DIREITO CONSTITUCIONAL PROCESSO LEGISLATIVO

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA CAMPUS MARTE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
IRANI MONTEIRO DE CASTRO CPF 065.150.328-03 
MARCOS ANTONIO D' AQUANNO CPF 032.254.338-02 
RICARDO HENRIQUE FONSECA CPF 324.381.518-54 
SERGIO VIANNA DE ALCANTARA CPF 011.603.778-47 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROCESSO LEGISLATIVO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
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PROCESSO LEGISLATIVO 
 
 
 
 
 
 
Pesquisa da disciplina Direito Constitucional no 
curso de bacharel de Direito da Universidade 
Anhanguera -Campus Marte. 
 
Prof. Alexandre A. Lanzoni. 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2020 
 
 
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PROCESSO LEGISLATIVO 
 Processo Legislativo é o conjunto de atos preordenados que permitem 
a feitura, a mudança e a substituição de espécies normativas. 
 Esses atos preordenados são: Iniciativas legislativas, emendas, 
votação, sanção e vetos e promulgação e publicações, sendo estes últimos não 
integrantes do processo legislativo, porque não são atos oriundos do trabalho de 
deputados e senadores, no exercício de munus legiferante. 
 A Constituição Brasileira consagrou o processo legislativo jurídico-
normativo ou propriamente constitucional (arts 59 a 69) e posta-se como um 
conjunto de coordenados de atos formais ou instrumentais que dirigem a atividade 
de elaboração normativa. 
 Esses atos como vimos, são a iniciativa legislativa, as emendas, a 
votação, a sanção e o veto, a promulgação e a publicação, conforme esquematizado 
abaixo : 
 
 Fonte: https://www.camara.leg.br/entenda-o-processo-legislativo/ 
 O processo legislativo deve realizar-se á luz do due process of law e do 
princípio constitucional da legalidade. 
https://www.camara.leg.br/entenda-o-processo-legislativo/
 
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CLASSIFICAÇÃO E FASES DO PROCESSO LEGISLATIVO 
 O processo legislativo propriamente constitucional classifica-se: 
a) Quanto às formas de organização política do Estado – essa classificação 
analisa o próprio ato de legislar, estudando os processos legislativos 
autocráticos, diretos, indireto e semidireto; 
b) Quanto às fases de elaboração ou desenvolvimento da leis e atos normativos 
– essa classificação estuda o iter, o caminho, o percurso de nascimento da 
norma jurídica. É aquilo que os especialistas chamam de procedimento 
legislativo, que pode ser ordinário (ou comum), sumário e especial. 
 As fases de elaboração das leis e atos normativos correspondem aos 
procedimentos legislativos: ordinário (ou comum); sumário; e especial. 
 
PROCEDIMENTO LEGISLATIVO ORDINÁRIO (OU COMUM) 
 
 O procedimento legislativo ordinário, destina-se a elaborar as leis 
ordinárias e complementares. Tem bastante amplitude, sendo o mais demorado e 
complexo, porque envolve a análise e a discussão de projetos legislativos. 
Desdobra-se em três fases: introdutória, constitutiva e complementar: 
a) Introdutória – nesta fase introdutória do procedimento legislativo ordinário, 
corresponde à iniciativa de lei, também chamada de iniciativa legislativa. 
 Iniciativa da lei é o ato propulsor do processo legislativo, aplicando-se tanto às 
leis complementares quanto às ordinárias, como determina o art. 61, caput, da Carta 
Magna. 
 A iniciativa das leis complementares e ordinárias podem ser: 
GERAL – se couber a qualquer membro da comissão da Câmara dos Deputados, 
Do Senado Federal ou Do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao 
Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da 
República e aos cidadãos na forma e nos casos previstos na Constituição (CF, 
art.61, caput). 
 
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RESERVADA – se partir de órgãos específicos, tais como Presidência da República 
(CF, art. 61, § 1º), Câmara dos Deputados (CF, art.51, IV), Senado Federal (CF, art. 
52, XIII), Supremo Tribunal Federal (CF, 96, II, b) e Procuradoria-Geral da República 
(CF, arts 127, § 2º, e 128, § 5). 
CONCORRENTE - a partir de vários legitimados ao mesmo tempo. É o caso da 
concorrência de em iniciativa legislativa entre o presidente da República e o 
Procurador-Geral da República quando a elaboração da lei complementar destinada 
a organizar o Ministério Público da União do Distrito Federal é dos Territórios (CF, 
art.61, § 1º, II, d, c/c o art. 128, § 5º). 
EXCLUSIVA- Se pertencer, apenas, a determinado cargo ou órgão, a exemplo da 
presidência da República (CF, art.61, § 1º). 
PARLAMENTAR - Se partir de membros do Congresso Nacional, isto é, deputados 
federais e senadores da República (CF, art. 61, caput); 
EXTRAPARLAMENTAR- se partir de indivíduos ou órgão alheios ao poder 
legislativo, a exemplo do Presidente da República (CF, art.61, § 1º), Poder Judiciário 
(CF, art.96, II, c/c art. 48, XV). Ministério Público (CF, art.61, § 1º, II, d, 127, § 2º M E 
128, § 5 º). e cidadãos( CF, art.61 , § 2º). 
POR MAIORIA ABSOLUTA - se partir da maioria absoluta dos membros de 
qualquer das casas do Congresso Nacional hipótese em que o projeto de lei poderá 
ser representado na mesma sessão legislativa (CF, art.67). A maioria absoluta na 
Câmara é de 257 deputados federais e no Senado federal de 41 senadores 
independente dos números de parlamentares presentes na sessão. 
POPULAR - se partir, apenas, dos cidadãos, no exercício da iniciativa popular de lei (CF, 
art. 14, III, c/c art.61, § 2º). 
a) Fase Constitutiva do procedimento legislativo ordinário: as deliberações 
Na fase constitutiva do procedimento legislativo ordinário, ocorrem dois tipos 
de deliberações: 
I) Parlamentar – é aquela em que o projeto de lei passa por ampla 
discussão e votação na Câmara dos deputados e no Senado 
Federal, com o objetivo de ser aprovado ou rejeitado; 
 
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II) Executiva – é o ato em que o Presidente Da República, analisa o 
projeto de lei, aprovado pelo Congresso Nacional, para vetá-lo 
ou sancioná-lo. 
b) Fase complementar do procedimento legislativo ordinário: a certificação e a 
comunicação. 
A promulgação é o atestado de que a lei nasceu, de que existe para ser 
aplicada e executada e a partir de publicação e a que lei passa a ser 
obrigatória e exigível. Assim em resumo as fases do procedimento legislativo: 
 
 Geral 
 Reservada 
 Concorrente 
 Introdutória Iniciativa Exclusiva 
 Parlamentar 
 Extraparlamentar 
 Por Maioria Absoluta 
 Popular 
 
 Fases Deliberação Discussão 
 Parlamentar Votação 
 Constitutiva 
 Deliberação Sanção 
 Executiva Veto 
 
 Complementar Promulgação 
 Publicação 
 
ESPÉCIES NORMATIVAS: 
 
CLASSIFICAÇÃO BÁSICA: ESPÉCIES NORMATIVAS PRIMÁRIAS E 
SECUNDÁRIAS: 
 
ESPÉCIES NORMATIVAS PRIMÁRIAS - Retiramos seu fundamento de validade 
diretamente da CF. art.59, da CF. Com exceção das emendas constitucionais, não 
há hierarquia entre elas, as espécies normativas secundárias devem respeito às 
 
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espécies primárias e à Constituição: Decretos inominados, Decretos regulamentares, 
Resoluções administrativas, Atos normativos, Normas regulamentares 
administrativas (NR). Provimentos. Circulares normativas. Portarias etc. 
 
ESPÉCIES NORMATIVAS PRIMÁRIAS: 
Emendas à constituição, Leis Complementares, Leis Ordinárias, Leis Delegadas, 
Medidas Provisórias, Decretos Legislativo, Resoluções, Trabalho do Poder 
Constituinte Derivado (reformador). 
Propósito: alterar o texto constitucional e depois de aprovada, passa a ser Preceito 
Constitucional com a mesma hierarquia das normas originárias. 
Submetem-se ao controle de constitucionalidade -Lei Complementar e Matérias 
Reservadas. 
Matérias reservadas- tem a exigência de quórum qualificado para a aprovação, 
conforme art.69, CF–maioria absoluta e somente pode ser alterada ou revogada por 
outra lei complementar, como exemplos de matérias sujeitas a Lei Complementar: 
-Criação de Território Federal ou novos Estados (art.18, § 2º e §3º) 
 -Definir hipóteses de atividades consideradas insalubresou perigosas (art.40, §4º e 
201, §1º),Regular procedimento de avaliação periódica de desempenho dos 
servidores públicos, para fins de obtenção da estabilidade (art.41, §1º, inc. III), 
definir o número de deputados por Estado, no ano anterior ao da eleição (art.45, 
§1º), -regular as atribuições infraconstitucionais do Vice-Presidente (art.79, § único), 
organizar a AGU, Defensoria Pública e Forças Armadas (arts.131,134, §1º e 142, 
§1º), editar normas gerais em matéria tributária (art.146) ou financeira (art.163), 
Instituir empréstimos compulsórios (art.148), IGF (art.153, VII) ou impostos de 
competência residual da União (art.154, I), alterar a lei de responsabilidade fiscal 
(verart.169), regular regime de previdência privada (art.202). 
 LEI ORDINÁRIA- regula qualquer matéria que não seja reservada à lei 
complementar ou ao campo de atividade privativa da câmara, do senado ou do 
congresso nacional e é a espécie normativa mais comum e é utilizada para a 
elaboração dos códigos à exceção do CTN, e seguem o procedimento legislativo 
ordinário para a elaboração dependendo, portanto da elaboração executiva e 
 
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servem à produção de normas gerais e abstratas, regulamentando a Constituição 
Federal.: Aspecto Material (quórum de aprovação) – os temas cuja regulação 
dependem de Lei Complementar estão exclusivamente na Constituição Federal ou 
na lei maior de cada pessoa jurídica de direito público. A lei Ordinária depende de 
maioria simples relativa e a lei complementar de maioria absoluta. Em relação a 
hierarquia a Doutrina se divide, a posição atual do STF é de que não há hierarquia 
porque ambas possuem o mesmo fundamento de validade (a CF), o que existe são 
âmbitos diferenciados de atuação. 
LEI COMPLEMENTAR: Espécie normativa diferenciada, com processo legislativo 
próprio e matéria reservada, só poderá ser objeto de lei complementar a matéria 
taxativamente prevista na constituição Federal. Para se saber se a Lei é 
Complementar ou Ordinária, basta saber se está na CF e todas as outras serão 
ordinárias. 
LEI DELEGADA- Exceção ao princípio da indelebilidade de atribuições (art.68, CF), 
é elaborada pelo Presidente da República, após o Congresso Nacional por meio de 
uma resolução, delegando a pedido, para que possa elaborar uma Lei, com as 
especificações do conteúdo e os termos de seu exercício e se a resolução 
determinar a apreciação do projeto pelo Congresso, o CN, o fará em votação única e 
sendo vedada qualquer emenda. E não podem ser objeto de delegação: Art. 68, § 
1º, não serão objeto de delegação os atos de competência exclusiva do Congresso 
Nacional, os de competência privativa da Câmara dos Deputados ou do Senado 
Federal, a matéria reservada à lei complementar, nem a legislação sobre: 
I - Organização do Poder Judiciário e do Ministério Público, a carreira e a garantia de 
seus membros; II - nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e 
eleitorais; III - planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos. 
 
MEDIDA PROVISÓRIA - É elaborada pelo Presidente da República em casos de 
urgência e relevância (art.62, CF), nasce com força de lei e a apreciação do CN é 
feita durante a vigência/eficácia da MP, no prazo de 60 dias, prorrogável por mais 60 
 
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dias e se for aprovada, converte-se em Lei Ordinária; e se for rejeitada, perde a força 
de lei. O § 1º do art. 62 e as contidas na Emenda Constitucional nº 32 de 2001. 
 
DECRETO LEGISLATIVO- Competência exclusiva do Congresso Nacional (art.49, 
CF); a aprovação se dá por maioria simples, em procedimento legislativo especial,. 
não passa por deliberação executiva (sanção/veto), exemplos de temas regulados 
por Decreto Lei: Aceitação de Tratados e acordos Internacionais; Autorizar o 
Presidente a declarar guerra, celebrar a paz ou ausentar-se do país por mais de 15 
dias; aprovação de Intervenção Federal, Estado de Defesa e Estado de Sítio; Fixar 
os subsídios de Deputados, Senadores, Presidente, Vice e Ministros; .Sustar atos 
normativos do Presidente que exorbitem do poder regulamentar ou de delegação; 
Autorizar referendo e convocar plebiscito. 
 
RESOLUÇÃO – Regra: Materializa competência privativa de cada Casa do CN 
(art.51 e 52, CF). Se cuida de assuntos interna corporis, é discutida e aprovada 
apenas na Casa interessada e não passa por deliberação executiva (sanção/veto). 
Exemplos de temas regulados por Resoluções: -DA CÂMARA (art.51) Autorização 
para instauração de processo contra o Presidente; Regimento Interno Organização 
do funcionalismo da Câmara (exceto remuneração–depende de lei) DO SENADO 
(art.52) Julgamento do Presidente ou Ministros do STF por crime de 
responsabilidade Aprovação da escolha de autoridades como os magistrados, 
presidente e diretor do Banco Central, PGR, etc.; Regimento Interno Organização do 
funcionalismo do Senado (exceto remuneração–depende de lei) e regulam, ainda, 
outras matérias previstas expressamente na Constituição .Ex.: -Autorização para o 
Presidente produzir lei delegada (art.68,§2º);- Fixação, pelo Senado:-de alíquotas 
máximas do ITCMD (art.155,§1º,IV) -de alíquotas aplicáveis às operações e 
prestações interestaduais e de exportação(art.155, § 2º,IV) de alíquotas mínimas 
para o ICMS (art.155,§2º,V,“a”) ou para solucionar, nesta matéria, conflitos 
interestaduais (art.155,§2º,V,“b”). 
 
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PROCEDIMENTOS 
Esquema de tramitação: 
 
DECRETO LEGISLATIVO – Por se tratar de competência exclusiva do Congresso 
Nacional, conf. art. 49 da CF, será instruído, discutido e votado nas duas casas do 
Poder Legislativo, no sistema bicameral e se aprovado será promulgado pelo 
Presidente do Senado, que é o presidente do Congresso, por ser o primeiro na linha 
de sucessão. 
MEDIDA PROVISÓRIA- Rito sumário, apareceram na CF,1988, visando substituir o 
Decreto-lei, extinto e tem por objetivo a apresentação pelo Presidente da República 
em casos relevantes e urgentes, com força de lei, sendo analisada pelo Congresso 
Nacional e após editada terá a validade de 60 dias, após a publicação, será 
submetida imediatamente ao Poder Legislativo. No caso do Congresso se encontrar 
em recesso, o prazo permanecerá suspenso e só voltará a contagem na primeira 
sessão legislativa, e só nesse caso, ultrapassará o prazo de 60 dias, conf. EC 32/01. 
Para cada MP será formada uma comissão mista de 12 senadores e deputados e 
igual número de suplentes, que terá 14 dias improrrogáveis para emitir parecer único 
sobre a matéria, em relação a constitucionalidade, a relevância e urgência, de mérito 
e de adequação financeira e decidirá por alteração da MP, aprovação parcial ou 
total, ou pela rejeição que seguirá para a Câmara dos Deputados, sendo aprovado 
vai para o Senado para deliberar e votar. O Congresso pode Rejeitar de forma 
 
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expressa e a MP perderá seus efeitos de forma retroativa e não poderá ser 
reeditada, de forma Tácita que é quando não for votada e perdendo assim a 
eficácia da MP, ao final, caso o Plenário da Câmara ou do Senado não aprovar a MP 
ela será arquivada e se aprovada, se tornará lei e o Presidente do Senado a 
promulgará e o Presidente da República publicará a lei de conversão. 
 
Decretos lei X Medidas Provisórias: 
 
Decreto lei 
 
Medida Provisória 
-Revezavam entre “urgência” “e 
interesse público relevante”; 
-Não precisavam do aval do poder 
legislativo, pois se utilizavam do 
decurso de prazo para aprovar suas 
matérias de forma definitiva; 
-- não eram objetos de emendas e ou 
eram aprovados ou rejeitados. 
 
- “urgência E relevância” exigidas 
 Proposição de matérias exceto art. 62, I, a IV 
da CF; 
- Dependem da aprovação do CN, para conversão 
em lei; 
-Se não forem convertidas em lei, perdem todos os 
efeitos produzidos; 
- Podem ser emendadas. 
 
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EMENDAS à CONSTITUIÇÃO: participam na deliberação apenas o Congresso 
Nacional, o Poder Executivo, na pessoa do Presidenteda República não participa, 
exige quórum diferenciado para aprovação da proposta e votação em cada casa 
legislativa, sendo necessária para a aprovação de 3/5 dos votos, conf. art. 60, § 2º, 
da CF. e após segue para a fase complementar, para ser promulgada pelas mesas 
da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, com respectivo número de ordem 
e publicada. 
LEIS COMPLEMENTARES: - Só aprovadas por maioria absoluta dos membros do 
Congresso Nacional, ou seja, 257 votos na câmara e 41 votos no senado. 
LEIS ORDINÁRIAS: O quórum é de maioria simples, conf. art. 47. 
RESOLUÇÕES: não existem normatização na CF para faze-las e nem seria 
necessário, não existe sanção, nem veto, pois a criação se dá de acordo com os 
regimentos internos de cada casa do Congresso, as resoluções da Câmara no prazo 
de duas sessões, após recebimentos dos autógrafos, serão promulgadas pelo seu 
presidente ou vice-presidente que exerce tal prerrogativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS 
 
 
BULOS, Uadi Lammêgo Curso De Direito Constitucional –- 10ª Edição – Saraiva-
2017 
MORAES, Alexandre De Direito Constitucional –- 23ª Edição – Atlas – 2008, 
https://www12.senado.leg.br/jovemsenador/home/arquivos/como-se-fazem-as-leis, 
consulta feita em 03/05/2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
https://www12.senado.leg.br/jovemsenador/home/arquivos/como-se-fazem-as-leis