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RESUMO CAP 1

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Gestão de Pessoas 
O contexto geral da GP é de que é formado por pessoas e organizações em uma incrível e duradoura 
interdependência. De um lado, as pessoas passam boa parte de suas vidas trabalhando em 
organizações. E estas dependem daquelas para poderem funcionar e alcançar o sucesso. De um lado, o 
trabalho toma considerável tempo das vidas e dos esforços das pessoas, que dele dependem para a 
subsistência e sucesso pessoal. Separar o trabalho da existência das pessoas é muito difícil, senão quase 
impossível, em face da importância e do impacto que provoca nelas. Assim, as pessoas dependem das 
organizações onde trabalham para atingir seus objetivos pessoais e individuais. 
De outro lado, as organizações também dependem direta e irremediavelmente das pessoas para operar, 
produzir bens e serviços, atender clientes, competir nos mercados e atingir objetivos globais e 
estratégicos. 
Se as pessoas se caracterizam pelas suas diferenças individuais, também as organizações se 
caracterizam por uma incrível heterogeneidade. Elas apresentam uma enorme variedade. Podem ser 
indústrias, comér-cios, bancos, financeiras, hospitais, universidades, lojas, prestadoras de serviços, etc. 
Podem ser grandes, médias e pequenas quanto ao tamanho. Públicas ou privadas quanto à propriedade. 
Quase tudo o que a sociedade necessita é produzido pelas organizações. Vive-se em uma sociedade de 
organizações, pois nelas as pessoas nascem, aprendem, servem-nas, trabalham e passam a maior parte 
de suas vidas. 
Contudo, organizações e pessoas buscam objetivos próprios e diferentes, que nem sempre coincidem e 
se ajustam mutuamente. 
 
Assim, o contexto em que se situa a GP é representado pelas organizações e pelas pessoas. Sem 
organizações e sem pessoas não haveria a GP. Em resumo, as organizações são constituídas de pessoas 
e dependem delas para atingir seus objetivos e cumprir suas missões. Para as pessoas, as organizações 
constituem o meio pelo qual elas podem alcançar vários objetivos pessoais, com um mínimo custo de 
tempo, esforço e conflito. Muitos dos objetivos pessoais jamais poderiam ser alcançados apenas por 
meio do esforço pessoal isolado. 
 
Conceito de gestão de pessoas 
A GP é uma área muito sensível à mentalidade e à cultura corporativa que predomina nas organizações. 
Ela é extremamente contingencial e situacional, pois depende de vários aspectos, como a arquitetura 
organizacional, a cultura corporativa, as características do seu mercado, o negócio da organização, a 
tecnologia utilizada, os processos internos, o estilo de gestão e uma infinidade de outras variáveis. 
Também depende das características das pessoas que a constituem. Tudo isso constitui um mix que a 
torna única em cada organização. 
 
 
 
As pessoas como colaboradoras e parceiras da organização 
Nos tempos atuais, as organizações estão ampliando a sua visão e a atuação estratégica. Todo processo 
produtivo somente se realiza com a participação conjunta de diversos parceiros articulados, cada qual 
contribuindo com algum recurso. Os fornecedores contribuem com matérias-primas, insumos básicos, 
serviços e tecnologias. Os acionistas e os investidores (shareholders) contribuem com capital de risco e 
investimentos que permitem o aporte financeiro para a aquisição de recursos. Os gestores contribuem 
com conhecimentos, competências e proporcionam decisões e ações que dinamizam a organização. Os 
clientes e os consumidores contribuem para a organização adquirindo bens ou serviços e 
incrementando seu faturamento. Os colaboradores oferecem seus préstimos e garantem as operações 
do negócio. Cada um desses parceiros da organização contribui com algo na expectativa de obter um 
retorno pela sua contribuição. Modernamente, todos esses parceiros são denominados stakeholders (do 
inglês stake = interesse e holder = aquele que possui). Muitas organizações utilizam meios para 
conseguir a inclusão de novos e diferentes stakeholders para consolidar e fortificar seus negócios e 
expandir suas fronteiras por meio de alianças estratégicas 
 
 
Aspectos fundamentais da moderna gestão de pessoas 
Assim, a GP se baseia em alguns aspectos fundamentais: 
Pessoas como seres humanos: dotados de personalidade própria e profundamente diferentes entre si, 
com uma história pessoal particular e diferenciada, possuidores de conhecimentos, habilidades e 
competências indispensáveis à adequada gestão dos demais recursos organizacionais. 
Pessoas como ativadoras de recursos organizacionais: como impulsionadores da organização ecapazes 
de dotá-la do talento indispensável à sua constante renovação e competitividade em um mundo cheio 
de mudanças e desafios. 
Pessoas como parceiras da organização: capazesde conduzir a organização à excelência e ao sucesso. 
Como parceiros, as pessoas fazem investimentos na organização – como esforço, dedicação, 
responsabilidade, comprometimento, riscos, etc. – na expectativa de colher retornos desses 
investimentos – por meio de salários, incentivos financeiros, crescimento profissional, satisfação, 
carreira, etc. 
Pessoas como talentos fornecedores de competências: como elementos vivos e portadores 
decompetências essenciais ao sucesso organizacional. 
Pessoas como capital humano: como o principalativo organizacional que agrega inteligência ao negócio 
da organização. 
 
Objetivos da gestão de pessoas 
As pessoas constituem o principal ativo da organização. Daí, anecessidade de tornar as organizações 
mais conscientes e atentas para seus funcionários. As organizações bem-sucedidas estão percebendo 
que somente podem crescer, prosperar e manter sua continuidade se forem capazes de otimizar o 
retorno sobre os investimentos de todos os parceiros, principalmente o investimento dos funcionários. 
E quando uma organização está realmente voltada para as pessoas, sua filosofia global e sua cultura 
organizacional passam a refletir essa crença. 
Ajudar a organização a alcançar seus objetivos e realizar sua missão: a função da GP é um componente 
fundamental da organização de hoje. Antes, a ênfase era colocada no fazer corretamente as coisas 
através dos métodos e regras impostos aos funcionários para obter eficiência. 
Proporcionar competitividade à organização: significa saber criar, desenvolver e aplicar as habilidades e 
as competências da força de trabalho. A função da GP é fazer com que as forças das pessoas sejam mais 
produtivas para beneficiar clientes, parceiros e empregados. 
Proporcionar à organização pessoas bem treinadas e bem motivadas: construir o mais valioso 
patrimônio da empresa – as pessoas – significa preparar e capacitar continuamente as pessoas. É o 
primeiro passo. 
Aumentar a autoatualização e a satisfação das pessoas no trabalho: antes, a ênfase era colocadanas 
necessidades da organização. Hoje, sabe-se que as pessoas precisam estar satisfeitas e felizes. Para que 
sejam produtivas. 
Desenvolver e elevar a qualidade de vida no trabalho (QVT): a QVT é um conceito que se refere 
aosaspectos da experiência vivida no trabalho, como estilo de gestão, liberdade e autonomia para tomar 
decisões, ambiente de trabalho agradável, camaradagem, segurança no emprego, horas adequadas de 
trabalho e tarefas significativas e agradáveis. 
Administrar e impulsionar a mudança: a turbulência das mudanças sociais, tecnológicas, econômicas, 
culturais e políticas e suas tendências estão trazendo novas abordagens, mais flexíveis e ágeis, para 
garantir a competitividade e a sobrevivência das organizações. 
Manter políticas éticas e comportamento socialmente responsável: toda atividade de GP deveser 
aberta, transparente, justa, confiável e ética. As pessoas não devem ser discriminadas e os seus direitos 
básicos devem ser garantidos. 
Construir a melhor equipe e a melhor empresa: não basta cuidar somente das pessoas. Ao cuidar dos 
talentos, a GP precisa cuidar também do contexto em que eles trabalham. 
Processos de gestão depessoas 
A GP consiste em várias atividades integradas entre si no sentido de obter efeitos sinérgicos e 
multiplicadores tanto para as organizações quanto para as pessoas que nelas trabalham. O conceito de 
processos de GP são adotados para: 
A GP é um conjunto integrado de processos dinâmicos e interativos. Os seis processos básicos de GP são 
os seguintes 
Processos de agregar pessoas: utilizados para incluir novas pessoas na empresa. Podem ser 
denominados processos de provisão ou de suprimento de pessoas. Incluem recrutamento e seleção de 
pessoas. 
Processos de aplicar pessoas: utilizados para desenhar as atividades que as pessoas realizarão na 
empresa, orientar e acompanhar seu desempenho. Incluem desenho organizacional e desenho de car 
gos, análise e descrição de cargos, orientação das pessoas e avaliação do desempenho. 
Processos de recompensar pessoas: utilizados paraincentivar as pessoas e satisfazer suas necessidades 
individuais mais elevadas. Incluem recompensas, remuneração e benefícios, e serviços sociais. 
Processos de desenvolver pessoas: utilizados paracapacitar e incrementar o desenvolvimento 
profissional e pessoal das pessoas. Envolvem treinamento e desenvolvimento das pessoas, gestão do 
conhecimento e gestão de competências. 
Processos de manter pessoas: utilizados para criarcondições ambientais e psicológicas satisfatórias para 
as atividades das pessoas. Incluem administração da cultura organizacional, clima, disciplina, higiene, 
segurança. 
Processos de monitorar pessoas: utilizados paraacompanhar e controlar as atividades das pessoas e 
verificar resultados. Incluem banco de dados e sistemas de informações gerenciais. 
 
 
Nova formatação da Gestão de Pessoas 
 
 
 
Admissões: o DRH aprova as solicitações, aplica testese entrevista candidatos. Os gerentes de linha 
recebem uma lista de candidatos (não mais do que três) por posição para que façam a escolha final. 
 
Diversidade da força de trabalho: cabe ao DRH assegurar que a composição da força de trabalho 
mantenha certa diversidade de pessoal. 
Remuneração: o DRH estabelece osníveis salariaiscom base em classificação de cargos e pesquisas 
de mercado. O DRH toma todas as decisões sobre salários. 
Avaliação do desempenho: os gerentes de linhapreenchem formulários de avaliação do 
desempenho de seus subordinados enquanto o DRH analisa os resultados e solicita que justifiquem 
suas avaliações quando são muito elevadas ou baixas. 
Treinamento: o DRH conduz os programas de treinamento, incluindo qualidade, relações humanas e o 
uso de pacotes de software de computação 
 
 
 
Gestão de pessoas como responsabilidade de linha e função de staff 
Há um princípio básico em GP: gerir pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff. 
Trata-se de uma responsabilidade indelegável de cada executivo ou líder dentro da organização. Quem 
deve gerir pessoas o próprio executivo ou líder que tem a responsabilidade de lidar diretamente com 
seus subordinados, tomar decisões a respeito deles, definir seus objetivos individuais ou grupais e 
padrões de desempenho, liderálos, orientá-los e engajá-los na organização, cuidar de seu treinamento e 
desenvolvimento, remuneração e incentivos, enfim, proporcionar aos seus subordinados todas as 
condições para que possam contribuir para o sucesso da organização. Tudo isso é uma responsabilidade 
linear e direta de cada executivo pela condução das pessoas ou equipes sob sua liderança. A 
contrapartida desse princípio é que cada executivo é o único e exclusivo gestor dos seus subordinados. 
 
Assim, a conclusão é de que o elemento central da GP é a atividade integrada e equilibrada de uma 
tríade constituída pelos componentes básicos: 
Executivo como gestor de pessoas: presidente,diretor, gerente ou supervisor como líderes de uma 
equipe de pessoas. 
Especialista em GP: o profissional de RH, generalista ou especialista, que fornece serviços ou consultoria 
interna aos executivos da organização. 
Pessoas: todas as pessoas que compõem o quadroda organização, sem exceção de nível hierárquico – 
presidência, diretoria, gerência, executivos e todos os funcionários – ou área de atualização – como 
finanças, marketing, produção/operações e RH. As pessoas estão integradas em equipes sob a condução 
de um executivo que recebe consultoria interna de executivos da GP. 
 
Centralização/descentralização das atividades de GP 
O conceito básico de que administrar pessoas é uma responsabilidade de linha e uma função de staff 
fundamental. Acontece que as empresas sempre se defrontaram com o desafio: quanto centralizar ou 
descentralizar sua área de ARH, na qual sempre predominou forte tendência para centralização e 
concentração na prestação de serviços para as demais áreas empresariais. A tal ponto que, em muitas 
empresas, as atividades como recrutamento e seleção, admissão, integração, treinamento e 
desenvolvimento, administração de salários e remuneração, administração de benefícios, higiene e 
segurança do trabalho, avaliação do desempenho ficavam estreitamente concentradas na área de ARH, 
com pouca participação gerencial das demais áreas.Na realidade, as tarefas de GP mudaram com os 
tempos. Hoje, elas são desempenhadas nas organizações pela tríade: dois grupos cuidam das pessoas: 
de um lado, executivos de GP que atuam como consultores internos, e de outro lado, executivos de 
linha (diretores, gerentes, executivos, supervisores, etc.) que estão envolvidos diretamente nas 
atividades de GP por serem responsáveis pela condução eficaz de seus subordinados. Os executivos de 
linha utilizam um tempo considerável na GP, em reuniões, conversas individuais ou grupais, 
telefonemas, e-mails, solução de problemas e definição de planos futuros. Todo executivo é responsável 
se a produção cai ou se a máquina falha e prejudica a produção. Da mesma maneira, ele deve cuidar do 
treinamento, do desempenho e da satisfação de sua equipe de subordinados. 
Demonstrar aos executivos de linha os benefícios de usar programas de GP. Atribuir responsabilidades 
por certas decisões de GP exclusivamente aos executivos de linha e outras exclusivamente aos 
executivos de GP. Treinar ambos os lados – executivos de linha e executivos de GP – em como trabalhar 
juntos e tomar decisões conjuntas. Esta alternativa é mais eficaz se a organização tem um padrão de 
carreiras que proporciona o rodízio entre posições de linha e de staff. A rotação de cargos entre linha e 
staff ajuda cada grupo a compreender melhor os problemas do outro lado. O importante é que entre 
executivos de linha e executivos de GP haja mais colaboração, cooperação e integração para que ambas 
as partes contribuam para a eficiência, eficácia e excelência da GP. 
 
Responsabilidades de gestão de pessoas dos executivos de linha 
Lidar com pessoas corresponde à responsabilidade de linha de cada executivo, desde o presidente até o 
supervisor. Organizações bem-sucedidas definem as seguintes responsabilidades de linha para seus 
executivos: 
Colocar a pessoa certa no lugar certo, isto é, recrutar e selecionar. Integrar e orientar os novos 
funcionários na equipe.Treinar e preparar as pessoas para o trabalho e para o futuro.Avaliar e melhorar 
o desempenho de cada pessoa no cargo ocupado. Desenvolver relações agradáveis de trabalho e ganhar 
cooperação, etc. 
Em organizações de pequeno porte, os executivos de linha assumem todas essas responsabilidades sem 
qualquer assistência interna ou externa. 
No modelo descentralizado, hoje, a área de GP passa a ser uma unidade de negócios da organização e 
oferece produtos e serviços aos executivos de linha. Sua função é atender aos clientes internos dentro 
do conceito de consultoria interna no sentido de gerar lucro para a empresa e oferecer oportunidades 
às pessoas.

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