Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1 2 “Vai, vai, vai começar a brincadeira Tem charanga tocando a noite inteira Vem, vem, vem ver o circo de verdade Tem, tem, tem picadeiro e qualidade” (Sidney Miller, 1967) 3 APRESENTAÇÃO DO CURSO....................................................... 4 CONHECENDO OS AUTORES...................................................... 6 INTRODUÇÃO............................................................................. 8 UNIDADE 1 – CONHECENDO AS ATIVIDADES CIRCENSES....... 9 UNIDADE 2 – CONHECENDO O MALABARISMO....................... 15 UNIDADE 3 – CONHECENDO A ACROBACIA............................. 19 UNIDADE 4 – CONHECENDO O EQUILIBRISMO....................... 24 UNIDADE 5 – CONHECENDO A EXPRESSIVIDADE.................... 28 REFERÊNCIAS............................................................................ 33 4 Olá, caro(a) aluno(a)! Seja bem-vindo(a) ao Curso Atividades Circenses na Educação! Neste curso, conheceremos um pouco mais sobre o universo do Circo e das Atividades Circenses, buscando relacionar com a sua presença nos contextos educacionais. Não somos artistas circenses, mas, enquanto educadores, objetivamos trocar ideias e compartilhar experiências visando construir este curso coletivamente (com professores de diversas realidades e experiências). A proposta dessa formação é apresentar a você, professor(a) ou mesmo estudante de Licenciatura, um conhecimento introdutório com dicas e materiais de apoio sobre o tema, contribuindo para o processo de sistematização deste conteúdo em sua prática pedagógica. Após a ação pioneira de outros cursos na plataforma da Sead/Univasf, buscamos também o desenvolvimento de formações cada vez mais próximas da realidade de cada cursista e que envolvam temáticas diversas. Conhecendo a estrutura do curso! O Curso é composto por cinco Unidades, com atividades, em cada uma delas, voltadas para exercitação dos conhecimentos, com questões em que a resposta e o comentário podem ser consultados. Se você concluir as Cinco unidades, encontrará um teste de verificação da aprendizagem, que servirá como instrumento de autoavaliação. Para conclusão do Curso, você terá que responder um teste avaliativo, como pré-requisito para recebimento da certificação. Você será aprovado nesta etapa se obtiver pontuação igual ou superior a 70%. Como ferramentas de suporte ao seu aprendizado durante o curso, além desta apostila, você terá como recursos didáticos: videoaulas; vídeos de construção e vivências de atividades; materiais complementares; fórum para esclarecimento de dúvidas; e espaços próprios para realização de atividades. Todos disponíveis na plataforma virtual (ambiente do curso), podendo ser acessados, facilmente, através das suas respectivas indicações. Na estrutura da apostila, você encontrará um material extra de apoio, por meio de sugestões de artigos ou manuais, filmes, vídeos e livros, que permitirão que sua passagem pelo curso seja mais agradável e motivadora, possibilitando-lhe ampliar os conhecimentos sobre as atividades circenses. Já na abertura de cada unidade, no ambiente do curso, disponibilizamos um vídeo de apresentação com comentários sobre cada uma das temáticas que serão discutidas. 5 Então, desejamos-lhe um excelente curso e muito sucesso na sua utilização. Bons estudos! Cordialmente, Equipe Curso Aberto Online - SEaD/UNIVASF 6 7 8 Seja bem-vindo ao Curso Atividades Circenses na Educação. Neste curso você pode conhecer um pouco mais sobre o Circo e as Atividades Circenses, por meio das videoaulas, vídeos extras, discussões no fórum, além do acesso ao material extra contido nesta apostila, tudo isso com uma carga de 40 horas. Esta apostila está dividida entre o material extra das cinco unidades, sendo dicas de: a) artigos e manuais para aprofundar o conhecimento teórico e/ou acadêmico; b) filmes para serem trabalhados em sala ou mesmo para serem assistidos por você, despertando ideias ou temas para fomentar debates; c) vídeos extras com assuntos diversos para ampliar o acervo de vivências; d) sites com conteúdos interessantes e bem específicos; e) livros para uma leitura mais aprofundada, tecendo sempre um paralelo com os contextos educacionais. Com isso, esperamos que todo esse material seja bastante enriquecedor, trazendo importantes contribuições para a sua formação sobre essa temática. Desejamos a você um bom curso! 9 Ao longo da sua história, o ser humano sempre buscou maneiras de entender e lidar com o próprio corpo. Desde o princípio, ele sentiu a necessidade de saltar, girar, equilibrar, balançar e pendurar-se, seja lutando por sua sobrevivência, buscando meios de diversão ou até mesmo tentando desafiar e superar os seus limites. Foi justamente na tentativa de vencer as barreiras e limitações corporais que foram surgindo, ao longo desse percurso, diversas manifestações tais como o malabarismo, o contorcionismo, o equilibrismo, as acrobacias, e muitas outras; o que estamos chamando aqui de atividades circenses. Já que entendemos que o surgimento do circo não aconteceu em uma data específica, podemos complementar que existem relatos destas práticas há milhares de anos e em diversas regiões do mundo como China, Grécia, Egito e Índia. Quando vemos, hoje em dia, um artista de rua apresentando-se em locais públicos, podemos entender melhor o contexto do surgimento dos primeiros espetáculos circenses. Estes artistas, conhecidos como saltimbancos, foram agregando-se uns aos outros e formando grupos. Muitos desses grupos cresceram e transformaram-se em companhias onde geralmente os conhecimentos e as técnicas eram passadas por meio das famílias e perdurando pelas gerações. Esse Circo Tradicional, bastante influenciado pelos saltimbancos ou artistas de rua itinerantes da Idade Média, passou a utilizar-se de espetáculos com números equestres em espaços diversos, que iam desde os suntuosos auditórios até mesmo nas apresentações em lonas improvisadas, passando a ser visto como um Circo Moderno. Um marco para a história do Circo foi a sua gradativa abertura para as outras artes como a música, o teatro e a dança, vindo a tornar-se um Novo Circo. Essa mudança também foi ocorrendo no que diz respeito à transmissão dos saberes e sua ampliação por meio das escolas de circo, agora abertas à comunidade. O circo veio parar aqui no Brasil principalmente com a vinda das famílias de artistas da Europa, tendo uma forte influência dos ciganos, que se apresentavam ao público demonstrando habilidades como a doma de ursos e cavalos e também o ilusionismo. Uma das primeiras escolas brasileiras de circo surgiu em São Paulo, a Academia do Palhaço Piolin, em 1978. A provável origem da palavra “circo” tem a ver com a maneira como as pessoas ficavam dispostas “em círculos” quando iam assistir às apresentações dessas práticas. Inclusive, o primeiro Circo a ficar mundialmente famoso foi o Circo Máximo Romano, que continha apresentações com animais, corridas de bigas com cavalos e números de pessoas com habilidades incomuns. 10 Uma parte obscura da história do Circo mostra que nem tudo era magia e diversão. Alguns grupos chamados de Circos dos Horrores utilizavam de pessoas com características incomuns, como por exemplo:gêmeos siameses, mulheres barbadas, “gigantes”, anões, etc. para exposição como se fossem animais ou até comparando-os aos monstros advindos da fantasia. E por falar em animais, muitos leões, elefantes, macacos e cavalos, foram utilizados, em alguns casos, sem nenhum cuidado com sua saúde, conforto ou alimentação. O que caracterizava como maus tratos a estas criaturas, ocasionando muitas mortes. Mas felizmente, hoje em dia, existem leis severas quanto a ambos os casos. Afinal, quais são as atividades circenses que existem? Como elas podem ser divididas, ou melhor, classificadas? Dependendo do autor que você for basear-se, podem haver variadas possibilidades de classificação, como o autor Invernó (2003) que propõe uma classificação baseada na Escola Nacional de Circo da França, dividindo em equilíbrio, atividades aéreas, acrobacia, manipulação e ator de circo. Veja mais detalhes dessa classificação proposta por este autor representada no quadro abaixo, traduzido por Duprat (2007). Quadro 1: Classificação das Atividades Circenses TÉCNICAS DE CIRCO Equilíbrio Atividades Aéreas Acrobacia Sem acessórios: Mãos a mãos (estático) Com acessórios: Bola Argolas Pernas de pau Escadas Monociclo Percha Rolo Americano Arame Corda Bamba Quadrante: aéreo, coreano. Cama elástica Percha Corda: lisa simples, lisa dupla, lisa tripla, volante. Trapézio volante Trapézio fixo Trapézio Washington Argolas Fitas Tecidos Aro No solo sem acessórios Contorcionismo Mãos a mãos (dinâmico) Com acessórios: Aro Argola Escadas Barra russa Maca russa Mastro ou pau chinês Prancha coreana Prancha de salto Trampolim Bicicleta Tumbling elástico Manipulação Ator de Circo Malabares Laço Devil stick (pau do diabo) Diabolo Chicote Clown Jogos teatrais Dança Mímica Máscara Commedia Dell’Arte Bufão O dia 27 de março no Brasil é comemorado como o Dia do Circo, em homenagem ao dia do nascimento do Palhaço Piolin, este artista que tanto contribuiu para o crescimento e difusão desta arte em nosso país. 11 Fonte: Invernó (2003, p. 25) traduzido por Duprat (2007, p. 56) Já Bortoleto e Machado trazem uma classificação baseada no tamanho do material: pequeno, médio, grande e atividades que não demandam materiais. Além de Duprat que traz a ideia das unidades didático-pedagógicas, buscando uma adequação à escola. Veja como ficou essa classificação no quadro abaixo: Quadro 2: Classificação das Modalidades Circenses Baseadas no Tamanho do Material Modalidades com material de tamanho grande Trapézio (volante ou fixo); Báscula Russa; Mastro Chinês; Balança Russa. Modalidades com material de tamanho médio Monociclo; Perna de Pau; Bolas de equilíbrio; Tecido; Corda vertical; Arame (funambilismo); Corda frouxa; Bicicletas especiais (acrobáticas e/ou de equilíbrios); Trampolim acrobático (cama elástica); Paradismo (Mesa-Pulls); Balança Coreana. Modalidades com material de tamanho pequeno Malabares; Rolo Americano; Mágica e Faquirismo (com material pequeno: moedas, baralhos, etc.); Pirofagia; Fantoches; Marionetes. Modalidades sem material (corporais) Acrobacias: de chão (solo), mão a mão (dupla), em grupo, Banquinas; Contorcionismo; Equilíbrismo corporal individual: paradista, verticalista (solo); Clown (palhaço); Mímica; Ilusionismo (sem a utilização de instrumentos e/ou materiais); Ventríloquo. Fonte: Bortoleto; Machado (2003, p. 61) Quadro 3: Classificação das Modalidades Circenses por Unidades Didático- Pedagógicas Unidades didático- pedagógicas Blocos temáticos Modalidades Circenses Acrobacias Aéreas Trapézio Fixo; Tecido; Lira; Corda Solo/Equilíbrio Acrobáticos De chão (solo); Paradismo (chão e mão-jotas); Poses Acrobáticas em Duplas, Trios e Grupo. Trampolinismo Trampolim Acrobático; Mini-tramp; Maca Russa Manipulações De objetos Malabarismo. Prestidigitação e pequenas mágicas. Equilíbrios Funambulescos Perna de pau; Monociclo; Arame; Corda bamba; Rolo americano (rola- rola). Encenação Expressão Corporal Elementos das artes cênicas; dança; mímica; música. Palhaço Diferentes técnicas e estilos. Fonte: Duprat (2007, p. 58) 12 Você vai observar ao longo das próximas unidades desse curso, que optamos pela divisão em quatro modalidades ou atividades circenses: malabarismo; equilibrismo; acrobacias e; expressividade. Lembramos que você, professor, pode e deve ficar à vontade para fazer sua própria classificação, atendendo à sua realidade ou disponibilidade de tempo para abordar esse conteúdo. Perceba que o que temos atualmente é um cenário em que a apropriação das atividades circenses deixou de acontecer unicamente pelos artistas profissionais e as pessoas “comuns” passam a interessar-se pela sua vivência mesmo que despretensiosa, objetivando lazer, atividades sociais ou de cunho mais educativo. Cercado de lendas, histórias, momentos primorosos e outros nem tanto, o circo ainda hoje atrai e emociona aqueles que vão aos seus espetáculos. Trazendo sempre um misto de alegria e diversão, mas também de medo e mistério pelo desconhecido, pelo diferente. 1) Como ensinar em Educação Física? Uma síntese de 10 anos da produção acadêmica sobre Métodos de Ensino Autores: Cleyton Batista Sousa; Diego Luz Moura Ano: 2015 Acesso: https://goo.gl/XLS6ZT 2) Caderno Pedagógico - Atividades Circenses: possibilidade de significação e representação do movimento nas aulas de Educação Física. Autora: Jackeline Maria Simon Ano: 2013 Acesso: https://goo.gl/3cLEJr 3) A inclusão possibilitada pelas Atividades Circenses nas aulas de Educação Física escolar no Ensino Fundamental. Autoras: Lethícia Nascimento Meira; Silvana Nóbrega Gomes. Ano: 2016 Acesso: https://goo.gl/33rzAz 4) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) - Arte Circense e Educação Física: compartilhando uma experiência pedagógica Autor: Tiago Claro Sales Ano: 2007 Acesso: https://goo.gl/gUuN9V Veja nos boxes abaixo dicas de artigos e manuais, filmes, vídeos extras, sites e livros com o intuito de enriquecer a experiência deste curso, assim como melhor embasar sua prática pedagógica. 13 5) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 1 “Teoria, Orientação e Boas Práticas de Treinamento” Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) Ano: 2010 Acesso: https://goo.gl/nAKuK5 6) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 8 “Manual e Segurança e Aparelhamento” Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) Ano: 2010 Acesso: https://goo.gl/rTpqH9 1) O Circo (1928) Fonte: www.imdb.com 2) O Rei do Show (2017) Fonte: www.imdb.com Circonteúdo Acesso: http://www.circonteudo.com.br/ Publicações Sobre Circo – Bortoleto Acesso: https://goo.gl/NSWt5J 14 1) Sou Circo! Documentário Completo Acesso: https://goo.gl/RB8U1u De uma maneira singela "Sou Circo" retrata os encantos do circo, através de depoimentos de artistas circenses. Com uma linguagem poética transmite os sonhos, a satisfação pessoal, o desprendimento e os demais sentimentos que podem compor a história de vida de um circense. Com ou sem maquiagem, dentro ou fora do picadeiro qual a essência de "ser circo"? Ninguém melhor que aqueles que respiram circo 24 horas de seus dias para nos mostrar! 2) Circo é...Circo Acesso: https://goo.gl/aM7Lz3 Realizado pelo SESC, o filme traz registros poéticos de espetáculos circenses e entrevistas com artistas, diretores e pesquisadores de diversos países, que abordam a formação e o labor do artista, o risco como estética, memória, diferentes espaços de apresentação e possibilidades atuais de construções dramatúrgicas. 3) Conexão Cultural: Circo Além da Lona Acesso: https://goo.gl/n8BtGR 1) Circo: horizontes educativos (2016)Um debate sobre a temática do circo e das atividades circenses fazendo um paralelo com os diversos contextos educacionais. Editora: Autores Associados. Autores: Marco Antonio Coelho Bortoleto e colaboradores. Fonte: https://www.estantevirtual.com.br/livros/marco-antonio-coelho-bortoleto/circo- horizontes-educativos 15 Com certeza você já viu alguém fazendo malabarismo. Seja no semáforo, no circo ou em algum programa de televisão. Primeiramente vamos definir aqui que o Malabarismo basicamente é a arte de manipulação de objetos com destreza. E para promover essa manipulação utiliza-se de diversas técnicas e estratégias, seja mantendo estes objetos no ar (com lançamentos e recepções) ou mesmo manipulando eles em contato com o corpo. Diversos indícios mostram que na antiguidade já se praticava essa arte milenar. No Egito antigo, na tumba de um faraó chamado Beni Hasson, foi encontrada uma pintura de um grupo fazendo malabarismo com bolas. Também na Grécia antiga, surgiram malabaristas pintados em vasos ou esculpidos em cerâmica. Em algumas culturas, feiticeiros ou pessoas relacionadas a rituais religiosos utilizavam essa prática com o objetivo de atrair pessoas e convencê-las de seus poderes sobrenaturais. Até porque, vamos combinar que parece mesmo mágica o que essas pessoas conseguem fazer com esses objetos, flutuando ou dançando em suas mãos. Os malabaristas impressionam o público com suas habilidades variando e modificando alguns aspectos para tornar mais difícil sua execução: aumentando a quantidade de objetos lançados, utilizando-se de objetos cortantes ou flamejantes, realizando os movimentos com apenas uma mão, de olhos vendados, aumentando a altura ou a velocidade de lançamento, ou até realizando o malabarismo em combinação com o equilibrismo (sob uma corda bamba, monociclo, etc.). Os objetos mais comuns de realização de malabarismo são: bolinhas, claves, argolas, mas tem uma infinidade de objetos como swing poi, devil sticks, véus, e muitos outros como facas, tochas, ou todo e qualquer objeto, deixando a criatividade agir: como o uso de chapéus, garrafões de água, etc. Segundo alguns autores, os diferentes tipos de malabarismos podem ser classificados em quatro categorias: Malabarismos de equilíbrio dinâmico: Manter um ou mais objetos em equilíbrio dinâmico; Malabarismos giroscópicos: Dotar um objeto de uma elevada velocidade de giro sobre si mesmo, de maneira que se mantenha em rotação sobre um ponto de contato; Acredita-se que a origem da palavra malabarismo vem do seu provável surgimento em Malabar, uma ilha na Índia. Lá, os jovens mostravam suas habilidades de manipulação de objetos como uma forma de ritual de passagem para a vida adulta. 16 Malabarismos de intercâmbios: Conjunto de ações em que um ou mais braços trocam objetos mediante lançamentos e recepções; Malabarismos de contato: Manipulação de um objeto ou um grupo de objetos, usualmente com ínfimos lançamentos e com giros. Cabe a observação que as duas primeiras categorias, do nosso ponto de vista, podem ser incluídas também em uma unidade que teremos mais para frente que envolve o equilibrismo. Somando, portanto, o equilíbrio DE objetos naquilo que se refere ao equilíbrio SOBRE objetos. 1) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC): Malabarismo na Educação Infantil Autora: Andressa Gavasso Amarantes Ano: 2017 Acesso: https://goo.gl/xg2zVF 2) Analise qualitativa de vídeos instrucionais sobre malabarismo disponíveis em redes sociais de vídeos na internet. Autores: Michele Rodrigues Ferreira; Angelo Verdi Olivo; Bruno Barth Pinto Tucunduva Ano: 2017 Acesso: https://goo.gl/cVLpdh Na escola, o malabarismo muitas vezes já está presente, mas de maneira disfarçada. Um aluno que realiza uma embaixadinha com bola de futsal ou aquela pessoa que fica manipulando uma caneta entre os dedos são bons exemplos de malabarismo de intercâmbio e malabarismo de contato. Veja nas sessões abaixo dicas de artigos e manuais, filmes, vídeos extras, sites e livros com o intuito de enriquecer a experiência deste curso, assim como melhor embasar sua prática pedagógica. 17 1) Curta-metragem: O Malabarista (2018) Fonte: http://www.mostradecinemainfantil.com.br/o-malabarista/ 1) Se Essa Rua Fosse Minha https://goo.gl/662rMz Circenses, malabaristas e artistas de rua se encontram em "SE ESSA RUA FOSSE MINHA", documentário com mais de 35 minutos! 2) Canal do Youtube: Lucas Gardezani Abduch https://goo.gl/PB42DF 3) Canal do Youtube: Sofreestyles https://goo.gl/M6E47E http://www.juggling.org/ https://www.juggle.org/ http://www.newronio.net/site/index.php https://portalmalabares.wordpress.com/ http://www.ensaimadamalabar.com/ 18 1) Jogando com o Circo (2011) Jogos com facilitadores da interação entre o circo e a Educação Física. Editora: Fontoura Autores: Marco Antonio Coelho Bortoleto e colaboradores Fonte: https://www.livrariacultura.com.br/p/livros/educacao/pedagogia/jogando-com-o- circo-30372148 19 A acrobacia é uma das principais e mais antigas atividades circenses e, assim como as demais, não existe uma data certa para sua origem. Nas diversas civilizações antigas a acrobacia serviu para rituais, treinamento para as batalhas ou como expressões livres e diversas. Temos o costume de associar a acrobacia às demonstrações de agilidade e destreza no intuito de realizar movimentos coordenados. Os acrobatas, portanto, realizam demonstrações de audácia e peripécias e um conjunto de manobras difíceis e arriscadas, utilizando de equipamentos próprios ou apenas o corpo. As acrobacias estão presentes nos espetáculos circenses de formas diversas. Acrobacias sobre animais são comuns desde o surgimento dos primeiros espetáculos do chamado Circo Moderno, cujas apresentações tinham o cavalo como figura central. Já os acrobatas aéreos desafiam seus limites em aparelhos como o trapézio e o tecido acrobático. Tam’’bém são frequentes as acrobacias no solo, sejam elas individuais, em duplas ou grupos maiores. Alguns autores incluem também o contorcionismo como atividade acrobática. De acordo com Duprat (2007), as acrobacias circenses podem ser organizadas em três categorias: Acrobacias aéreas: Nesta primeira categoria estariam presentes diversas atividades e suas variações, como o trapézio, a lira, acrobacias em duplas, corda indiana e tecido. Do trampolim: Este item contempla aparelhos como a cama elástica e a báscula russa. Com a ajuda desses implementos, os acrobatas conseguem realizar movimentos com duração maior de voo do que aqueles realizados nas acrobacias de solo. De solo ou equilíbrios acrobáticos: As acrobacias de solo parecem bastante com alguns exercícios da ginástica artística. Fazem parte desta categoria os rolamentos, estrelas, mortais, etc. Enquanto que os equilíbrios acrobáticos assemelham-se com a ginástica acrobática, que possui regulamento, regras e recebem uma pontuação após sua demonstração. CURIOSIDADE! O termo acrobacia tem sua origem no grego “Akro” que significa altura. 20 No circo, esse tipo de acrobacia possui inúmeras possibilidades, desde individual, como os paradista (que é aquele artista que realiza um número em parada de mãos), até por inúmeros participantes, como é o caso das pirâmides e acrobacias em conjunto. Dessas três categorias, a que mais se adequaria à especificidade do contexto escolar, seriam as acrobacias de solo e os equilíbrios acrobáticos. Até pelas características e necessidade de equipamentos mais complexos que as acrobacias aéreas e as de trampolim demandam, inclusive no quesito segurança. No entanto, esse fato não impede quedocentes possam optar por utilizar o tecido, o trapézio ou mesmo o trampolim, em suas aulas na escola, desde que sejam feitas as devidas adaptações, como por exemplo, reduzindo a altura desses implementos, garantindo uma boa fixação e estabilidade mesmo ao utilizar de equipamentos não oficiais. 1) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – Artes Circenses: acrobacia coletiva como conteúdo da Educação Física escolar no Ensino Médio Autora: Tallyta Gabriella de Oliveira Torres Ano: 2015 Acesso: https://goo.gl/Q8Myd9 Na escola, as acrobacias muitas vezes já estão presentes, mas de maneira disfarçada. Uma criança que faz uma estrelinha ou que executa um rolamento para uma queda no judô, que se apoia nos pés de um colega para subir em algum lugar ou mesmo que se pendura nas costas para deslocar-se são bons exemplos de acrobacias de solo e equilíbrios acrobáticos. Não deixe de conferir abaixo diversas dicas de artigos e/ou manuais, filmes, vídeos extras, sites e livros com o intuito de enriquecer a experiência deste curso, assim como melhor embasar sua prática pedagógica. 21 2) Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – A utilização de acrobacias circenses na preparação do trabalho do ator Autora: Larissa Rufino Ano: 2018 Acesso: https://goo.gl/LcXAZo 3) Em defesa da Ginástica Acrobática na escola Autor: Lourenço França Ano: 2003 Acesso: https://goo.gl/EmT1mu 4) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 2 “Trapézio Estático, Cordas e Tecido” Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) Ano: 2010 Acesso: https://goo.gl/gy7ekj 5) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 4 “Manual para Trapézio” Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) Ano: 2010 Acesso: https://goo.gl/2S6bRs 6) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 5 “Manual do Mastro Chinês” Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) Ano: 2010 Acesso: https://goo.gl/cTasfc 7) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 6 “Manual para Acrobatas: parada de mão, acrobalance e banquine” Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) Ano: 2010 Acesso: https://goo.gl/sfiuYE 8) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 7 “Manual do Trapézio e Corda Marinha em Balanço” Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) Ano: 2010 Acesso: https://goo.gl/wpaffu 9) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 9 “Báscula” Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) Ano: 2010 Acesso: https://goo.gl/28kGAn 22 1) Os Saltimbancos Trapalhões (1981) / Os Saltimbancos Trapalhões: Rumo a Hollywood (2017) Fonte: www.imdb.com 1) Canal do Youtube: DeportesUncomo – Playlist “Acrobacias Fáciles” https://goo.gl/BAbPGG 2) Canal do Youtube: Akro am Säntis https://goo.gl/1pRRd8 https://aulasdeacrobacias.wordpress.com/ 23 1) Dialogando Sobre o Ensino da Educação Física: Ginástica na Escola (2018) Contém texto didático para ser trabalhado em sala com o tema “Uma breve viagem ao universo do circo” e sugestões de atividades práticas que envolvem as atividades circenses e sua relação com a ginástica (contando com uma categoria de acrobacias). Editora: CRV. Autores: Diego Luz Moura e colaboradores. Fonte: editoracrv.com.br 24 A arte do equilíbrio está ancorada à cultura da humanidade. Para além da necessidade de sobrevivência, mantendo-se seguro em lugares elevados e íngremes, a prática do equilibrismo para vencer desafios propostos e alegrar a plateia, para variar, não tem uma origem específica. Dos chineses aos gregos, dos egípcios aos indianos, quase todas as civilizações antigas praticavam algum tipo de equilibrismo sobre linhas, cordas ou cabos. No século 19, grandes artistas de corda bamba, também conhecidos como equilibristas, funâmbulos ou praticantes de funambulismo, ganharam reconhecimento internacional pelos seus feitos. Como Charles Blondin que atravessou diversas vezes as Quedas do Niágara com 335 m de comprimento, 50 m acima da água. Não havia rede de segurança. Blondin atravessou a primeira vez em 30 de junho de 1859. O Alemão Karl Wallenda nasceu no seio de uma família de artistas de circo cuja história remetia ao século 18 e tornou-se um dos mais corajosos e criativos equilibristas da história. No arame, desde os 6 anos de idade, experimentou o sucesso com números usando bicicletas, e aos 42 anos, em 1947, criou um dos mais impressionantes números de equilibrismo da história: A Pirâmide Humana. A Pirâmide Humana criada por Karl tratava-se da formação de uma pirâmide com 3 andares, sendo o primeiro formado por 4 homens, o segundo por 2 homens, e o terceiro por uma mulher equilibrando-se sobre uma cadeira, tudo isto com membros de sua família e sem redes de proteção. O primeiro relato de equilibrismo como entretenimento em corda, data de 108 a.C., na China, quando uma grande festa em homenagem a visitantes estrangeiros, apresentou vários números de acrobacias em uma corda esticada. O impacto foi tamanho que o imperador decidiu realizar espetáculos desse gênero todos os anos. 25 Muitas das atividades circenses apresentam a exigência de algum grau de equilíbrio, tais como o malabarismo e as acrobacias (temas das unidades anteriores). Alguns equilíbrios são feitos com materiais e outros com o próprio corpo e alguns exigem um alto grau de equilíbrio e outros nem tanto. Segundo Duprat (2007), no universo circense, os equilíbrios corporais “são atividades que estão intimamente ligadas à manutenção do corpo em equilíbrio (seja ele estático ou dinâmico) e sobre algum objeto”. No circo, além da corda bamba, foram criadas diversas formas de se praticar o equilibrismo como o monociclo, cilindro, a torre humana, perna de pau, entre muitos outros. Você vai perceber que nós optamos por incluir nessa categoria, as formas de malabarismo já descritas na unidade 2 que parecem mais com um equilíbrio de objetos. Outra história incrível é a de Philippe Petit, equilibrista francês nascido em 1949, que ficou famoso pela sua caminhada ilegal entre as Torres Gêmeas em Nova York no dia 7 de Agosto de 1974. Ele usou um cabo de 200kg para fazer tal façanha. Com apenas 24 anos de idade, Petit atravessou oito vezes as inacabadas torres, a mais de 400 metros acima do solo. Levou seis anos planejando e, durante este tempo, aprendeu tudo que podia sobre os edifícios. Sua acrobacia saiu em manchetes pelo mundo inteiro. Na escola, o equilibrismo muitas vezes já está presente, mas de maneira disfarçada. O costume de girar um caderno ou bola de basquete com o dedo, andar em superfícies estreitas tentando não cair, ou mesmo a prática esportiva do slackline, bons exemplos de equilibrismo de objetos e sobre objetos. Confira abaixo mais dicas de artigos e manuais, filmes, vídeos extras, sites e livros sobre esse tem. 26 1) A perna de pau circense – o mundo sob outra perspectiva Autor: Marco Antonio Coelho Bortoleto Ano: 2003 Acesso: https://goo.gl/fmyLXT 2) Rola-Bola: Iniciação Autor: Marco Antonio Coelho Bortoleto Ano: 2004 Acesso: https://goo.gl/FQqHij 3) Manual Básico de Instrução das Artes Circenses (FEDEC) – Apostila 3 “Corda Esticada e Corda Bamba” Autores: Marcos Teixeira Campos e colaboradores (Circo Crescer e Viver) Ano: 2010 Acesso: https://goo.gl/tFiAHE 1) A Travessia (2015) Fonte: www.imdb.com 2) Corda Bamba – história de uma meninaequilibrista (2013) Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/filme-206136/ 27 1) Canal do Youtube: Educação Física - Prof. Leandro M. Wielecosseles (Playlist: “Capacidade Física – Equilíbrio) https://goo.gl/kRgBgQ 2) Funambulismo – Da Arte ao Estilo de Vida https://goo.gl/HZRpRw https://goo.gl/JenZkz https://gibbonbrasil.com.br/ https://goo.gl/7HhxVc https://goo.gl/PUFRH2 1) A Linguagem Corporal Circense: interfaces com a educação e a atividade física Esta obra pretende despertar a motivação pela linguagem circense como opção de atividade física, proporcionando às pessoas não apenas benefícios morfológicos e funcionais por meio de práticas prazerosas, mas também o desenvolvimento da autonomia e da confiança individuais, o que, é claro, abre novas oportunidades de socialização. Além disso, pretende-se dar instrumentos ao professor para que explore melhor com seus alunos toda a riqueza das atividades circenses, vistas, nesse caso, como fonte. Editora: Phorte. Autores: Cristiana Cassoni Gonçalves e colaboradores. Fonte: http://www.phorte.com.br/educacao-fisica/fundamentos-teoricos/a-linguagem- corporal-circense-interfaces-com-a-educacao-e-a-atividade-fisica 28 As artes cênicas ou o teatro, em geral, existem desde sempre, pois o homem sempre utilizou seu corpo para se expressar. Desde a Antiguidade, com as manifestações religiosas, isso estava muito conectado com a dança. O ser humano começa, então, a dançar e a explorar as possibilidades corporais. Desde os tempos mais remotos, o teatro cumpre a função de instruir, divertir, alertar, promover discussões e reflexões aos espectadores. Parte importante desse processo é o próprio ator: elemento fundamental na constituição teatral. O ator é aquele que através de um treinamento vocal, físico e mental, dá vida aos mais variados tipos de personagens, agregando ainda ao seu trabalho diversos elementos visuais, tais como: iluminação, figurino, maquiagem e outras técnicas usadas na composição da cena. A categoria específica do ator de circo pode incluir como representantes o próprio apresentador do espetáculo, o palhaço, o mágico e até mesmo a bailarina circense. Em linhas gerais, o ilusionismo é a arte performática capaz de entreter um público por meio de truques. O grande objetivo de qualquer ilusionista é fazer sua plateia acreditar que o impossível ou o sobrenatural são reais. Para isso, são usados meios naturais, popularmente chamados de mágicas, ilusões ou efeitos. Esses e outros truques eram vistos por muitos como bruxaria e com isso os mágicos eram muitas vezes perseguidos. Boa parte dos ilusionistas se recusa a revelar os métodos por trás dos seus truques. Porém, a performance de cada um pode ser classificada por especialidades ou gêneros. Os profissionais que conseguem manipular pequenos objetos com destreza, por exemplo, são chamados de prestidigitadores. É chamada de prestidigitação o conjunto de técnicas utilizadas pelos ilusionistas para manipular objetos como cartas e moedas de forma invisível. Ele é exatamente o oposto do floreio, quando o mágico mostra intencionalmente suas habilidades manuais. No floreio, o ilusionismo se aproxima bastante do malabarismo. A prestidigitação costuma ser adotada em close-up, ou seja, quando o truque é realizado perto do público. Muitas vezes, os ilusionistas chegam a utilizar objetos dos próprios membros da plateia para os seus truques. O princípio fundamental da prestidigitação é ser natural: um truque bem executado parece um simples gesto inocente. 29 Hoje, os profissionais da mágica, ou ilusionistas, como são conhecidos, conquistaram o respeito de todo público, independente da idade. As apresentações atuais chamam a atenção pela destreza das mãos, habilidades com ilusões de ótica e criatividade. A rapidez na execução dos truques faz com que o público se encante e entre na apresentação, se envolvendo e aguçando a curiosidade de quem prestigia esta arte. A figura mais emblemática e carismática do circo sempre foi o palhaço. Com suas peripécias, seu jeito malandro e sua língua afiada, cativou e ainda cativa às pessoas de todas as idades. O palhaço tem suas raízes na comédia grega e romana, aparecendo em também em solenidades religiosas. Ao longo da Idade Média surge como o tradicional Bobo da Corte ou Bufão e também na forma de saltimbancos nas feiras medievais, além da presença na composição dos personagens fixos da Comédia dell’arte italiana no período da Renascença. A commedia dell'arte foi uma forma de teatro popular improvisado, que começou no século XV na Itália e se desenvolveu posteriormente na França e que se manteve popular até o século XVIII. A “Commedia dell’arte” vem se opor à “Comédia Erudita”, também sendo chamada de “Commedia All’improviso”. Esta forma ainda sobrevive através de alguns grupos de teatro. Atualmente o palhaço apresenta-se em espetáculos circenses, nas ruas, teatros e espaços não convencionais. Outro uso é dentro da linguagem do cinema, em que surgiram grandes personagens que utilizavam esta técnica, tais como: Chaplin, O Gordo e o Magro e tantos outros. O clown aparece como um personagem que, diferente do palhaço, satiriza com suas próprias falhas ao passo que o palhaço satiriza com a plateia. Enquanto os Bobos da Corte faziam suas graças para não perder a cabeça, os artistas de rua faziam para não morrer de fome. Mas eles tinham também certo papel social, na medida em que utilizavam de seu humor para questionar as decisões tomadas pelos soberanos, de modo a fazê-los refletir sobre a forma como governavam. Eles eram as únicas figuras na corte que poderiam "falar o que quiser" sem grandes problemas, desde que todos rissem. Há diversas teorias sobre o surgimento do clown, este que é um tipo específico de palhaço. Primeiramente, em relação à nomenclatura, clown vem do inglês “clod”, relacionado a camponês. O termo palhaço refere-se à palavra italiana “paglia”, material usado no revestimento de colchões, pelo fato da roupa primitiva desse cômico ser feita desse material, o que lhe permitia quedas sem gerar danos físicos. 30 Embora vinculado aos circos, o palhaço pode atuar também em espetáculos abertos, em teatro, em programas de televisão ou em qualquer outro ambiente. Em várias ocasiões é o personagem que tem a tarefa de entreter o público durante as apresentações, especialmente no circo. É geralmente vestido de um jeito engraçado, com trajes desproporcionais e multicoloridos, com aplicações de maquiagens especiais e acessórios característicos. Entretanto, há diversos tipos de palhaço. 1) Trabalho de Conclusão de Curso: Clown – O prazer de ser ridículo: por uma proposta lúdica na formação do professor Autora: Eveliana Marques Ano: 2015 Acesso: https://goo.gl/V1FMjj 2) Circo e Teatro: aproximações e conflitos Autor: Mario Fernando Bolognesi Ano: 2006 Acesso: https://goo.gl/JX6jxY 3) PIBID e Educação Física: a cultura circense e suas provocações expressivas no universo da ginástica Autores: Lucas Alisson Pedro; Yara Larissa Amorim Gastaldi; Bruna Guimarães; Juliana Guérios; Vanderléa Ana Meller Ano: 2018 Acesso: https://goo.gl/L5pn9e Fique ainda mais por dentro desse assunto consultando as dicas de artigos e manuais, filmes, vídeos extras, sites e livros disponibilizadas abaixo. 31 1) O Palhaço (2011) Fonte: www.imdb.com 1) Teatro e Circunstância: Entre Técnicas e Estilos - O Clown de Cada Um https://goo.gl/q1ie6J A concepção e criação do universo do palhaço, tanto no aspecto humano como no aspecto simbólico. Com depoimentos de Cida Almeida, da Clã Estúdio Artes Cômicas, Gabriel Guimard, da Companhia Megamini de Teatro, Beth Dorgam e Luiz Carlos Vasconcelos. Direção Amílcar Claro - Roteiro de Sebastião Milaré -Produtora: Amilcar M. Claro Produções - Realização: SescTV 2) O olhar do SIM - Lições do palhaço e do improviso | Márcio Ballas | TEDxFortaleza https://goo.gl/VQAypd Márcio Ballas é palhaço, ator, diretor e dramaturgo especializado na linguagem de clown e improviso teatral. Viveu por 3 anos em Paris onde estudou na “École Internationale de Théâtre Jacques Lecoq”. No Brasil foi integrante durante 4 anos dos “Doutores da Alegria”. É um dos diretores e criadores (com Cesar Gouvêa) do “Jogando no Quintal” (2002), o espetáculo de improviso em cartaz mais antigo do Brasil, já visto por mais de 200 mil pessoas. 3) Canal do Youtube: Felipe Barbieri https://goo.gl/mT31BH 4) O Teatro Mágico – Tutorial de Maquiagem https://goo.gl/WmF8sC 5) Tutorial Clown Makeup – Maquiagem de Palhaço https://goo.gl/3CtLuV 6) Teatro e Circunstância: Entre técnicas e Estilos – O Clown de cada um https://goo.gl/neGm9B 7) Tape Face Auditions & Performances | America's Got Talent 2016 Finalist https://goo.gl/vAFM3t 32 https://www.cirquedusoleil.com/ https://doutoresdaalegria.org.br/ https://www.worldclown.com/ 1) Clown e corpo sensível: diálogos com a Educação Física (2016) Quais são as aproximações entre esses campos de conhecimento? Que implicações tem essa proposta na formação inicial? Como desenvolver um trabalho de iniciação clownesca? Essas e outras questões são problematizas e esclarecidas no decorrer desta obra. Editora: Appris Autor: Antônio Carlos Monteiro de Miranda Fonte: https://www.saraiva.com.br/clown-e-corpo-sensivel-dialogos-com-a-educacao- fisica-9318083.html 33 BORTOLETO, Marco; MACHADO, Gustavo. Reflexões sobre o circo e a educação física. Corpoconsciência, Santo André, n. 12, p. 39-69, 2003. CLARO, Thiago Sales. Arte circense e educação física: compartilhando uma experiência pedagógica. [Trabalho de Conclusão de Curso] Campinas, SP, Unicamp, 2007. CORDEIRO, Luan Vinicius da Silva. Práticas Circenses na Formação Corporal do Ator. [trabalho de conclusão de curso]. Matinhos, PR. Universidade Federal do Paraná, 2012. DUPRAT, Rodrigo Mallet. Atividades circenses: possibilidades e perspectivas para a educação física escolar. Dissertação [Mestrado em Educação Física]. Campinas, SP, Unicamp, 2007. MOURA, D. L. et al. Dialogando sobre o ensino da educação física: ginástica na escola. Vol. 2, Curitiba: CRV, 2017. NADA CERTO, Nada Errado. As origens do equilibrismo, Karl Wallenda e Philippe Petit. Disponível em: <https://nadacertonadaerrado.wordpress.com/2016/12/12/origens- do-equilibrismo-karl-wallenda-e-philippe-petit/> Acesso em: 13 de novembro de 2018.
Compartilhar