citado no subitem 13.1.2, e deve obedecer aos aspectos de segurança, saúde e 
meio ambiente previstos nas Normas Regulamentadoras, convenções e disposições legais 
aplicáveis. 
 
13.2.2 As caldeiras, de qualquer estabelecimento, devem ser instaladas em "Casa 
de Caldeiras" ou em local específico para tal fim, denominado "Área de Caldeiras". 
 
13.2.3 Quando a caldeira for instalada em ambiente aberto, a “Área de 
Caldeiras” deve satisfazer os seguintes requisitos: 
 
a) estar afastada de, no mínimo, 3 (três) metros de: 
 
• outras instalações do estabelecimento; 
• de depósitos de combustíveis, excetuando-se reservatórios para partida com 
até 2.000 (dois mil) litros de capacidade; 
• do limite de propriedade de terceiros; 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. INSTALAÇÃO DA CALDEIRA 
 13
• do limite com as vias públicas. 
 
b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente 
desobstruídas e dispostas em direções distintas; 
 
c) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e à manutenção da 
caldeira, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que 
impeçam a queda de pessoas; 
 
d) ter sistemas de captação e lançamentos dos gases e material particulado, 
provenientes da combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas 
ambientais vigentes; 
 
e) dispor de iluminação conforme normas oficiais vigentes; 
 
f) ter sistema de iluminação de emergência. 
 
13.2.4 Quando a caldeira estiver instalada em ambiente confinado, a “Casa de 
Caldeiras” deve satisfazer aos seguintes requisitos: 
 
a) constituir prédio separado, construído de material resistente ao fogo, podendo 
ter apenas uma parede adjacente a outras instalações do estabelecimento, porém com as 
outras paredes afastadas de, no mínimo, 3(três) metros de outras instalações, do limite 
de propriedade de terceiros, do limite com vias públicas e de depósitos de combustíveis, 
excetuando-se reservatórios para partida com até 2.000 (dois mil) litros de capacidade; 
 
 b) dispor de pelo menos 2 (duas) saídas amplas, permanentemente desobstruídas 
e dispostas em direções distintas; 
 
c) dispor de ventilação permanente com entradas de ar que não possam ser 
bloqueadas; 
 
d) dispor de sensor para detecção de vazamentos de gás quando se tratar de 
caldeira a combustível gasoso; 
 
e) não ser utilizada para qualquer outra finalidade; 
 
f) dispor de acesso fácil e seguro, necessário à operação e manutenção da 
caldeira, sendo que, para guarda-corpos vazados, os vãos devem ter dimensões que 
impeçam a queda de pessoas; 
 
g) ter sistemas de captação e lançamento dos gases e material particulado, 
provenientes da combustão, para fora da área de operação, atendendo às normas 
ambientais vigentes; 
 
h) dispor de iluminação, conforme normas oficiais vigentes, e ter sistema de 
iluminação de emergência. 
 
 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. INSTALAÇÃO DA CALDEIRA 
 14
13.2.5 Constitui risco grave e iminente o não atendimento aos seguintes 
requisitos: 
a) para todas as caldeiras instaladas em ambiente aberto, as alíneas “b”, “d” e 
“e” do subitem 13.2.3 desta NR; 
 
b) para as caldeiras da categoria “A” instaladas em ambientes confinados, as 
alíneas “a”, “b”, “c”, “d”, “e”, “g” e “h” do subitem 13.2.4 desta NR; 
 
c) para caldeiras categorias “B” e “C” instaladas em ambientes confinados, as 
alíneas “b”, “c”, “d”, “e”, “g” e “h” do subitem 13.2.4 desta NR; 
 
13.2.6 Quando o estabelecimento não puder atender ao disposto nos subítens 
13.2.3 ou 13.2.4 deverá ser elaborado “Projeto Alternativo de Instalação”, com medidas 
complementares de segurança que permitam a atenuação de riscos. 
 
13.2.3.1 O Projeto Alternativo de Instalação” deve ser apresentado pelo 
proprietário da caldeira para obtenção de acordo com a representação sindical da 
categoria profissional predominante no estabelecimento. 
 
13.2.3.2 Quando não houver acordo, conforme previsto no subitem 13.2.6.1, a 
intermediação do órgão regional do MTb poderá ser solicitada por qualquer uma das 
partes e, persistindo o impasse, a decisão caberá a esse órgão. 
 
13.2.7 As caldeiras classificadas na categoria “A” deverão possuir painel de 
instrumentos instalados em sala de controle, construída segundo o que estabelecem as 
Normas Regulamentadoras aplicáveis.” 
 
OUTRAS RECOMENDAÇÕES: 
 
• Deve haver espaço suficiente em torno da unidade, a fim de permitir livre acesso 
para inspeção e manutenção. A área de circulação e os espaços em torno da 
caldeira devem constituir uma faixa livre de 70 centímetros, no mínimo. Na parte 
dianteira e traseira do gerador, em especial, recomenda-se deixar espaço suficiente 
para a limpeza periódica da tubulação (vide desenho de instalação); 
• O iluminamento mínimo deve ser de 150 lux, através de equipamento de 
iluminação com proteção externa adequada; 
• No interior da Casa de Caldeiras, em local de fácil acesso e visualização, devem 
ser instalados extintores de incêndio tipo “químico seco” ou "dióxido de carbono", 
de acordo com os requisitos da NR-23; 
• Uma vez que o trabalho do operador é realizado predominantemente de pé, deve 
haver assento para descanso em locais que possam ser utilizados durante as 
pausas. 
• Ao executar as canaletas para as tubulações de óleo, água e descarga, estas 
deverão ter uma inclinação de 1/250 a 1/400, em direção ao ralo. Deverão possuir 
tampas em chapa ou similar, removíveis, de forma que impeçam a queda de 
objetos ou pessoas; 
• A medida das portas da Casa de Caldeiras deverá ser igual ou superior à 
mencionada no desenho de instalação; 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. INSTALAÇÃO DA CALDEIRA 
 15
• Prever ventilação suficiente de forma a haver ar em quantidade adequada à 
combustão e manter-se a temperatura no interior da Casa de Caldeiras em valor tal 
que não prejudique o funcionamento dos equipamentos elétricos e eletrônicos, 
além de propiciar conforto ao operador. Para facilitar ao instalador, recomenda-se 
como mínimo de ventilação duas aberturas para o exterior, tendo cada uma 0,05 
m2 para 300 kg de produção de vapor do gerador. Estas duas aberturas ficarão o 
mais próximo possível ao queimador e serão protegidas contra intempéries. 
• Para as caldeiras com atomização por fluido auxiliar e que não sejam equipadas 
com compressor próprio, é necessário um ponto de ar comprimido na Casa de 
Caldeiras. Este ponto será também conveniente para auxílio à limpeza e 
manutenção. 
 
INSTALAÇÃO DA UNIDADE NA BASE 
 
 A caldeira deve ser colocada sobre a sua base, construída conforme o desenho 
"Esquema de Instalação, Fundações e Cargas" e, após, nivelada longitudinal e 
transversalmente. Para o bom funcionamento da caldeira e principalmente do sistema de 
controle de nível da água é imprescindível o perfeito nivelamento da unidade. Para tanto, faça 
o nivelamento pela última camada de tubos, primeiro no sentido longitudinal ao eixo da 
caldeira e depois no sentido transversal. 
 Dependendo do meio de transporte e/ou das condições específicas de cada caldeira, 
alguns de seus equipamentos auxiliares são fornecidos desacoplados, sendo necessário a 
montagem e interligação destes. 
 O próximo passo é a interligação da caldeira ao restante da instalação e aos seus 
auxiliares. 
CHAMINÉ E DUTOS DE GASES 
 
 A caldeira é normalmente instalada com 
chaminé de seis metros, colocada diretamente sobre 
a saída de gases da caldeira, se necessário, 
interpondo uma peça de transição. A função da 
chaminé é somente conduzir os gases para fora do 
recinto da Casa da Caldeiras descarregando-os em 
local seguro. Sua altura deve ser a mínima possível, 
pois, como a tiragemda caldeira é do tipo forçada 
(através do ventilador), a chaminé não deve influir 
nesta. 
 O chapéu da extremidade superior da 
chaminé é adequado à tiragem e à saída normal dos 
gases quentes da combustão. Qualquer alteração ou 
substituição deste chapéu, deve ser feita com 
cuidado e com controle, de modo que a tiragem e a 
saída dos gases tenham as mesmas condições do 
original. 
 
 Altura da chaminé 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. INSTALAÇÃO DA CALDEIRA 
 16
 O aumento da altura da chaminé além de nove metros, fará com que esta não mais seja 
colocada diretamente sobre a saída de gases, a menos que seja previsto um dispositivo que 
alivie seu peso sobre a caldeira. O mesmo é válido para quando se instalam acessórios na 
chaminé, que contribuam para aumentar o seu peso, mesmo que esta continue com seis 
metros. 
 No caso de instalação com dutos de gases, não fornecidos por nós, deve-se ter em 
conta que a seção deste deve ser igual ou superior à saída da caldeira. 
 Ao instalar uma bateria de geradores, use, de preferência, chaminés independentes 
para cada gerador. Assim, o funcionamento de um não interferirá no dos demais. 
 Caso o duto de gás atravesse a parede da Casa de 
Caldeiras deve-se preparar um furo superior à medida do 
mesmo em 100 milímetros em cada lado. 
 Caso seja necessário instalar o gerador de vapor 
com a saída de gases ligada a uma chaminé de alvenaria 
ou mesmo metálica de grande altura, deve ser previsto 
uma abertura para entrada de ar e alívio da tiragem da 
chaminé. 
 Em qualquer caso 
a tiragem natural que atua 
sobre o gerador de vapor 
não deve ser maior que 1 
milímetro de coluna 
d'água (à saída de gás). 
 De outra forma, 
deve-se ter cuidado em instalações especiais ou com 
equipamentos instalados na chaminé, para que não haja uma 
obstrução demasiada à passagem dos gases. No caso de 
equipamentos antipoluiçäo deve-se verificar a perda de 
pressão decorrente da instalação deste. 
 As caldeiras são fornecidas com um termômetro 
angular com escala de 0 a 500°C, para indicação da 
temperatura dos gases de combustão e possíveis anomalias na caldeira. 
 Vale lembrar, ainda, que os órgãos encarregados da fiscalização e controle das 
atividades poluidoras (FEEMA, CETESB, etc.) têm adotado medidas cada vez mais rigorosas, 
principalmente nos grandes centros. Mesmo com boa regulagem na combustão, é inevitável a 
emissão de poluentes através dos gases de combustão que são descarregados na atmosfera, 
pela chaminé das caldeiras. Assim sendo, dependendo das condições locais e dos requisitos 
legais, será necessário complementar a instalação da chaminé, com algum sistema anti-
poluente, que retenha, principalmente, material particulado e óxidos de enxofre. 
Entre nossos produtos, dispomos de linhas completas de: 
• Coletores de pó tipo ciclone e multi-ciclone, especialmente projetados para suas 
caldeiras, os quais promovem, eficientemente, a remoção do material particulado dos gases de 
combustão, antes que estes sejam descarregados na atmosfera; 
• Lavadores de gases, que, além do material particulado, elimina também os óxidos de 
enxofre, com alta eficiência. 
 
 Duto de gases através de parede 
 
 Chaminé de alvenaria 
 
AALBORG INDUSTRIES S.A. INSTALAÇÃO DA CALDEIRA 
 17
 Estes equipamentos podem ser fornecidos, mediante pedido. 
TUBULAÇÃO DE SAÍDA DO VAPOR 
 
 A válvula de saída de vapor está localizada na parte superior da caldeira, devendo a 
extração de vapor da caldeira para consumo ser feita unicamente por essa válvula. 
A bitola da válvula é suficiente para descarregar toda a produção do gerador de vapor 
à pressão normal de trabalho (próxima à PMTA) para a qual foi calculado. Caso o gerador 
venha a operar em pressões muito abaixo da que foi prevista em sua construção, poderá 
ocorrer problemas de arraste devido ao aumento da velocidade da saída do vapor em função 
do menor peso específico do mesmo à menores pressões. 
 A tubulação principal de vapor deve ser feita, em princípio, na mesma bitola da 
válvula de saída. A perda de carga e a condensação na linha dependem do comprimento, do 
diâmetro e do número de acidentes (curvas, válvulas, etc) da rede. Por esse motivo, algumas 
vezes é necessário construir as linhas de vapor com maior bitola que a saída da caldeira. Uma 
redução de pressão implica num aumento de diâmetro da tubulação da rede, uma vez que o 
volume aumenta. 
 Um sistema de purga para o condensado deve ser previsto nas partes mais baixas da 
rede, evitando-se assim bolsas de água. Este condensado, além de prejudicar a distribuição de 
vapor, irá fatalmente às máquinas, dificultando o funcionamento das mesmas e podendo 
causar grandes avarias. A linha de vapor deve ser feita com pequeno declive, no sentido do 
fluxo do vapor. 
 No caso de caldeiras operando em paralelo, é necessário instalar válvulas de retenção 
nas tubulações de saída do vapor de cada gerador. A rede geral de vapor deverá ter bitola 
suficiente para equivaler as áreas das saídas dos vários geradores. 
 É recomendável a utilização de um barrilete (coletor/distribuidor de vapor), que 
recebe todo o vapor produzido pelas caldeiras e o distribui aos diversos ramais para consumo. 
Este facilita grandemente a operação e manutenção, além de propiciar economia de 
combustível ao possibilitar o isolamento de um ramal que não esteja sendo utilizado em 
determinada ocasião. 
TUBULAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO DE ÁGUA 
 
Deve-se ter o devido cuidado, quando da instalação da rede de água, uma vez que esta 
é primordial para o bom funcionamento da caldeira. De fato, em caso de irregularidade ou 
insuficiência da rede de água, esta acarretará constantes problemas à caldeira, podendo até 
mesmo causar graves acidentes. 
 Quando da instalação da caldeira, à ocasião em que for feita a tubulação d'água deve-
se tomar as precauções devidas, conforme segue: 
• Na sucção da bomba haverá um filtro de água e a tubulação de alimentação de água 
deverá ser ligada a este. 
• Para o dimensionamento da tubulação, recomenda-se adotar a velocidade de 1,0 m/s 
ou menor. Lembre-se de que a vazão nominal da bomba é normalmente uma vez e 
meia a produção de vapor da caldeira. 
 
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 18
• O tubo que liga a bomba ao tanque de água deverá servir somente para esta função. 
Em caso de uma bateria de geradores de vapor, use um tubo independente para cada 
unidade. Não faça derivações no tubo para outras funções. A inobservância dessa 
recomendação poderá trazer prejuízos à operação da bomba. 
• Deve-se instalar um termômetro na sucção da bomba de alimentação d'água, em caso 
de trabalhar com água quente. 
• Para melhor controle operacional da caldeira, recomenda-se a instalação de um 
hidrômetro na sucção da bomba d'água, após o filtro. No caso de água quente o 
hidrômetro deverá ter construção especial para tal. O hidrômetro permitirá o controle 
com boa precisão do vapor produzido, rendimento da caldeira, consumo de água, etc. 
Para sua correta instalação observe as recomendações do fabricante. 
• Além das recomendações acima, veja também tópicos relativos à instalação da bomba 
d’água, em capitulo especifico mais adiante neste manual. 
TANQUE DE ÁGUA / CONDENSADO: 
 A fim de prover a segurança necessária quanto ao suprimento de água para a caldeira, 
este deverá ser independente da rede geral da indústria, sendo feito através de um tanque 
intermediário que servirá somente a este fim. Mediante pedido, poderemos fornecer este 
tanque e todos os seus acessórios. 
 O tanque deve ter capacidade mínima correspondente à produção horária máxima de 
vapor da caldeira; por exemplo, se a produção máxima da caldeira for de 3.000 kg/h, o tanque 
deve ter capacidade mínima de 3.000 litros. A alimentação do tanquedeverá ser, no mínimo, 
correspondente a 150% da produção máxima da caldeira. 
 O tanque deverá ser instalado a uma altura mínima de 2 (dois) metros acima da sucção 
da bomba, em caso de utilizar-se água fria, de 4 (quatro) metros, em caso de água a 50°C e 6 
(seis) metros para água a 80°C. Observe que a altura especificada é a diferença de cota entre a 
saída de água do tanque e a entrada da bomba d'água. 
 A saída de água do tanque de suprimento deve ser instalada a uma altura de no 
mínimo 50 mm do fundo, evitando assim a aspiração de lama depositada no fundo do 
tanque.Recomenda-se instalar, no tanque, um indicador de nível d'água e um termômetro, este 
último no caso de utilizar-se água quente. 
 A fim de evitar-se que o nível de água no tanque baixe além de 200 mm acima da 
saída de água, recomenda-se a instalação de um alarme sonoro que possa ser ouvido 
claramente no interior da Casa de Caldeiras. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 19
TUBULAÇÃO DE ALIMENTAÇÃO DE ÓLEO COMBUSTÍVEL 
 
Alimentação de óleo combustível 
 
 As caldeiras que irão consumir óleo combustível devem ser instaladas com um tanque 
de serviço intermediário entre o tanque de armazenamento de óleo e a bomba de combustível. 
O tanque de serviço é fornecido juntamente com a caldeira e torna prática e fácil a operação 
desta, aproveitando o retorno do óleo aquecido. Para a instalação e construção da rede de óleo 
devem ser observadas as recomendações a seguir: 
 
1. A fim de evitar problemas, tais como flutuação de carga, baixa temperatura de 
bombeamento, etc., a rede geral de óleo combustível não deve ligar diretamente o 
tanque de armazenamento ao gerador de vapor. O tanque de serviço deve ser instalado 
no circuito, o mais próximo da bomba de óleo, tendo antes um filtro e uma válvula de 
bloqueio. 
2. O tanque de serviço é normalmente fornecido com uma resistência elétrica para 
aquecimento do óleo, um termostato para controle e um termômetro para indicação da 
temperatura de aquecimento. Todos os 
acessórios são instalados em luvas 
apropriadas existentes no tanque. 
3. Em locais de clima frio ou em instalações para óleos ultra-viscosos devem ser 
previstos aquecimento da tubulação de óleo através de “tracer” a vapor ou elétrico e 
total isolamento térmico da mesma, a fim de se manter a temperatura do óleo acima do 
ponto de fluidez. 
 
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 20
4. Quando o nível de óleo do tanque de armazenamento é mais alto que o nível de óleo 
do tanque de serviço, deve ser instalada uma válvula solenóide ou bóia macho na 
entrada de óleo do tanque de serviço. 
5. Caso o escoamento do óleo do tanque de armazenamento até o tanque de serviço não 
possa se dar naturalmente pela diferença de cotas dos tanques, deverá ser instalada 
entre os dois tanques uma bomba de transferência, preferencialmente comandada por 
chave-bóia colocada no tanque de serviço. Também neste caso pode vir a ser 
necessário a instalação de uma válvula tipo bóia prevenindo-se o transbordamento do 
tanque. Sob pedido, poderemos fornecer a bomba de transferência e seus acessórios 
6. A tubulação de óleo combustível para alimentação da bomba deve ser no mínimo da 
mesma bitola da saída do tanque de serviço, o mesmo sendo válido para a tubulação 
de retorno de óleo. 
7. A rede de retorno de óleo está posicionada na frente e à direita da caldeira, indo 
diretamente para o tanque de serviço. Esta tubulação deverá também ser isolada e para 
facilidade na manutenção instale uma válvula de retenção próxima ao tanque de 
serviço. 
8. A tubulação que interliga o tanque de serviço à sucção da bomba deve ser totalmente 
hermética, pois qualquer entrada de ar reduz a capacidade da bomba e produz ruído. 
Deve ter um pequeno declive em direção à bomba para evitar pontos onde podem 
formar-se bolsas de ar. Se for necessário passar um obstáculo deve-se fazer pela 
horizontal e não por cima ou por baixo. Antes de conectar a tubulação à bomba, 
certifique-se que não há terra ou outros materiais estranhos. 
9. Uma vez instalada a tubulação, verifique o alinhamento da bomba e ajuste-o se 
necessário. Uma régua de aço colocada através do acoplamento deve descansar 
uniformemente nas duas bordas da parte de cima, na parte de baixo e na dos lados. O 
alinhamento deve ser feito, estando na temperatura de funcionamento; deste modo 
compensam-se as mudanças produzidas pela dilatação da tubulação. 
10. Além do tanque de serviço de óleo combustível, é fornecido um tanque para o 
combustível piloto (óleo diesel ou querosene), o qual deverá ser interligado à bomba 
piloto e à tubulação de sucção da bomba de óleo combustível, para a finalidade de 
limpeza da rede, após o término de operação da caldeira. 
 
 
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TUBULAÇÃO DE GÁS COMBUSTÍVEL 
 
 Nas caldeiras mistas (óleo/gás) ou somente gás o limite de fornecimento é o filtro na 
rede de gás. Neste ponto, deverá ser interligada a rede de suprimento de gás, que deverá ser 
dimensionada de comum acordo com o fornecedor do gás, em função da pressão disponível 
na estação de medição, distância desta à caldeira e consumo máximo. 
 Deve ser instalada uma válvula de bloqueio tipo esfera ou borboleta com vedação 
estanque, antes do filtro, a fim de facilitar a manutenção do sistema de gás, quando 
necessário. Coloque próximo a esta válvula e em local bem visível uma placa de identificação 
com os dizeres: "válvula de bloqueio manual de gás". 
 Normalmente a pressão de gás na estação de medição é superior à pressão necessária a 
operação. Por isso, a caldeira sai equipada com uma válvula reguladora de pressão que reduz 
e ajusta automaticamente a pressão ao valor necessário a operação. Quando isto não ocorre, 
ou seja, a pressão na estação de medição se aproxima da pressão necessária a operação, a 
válvula reguladora de pressão não é fornecida, devendo portanto o gás ser fornecido com 
pressão constante, no valor necessário a operação. 
 Em caldeiras com produção de vapor acima de 1000 kg/h, entre as válvulas de 
bloqueio automático do sistema de gás, existe uma válvula de vent, que tem a finalidade de 
despressurizar o sistema de gás em caso de parada ou vazamento na primeira válvula de 
bloqueio. Após esta válvula de vent existe um borbulhador onde poderão ser visualizados 
possíveis vazamentos. Neste borbulhador existe uma conexão que deverá ser canalizada para 
fora da Casa de Caldeiras em local seguro, usando tubo de mesmo diâmetro da conexão do 
borbulhador. 
 O ponto de descarga deverá estar sempre livre, e distante no mínimo três metros de 
qualquer componente elétrico ou fonte de energia aberta, e deverá estar localizado no mínimo 
a três metros acima do telhado. A sua extremidade deverá ser voltada para baixo a fim de 
evitar a penetração de água da chuva e detritos.. 
 Em local visível dentro da Casa de Caldeiras recomenda-se a colocação de avisos de 
segurança do tipo: "proibido fumar", "proibido acender fósforos ou isqueiro", "perigo, 
explosivo", etc. 
 
TUBULAÇÃO DE DESCARGA SOB PRESSÃO 
 
 Duas redes de drenagem devem ser previstas: uma que trabalhará sob a pressão da 
caldeira e outra que estará à pressão atmosférica. Não construa um sistema de drenagem 
único, pois redundará em sérios problemas. O sistema fechado tenderá a dar escape pelo 
sistema aberto, o que além de danificar toda a pintura e sujar o gerador de vapor, impedirá a 
rotina diária de manutenção, que obrigatoriamente deve ser feita, podendo ainda causar sérios 
acidentes. 
 A rede sob pressão deve ser construída em tubo de diâmetro 3" ou maior, e levará até 
o exterior da Casa de Caldeiras a água sob pressão e alta temperatura, proveniente das 
descargas de fundo e da coluna de nível. Esta água não deve serreaproveitada, pois 
normalmente possui alta concentração de sólidos dissolvidos (lama). 
 
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 22
 Os pontos (válvulas para descarga de fundo - uma, duas ou três, dependendo do 
tamanho da caldeira - e válvula para descarga da coluna de nível) deverão ser interligados 
entre si e a água coletada nestes pontos deverá ser conduzida até uma caixa de drenagem 
apropriada ou um tanque de descarga. A pressão e temperatura elevadas em que se encontra a 
água drenada poderá destruir um sistema de esgoto normal. Por isso recomenda-se instalar um 
tanque de descarga entre a caldeira e o esgoto, onde o impacto e a temperatura elevada da 
água serão eliminados. 
 Nota: É importante a ancoragem da rede sob pressão, para evitar sérios acidentes. 
 Mediante 
pedido, fornecemos 
tanques de descargas 
tipo horizontal ou 
vertical, para locais 
onde não se permite 
alta tempera-tura na 
rede de esgoto. Este 
tanque, previa-mente 
abastecido com água 
fria ao nível do 
"ladrão" ao receber a 
água saturada 
proveniente da 
descarga da caldeira, 
primeiramente absorve 
o choque, liberando em 
seguida o vapor "flash" formado em seu interior e, após misturar a descarga com a água fria, 
libera para a rede de esgoto normal igual quantidade de água recebida, sem pressão e 
resfriada. 
 Outra alternativa, quando não se possui o tanque de descarga é a construção de uma 
caixa de drenagem conforme indicado acima. 
 
TUBULAÇÃO DE DESCARGA DAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA 
 
 Deverão ser conectadas às válvulas de segurança, tubulação individual para que a 
descarga de vapor seja feita para fora da Casa de Caldeiras. O tubo empregado deve ter 
diâmetro superior ao bocal de saída das válvulas. A descarga deve se dar da forma mais direta 
possível; se houver necessidade de curvas, estas deverão ser de grande raio de curvatura. 
 
 Caixa de drenagem 
 
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 23
 A saída do vapor não 
deverá ser voltada para local onde 
seja possível a presença de pessoas, 
mesmo que esporádica, nem sobre 
outro equipamento. 
 Deve ser prevista uma boa 
ancoragem para a tubulação de 
descarga, de modo que, ao 
descarregar o vapor, a reação deste 
saindo para o ambiente, não incida 
sobre a válvula. Esta ancoragem 
não deve ser feita através da parede 
da Casa de Caldeiras, devendo 
haver uma folga de 
aproximadamente 10 mm na 
passagem da tubulação pela parede. 
 Tanto na válvula quanto na tubulação de descarga devem ser instalados drenos 
perenes, de forma a evitar o acúmulo de condensado no corpo da válvula e no interior da 
descarga. 
 
 
 
 
 Canalização horizontal das válvulas de segurança 
 
 Canalização vertical da válvula de segurança 
 
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 24
CONJUNTO DE BOMBEAMENTO E AQUECIMENTO DE ÓLEO COMBUSTÍVEL 
 
Concluída a instalação, caso necessária, do conjunto de bombeamento e aquecimento de 
óleo combustível, faça a interligação dos drenos e descargas do aquecedor de óleo, que são: 
1.Dreno do óleo da válvula de alívio: 
Para a válvula de alívio do aquecedor, instala-se um tubo adequado que conduz a eventual 
descarga num sentido onde o óleo quente não possa causar acidentes. A descarga deve ser 
livre para o ambiente e a mais curta possível, prevenindo-se do resfriamento do óleo na 
tubulação, entupindo-a. 
 2. Dreno de água que se separa do óleo aquecido: 
Será independente, não devendo ser ligado a nenhuma das redes, pois iria fatalmente causar 
entupimentos. O dreno do aquecedor de óleo deve ser feito num recipiente. Periodicamente 
abre-se a válvula dreno para purgar a água que se separa do óleo combustível com o seu 
aquecimento. 
ÁGUA DE RESFRIAMENTO 
 
Para temperaturas da água de alimentação da caldeira acima de 100ºC, ou em casos 
especiais, a bomba d'água é dotada de câmara de resfriamento das gaxetas, às quais devem ser 
ligadas água externa de resfriamento. 
Os correspondentes registros deverão permanecer abertos antes e durante o 
funcionamento. O consumo de água à temperatura ambiente varia de 200 à 400 l/h, de acordo 
com o tamanho da bomba. 
 Normalmente é empregado para este fim um sistema de circulação aberto, onde a água 
de um depósito elevado circula por gravidade, passando por uma válvula globo para bloqueio 
e regulagem da vazão, daí para a bomba d'água e desta diretamente para o esgoto, com a 
descarga sendo visível pelo operador da caldeira. 
FLUIDO EXTERNO DE ATOMIZAÇÃO 
 
 Para as caldeiras que utilizam fluido externo de atomização, ou para partida da 
caldeira quando a pressão de vapor no interior desta for inferior a 483 kPa (5 kgf/cm2 = 70 
psig), é necessário supri-la com um meio de atomização externo, que poderá ser ar 
comprimido industrial ou mesmo vapor proveniente de outra caldeira. Para ambos os casos, a 
pressão de suprimento não deverá ser inferior a 689 kPa (7 kgf/cm2 = 100 psig), sendo ideal 
1034 kPa (10,5 kgf/cm2 =150 psig) para ar comprimido ou vapor. 
 
 
 
 
 
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ALIMENTAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
 
 Proceda da seguinte forma: 
1. Dimensionamento do circuito alimentador (método da capacidade de corrente): 
• A corrente mínima considerada para especificação do condutor deve ser a 
resultante da soma das correntes nominais de todos os equipamentos mais 25% da 
corrente do maior motor, não havendo necessidade de considerar-se neste cálculo 
os equipamentos reservas. Assim teremos: 
I alim ≥ 1,25 x I maior motor + Σ I outras cargas 
• Após o cálculo da corrente de alimentação aplicar os fatores de redução, se 
necessário (temperatura ambiente e/ou quantidade de cabos por eletrodutos) e 
entrar na tabela do fabricante, especificando a bitola do cabo, seu isolamento e 
construção (compatíveis com o ambiente); 
• Fatores de redução do limite de condução de corrente para condutores isolados com 
borracha ou termoplástico; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• O condutor neutro não é considerado para aplicação do fator de redução devido ao 
número de condutores em um mesmo eletroduto; 
• Caso necessário, aplicar ambos os fatores de redução; 
• Os fatores são aplicados multiplicando-se os mesmos pelos valores constantes para 
capacidade de condução nas tabelas dos fabricantes de cabos. O valor daí obtido é 
então comparado com o calculado ( Ialim) e verificado a suficiência ou não. 
 
Temperatura 
ambiente 
Fator de 
redução 
40ºC 0,82 
45ºC 0,71 
50ºC 0,58 
No de 
condutores no 
mesmo 
eletroduto 
Fator de 
redução 
4 , 5 ou 6 0,80 
7 , 8 ou 9 0,70 
 
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 26
 2. Dimensionamento da chave geral: 
 
• A chave geral é requerida por norma de segurança e normalmente não vai 
instalada no painel da caldeira. Esta chave deve ser providenciada pelo cliente à 
época da instalação e recomendamos instalá-la em armário independente. A 
localização deverá ser o mais próximo possível do painel de comando; 
• Seu dimensionamento deverá ser de acordo com as normas vigentes; 
• Se utilizar chave faca com porta fusíveis, atentar na instalação para que a faca não 
se feche através de seu próprio peso. Observar também que os fusíveis deverão 
estar do lado da carga. 
3. Observações importantes: 
 
• Antes de fazer a ligação definitiva, verifique se está correta a rotação dos motores. 
• Nossas caldeiras são construídas e equipadas para funcionar em 220, 380 ou 440 V 
e 50 ou 60 Hz, conforme seja especificado no pedido do cliente. Porém, os 
controles funcionarão sempre em 220 V. Quandoa rede geral é de 380 V ou 440 V, 
o painel de comando é equipado com um transformador para a tensão de comando; 
• Em casos especiais, a pedido do cliente, a tensão de comando poderá ser de 110 V; 
• A variação de tensão permissível é de mais ou menos 10%; 
• A variação da freqüência permissível é de mais ou menos 5%; 
• A variação conjunta de tensão e freqüência não devem, juntas, ultrapassar mais ou 
menos 10%; 
• Para melhor orientação e maiores esclarecimentos no tocante à instalação elétrica 
poderá ser consultada a norma brasileira NBR-5410 (NB-3). 
 
ATERRAMENTO DA CALDEIRA 
 
 O aterramento tem por finalidade atender à necessidade de segurança do operador, 
possibilitando o escoamento sem perigo das correntes de fuga e de falta à terra. Representa 
também importante papel na proteção à corrosão, dando escoamento às correntes estáticas e 
induzida por motores. Para cálculo e dimensionamento do aterramento da caldeira, deverão 
ser consultados profissionais ou firmas especializadas. 
 
LIMPEZA DA CALDEIRA APÓS A INSTALAÇÃO 
 
 As caldeiras, antes de saírem da fábrica, são limpas e vistoriadas rigorosamente, 
porém na ocasião de montagem local, por algum descuido, poderão ser esquecidas, no interior 
da fornalha, da câmara de fumaça, etc., ferramentas, parafusos, porcas, materiais, etc. Assim 
sendo, deve-se vistoriá-las para sua segurança. 
 
 
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 27
 Deve ser examinado se não permanecem montados os tampões utilizados na ocasião 
de despacho para se proteger os furos contra danos e impurezas. 
 Devem ser examinadas as portas e tampas das caixas de fumaça traseira e dianteira, 
quanto a vazamentos de ar ou gás. 
 
LIMPEZA DA CALDEIRA COM SODA CÁUSTICA 
 
 Após o término da instalação do gerador e antes de entrar em operação normal, 
recomenda-se tratá-lo com soda cáustica fervida. O objetivo é a eliminação de graxas, óleos e 
corpos estranhos presentes no interior do gerador, principalmente, nas superfícies de 
aquecimento. 
 Se o gerador permanecer inativo por algum tempo após sua instalação, o tratamento 
com soda somente deverá ser feita imediatamente antes de entrar em operação, ou seja, após o 
período de inatividade. A forma de executar-se a limpeza interna da caldeira com soda é: 
1. Após encher de água até a metade da coluna de nível da caldeira, adicione 0,9 kg de 
soda cáustica dissolvida para cada 1.000 litros de água na caldeira. Faça funcionar em 
baixa combustão (elevação de temperatura da água inferior à 50ºC em uma hora) até a 
pressão do vapor atingir de 196 a 294 kPa (2 a 3 kg/cm2 = 28 a 43 psig). Manter esta 
pressão durante 4 horas. 
2. No dia seguinte, quando estiver fria, drene por completo e, em seguida encha de água 
limpa, para efetuar uma lavagem completa na caldeira. 
3. Além da soda cáustica, podem ser utilizados outros compostos alcalinos, tais como 
fosfato trissódico, barrilha ou silicato de sódio na concentração de 1 a 5% e 
procedendo-se como descrito para a soda cáustica. 
 
OBSERVAÇÕES IMPORTANTES 
 
1. Após o término da montagem e instalação, não tente dar partida (acendimento) na 
caldeira. Notifique nossa Assistência Técnica e esta providenciará o envio de um 
técnico especializado que fará a verificação da instalação e do estado geral da caldeira, 
procedendo, após, o acendimento inicial, regulagens, dando instruções detalhadas 
acerca da boa operação da caldeira. O não cumprimento desta orientação poderá 
resultar em danos a equipamentos e instrumentos, que não serão cobertos por nossa 
garantia. 
2. Na ocasião do acendimento, nossa Assistência Técnica, além das regulagens normais, 
efetuará a regulagem das válvulas de segurança, não devendo a caldeira ser liberada 
para operação normal antes deste procedimento. 
 
****** 
 
 
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 28
 
EQUIPAMENTOS E INSTRUMENTOS 
 
 No presente capítulo, descreveremos as características básicas e recomendações 
relativas à maior parte dos equipamentos e instrumentos fornecidos com as caldeiras 
AALBORG. Por tratar-se de um assunto de alta relevância, reservaremos um capítulo a parte 
para o Controle Automático, onde serão abordados os equipamentos e instrumentos 
correlatos. 
 
COMBUSTOR PRINCIPAL 
 
O combustor ou queimador é o equipamento destinado a produzir a combustão, em 
funcionamento automático ou manual, dentro de uma fornalha apropriada. De forma geral, 
qualquer combustor tem as principais características, como a seguir: 
1- Uma passagem para o fluxo de cada combustível; 
2- Uma ou mais passagens para o fluxo de ar; 
3- Mecanismos ou meios para a decomposição (atomização) do combustível líquido; 
4- Desenho apropriado para proporcionar a mistura ar x combustível; 
5- Ignitor ou combustor piloto para dar início ao processo de combustão; 
6- Manutenção da combustão contínua após iniciada. 
Assim, os diversos componentes de um combustor têm como finalidade: 
• Dosar e atomizar o combustível; 
• Dosar e misturar o ar ao combustível já atomizado; 
• Manter a correta proporção entre ar x combustível; 
• Provocar a maior turbulência possível; 
• Estabelecer uma velocidade relativa entre ar e o combustível; 
• Manter a combustão perfeita e a chama estável. 
Os diversos tipos de combustores são classificados, de modo geral, como a seguir: 
1- Atomização sem uso de fluído auxiliar, que se subdividem em: 
• Combustor tipo pressão mecânica: A atomização se dá com o óleo passando 
a alta pressão através de um orifício de pequeno diâmetro; 
• Combustor tipo rotativo: A atomização se dá pela ação da força centrífuga 
de um copo girando a alta rotação. 
2- Atomização com uso de fluído auxiliar, que se subdividem em: 
• Atomização à baixa pressão; 
• Atomização à média pressão; 
 
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 29
• Atomização à alta pressão. 
 Estes diferentes tipos de combustores possuem características, tais como, faixa de 
capacidade, formato de chama, qualidade de atomização, facilidade de operação, etc., que os 
tornam, cada qual mais adequado a uma determinada aplicação. 
COMBUSTORES MPR 
 
 O combustor MPR é fabricado em três versões: 
1. Para combustível líquido: óleo combustível, óleo diesel e misturas; 
2. Para combustível gasoso: GLP, gás de nafta e gás natural; 
3. Para queima alternada de combustível líquido e gasoso. 
MPR para combustível líquido: óleo combustível, óleo diesel e misturas 
 
Caracteriza-se por atomização, utilizando fluido auxiliar. A atomização dá-se na 
extremidade da lança, onde o combustível líquido é finamente dividido, formando uma névoa 
que proporciona maior facilidade de queima. 
 
 
É um combustor extremamente simples e de fácil manutenção. A lança de óleo pode 
ser removida para limpeza. No extremo da lança, temos o atomizador e a respectiva camisa. 
Para limpar o atomizador, desatarraxe a camisa e retire o atomizador. Lave as duas peças em 
querosene ou óleo diesel. Não use estopa, seja para lavar ou enxugar. A estopa deixa fiapos 
que podem entupir os orifícios de passagem do óleo. Se dispuser de ar comprimido, use-o. A 
limpeza deve eliminar qualquer vestígio de óleo carbonizado, incrustado na camisa ou no 
atomizador. 
 Limpe diariamente o atomizador. Faça a desmontagem como acima indicamos. Ao 
montar o combustor novamente, cuide para que a camisa fique bem apertada e o atomizador 
 
 Lança do combustor MPR 
 
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 30
não fique fora do lugar. A falta de limpeza acarreta atomização imperfeita do óleo, reduzindo 
a produção de vapor. 
 
 
 Um dos elementos componentes 
da rede de óleo combustível é otanque 
auxiliar de óleo diesel, que além de 
abastecer o combustor piloto, destina-se 
também à lavagem da rede de óleo 
combustível, antes de paradas por 
tempo prolongado (como no fim da 
operação diária). Tal lavagem consiste 
no funcionamento da caldeira com óleo 
diesel, por um curto período, 
expulsando o óleo combustível contido 
na rede. 
 
 Essa lavagem contribui 
grandemente para conservar limpo o 
atomizador, porém é uma boa prática, 
antes de paradas prolongadas, retirar a 
lança de óleo e colocá-la verticalmente, 
com o atomizador mergulhado em uma 
pequena vasilha com óleo diesel. Assim 
o óleo diesel dissolverá o restante do 
combustível que tenderia a formar uma 
crosta no atomizador. 
 
 Quando colocar a lança de óleo 
no lugar, fixe-a bem, observando se está 
na posição correta. 
A caixa de ar é um dispositivo 
integrante do conjunto do queimador, destinado a receber o ar secundário do ventilador e 
distribuí-lo adequadamente para alimentar a combustão. 
 
 
 
 
 
 Conservação do atomizador em óleo diesel 
 
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 31
 
 Compõe-se dos seguintes elementos (veja figura): 
1. Estrutura da caixa de ar; 
2. Coroa; 
3. Tubo de ar e difusor; 
4. Tampa da caixa de ar; 
5. Flange de fixação da coroa; 
6. Anel guia da coroa ao tubo de ar; 
7. Anel de saída; 
8. Tampa do visor de chama; 
9. Vidro do visor de chama; 
10.Anel guia do ar. 
 A limpeza da caixa de ar é feita da seguinte forma: 
• Solte as uniões dos tubos de óleo, ar e vapor que chegam à lança; 
• Solte os parafusos que prendem o flange frontal à caixa; 
• Retire o conjunto coroa e lança do interior da caixa de ar; 
Combustor MPR a óleo 
 
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• Raspe as palhetas, os anéis e tudo quanto tenha detritos ou óleo carbonizado, quer 
na coroa, quer na caixa de ar. Tenha especial cuidado com os orifícios dos anéis de 
comunicação entre a caixa de ar e a fornalha; 
• Complete com uma lavagem geral com querosene; 
• Seque tudo antes de tornar a montar o conjunto. 
Nota: Para evitar maior freqüência desta limpeza, mantenha limpo o ambiente da Casa 
de Caldeiras. 
MPR para combustível gasoso: GLP, gás de nafta e gás natural 
 
Difere do anterior apenas na lança, na qual o gás é admitido diretamente no tubo externo 
saindo por orifícios calibrados para cada tipo de gás, na extremidade da lança. O tubo interno 
é utilizado, neste caso, como visor de chama (veja a figura). 
 
 
 
 A caixa de ar é idêntica à do MPR para combustível líquido. 
 
MPR para queima alternada de combustível líquido e gasoso 
 
 As lanças de óleo e de gás são perfeitamente intercambiáveis, sendo ambas fornecidas 
quando a caldeira destinar-se à queima mista (óleo ou gás alternadamente). 
 
 
 
VENTILADORES 
 
 
Combustor MPR a gás 
 
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 O ventilador, do tipo siroco, é o equipamento responsável pelo suprimento de todo o 
ar necessário à combustão. 
Antes de se colocar o ventilador em funcionamento, verificar os seguintes itens: 
• Verificar se não existe no interior do ventilador e em suas respectivas partes 
girantes corpos estranhos (ferramentas, calços de madeira, etc.); 
• Examinar as ligações elétricas. Regular o relé térmico conforme a corrente 
nominal do motor elétrico; 
• Examinar o sentido de rotação do ventilador, se está de acordo com a placa 
indicativa de rotação (caso contrário, inverter a polarização). 
LIMPEZA DO ROTOR: 
 
 No ambiente de trabalho do seu equipamento o ventilador succiona o ar das regiões 
vizinhas, arrastando poeira, detritos, óleo, etc., que tendem a formar uma pasta oleosa 
baixando gradativamente o rendimento do ventilador e o volume de ar. A limpeza do 
ventilador será feita da seguinte forma: 
• Retire o abafador de ruídos (quando houver); 
• Raspe os detritos acumulados no rotor, na caixa e nas grades de entrada, aplicando 
jatos de ar; 
• Complete com uma lavagem geral com querosene; 
• Seque as peças depois de lavadas para que não apanhem poeira logo no primeiro 
funcionamento após a limpeza; 
• Finalmente monte o conjunto; 
• Nessa oportunidade estique as correias e lubrifique os mancais do ventilador. 
 
 Notas: 
• Para evitar maior freqüência desta limpeza, mantenha limpo o ambiente da 
Casa de Caldeiras. 
• Nos ventiladores com acoplamento direto, os cuidados com os mesmos se 
restringem à limpeza do rotor e da caixa, visto que por ser o rotor acoplado 
diretamente ao eixo do motor elétrico, dispensa-se a aplicação do mancal, 
polias e correias de acionamento. 
ABAFADOR DE RUÍDOS: 
 
 Com a finalidade de atenuar o ruído emanado com o funcionamento normal do 
ventilador, este pode ser equipado com um abafador de ruídos instalado na boca de sucção. 
 Este equipamento é constituído de uma carcaça de aço revestida internamente com 
isolação acústica. 
 
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REDE DE ÓLEO COMBUSTÍVEL 
 
 É constituída pelos elementos indicados abaixo: 
• Tanque de serviço, com a finalidade de permitir uma partida à frio rápida, além de 
ajudar na estabilização da temperatura e pressão do óleo combustível, sendo 
equipado com os seguintes acessórios: 
• Resistência elétrica de aquecimento; 
• Termostato; 
• Termômetro. 
• Filtro vertical simples, à sucção da bomba de óleo, e após o aquecedor de óleo; 
• Bomba de óleo do tipo engrenagens, com alívio interno, para recalque do óleo do 
tanque de serviço; 
• Válvulas de bloqueio manual; 
• Válvulas de retenção; 
• Válvula solenóide para bloqueio da entrada de óleo combustível no queimador; 
• Válvula de alívio do aquecedor de óleo; 
• Aquecedor de óleo elétrico, com a finalidade de elevar a temperatura do óleo 
combustível, até a temperatura ideal de queima; 
• Termo-elemento do controlador da temperatura do óleo combustível à saída do 
aquecedor; 
• Termômetro para indicação da temperatura do óleo à saída do aquecedor; 
• Manômetro para indicação da pressão do óleo na válvula comando de fogo; 
• Válvula comando de fogo (veja sistema de modulação); 
• Combustor (veja tópico neste mesmo capítulo); 
• Tanque auxiliar para lavagem da rede com diesel, quando de paradas por tempo 
prolongado, e suprimento de diesel para o piloto. 
 Estes elementos não deverão ter suas posições relativas modificadas sem prévia 
consulta à nossa fábrica e, em caso de necessidade de substituição de algum elemento, este 
não deverá ter sua especificação ou qualidade alterada. Alguns equipamentos e acessórios 
mostrados são melhor explanados em sua função, modo de operar, ajustes e manutenção em 
tópicos e capítulos à parte. 
 De modo geral, desde que não haja modificação significativa no óleo combustível 
utilizado, não deverão ser alterados os valores de temperaturas e pressões ajustados pelo 
 
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 35
nosso pessoal técnico à ocasião do acendimento da caldeira. Em caso necessário, estas 
alterações e regulagens deverão ser feitas por técnico especializado. 
 Periodicamente verifique a estanqueidade das válvulas solenóide. Vazamento na 
válvula principal que bloqueia o óleo para o queimador pode trazer sérias conseqüências se 
não detectado no início, quando ainda é pequeno, podendo causar a formação de "borra" no 
queimador e em casos extremos a explosão na fornalha quando da ignição. Caso seja 
constatado o problema em alguma das válvulas solenóides, prontamente a substitua ou faça a 
troca de reparos ou bobina da mesma. 
BOMBA DE ÓLEO COMBUSTÍVEL 
 
 A bomba AALBORG para óleo combustível é do tipo volumétrica, de engrenagens.O 
corpo da bomba é fabricado em ferro fundido e possui uma válvula de alívio que interliga o 
recalque à sucção com o objetivo de proteger o equipamento de eventual excesso de pressão. 
A transmissão de movimento do motor elétrico para a bomba é realizado através de 
acoplamento direto com junta elástica. O conjunto motor x bomba é montado sobre uma 
base, compacta e resistente. 
 VÁLVULA DE ALÍVIO: 
 
 O objetivo da válvula de alívio é proteger a bomba e o motor contra pressão excessiva 
no caso de a descarga ficar obstruída acidentalmente. As bombas de deslocamento positivo 
desenvolvem elevada pressão quando funcionam contra descarga obstruída. O motor pode 
queimar pela sobrecarga, assim como danificar o mecanismo da bomba. 
 A válvula de alívio deve estar ajustada para que se abra quando a pressão for maior 
que a pressão hidrostática total. O ajuste da válvula deve ser 138 kPa (1,4 kgf/cm2 = 20 psig) 
maior que a pressão total. 
Exemplo: Se a instalação requer descarga a 1034 kPa (10,5 kgf/cm2 = 150 psig) de 
pressão, o ajuste da válvula de alívio deverá ser: 1034 + 138 = 1172 kPa (11,9 kgf/cm2 = 170 
psig), que é o ajuste recomendado para a válvula de alívio, nestas condições. Este ajuste 
assegura descarga à capacidade total da bomba. 
 A válvula de alívio, como descrita acima, é considerada como dispositivo de 
segurança. Ela não é destinada a regular a capacidade ou a pressão da bomba. 
Regulagem da válvula: 
• Girando o parafuso de regulagem no sentido horário, a pressão de recalque 
aumenta gradativamente. 
• Girando o parafuso de regulagem no sentido contrário, a pressão diminui. Deste 
modo pode-se proceder a devida regulagem desejada ou especificada. 
Limpeza da sede da válvula: 
• Retire o capuz de proteção, feche a válvula na descarga e acione o interruptor da 
bomba de óleo; 
• Solte a contra-porca de fixação do parafuso de regulagem (apenas desaperte-a sem 
tirá-la do lugar). Ela deverá ficar marcando a posição de regulagem da válvula; 
 
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• Com o auxílio de uma chave de fenda, desatarraxe o parafuso de regulagem, 
observando a pressão registrada no manômetro da rede de óleo; 
• Dadas algumas voltas no parafuso de regulagem, a pressão do óleo começará a 
cair; 
• Quando o manômetro indicar 34 kPa (0,35 kgf/cm2 = 5 psig), pare de desatarraxar 
o parafuso de regulagem; 
• Deixe então que a bomba funcione durante alguns minutos para limpar a sede da 
válvula; 
• Depois disso, torne a atarraxar o parafuso de regulagem até a posição normal que 
ficou marcada pela contra-porca de fixação; 
• Aperte a contra-porca, fixando o parafuso de regulagem e recoloque o capuz de 
proteção. 
Via de regra, esse procedimento é suficiente. Entretanto, se o processo não der 
resultado, desligue a bomba de óleo e desmonte a válvula limpando sua sede. Tenha cuidado 
de deixar a contra-porca de fixação marcando a posição de regulagem da válvula. 
Verificação da válvula de alívio: 
• Retire o capuz de proteção e a junta de vedação verificando o estado em que se 
encontra. Substitua-o se necessário; 
• Desatarraxe o parafuso de regulagem e verifique o estado da fenda na cabeça e os 
fios de rosca. Substitua-o se necessário; 
• Retire a mola da válvula e inspecione a flexibilidade e o estado geral; 
• Verifique o estado do fecho de vedação e proceda a sua limpeza em solvente. 
Remontagem da válvula: 
• Introduza o fecho de vedação na cavidade da tampa; 
• Coloque a mola da válvula; 
• Atarraxe o parafuso de regulagem, com auxílio de uma chave de fenda; 
• Recoloque as juntas de vedação e aperte o capuz de proteção. 
INÍCIO DE OPERAÇÃO DA BOMBA: 
 
 Antes de colocar a bomba em funcionamento é necessário verificar cuidadosamente 
vários detalhes: 
• Faça girar o eixo da bomba para assegurar-se de que esteja livre; 
• Verifique a direção de rotação da bomba; 
• Examine a tubulação de sucção, para certificar-se que todas as válvulas estão 
abertas, o filtro limpo e colocado corretamente; 
 
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• Examine a tubulação de descarga para certificar-se de que todas as válvulas estão 
abertas e que não existe obstrução alguma. 
 Ponha a bomba em funcionamento. Se não começar a passar líquido após 60 segundos 
de operação, pare a bomba. A bomba nunca deve funcionar seca por muito tempo. O 
funcionamento a seco, por alguns minutos, produz maior dano que muitas horas de 
bombeamento normal. 
 Se na bomba não passar líquido 60 segundos depois de começado o funcionamento, 
aplique um pouco do óleo pelo lado de descarga da bomba. Coloque-a novamente em 
funcionamento, dando-lhe tempo suficiente para que expulse o ar do sistema e comece a 
bombear. Se não passar líquido dentro de algum tempo, pare e determine a causa. Uma bomba 
rotativa não é um compressor. Não pode comprimir ar contra a descarga. É necessário, então, 
prover escape para o ar preso, para que a bomba funcione bem. 
 Sempre que a bomba não alimente a tempo deve-se, geralmente, a alguma das 
seguintes condições: 
• Entrada de ar na tubulação de sucção; 
• A extremidade da tubulação de sucção não está submersa no líquido; 
• Sucção demasiado alta, devido a tubulação de diâmetro muito pequeno; 
• A sucção é tão alta, que o líquido vaporiza-se antes de chegar à bomba. 
Uma vez que a bomba esteja funcionando corretamente, deve-se dar atenção à caixa 
de gaxetas. Nunca aperte a preme-gaxeta ao colocar a bomba em andamento pela primeira 
vez; é melhor que a gaxeta fique um pouco solta. Assim, é reduzido o aquecimento. 
A gaxeta nova requer ajuste inicial. É uma boa prática colocar a bomba em andamento 
e logo após detê-la, com intervalos de 1 a 2 minutos. Deve-se manter ligeiro escape de líquido 
pela caixa para lubrificar a gaxeta. Recomenda-se não apertar a preme-gaxeta tanto, que não 
passe nenhum líquido pela caixa. 
DEFEITOS MAIS COMUNS: 
 
• A bomba não transvaza o líquido: 
 
• Não está bem alimentada. Volte a alimentá-la do lado de descarga, 
mantendo aberto o alívio do ar até que passe o líquido; 
• Verifique o sentido de rotação do motor; 
• Válvula fechada. Alguma obstrução na descarga ou na sucção. Abra todas 
as válvulas e certifique-se que não há obstrução na tubulação; 
• Filtro obstruído. Limpe-o. Certifique-se que o filtro é de tamanho e 
capacidade adequados; 
• O extremo da tubulação de sucção não fica dentro do líquido; 
• Desvio aberto. Examine a válvula de alívio. Certifique-se que a válvula não 
está ajustada para deixar passar o líquido a uma pressão mais baixa que a 
 
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pressão de descarga. Certifique-se que a sede da válvula não contém 
partículas que a mantém aberta ou que hajam danificado a sede; 
• Depois de longo e contínuo tempo de trabalho, algumas peças da bomba 
podem sofrer desgaste. Reponha-as para restaurar a capacidade original da 
bomba. 
• A bomba faz barulho: 
 
• Insuficiente abastecimento de líquido. Aumente a bitola da tubulação de 
sucção. Coloque a bomba mais perto do abastecimento do líquido para 
evitar a vaporização; 
• Entrada de ar na tubulação de sucção - Aplique veda-juntas na tubulação, 
reponha gaxetas defeituosas, reponha a gaxeta da bomba; 
• Verifique o alinhamento. Se necessário, torne a realinhar a bomba; 
• Eixo deformado - Troque o eixo; 
• Excessiva pressão - Verifique o ajuste da válvula de alívio; 
• A válvula de alívio trepida. Regule a pressão da mola até que a válvula 
pare de trepidar. 
• A temperatura do óleo não está adequada. 
• A bomba desgasta-se rapidamente: 
 
• O óleo contém terra ou material abrasivo. Instale um filtro mais fino na 
tubulação de sucção; 
• Funcionamento a seco – Garantir o suprimento de óleo à bomba em 
quantidade suficiente. Não se deve permitir que a bomba rotativa funcionesem o adequado abastecimento de líquido. 
• A bomba não desenvolve sua capacidade: 
 
• Sucção muito alta. A pressão absoluta de sucção deve ser, pelo menos, 14 
kPa (0,14 kgf/cm2 = 2 psi) maior que a pressão de vaporização do óleo, na 
temperatura de bombeamento; 
• Filtro parcialmente obstruído. Limpe a tela; 
• Entrada de ar na tubulação de sucção. Elimine as entradas de ar; 
• Baixa velocidade - Examine o motor e certifique-se da sua velocidade para 
determinar possível sobrecarga; 
• Válvula de alívio mal ajustada. Examine a válvula de alívio para certificar-
se de sua vedação. 
 
• A bomba funciona e logo perde a sucção: 
 
 
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• Tubulação de sucção pouco submersa. Aumente a altura para obter 
adequada tomada de líquido; 
• Vaporização na sucção - Reduza a sucção; 
• Ar ou gás no sistema - Elimine bolsas de ar na tubulação; 
• Entrada de ar na tubulação de sucção - Examine a tubulação. 
• 
• A bomba gasta muita energia (sobrecarga): 
 
• Líquido mais viscoso que o previsto para a bomba - Aqueça o líquido para 
reduzir a viscosidade; 
• Obstruções na tubulação de descarga fazem a bomba funcionar numa 
pressão maior do que a especificada. Obstruções ou válvulas parcialmente 
fechadas na tubulação de descarga aumentam a pressão de descarga; 
• Gaxeta muito apertada - A gaxeta muito apertada produz aquecimento. 
Afrouxe a gaxeta; 
• Eixo deformado - Verifique o alinhamento do eixo da bomba e do motor. 
Se o eixo estiver deformado troque-o por um novo; 
• Desalinhamento da bomba - Verifique o alinhamento da bomba e do motor; 
• Desgaste excessivo nos componentes rotativos - Tire a tampa da bomba e 
certifique-se de que as peças rotativas não estejam travadas. 
REPARO DA BOMBA: 
 
Depois de examinar a lista “problemas no bombeamento”, pode-se concluir que o 
defeito está na própria bomba. Neste caso, limpe primeiro a sede da válvula de alívio. Se 
ainda assim o defeito persistir, entre em contato conosco, para as providências de reparo da 
bomba. 
ENGAXETAMENTO: 
 
• Use gaxetas teflonadas quadradas. No caso de utilização de óleos combustíveis 
que requeiram maior temperatura de bombeamento, devem ser utilizadas gaxetas 
de teflon ou anéis de grafite puro; 
• Assegure-se de que a caixa de gaxetas esteja limpa e que a gaxeta anterior tenha 
sido removida completamente; 
• Corte anéis da espiral em ângulos de 45º conforme mostrado na figura; 
• Coloque cada anel individualmente, assegurando-se que estejam firmes em seus 
lugares. Os cortes devem ser alternados em posição de 120º; 
 
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• Assegure-se de que o eixo gira livremente depois do encaixe de cada anel 
individual; 
• Aperte a preme-gaxeta 
fazendo pressão igual com os 
dedos. Verifique se o eixo gira 
livremente; 
• Deixe girar por 10 minutos 
com o vazamento constante 
antes de apertar as porcas da 
sobreposta 1/6 de volta. 
Continue apertando 1/6 de 
volta cada 10 minutos até o 
vazamento estar reduzido a um 
nível aceitável. Leve 
gotejamento é essencial e evita 
o superaquecimento. 
 
AQUECEDOR DE ÓLEO COMBUSTÍVEL 
 
 Para atomização adequada e combustão eficiente, o óleo combustível deve ser 
aquecido, de acordo com a sua viscosidade. Para tanto a caldeira possui um aquecedor do tipo 
elétrico. A temperatura do óleo pode ser lida em um termômetro colocado na linha de óleo 
perto da válvula de comando de fogo. 
 
CUIDADOS NA OPERAÇÃO: 
 
 Periodicamente abra o dreno para descarregar a água que se deposita no fundo do 
aquecedor de óleo; 
 Não ligue as resistências quando o aquecedor estiver vazio, pois estas em pouco 
tempo se danificarão; 
 Cuide para que o termoelemento do controlador de temperatura não se desloque do 
seu poço de proteção instalado no aquecedor, pois a temperatura do óleo ficará sem controle 
podendo subir demasiadamente e causar sério acidente; 
 No uso de óleo combustível pesado, antes de uma parada prolongada da caldeira, é 
preciso limpar todo o percurso do mesmo com óleo diesel para evitar o endurecimento do 
óleo pesado na tubulação, válvulas, etc. 
 As resistências devem ser retiradas periodicamente, para verificação e limpeza, com a 
remoção da crosta formada pelo superaquecimento localizado do óleo; 
 Caso a pressão do óleo venha subir por qualquer motivo, e for além da pressão 
máxima (vide tabela no capítulo relativo a operação da caldeira, tópico aquecimento do óleo 
combustível), que é a pressão ajustada na válvula de alívio, esta se abrirá e o excesso de 
pressão será aliviado; 
 
 Corte dos anéis da gaxeta 
 
 
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 41
 Ao operar-se o gerador com óleo diesel ou outro combustível que não necessite de 
aquecimento, o controlador de temperatura deve ser regulado para zero grau ou desligado. 
REGULAGEM DA TEMPERATURA: 
 
 Para o perfeito funcionamento do combustor que equipa as caldeiras AALBORG este 
requer uma viscosidade de queima de 90 a 100 SSU. A temperatura a que se deve aquecer o 
óleo depende do tipo utilizado, variando grandemente os diferentes tipos de óleo combustível 
hoje existentes no mercado. A título de orientação, apresentamos o gráfico que relaciona a 
viscosidade com a temperatura dos óleos combustíveis mais usualmente empregados. 
 
 Uma vez conhecendo-se o tipo de óleo empregado ou que venha a ser então utilizado, 
basta verificar-se com auxílio do gráfico qual a faixa de temperatura de aquecimento 
corresponde à faixa de viscosidade acima indicada. Pequenas variações verificadas na prática 
(após o ajuste da temperatura e verificação das condições de combustão) são possíveis em 
função de várias causas. Para aumentar ou diminuir a temperatura de atomização do óleo, atue 
lentamente o controlador de temperatura até atingir a temperatura desejada. Para o caso de 
misturas de dois tipos de óleo combustível de diferentes viscosidades, a viscosidade resultante 
será função da proporção obedecida na mistura dos óleos, variando logaritmamente em 
relação à proporção, considerando-se uma mesma temperatura. 
 
 
 
 Viscosidade em função da temperatura para os óleos combustíveis 
 
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 42
DEFEITOS MAIS COMUNS: 
Se o óleo não atinge a temperatura desejada, verifique: 
 
• Fusíveis queimados; 
• Fios soltos ou terminais das resistências quebrados; 
• Resistências queimadas; 
• Controlador de temperatura mal regulado ou com defeito; 
• Chave contatora das resistências com a bobina queimada; 
• Rompimento do cabo de compensação que liga o termo-elemento ao controlador 
de temperatura. 
Se o óleo ultrapassa a temperatura regulada, verifique então: 
 
• Termoelemento do controlador de temperatura fora ou mal ajustado do seu poço 
de proteção; 
• Má regulagem ou defeito do controlador de temperatura. 
 
CONTROLE DE TEMPERATURA DO AQUECEDOR DE ÓLEO 
 
 O controle de temperatura do óleo combustível é feito através de um controlador 
eletrônico tipo "PD" (proporcional diferencial) que atua "ligando e desligando" o conjunto de 
resistências de aquecimento e/ou a válvula solenóide de vapor para aquecimento. 
 O controle "PD" comuta o relé de saída não só na temperatura selecionada, mas em 
toda a largura de uma "faixa" que se estende para ambos os lados do "set-point". Esta "faixa" 
é denominada banda proporcional (XP) e é regulável de 0 à 10 % do fundo de escala do 
aparelho. 
 A ação proporcional faz com que em toda largura da banda, o tempo energizado e 
desenergizado varie de acordo com o "sinal de erro". Quanto maior a diferença entre a 
temperatura medida e a selecionada, maior também a diferença entre "tempo

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