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ATIVIDADES CIRCENCES NA EDUCAÇÃO

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“Vai, vai, vai começar a brincadeira 
Tem charanga tocando a noite inteira 
Vem, vem, vem ver o circo de verdade 
Tem, tem, tem picadeiro e qualidade” 
(Sidney Miller, 1967) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 APRESENTAÇÃO DO CURSO....................................................... 4 
 CONHECENDO OS AUTORES...................................................... 6 
 INTRODUÇÃO............................................................................. 8 
 UNIDADE 1 – CONHECENDO AS ATIVIDADES CIRCENSES....... 9 
 UNIDADE 2 – CONHECENDO O MALABARISMO....................... 15 
 UNIDADE 3 – CONHECENDO A ACROBACIA............................. 19 
 UNIDADE 4 – CONHECENDO O EQUILIBRISMO....................... 24 
 UNIDADE 5 – CONHECENDO A EXPRESSIVIDADE.................... 28 
 REFERÊNCIAS............................................................................ 33 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 4	
 
 
 
 
 
Olá, caro(a) aluno(a)! 
Seja bem-vindo(a) ao Curso Atividades Circenses na Educação! 
 
Neste curso, conheceremos um pouco mais sobre o universo do Circo e das 
Atividades Circenses, buscando relacionar com a sua presença nos contextos educacionais. 
Não somos artistas circenses, mas, enquanto educadores, objetivamos trocar ideias e 
compartilhar experiências visando construir este curso coletivamente (com professores de 
diversas realidades e experiências). 
A proposta dessa formação é apresentar a você, professor(a) ou mesmo estudante de 
Licenciatura, um conhecimento introdutório com dicas e materiais de apoio sobre o tema, 
contribuindo para o processo de sistematização deste conteúdo em sua prática pedagógica. 
Após a ação pioneira de outros cursos na plataforma da Sead/Univasf, buscamos 
também o desenvolvimento de formações cada vez mais próximas da realidade de cada 
cursista e que envolvam temáticas diversas. 
 
Conhecendo a estrutura do curso! 
O Curso é composto por cinco Unidades, com atividades, em cada uma delas, 
voltadas para exercitação dos conhecimentos, com questões em que a resposta e o 
comentário podem ser consultados. Se você concluir as Cinco unidades, encontrará um 
teste de verificação da aprendizagem, que servirá como instrumento de autoavaliação. Para 
conclusão do Curso, você terá que responder um teste avaliativo, como pré-requisito para 
recebimento da certificação. Você será aprovado nesta etapa se obtiver pontuação igual ou 
superior a 70%. 
Como ferramentas de suporte ao seu aprendizado durante o curso, além desta 
apostila, você terá como recursos didáticos: videoaulas; vídeos de construção e vivências de 
atividades; materiais complementares; fórum para esclarecimento de dúvidas; e espaços 
próprios para realização de atividades. Todos disponíveis na plataforma virtual (ambiente 
do curso), podendo ser acessados, facilmente, através das suas respectivas indicações. 
Na estrutura da apostila, você encontrará um material extra de apoio, por meio de 
sugestões de artigos ou manuais, filmes, vídeos e livros, que permitirão que sua passagem 
pelo curso seja mais agradável e motivadora, possibilitando-lhe ampliar os conhecimentos 
sobre as atividades circenses. Já na abertura de cada unidade, no ambiente do curso, 
disponibilizamos um vídeo de apresentação com comentários sobre cada uma das 
temáticas que serão discutidas. 
 
	 5	
 
 
 
 
Então, desejamos-lhe um excelente curso e muito sucesso na sua utilização. 
Bons estudos! 
 
Cordialmente, 
Equipe Curso Aberto Online - SEaD/UNIVASF 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Seja bem-vindo ao Curso Atividades Circenses na Educação. 
 
Neste curso você pode conhecer um pouco mais sobre o Circo e as Atividades 
Circenses, por meio das videoaulas, vídeos extras, discussões no fórum, além do acesso ao 
material extra contido nesta apostila, tudo isso com uma carga de 40 horas. 
Esta apostila está dividida entre o material extra das cinco unidades, sendo dicas de: 
a) artigos e manuais para aprofundar o conhecimento teórico e/ou acadêmico; b) 
filmes para serem trabalhados em sala ou mesmo para serem assistidos por você, 
despertando ideias ou temas para fomentar debates; c) vídeos extras com assuntos 
diversos para ampliar o acervo de vivências; d) sites com conteúdos interessantes e bem 
específicos; e) livros para uma leitura mais aprofundada, tecendo sempre um paralelo 
com os contextos educacionais. 
Com isso, esperamos que todo esse material seja bastante enriquecedor, trazendo 
importantes contribuições para a sua formação sobre essa temática. 
 
Desejamos a você um bom curso! 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 9	
 
Ao longo da sua história, o ser humano sempre buscou maneiras de entender e lidar 
com o próprio corpo. Desde o princípio, ele sentiu a necessidade de saltar, girar, equilibrar, 
balançar e pendurar-se, seja lutando por sua sobrevivência, buscando meios de diversão ou 
até mesmo tentando desafiar e superar os seus limites. 
Foi justamente na tentativa de vencer as barreiras e limitações corporais que foram 
surgindo, ao longo desse percurso, diversas manifestações tais como o malabarismo, o 
contorcionismo, o equilibrismo, as acrobacias, e muitas outras; o que estamos chamando 
aqui de atividades circenses. 
Já que entendemos que o surgimento do circo não aconteceu em uma data 
específica, podemos complementar que existem relatos destas práticas há milhares de anos 
e em diversas regiões do mundo como China, Grécia, Egito e Índia. 
Quando vemos, hoje em dia, um artista de rua apresentando-se em locais públicos, 
podemos entender melhor o contexto do surgimento dos primeiros espetáculos circenses. 
Estes artistas, conhecidos como saltimbancos, foram agregando-se uns aos outros e 
formando grupos. Muitos desses grupos cresceram e transformaram-se em companhias 
onde geralmente os conhecimentos e as técnicas eram passadas por meio das famílias e 
perdurando pelas gerações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esse Circo Tradicional, bastante influenciado pelos saltimbancos ou artistas de rua 
itinerantes da Idade Média, passou a utilizar-se de espetáculos com números equestres em 
espaços diversos, que iam desde os suntuosos auditórios até mesmo nas apresentações em 
lonas improvisadas, passando a ser visto como um Circo Moderno. 
Um marco para a história do Circo foi a sua gradativa abertura para as outras artes 
como a música, o teatro e a dança, vindo a tornar-se um Novo Circo. Essa mudança 
também foi ocorrendo no que diz respeito à transmissão dos saberes e sua ampliação por 
meio das escolas de circo, agora abertas à comunidade. 
O circo veio parar aqui no Brasil principalmente com a vinda das famílias de artistas 
da Europa, tendo uma forte influência dos ciganos, que se apresentavam ao público 
demonstrando habilidades como a doma de ursos e cavalos e também o ilusionismo. Uma 
das primeiras escolas brasileiras de circo surgiu em São Paulo, a Academia do Palhaço 
Piolin, em 1978. 
 
 
 
 
A provável origem da palavra “circo” tem a ver com a maneira como as pessoas 
ficavam dispostas “em círculos” quando iam assistir às apresentações dessas 
práticas. Inclusive, o primeiro Circo a ficar mundialmente famoso foi o Circo 
Máximo Romano, que continha apresentações com animais, corridas de bigas 
com cavalos e números de pessoas com habilidades incomuns. 
	
	 10	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma parte obscura da história do Circo mostra que nem tudo era magia e diversão. 
Alguns grupos chamados de Circos dos Horrores utilizavam de pessoas com características 
incomuns, como por exemplo:gêmeos siameses, mulheres barbadas, “gigantes”, anões, etc. 
para exposição como se fossem animais ou até comparando-os aos monstros advindos da 
fantasia. 
E por falar em animais, muitos leões, elefantes, macacos e cavalos, foram utilizados, 
em alguns casos, sem nenhum cuidado com sua saúde, conforto ou alimentação. O que 
caracterizava como maus tratos a estas criaturas, ocasionando muitas mortes. Mas 
felizmente, hoje em dia, existem leis severas quanto a ambos os casos. 
Afinal, quais são as atividades circenses que existem? Como elas podem ser 
divididas, ou melhor, classificadas? Dependendo do autor que você for basear-se, podem 
haver variadas possibilidades de classificação, como o autor Invernó (2003) que propõe 
uma classificação baseada na Escola Nacional de Circo da França, dividindo em equilíbrio, 
atividades aéreas, acrobacia, manipulação e ator de circo. Veja mais detalhes dessa 
classificação proposta por este autor representada no quadro abaixo, traduzido por Duprat 
(2007). 
 
 
Quadro 1: Classificação das Atividades Circenses 
TÉCNICAS DE CIRCO 
Equilíbrio Atividades Aéreas Acrobacia 
Sem acessórios: 
Mãos a mãos (estático) 
 
Com acessórios: 
Bola 
Argolas 
Pernas de pau 
Escadas 
Monociclo 
Percha 
Rolo Americano 
Arame 
Corda Bamba 
Quadrante: aéreo, 
coreano. 
Cama elástica 
Percha 
Corda: lisa simples, lisa 
dupla, lisa tripla, volante. 
Trapézio volante 
Trapézio fixo 
Trapézio Washington 
Argolas 
Fitas 
Tecidos 
Aro 
No solo sem acessórios 
Contorcionismo 
Mãos a mãos 
(dinâmico) 
 
Com acessórios: 
Aro 
Argola 
Escadas 
Barra russa 
Maca russa 
Mastro ou pau chinês 
Prancha coreana 
Prancha de salto 
Trampolim 
Bicicleta 
Tumbling elástico 
Manipulação Ator de Circo 
Malabares 
Laço 
Devil stick (pau do 
diabo) 
Diabolo 
Chicote 
Clown 
Jogos teatrais 
Dança 
Mímica 
Máscara 
Commedia Dell’Arte 
Bufão 
O dia 27 de março no Brasil é comemorado como o Dia do Circo, em homenagem 
ao dia do nascimento do Palhaço Piolin, este artista que tanto contribuiu para o 
crescimento e difusão desta arte em nosso país. 
	
	 11	
Fonte: Invernó (2003, p. 25) traduzido por Duprat (2007, p. 56) 
 
	
Já Bortoleto e Machado trazem uma classificação baseada no tamanho do material: 
pequeno, médio, grande e atividades que não demandam materiais. Além de Duprat que 
traz a ideia das unidades didático-pedagógicas, buscando uma adequação à escola. Veja 
como ficou essa classificação no quadro abaixo: 
 
 
Quadro 2: Classificação das Modalidades Circenses Baseadas no Tamanho do 
Material 
Modalidades com material 
de tamanho grande 
Trapézio (volante ou fixo); Báscula Russa; Mastro 
Chinês; Balança Russa. 
 
 
Modalidades com material 
de tamanho médio 
Monociclo; Perna de Pau; Bolas de equilíbrio; 
Tecido; Corda vertical; Arame (funambilismo); 
Corda frouxa; Bicicletas especiais (acrobáticas e/ou 
de equilíbrios); Trampolim acrobático (cama 
elástica); Paradismo (Mesa-Pulls); Balança 
Coreana. 
Modalidades com material 
de tamanho pequeno 
Malabares; Rolo Americano; Mágica e Faquirismo 
(com material pequeno: moedas, baralhos, etc.); 
Pirofagia; Fantoches; Marionetes. 
 
 
Modalidades sem material 
(corporais) 
Acrobacias: de chão (solo), mão a mão (dupla), em 
grupo, Banquinas; Contorcionismo; Equilíbrismo 
corporal individual: paradista, verticalista (solo); 
Clown (palhaço); Mímica; Ilusionismo (sem a 
utilização de instrumentos e/ou materiais); 
Ventríloquo. 
Fonte: Bortoleto; Machado (2003, p. 61) 
 
Quadro 3: Classificação das Modalidades Circenses por Unidades Didático-
Pedagógicas 
Unidades didático-
pedagógicas 
Blocos 
temáticos 
Modalidades Circenses 
 
Acrobacias 
Aéreas Trapézio Fixo; Tecido; Lira; Corda 
Solo/Equilíbrio 
Acrobáticos 
De chão (solo); Paradismo (chão e 
mão-jotas); Poses Acrobáticas em 
Duplas, Trios e Grupo. 
Trampolinismo Trampolim Acrobático; Mini-tramp; 
Maca Russa 
Manipulações De objetos Malabarismo. 
Prestidigitação e pequenas mágicas. 
Equilíbrios Funambulescos Perna de pau; Monociclo; Arame; 
Corda bamba; Rolo americano (rola-
rola). 
Encenação Expressão 
Corporal 
Elementos das artes cênicas; dança; 
mímica; música. 
Palhaço Diferentes técnicas e estilos. 
Fonte: Duprat (2007, p. 58) 
	 12	
 
Você vai observar ao longo das próximas unidades desse curso, que optamos pela 
divisão em quatro modalidades ou atividades circenses: malabarismo; equilibrismo; 
acrobacias e; expressividade. Lembramos que você, professor, pode e deve ficar à vontade 
para fazer sua própria classificação, atendendo à sua realidade ou disponibilidade de 
tempo para abordar esse conteúdo. 
Perceba que o que temos atualmente é um cenário em que a apropriação das 
atividades circenses deixou de acontecer unicamente pelos artistas profissionais e as 
pessoas “comuns” passam a interessar-se pela sua vivência mesmo que despretensiosa, 
objetivando lazer, atividades sociais ou de cunho mais educativo. 
Cercado de lendas, histórias, momentos primorosos e outros nem tanto, o circo 
ainda hoje atrai e emociona aqueles que vão aos seus espetáculos. Trazendo sempre um 
misto de alegria e diversão, mas também de medo e mistério pelo desconhecido, pelo 
diferente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Como ensinar em Educação Física? Uma síntese de 10 anos da produção 
acadêmica sobre Métodos de Ensino 
Autores: Cleyton Batista Sousa; Diego Luz Moura 
Ano: 2015 
Acesso: https://goo.gl/XLS6ZT 
 
2) Caderno Pedagógico - Atividades Circenses: possibilidade de significação e 
representação do movimento nas aulas de Educação Física. 
Autora: Jackeline Maria Simon 
Ano: 2013 
Acesso: https://goo.gl/3cLEJr 
 
3) A inclusão possibilitada pelas Atividades Circenses nas aulas de Educação 
Física escolar no Ensino Fundamental. 
Autoras: Lethícia Nascimento Meira; Silvana Nóbrega Gomes. 
Ano: 2016 
Acesso: https://goo.gl/33rzAz 
 
4) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Arte Circense e Educação Física: 
compartilhando uma experiência pedagógica 
Autor: Tiago Claro Sales 
Ano: 2007 
Acesso: https://goo.gl/gUuN9V 
Veja nos boxes abaixo dicas de artigos e manuais, filmes, vídeos extras, sites e 
livros com o intuito de enriquecer a experiência deste curso, assim como melhor 
embasar sua prática pedagógica. 
	
	 13	
5) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 1 
“Teoria, Orientação e Boas Práticas de Treinamento” 
Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) 
Ano: 2010 
Acesso: https://goo.gl/nAKuK5 
 
 
6) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 8 
“Manual e Segurança e Aparelhamento” 
Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) 
Ano: 2010 
Acesso: https://goo.gl/rTpqH9 
 
 
 
 
 
 
 
1) O Circo (1928) 
 
Fonte: www.imdb.com 
 
2) O Rei do Show (2017) 
 
Fonte: www.imdb.com 
 
 
 
 
 
 
 
Circonteúdo Acesso: http://www.circonteudo.com.br/ 
Publicações Sobre Circo – Bortoleto Acesso: https://goo.gl/NSWt5J 
 
 
	 14	
 
 
 
 
 
 
1) Sou Circo! Documentário Completo 
Acesso: https://goo.gl/RB8U1u 
De uma maneira singela "Sou Circo" retrata os encantos do circo, através de depoimentos 
de artistas circenses. Com uma linguagem poética transmite os sonhos, a satisfação 
pessoal, o desprendimento e os demais sentimentos que podem compor a história de vida 
de um circense. Com ou sem maquiagem, dentro ou fora do picadeiro qual a essência de 
"ser circo"? Ninguém melhor que aqueles que respiram circo 24 horas de seus dias para 
nos mostrar! 
 
2) Circo é...Circo 
Acesso: https://goo.gl/aM7Lz3 
Realizado pelo SESC, o filme traz registros poéticos de espetáculos circenses e entrevistas 
com artistas, diretores e pesquisadores de diversos países, que abordam a formação e o 
labor do artista, o risco como estética, memória, diferentes espaços de apresentação e 
possibilidades atuais de construções dramatúrgicas. 
 
3) Conexão Cultural: Circo Além da Lona 
Acesso: https://goo.gl/n8BtGR 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Circo: horizontes educativos (2016)Um debate sobre a temática do circo e das atividades circenses fazendo um paralelo com os 
diversos contextos educacionais. 
Editora: Autores Associados. 
Autores: Marco Antonio Coelho Bortoleto e colaboradores. 
 
Fonte: https://www.estantevirtual.com.br/livros/marco-antonio-coelho-bortoleto/circo-
horizontes-educativos 
 
 
 
 
	 15	
 
 
 
Com certeza você já viu alguém fazendo malabarismo. Seja no semáforo, no circo ou 
em algum programa de televisão. Primeiramente vamos definir aqui que o Malabarismo 
basicamente é a arte de manipulação de objetos com destreza. E para promover essa 
manipulação utiliza-se de diversas técnicas e estratégias, seja mantendo estes objetos no ar 
(com lançamentos e recepções) ou mesmo manipulando eles em contato com o corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Diversos indícios mostram que na antiguidade já se praticava essa arte milenar. No 
Egito antigo, na tumba de um faraó chamado Beni Hasson, foi encontrada uma pintura de 
um grupo fazendo malabarismo com bolas. Também na Grécia antiga, surgiram 
malabaristas pintados em vasos ou esculpidos em cerâmica. 
Em algumas culturas, feiticeiros ou pessoas relacionadas a rituais religiosos 
utilizavam essa prática com o objetivo de atrair pessoas e convencê-las de seus poderes 
sobrenaturais. Até porque, vamos combinar que parece mesmo mágica o que essas pessoas 
conseguem fazer com esses objetos, flutuando ou dançando em suas mãos. 
Os malabaristas impressionam o público com suas habilidades variando e 
modificando alguns aspectos para tornar mais difícil sua execução: aumentando a 
quantidade de objetos lançados, utilizando-se de objetos cortantes ou flamejantes, 
realizando os movimentos com apenas uma mão, de olhos vendados, aumentando a altura 
ou a velocidade de lançamento, ou até realizando o malabarismo em combinação com o 
equilibrismo (sob uma corda bamba, monociclo, etc.). 
Os objetos mais comuns de realização de malabarismo são: bolinhas, claves, argolas, 
mas tem uma infinidade de objetos como swing poi, devil sticks, véus, e muitos outros 
como facas, tochas, ou todo e qualquer objeto, deixando a criatividade agir: como o uso de 
chapéus, garrafões de água, etc. 
Segundo alguns autores, os diferentes tipos de malabarismos podem ser 
classificados em quatro categorias: 
 
 
Malabarismos	de	equilíbrio	dinâmico:	 Manter	um	ou	mais	objetos	 em	equilíbrio	
dinâmico; 
Malabarismos	giroscópicos:	 Dotar um objeto de uma elevada 
velocidade de giro sobre si mesmo, de 
maneira que se mantenha em rotação 
sobre um ponto de contato; 
Acredita-se que a origem da palavra malabarismo vem do seu provável 
surgimento em Malabar, uma ilha na Índia. Lá, os jovens mostravam suas 
habilidades de manipulação de objetos como uma forma de ritual de passagem 
para a vida adulta. 
	
	 16	
Malabarismos	de	intercâmbios:	 Conjunto de ações em que um ou mais 
braços trocam objetos mediante 
lançamentos e recepções; 
Malabarismos	de	contato:		 Manipulação de um objeto ou um grupo 
de objetos, usualmente com ínfimos 
lançamentos e com giros. 
 
 
Cabe a observação que as duas primeiras categorias, do nosso ponto de vista, podem 
ser incluídas também em uma unidade que teremos mais para frente que envolve o 
equilibrismo. Somando, portanto, o equilíbrio DE objetos naquilo que se refere ao 
equilíbrio SOBRE objetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Malabarismo na Educação Infantil 
Autora: Andressa Gavasso Amarantes 
Ano: 2017 
Acesso: https://goo.gl/xg2zVF 
 
2) Analise qualitativa de vídeos instrucionais sobre malabarismo disponíveis 
em redes sociais de vídeos na internet. 
Autores: Michele Rodrigues Ferreira; Angelo Verdi Olivo; Bruno Barth Pinto Tucunduva 
Ano: 2017 
Acesso: https://goo.gl/cVLpdh 
 
 
Na escola, o malabarismo muitas vezes já está presente, mas de maneira 
disfarçada. Um aluno que realiza uma embaixadinha com bola de futsal ou aquela 
pessoa que fica manipulando uma caneta entre os dedos são bons exemplos de 
malabarismo de intercâmbio e malabarismo de contato. 
	
Veja nas sessões abaixo dicas de artigos e manuais, filmes, vídeos extras, 
sites e livros com o intuito de enriquecer a experiência deste curso, assim 
como melhor embasar sua prática pedagógica. 
	
	 17	
 
 
 
 
 
 
1) Curta-metragem: O Malabarista (2018) 
 
Fonte: http://www.mostradecinemainfantil.com.br/o-malabarista/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Se Essa Rua Fosse Minha 
https://goo.gl/662rMz 
Circenses, malabaristas e artistas de rua se encontram em "SE ESSA RUA FOSSE 
MINHA", documentário com mais de 35 minutos! 
 
2) Canal do Youtube: Lucas Gardezani Abduch 
https://goo.gl/PB42DF 
 
3) Canal do Youtube: Sofreestyles 
https://goo.gl/M6E47E 
 
 
 
 
 
 
 
	
	
http://www.juggling.org/ 
https://www.juggle.org/ 
http://www.newronio.net/site/index.php 
https://portalmalabares.wordpress.com/ 
http://www.ensaimadamalabar.com/ 
 
 
 
 
 
 
 
	 18	
 
 
 
 
 
 
1) Jogando com o Circo (2011) 
Jogos com facilitadores da interação entre o circo e a Educação Física. 
Editora: Fontoura 
Autores: Marco Antonio Coelho Bortoleto e colaboradores 
 
Fonte: https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/educacao/pedagogia/jogando-com-o-
circo-30372148 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 19	
 
A acrobacia é uma das principais e mais antigas atividades circenses e, assim como 
as demais, não existe uma data certa para sua origem. Nas diversas civilizações antigas a 
acrobacia serviu para rituais, treinamento para as batalhas ou como expressões livres e 
diversas. 
 
 
 
 
 
 
 Temos o costume de associar a acrobacia às demonstrações de agilidade e destreza 
no intuito de realizar movimentos coordenados. Os acrobatas, portanto, realizam 
demonstrações de audácia e peripécias e um conjunto de manobras difíceis e arriscadas, 
utilizando de equipamentos próprios ou apenas o corpo. 
As acrobacias estão presentes nos espetáculos circenses de formas diversas. 
Acrobacias sobre animais são comuns desde o surgimento dos primeiros espetáculos do 
chamado Circo Moderno, cujas apresentações tinham o cavalo como figura central. Já os 
acrobatas aéreos desafiam seus limites em aparelhos como o trapézio e o tecido acrobático. 
Tam’’bém são frequentes as acrobacias no solo, sejam elas individuais, em duplas ou 
grupos maiores. Alguns autores incluem também o contorcionismo como atividade 
acrobática. 
De acordo com Duprat (2007), as acrobacias circenses podem ser organizadas em 
três categorias: 
Acrobacias	aéreas:	 Nesta	primeira	categoria	estariam	presentes	diversas	atividades	
e	suas	variações,	como	o	 trapézio,	a	 lira,	acrobacias	em	duplas,	
corda	indiana	e	tecido. 
Do	trampolim:	 Este item contempla aparelhos como a cama elástica e a 
báscula russa. Com a ajuda desses implementos, os acrobatas 
conseguem realizar movimentos com duração maior de voo do 
que aqueles realizados nas acrobacias de solo. 
De	 solo	 ou	
equilíbrios	
acrobáticos:	 
As acrobacias de solo parecem bastante com alguns exercícios 
da ginástica artística. Fazem parte desta categoria os 
rolamentos, estrelas, mortais, etc. Enquanto que os equilíbrios 
acrobáticos assemelham-se com a ginástica acrobática, que 
possui regulamento, regras e recebem uma pontuação após 
sua demonstração. 
CURIOSIDADE! 
 
O termo acrobacia tem sua origem no grego “Akro” que significa altura. 
	
	 20	
 
 
No circo, esse tipo de acrobacia possui inúmeras possibilidades, desde individual, 
como os paradista (que é aquele artista que realiza um número em parada de mãos), até 
por inúmeros participantes, como é o caso das pirâmides e acrobacias em conjunto. 
Dessas três categorias, a que mais se adequaria à especificidade do contexto escolar, 
seriam as acrobacias de solo e os equilíbrios acrobáticos. Até pelas características e 
necessidade de equipamentos mais complexos que as acrobacias aéreas e as de trampolim 
demandam, inclusive no quesito segurança. No entanto, esse fato não impede quedocentes 
possam optar por utilizar o tecido, o trapézio ou mesmo o trampolim, em suas aulas na 
escola, desde que sejam feitas as devidas adaptações, como por exemplo, reduzindo a 
altura desses implementos, garantindo uma boa fixação e estabilidade mesmo ao utilizar 
de equipamentos não oficiais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Artes Circenses: acrobacia coletiva 
como conteúdo da Educação Física escolar no Ensino Médio 
Autora: Tallyta Gabriella de Oliveira Torres 
Ano: 2015 
Acesso: https://goo.gl/Q8Myd9 
 
 
Na escola, as acrobacias muitas vezes já estão presentes, mas de maneira 
disfarçada. Uma criança que faz uma estrelinha ou que executa um rolamento para 
uma queda no judô, que se apoia nos pés de um colega para subir em algum lugar ou 
mesmo que se pendura nas costas para deslocar-se são bons exemplos de acrobacias 
de solo e equilíbrios acrobáticos.	
	
Não deixe de conferir abaixo diversas dicas de artigos e/ou manuais, 
filmes, vídeos extras, sites e livros com o intuito de enriquecer a 
experiência deste curso, assim como melhor embasar sua prática 
pedagógica. 
	
	 21	
 
 
2) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – A utilização de acrobacias 
circenses na preparação do trabalho do ator 
Autora: Larissa Rufino 
Ano: 2018 
Acesso: https://goo.gl/LcXAZo 
 
3) Em defesa da Ginástica Acrobática na escola 
Autor: Lourenço França 
Ano: 2003 
Acesso: https://goo.gl/EmT1mu 
 
4) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 2 
“Trapézio Estático, Cordas e Tecido” 
Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) 
Ano: 2010 
Acesso: https://goo.gl/gy7ekj 
 
5) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 4 
“Manual para Trapézio” 
Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) 
Ano: 2010 
Acesso: https://goo.gl/2S6bRs 
 
6) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 5 
“Manual do Mastro Chinês” 
Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) 
Ano: 2010 
Acesso: https://goo.gl/cTasfc 
 
7) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 6 
“Manual para Acrobatas: parada de mão, acrobalance e banquine” 
Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) 
Ano: 2010 
Acesso: https://goo.gl/sfiuYE 
 
8) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 7 
“Manual do Trapézio e Corda Marinha em Balanço” 
Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) 
Ano: 2010 
Acesso: https://goo.gl/wpaffu 
 
9) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 9 
“Báscula” 
Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) 
Ano: 2010 
Acesso: https://goo.gl/28kGAn 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 22	
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Os Saltimbancos Trapalhões (1981) / Os Saltimbancos Trapalhões: 
Rumo a Hollywood (2017) 
 
 
 
Fonte: www.imdb.com 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Canal do Youtube: DeportesUncomo – Playlist “Acrobacias Fáciles” 
https://goo.gl/BAbPGG 
 
2) Canal do Youtube: Akro am Säntis 
https://goo.gl/1pRRd8 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	
https://aulasdeacrobacias.wordpress.com/ 
 
 
 
 
 
 
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1) Dialogando Sobre o Ensino da Educação Física: Ginástica na Escola (2018) 
Contém texto didático para ser trabalhado em sala com o tema “Uma breve viagem ao 
universo do circo” e sugestões de atividades práticas que envolvem as atividades circenses 
e sua relação com a ginástica (contando com uma categoria de acrobacias). 
Editora: CRV. 
Autores: Diego Luz Moura e colaboradores. 
 
Fonte: editoracrv.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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A arte do equilíbrio está ancorada à cultura da humanidade. Para além da 
necessidade de sobrevivência, mantendo-se seguro em lugares elevados e íngremes, a 
prática do equilibrismo para vencer desafios propostos e alegrar a plateia, para variar, não 
tem uma origem específica. Dos chineses aos gregos, dos egípcios aos indianos, quase 
todas as civilizações antigas praticavam algum tipo de equilibrismo sobre linhas, cordas ou 
cabos. 
 
 
 
 
 
 
 
No século 19, grandes artistas de corda bamba, também conhecidos como 
equilibristas, funâmbulos ou praticantes de funambulismo, ganharam reconhecimento 
internacional pelos seus feitos. Como Charles Blondin que atravessou diversas vezes as 
Quedas do Niágara com 335 m de comprimento, 50 m acima da água. Não havia rede de 
segurança. Blondin atravessou a primeira vez em 30 de junho de 1859. 
O Alemão Karl Wallenda nasceu no seio de uma família de artistas de circo cuja 
história remetia ao século 18 e tornou-se um dos mais corajosos e criativos equilibristas da 
história. No arame, desde os 6 anos de idade, experimentou o sucesso com números 
usando bicicletas, e aos 42 anos, em 1947, criou um dos mais impressionantes números de 
equilibrismo da história: A Pirâmide Humana. 
A Pirâmide Humana criada por Karl tratava-se da formação de uma pirâmide com 3 
andares, sendo o primeiro formado por 4 homens, o segundo por 2 homens, e o terceiro 
por uma mulher equilibrando-se sobre uma cadeira, tudo isto com membros de sua família 
e sem redes de proteção. 
 
 
 
O primeiro relato de equilibrismo como entretenimento em corda, data de 108 
a.C., na China, quando uma grande festa em homenagem a visitantes 
estrangeiros, apresentou vários números de acrobacias em uma corda esticada. 
O impacto foi tamanho que o imperador decidiu realizar espetáculos desse 
gênero todos os anos. 
	
	 25	
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Muitas das atividades circenses apresentam a exigência de algum grau de equilíbrio, 
tais como o malabarismo e as acrobacias (temas das unidades anteriores). Alguns 
equilíbrios são feitos com materiais e outros com o próprio corpo e alguns exigem um alto 
grau de equilíbrio e outros nem tanto. 
Segundo Duprat (2007), no universo circense, os equilíbrios corporais “são 
atividades que estão intimamente ligadas à manutenção do corpo em equilíbrio (seja ele 
estático ou dinâmico) e sobre algum objeto”. No circo, além da corda bamba, foram criadas 
diversas formas de se praticar o equilibrismo como o monociclo, cilindro, a torre humana, 
perna de pau, entre muitos outros. 
Você vai perceber que nós optamos por incluir nessa categoria, as formas de 
malabarismo já descritas na unidade 2 que parecem mais com um equilíbrio de objetos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Outra história incrível é a de Philippe Petit, equilibrista francês nascido em 1949, que 
ficou famoso pela sua caminhada ilegal entre as Torres Gêmeas em Nova York no dia 7 
de Agosto de 1974. Ele usou um cabo de 200kg para fazer tal façanha. Com apenas 24 
anos de idade, Petit atravessou oito vezes as inacabadas torres, a mais de 400 metros 
acima do solo. Levou seis anos planejando e, durante este tempo, aprendeu tudo que 
podia sobre os edifícios. Sua acrobacia saiu em manchetes pelo mundo inteiro. 
	
 
Na escola, o equilibrismo muitas vezes já está presente, mas de maneira 
disfarçada. O costume de girar um caderno ou bola de basquete com o dedo, andar 
em superfícies estreitas tentando não cair, ou mesmo a prática esportiva do 
slackline, bons exemplos de equilibrismo de objetos e sobre objetos. 
	
 
Confira abaixo mais dicas de artigos e manuais, filmes, vídeos extras, sites e 
livros sobre esse tem. 
	
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1) A perna de pau circense – o mundo sob outra perspectiva 
Autor: Marco Antonio Coelho Bortoleto 
Ano: 2003 
Acesso: https://goo.gl/fmyLXT 
 
2) Rola-Bola: Iniciação 
Autor: Marco Antonio Coelho Bortoleto 
Ano: 2004 
Acesso: https://goo.gl/FQqHij 
 
3) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 3 
“Corda Esticada e Corda Bamba” 
Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) 
Ano: 2010 
Acesso: https://goo.gl/tFiAHE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) A Travessia (2015) 
 
Fonte: www.imdb.com 
 
2) Corda Bamba – história de uma meninaequilibrista (2013) 
 
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-206136/ 
 
 
	 27	
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Canal do Youtube: Educação Física - Prof. Leandro M. Wielecosseles 
(Playlist: “Capacidade Física – Equilíbrio) 
https://goo.gl/kRgBgQ 
 
2) Funambulismo – Da Arte ao Estilo de Vida 
https://goo.gl/HZRpRw 
 
 
 
 
 
 
https://goo.gl/JenZkz 
https://gibbonbrasil.com.br/ 
https://goo.gl/7HhxVc 
https://goo.gl/PUFRH2 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) A Linguagem Corporal Circense: interfaces com a educação e a atividade 
física 
Esta obra pretende despertar a motivação pela linguagem circense como opção de 
atividade física, proporcionando às pessoas não apenas benefícios morfológicos e 
funcionais por meio de práticas prazerosas, mas também o desenvolvimento da autonomia 
e da confiança individuais, o que, é claro, abre novas oportunidades de socialização. Além 
disso, pretende-se dar instrumentos ao professor para que explore melhor com seus alunos 
toda a riqueza das atividades circenses, vistas, nesse caso, como fonte. 
Editora: Phorte. 
Autores: Cristiana Cassoni Gonçalves e colaboradores. 
 
Fonte: http://www.phorte.com.br/educacao-fisica/fundamentos-teoricos/a-linguagem-
corporal-circense-interfaces-com-a-educacao-e-a-atividade-fisica 
 
 
	 28	
 
As artes cênicas ou o teatro, em geral, existem desde sempre, pois o homem sempre 
utilizou seu corpo para se expressar. Desde a Antiguidade, com as manifestações religiosas, 
isso estava muito conectado com a dança. O ser humano começa, então, a dançar e a 
explorar as possibilidades corporais. 
Desde os tempos mais remotos, o teatro cumpre a função de instruir, divertir, 
alertar, promover discussões e reflexões aos espectadores. Parte importante desse processo 
é o próprio ator: elemento fundamental na constituição teatral. O ator é aquele que através 
de um treinamento vocal, físico e mental, dá vida aos mais variados tipos de personagens, 
agregando ainda ao seu trabalho diversos elementos visuais, tais como: iluminação, 
figurino, maquiagem e outras técnicas usadas na composição da cena. 
A categoria específica do ator de circo pode incluir como representantes o próprio 
apresentador do espetáculo, o palhaço, o mágico e até mesmo a bailarina circense. 
Em linhas gerais, o ilusionismo é a arte performática capaz de entreter um público 
por meio de truques. O grande objetivo de qualquer ilusionista é fazer sua plateia acreditar 
que o impossível ou o sobrenatural são reais. Para isso, são usados meios naturais, 
popularmente chamados de mágicas, ilusões ou efeitos. Esses e outros truques eram vistos 
por muitos como bruxaria e com isso os mágicos eram muitas vezes perseguidos. 
Boa parte dos ilusionistas se recusa a revelar os métodos por trás dos seus truques. 
Porém, a performance de cada um pode ser classificada por especialidades ou gêneros. Os 
profissionais que conseguem manipular pequenos objetos com destreza, por exemplo, são 
chamados de prestidigitadores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É chamada de prestidigitação o conjunto de técnicas utilizadas pelos ilusionistas para 
manipular objetos como cartas e moedas de forma invisível. Ele é exatamente o oposto 
do floreio, quando o mágico mostra intencionalmente suas habilidades manuais. 
No floreio, o ilusionismo se aproxima bastante do malabarismo. 
A prestidigitação costuma ser adotada em close-up, ou seja, quando o truque é realizado 
perto do público. Muitas vezes, os ilusionistas chegam a utilizar objetos dos próprios 
membros da plateia para os seus truques. O princípio fundamental da prestidigitação é 
ser natural: um truque bem executado parece um simples gesto inocente. 
	
	 29	
Hoje, os profissionais da mágica, ou ilusionistas, como são conhecidos, 
conquistaram o respeito de todo público, independente da idade. As apresentações atuais 
chamam a atenção pela destreza das mãos, habilidades com ilusões de ótica e criatividade. 
A rapidez na execução dos truques faz com que o público se encante e entre na 
apresentação, se envolvendo e aguçando a curiosidade de quem prestigia esta arte. 
A figura mais emblemática e carismática do circo sempre foi o palhaço. Com suas 
peripécias, seu jeito malandro e sua língua afiada, cativou e ainda cativa às pessoas de 
todas as idades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O palhaço tem suas raízes na comédia grega e romana, aparecendo em também em 
solenidades religiosas. Ao longo da Idade Média surge como o tradicional Bobo da Corte ou 
Bufão e também na forma de saltimbancos nas feiras medievais, além da presença na 
composição dos personagens fixos da Comédia dell’arte italiana no período da Renascença. 
A commedia dell'arte foi uma forma de teatro popular improvisado, que começou no 
século XV na Itália e se desenvolveu posteriormente na França e que se manteve popular 
até o século XVIII. A “Commedia dell’arte” vem se opor à “Comédia Erudita”, também 
sendo chamada de “Commedia All’improviso”. Esta forma ainda sobrevive através de 
alguns grupos de teatro. 
Atualmente o palhaço apresenta-se em espetáculos circenses, nas ruas, teatros e 
espaços não convencionais. Outro uso é dentro da linguagem do cinema, em que surgiram 
grandes personagens que utilizavam esta técnica, tais como: Chaplin, O Gordo e o Magro e 
tantos outros. O clown aparece como um personagem que, diferente do palhaço, satiriza 
com suas próprias falhas ao passo que o palhaço satiriza com a plateia. 
Enquanto os Bobos da Corte faziam suas graças para não perder a cabeça, os artistas 
de rua faziam para não morrer de fome. Mas eles tinham também certo papel social, na 
medida em que utilizavam de seu humor para questionar as decisões tomadas pelos 
soberanos, de modo a fazê-los refletir sobre a forma como governavam. Eles eram as 
únicas figuras na corte que poderiam "falar o que quiser" sem grandes problemas, desde 
que todos rissem. 
Há diversas teorias sobre o surgimento do clown, este que é um tipo específico de 
palhaço. Primeiramente, em relação à nomenclatura, clown vem do inglês “clod”, 
relacionado a camponês. O termo palhaço refere-se à palavra italiana “paglia”, 
material usado no revestimento de colchões, pelo fato da roupa primitiva desse 
cômico ser feita desse material, o que lhe permitia quedas sem gerar danos físicos. 
	
	 30	
Embora vinculado aos circos, o palhaço pode atuar também em espetáculos abertos, 
em teatro, em programas de televisão ou em qualquer outro ambiente. Em várias ocasiões 
é o personagem que tem a tarefa de entreter o público durante as apresentações, 
especialmente no circo. É geralmente vestido de um jeito engraçado, com trajes 
desproporcionais e multicoloridos, com aplicações de maquiagens especiais e acessórios 
característicos. Entretanto, há diversos tipos de palhaço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Trabalho de Conclusão de Curso: Clown – O prazer de ser ridículo: por uma 
proposta lúdica na formação do professor 
Autora: Eveliana Marques 
Ano: 2015 
Acesso: https://goo.gl/V1FMjj 
 
2) Circo e Teatro: aproximações e conflitos 
Autor: Mario Fernando Bolognesi 
Ano: 2006 
Acesso: https://goo.gl/JX6jxY 
 
3) PIBID e Educação Física: a cultura circense e suas provocações expressivas 
no universo da ginástica 
Autores: Lucas Alisson Pedro; Yara Larissa Amorim Gastaldi; Bruna Guimarães; Juliana 
Guérios; Vanderléa Ana Meller 
Ano: 2018 
Acesso: https://goo.gl/L5pn9e 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fique ainda mais por dentro desse assunto consultando as dicas de artigos e 
manuais, filmes, vídeos extras, sites e livros disponibilizadas abaixo. 
	
	 31	
 
 
 
 
1) O Palhaço (2011) 
 
Fonte: www.imdb.com 
 
 
 
 
 
 
 
1) Teatro e Circunstância: Entre Técnicas e Estilos - O Clown de Cada Um 
https://goo.gl/q1ie6J 
A concepção e criação do universo do palhaço, tanto no aspecto humano como no aspecto 
simbólico. Com depoimentos de Cida Almeida, da Clã Estúdio Artes Cômicas, Gabriel 
Guimard, da Companhia Megamini de Teatro, Beth Dorgam e Luiz Carlos Vasconcelos. 
Direção Amílcar Claro - Roteiro de Sebastião Milaré -Produtora: Amilcar M. Claro 
Produções - Realização: SescTV 
 
2) O olhar do SIM - Lições do palhaço e do improviso | Márcio Ballas | 
TEDxFortaleza 
https://goo.gl/VQAypd 
Márcio Ballas é palhaço, ator, diretor e dramaturgo especializado na linguagem de clown e 
improviso teatral. Viveu por 3 anos em Paris onde estudou na “École Internationale de 
Théâtre Jacques Lecoq”. No Brasil foi integrante durante 4 anos dos “Doutores da Alegria”. 
É um dos diretores e criadores (com Cesar Gouvêa) do “Jogando no Quintal” (2002), o 
espetáculo de improviso em cartaz mais antigo do Brasil, já visto por mais de 200 mil 
pessoas. 
 
3) Canal do Youtube: Felipe Barbieri 
https://goo.gl/mT31BH 
 
4) O Teatro Mágico – Tutorial de Maquiagem 
https://goo.gl/WmF8sC 
 
5) Tutorial Clown Makeup – Maquiagem de Palhaço 
https://goo.gl/3CtLuV 
 
6) Teatro e Circunstância: Entre técnicas e Estilos – O Clown de cada um 
https://goo.gl/neGm9B 
7) Tape Face Auditions & Performances | America's Got Talent 2016 Finalist 
https://goo.gl/vAFM3t 
 
	 32	
 
 
 
 
 
https://www.cirquedusoleil.com/ 
https://doutoresdaalegria.org.br/ 
https://www.worldclown.com/ 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) Clown e corpo sensível: diálogos com a Educação Física (2016) 
Quais são as aproximações entre esses campos de conhecimento? Que implicações tem 
essa proposta na formação inicial? Como desenvolver um trabalho de iniciação clownesca? 
Essas e outras questões são problematizas e esclarecidas no decorrer desta obra. 
 
Editora: Appris 
Autor: Antônio Carlos Monteiro de Miranda 
 
 
Fonte: https://www.saraiva.com.br/clown-e-corpo-sensivel-dialogos-com-a-educacao-
fisica-9318083.html 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
	 33	
 
 
 
 
 
 
 
BORTOLETO, Marco; MACHADO, Gustavo. Reflexões sobre o circo e a educação 
física. Corpoconsciência, Santo André, n. 12, p. 39-69, 2003. 
CLARO, Thiago Sales. Arte circense e educação física: compartilhando uma experiência 
pedagógica. [Trabalho de Conclusão de Curso] Campinas, SP, Unicamp, 2007. 
CORDEIRO, Luan Vinicius da Silva. Práticas Circenses na Formação Corporal do Ator. 
[trabalho de conclusão de curso]. Matinhos, PR. Universidade Federal do Paraná, 2012. 
DUPRAT, Rodrigo Mallet. Atividades circenses: possibilidades e perspectivas para a 
educação física escolar. Dissertação [Mestrado em Educação Física]. Campinas, SP, 
Unicamp, 2007. 
MOURA, D. L. et al. Dialogando sobre o ensino da educação física: ginástica na escola. 
Vol. 2, Curitiba: CRV, 2017. 
NADA CERTO, Nada Errado. As origens do equilibrismo, Karl Wallenda e Philippe 
Petit. Disponível em: <https://nadacertonadaerrado.wordpress.com/2016/12/12/origens-
do-equilibrismo-karl-wallenda-e-philippe-petit/> Acesso em: 13 de novembro de 2018.

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