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-PÚBLICO- N-1593 REV. G 08 / 2013 PROPRIEDADE DA PETROBRAS 6 páginas Índice de Revisões e GT Ensaio Não Destrutivo - Estanqueidade Procedimento Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior. Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e enumerações. CONTEC Comissão de Normalização Técnica Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter impositivo. Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada]. SC - 27 Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a CONTEC - Subcomissão Autora. As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma. Ensaios Não Destrutivos “A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias, devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços, conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em Licitação, Contrato, Convênio ou similar. A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos próprios usuários.” Apresentação As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho - GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS. -PÚBLICO- N-1593 REV. G 08 / 2013 2 1 Escopo 1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis e práticas recomendadas na realização do ensaio de estanqueidade por meio de passagem de gases pressurizados (formação de bolhas) ou pela penetração de líquidos por capilaridade complementando as normas nacionais e normas estrangeiras e Internacionais de projetos aplicáveis. 1.2 Esta Norma se aplica na detecção de defeitos passantes em juntas soldadas, chapas, fundidos e forjados. NOTA A função única dos ensaios de estanqueidade é a detecção de eventuais vazamentos. Dessa forma, todos os ensaios citados nesta Norma não visam a análise da resistência mecânica, deformação e recalques estruturais, constantes em outros testes, hidrostáticos e/ou pneumáticos, muito embora estes ensaios visem também a detecção de vazamentos. 1.3 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição. 1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos. 2 Referências Normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos. INMETRO VIM:2012 - Vocabulário Internacional de Metrologia: Conceitos Fundamentais e Gerais e Termos Associados (Edição Luso-Brasileira); PETROBRAS N-1597 - Ensaio Não Destrutivo - Visual; ABNT NBR 15571:2008 - Ensaios Não Destrutivos - Estanqueidade - Detecção de Vazamentos Passantes; ABNT NBR NM ISO 9712 - Ensaio não Destrutivo - Qualificação e Certificação de Pessoal; ISO IEC 17024:2012 - Conformity Assessment - General Requirements for Bodies Operating Certification of Persons; ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section V: 2010 - Nondestructive Examination. 3 Termos e Definições Para os efeitos deste documento aplicam-se os termos e definições do INMETRO VIM:2012 e os seguintes. 3.1 Adição inserção de um novo parágrafo ou de um texto em parágrafo 3.2 modificação substituição de todo um parágrafo ou modificação de parte dele ../link.asp?cod=N-1597 -PÚBLICO- N-1593 REV. G 08 / 2013 3 3.3 supressão exclusão do parágrafo ou parte dele 3.4 norma base normas de projeto, fabricação, construção e montagem relativas ao equipamento inspecionado e normas complementares citadas por estas 4 Condições Gerais 4.1 Quando uma norma base referenciada na Seção 2 não for citada na Seção 5 de condições específicas, ela deve ser aplicada integralmente. 4.2 Para as normas base na Seção 2 que referenciam qualificação de pessoal, é necessária a adição do 5.1 desta Norma, visando complementá-las quanto aos requisitos nelas especificados para a execução do ensaio de estanqueidade. 4.3 Para a realização do ensaio de capilaridade devem ser aplicados os requisitos da ABNT NBR 15571:2008 com as complementações do 5.2 desta Norma. 5 Condições Específicas 5.1 Qualificação de Pessoal 5.1.1 Para serviços executados no Brasil, a qualificação e certificação de pessoal para o ensaio de estanqueidade devem ser pelo Sistema Brasileiro de Qualificação e Certificação de Pessoal em END - ABENDI, conforme a ABNT NBR NM ISO 9712. 5.1.2 Para serviços executados no exterior, a qualificação e certificação devem ser conforme estabelecido no 5.1.1ou por entidades internacionais independentes, acreditadas pelos organismos nacionais de seus respectivos países, que atendam integralmente aos requisitos da ISO IEC 17024:2012 e que operem em absoluta conformidade com a ISO 9712:2012. NOTA Sistemas de autocertificação, como a "Nondestructive Personnel Qualification and Certification ASNT SNT-TC-1A”, em que a metodologia de certificação é estabelecida ou aplicada pelo próprio empregador segundo seus critérios, não são aceitos pela PETROBRAS, mesmo que citado nas normas base deste documento. 5.2 Modificação, Adição e Supressão na ABNT NBR 15571:2008 Item 14 - Relatório de Ensaio - Adicionar: O relatório de ensaio deve informar também os seguintes itens: a) identificação do material ensaiado; b) método ou técnica utilizada. -PÚBLICO- N-1593 REV. G 08 / 2013 4 5.3 Modificação, Adição e Supressão do ASME Section V:2010, Article 10 5.3.1 T-1021.3 - “Procedure Qualification” - Adicionar 5.3.1.1 Deve ser verificada a compatibilidade do procedimento com sua aplicação, sendo esta etapa pré-requisito para a qualificação. 5.3.1.2 Os procedimentos de ensaio devem ser qualificados por profissional nível 3 de acordo com a norma de projeto, fabricação, construção e montagem. 5.3.2 T-1041 - “Cleanliness” - Adicionar 5.3.2.1 Para aços inoxidáveisausteníticos, duplex ou superduplex e ligas de níquel, as ferramentas de preparação da superfície destes materiais não devem ser utilizadas na preparação de outros materiais, a fim de evitar a contaminação. Estas ferramentas devem atender aos seguintes requisitos: a) ser de aço inoxidável ou revestidas pelo mesmo material; b) os discos de corte e esmerilhamento devem ter alma de náilon ou similar; 5.3.2.2 Quando o ensaio for conduzido em aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex, titânio e ligas de níquel, os produtos utilizados no teste e na limpeza devem ser analisados quanto ao teor de contaminantes. No caso de titânio, aço inoxidável austenítico, duplex ou superduplex, o máximo permitido de halogênios (Cl -+ F-) é de 1 %; para ligas de níquel, o teor máximo de enxofre (S) é de 1 %. Em ambos os casos, a análise é feita em relação ao resíduo obtido conforme a ASME BPVC Section V artigo 6 apêndice II. 5.3.3 T-1052 - “Test Sequence” - Adicionar O teste de estanqueidade deve ser executado após aprovação no ensaio visual, realizado conforme a PETROBRAS N-1597. 5.3.4 T-1091 - “Test Report” - Adicionar 5.3.4.1 O relatório de registro dos resultados deve informar também os seguintes itens: a) nome do emitente (órgão da PETROBRAS ou firma executante); b) identificação numérica do relatório; c) registro dos resultados; d) normas e/ou valores de referência para interpretação dos resultados. 5.3.4.2 Os resultados do ensaio devem ser registrados por meio de um sistema de identificação e rastreabilidade que permita correlacionar o relatório com o local ensaiado. 5.3.5 I-1021 - “Written Procedure Requirements” - Modificar No procedimento de inspeção da executante devem constar no mínimo os itens da Tabela 1. ../link.asp?cod=N-1597 -PÚBLICO- N-1593 REV. G 08 / 2013 5 5.3.6 “Table I-1021 - Requirements of a Direct Pressure Bubble Leak Testing Procedure” e “Table II-1021 - Requirements of a Vacuum Box Leak Testing Procedure” - Modificar O procedimento deve ser requalificado quando qualquer das variáveis essenciais da Tabela 1 for alterada. Tabela 1 - Requisitos do Procedimento de Estanqueidade Pressão positiva Pressão negativa Item variável essencial variável não essencial variável essencial variável não essencial Nome do emitente, numeração e indicação de revisão x x Objetivo e indicação do método de ensaio x x Normas de referência x x Croqui da peça ou equipamento e sistema de pressurização (quando aplicável) x x Material da peça ou equipamento x x Região a ser ensaiada x x Aparelhagem utilizada (identificação do fabricante e modelo ou indicar os requisitos) x x Locação, escala e calibração dos manômetros x Materiais empregados (solução formadora de bolhas, líquido capilar ou revelador) x x Forma de aplicação da solução ou líquido capilar x x Faixa de temperatura da superfície a ser ensaiada x x Modo de vedação das aberturas x x Condição requerida para as superfícies a serem ensaiadas e método de preparação x x Materiais e produtos de limpeza x x Pressão de ensaio x x Tempo de pressurização ou penetração (capilaridade) x x Método de inspeção (direto ou remoto) x x Intensidade de luz, instrumentos ou aparelhos a serem usados, se necessário x x Requisitos adicionais, quando aplicável x x Limpeza final x x Sistemática de registro de resultados x x Critério de aceitação x x Formulário ou conteúdo mínimo do relatório de registro de resultados x x -PÚBLICO- N-1593 REV. G 08 / 2013 6 5.3.7 I-1030 - “Equipment” - Adicionar O niple a ser conectado no furo de ensaio deve conter um entalhe na extremidade, a fim de evitar o bloqueio do gás, no caso da extremidade do niple entrar em contato com a chapa oposta ao furo de ensaio (ver figura A.1 do Anexo A da ABNT NBR 15571:2008) ou ter comprimento de rosca pelo menos 8 mm inferior à espessura da peça na qual deve ser conectado. 5.3.8 II-1021 - “Written Procedure Requirements” - Modificar No procedimento de inspeção da executante devem constar no mínimo os itens da Tabela 1. 5.3.9 II-1075 - “Vacuum Box Overlap” - Modificar A execução do ensaio deve ser sempre efetuada com uma sobreposição mínima de 100 mm entre a região já ensaiada e a região subseqüente de ensaio. -PÚBLICO- N-1593 REV. G 08 / 2013 IR 1/1 ÍNDICE DE REVISÕES REV. A, B, C e D Não existe índice de revisões. REV. E Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. F Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas REV. G Partes Atingidas Descrição da Alteração Todas Revisadas ADP50CC.tmp ÍNDICE DE REVISÕES
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