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Revisão Fundamentos Metodológicos do Ensino de Artes e Música I

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Revisão Fundamentos Metodológicos do Ensino de Artes e Música I
9394/1996-A promulgação dessa lei inclui o ensino da arte como componente curricular obrigatório, nos diferentes níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos.  
Trata-se, portanto, da Lei de Diretrizes e bases da educação número:
Uma proposta curricular de qualidade para a Educação Infantil precisa contemplar diferentes manifestações da cultura e, assim, podendo ampliar o conhecimento da criança. Dentre estas manifestações, encontra-se a música. 
No contexto atual e considerando estudos recentes a presença da música na Educação Infantil tem, entre outros, o objetivo de: possibilitar à criança, a apropriação da cultura e das tradições musicais de seu meio social.
 De acordo com os autores mencionados na disciplina “FME de arte e música I”, podemos afirmar que quando a criança entra em contato com a música, zonas importantes do corpo físico e psíquico são acionadas - os sentidos, as emoções e a própria mente. 
O trabalho com a musicalização permite a criança desenvolver a percepção sensitiva, além de favorecer o uso da voz e aumentar a concentração, atenção e memória. A música faz bem para a autoestima da criança já que alimenta a criança infantil.
A música irá possibilitar que as crianças se tornem mais sensíveis e concentradas durante as aulas.
A música auxiliará no processo de alfabetização e no desenvolvimento do raciocínio das crianças.
A música possibilitará o desenvolvimento sensório-motor da criança, ajudando este a relacionar a exploração gestual e sonora.
A música ajudará a desenvolver a oralidade e contribuir para a interação social da criança, aprimorando sua capacidade de ouvir, perceber estilos e ritmos diferentes.
A música está junto à humanidade desde os mais remotos tempos e longínquos espaços. E, sem sombra de dúvida, é das linguagens artísticas a mais presente na nossa vida cotidiana. Quem seria capaz de se lembrar de algum indivíduo que não seja um “consumidor” de música? 
Seja de forma mais ativa, como a de um frequentador de concertos ou shows, ou de forma mais passiva, como aquele que ouve música no rádio do carro enquanto dirige, seja ouvindo música no sistema de som do ônibus, praticando corrida com o fone no ouvido, o fato é que, hoje, é praticamente impossível encontrar um ser humano que seja indiferente à música”. (trecho do texto a expressão musical e a criança de zero a cinco anos).
Desenvolvimento da criança, avalie as afirmações a seguir:
O contato com a música mesmo se for feito apenas por apreciação, isto é, não tocando um instrumento, mas simplesmente ouvindo com atenção e propriedade (percebendo as nuances, entendendo a forma da composição), os estímulos cerebrais também são bastante intensos.
A prática de música, seja pelo aprendizado de um instrumento, seja pela apreciação ativa, potencializa a aprendizagem cognitiva, particularmente no campo do raciocínio lógico, da memória, do espaço e do raciocínio abstrato.
A escuta da  música clássica lenta, aumentam as atividades dos neurônios e as sinapses tornam-se mais rápidas, facilitando a concentração e a aprendizagem.
Com base nos estudos da perspectiva Sociointeracionista entendemos a música como um produto da cultura, que se constitui nas interações sociais e  por meio das apropriações de elementos musicais produzidos por gerações antecedentes. 
Desse modo, deve ser usada na escola de educação infantil como forma de desenvolvimento da linguagem musical, e não como algo apenas ornamental, a ser utilizado em eventos, datas comemorativas, ou ainda como complemento no ensino de outras disciplinas.
Entendemos a música como:
forma de linguagem.
forma de favorecer o desenvolvimento infantil.
atividade importante na escola.
uma importante forma de expressão infantil.
um conteúdo obrigatório na educação básica.
A musicalização é um processo de construção do conhecimento, que tem como objetivo despertar e desenvolver o gosto musical, favorecendo o desenvolvimento da sensibilidade, criatividade, senso rítmico, do prazer de ouvir música, da imaginação, memória, concentração, atenção, autodisciplina, do respeito ao próximo, da socialização e afetividade. 
Contribui também para uma efetiva consciência corporal e de movimentação da criança. Em relação ao desenvolvimento da criança por meio de atividades de musicalização.
No desenvolvimento socioafetivo, a criança aos poucos vai formando sua identidade, percebendo-se diferente dos outros e, ao mesmo tempo, buscando integrar-se com os outros. Através do desenvolvimento da autoestima, ela aprende a se aceitar como é, com suas capacidades e limitações. 
As atividades musicais coletivas favorecem o desenvolvimento da socialização, estimulando a compreensão, a participação e a cooperação. 
Dessa forma, a criança vai desenvolvendo o conceito de grupo. Além disso, ao expressar-se musicalmente em atividades que lhe deem prazer, ela demonstra seus sentimentos, libera suas emoções, desenvolvendo um sentimento de segurança e autorrealização. 
A música, no contexto da Educação Infantil, vem, ao longo de sua história, atendendo a vários objetivos. Tem sido, em muitos casos, suporte para atender a vários propósitos, como a formação de hábitos, atitudes e comportamentos, a realização de comemorações relativas ao calendário de eventos do ano letivo, a memorização de conteúdos, todos traduzidos em canções. 
Essas canções costumam ser acompanhadas por gestos corporais, imitados pelas crianças de forma mecânica e estereotipada.
Na educação infantil, as músicas muitas vezes são utilizadas para criar hábitos, como lavar as mãos, hora do lanche, entre outros. Isso favorece a formação da educação saudável da criança, além de estimular a sociabilidade. 
Também favorece o estímulo rítmico da criança, que desenvolve uma linguagem corporal para expressar a música que ouve.
As cantigas nos foram transmitidas oralmente, através de inúmeras gerações. Elas são formas inteligentes que a sabedoria humana inventou para nos prepararmos para a vida adulta. Tratam de temas tão complexos e belos, falam de amor, de disputa, de trabalho, de tristezas etc. 
No caso da educação infantil, a linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas do conhecimento mais importante a ser trabalhada. De acordo com o texto acima assinale a questão que mais se aproxima dessa realidade.
A música deve ser uma atividade concretizada na rotina diária, em eventos e nas brincadeiras realizadas com as crianças na escola.
Durante muitos anos, o ensino de Arte se resumiu a tarefas pouco criativas e marcadamente repetitivas. Desvalorizadas na grade curricular, as aulas dificilmente tinham continuidade ao longo do ano letivo. "As atividades iam desde ligar pontos até copiar formas geométricas. A criança não era considerada uma produtora e, por isso, cabia ao professor dirigir seu trabalho e demonstrar o que deveria ser feito". 
Tendência tradicional O ensino e a aprendizagem de arte concentram-se apenas na transmissão de conteúdos reprodutivistas desvinculando-se da realidade social e das diferenças individuais.
Tendência pedagogia nova- O ensino de arte, portanto, direciona-se para a expressão livre da criança e o reconhecimento de seu desenvolvimento natural.
Tendência tecnicista-Nessa pedagogia a dinâmica do ensino e da aprendizagem não é questionada, pois, o elemento principal é o sistema técnico de organização da aula e do curso.
Tendência crítico-social-Essa tendência manifesta-se nos movimentos pedagógicos que apontam para uma análise crítica das realidades sociais e uma educação conscientizadora.
A Arte é um conteúdo obrigatório no currículo das Escolas brasileiras nos diferentes níveis e modalidades.
Ampliar o conhecimento artístico e estético e o nível cultural da criança, o que a levará a um desenvolvimento geral.
“Pedagogia Nova” e as aulas de Arte 
A Pedagogia Nova, também conhecida por Movimento da Escola Nova,  tem  as suas  origens  na  Europa  e  Estados  Unidos  (século  XIX),  e  no  Brasil  vai  surgir  a  partir  de1930,  passando  a  ser  disseminada  dos  anos  40  aos  60  com  as  escolas  experimentais.
 
Esse movimento surgiu com o Manifesto dos pioneiros  da Educação  Nova  (1932)  e  foi  resultante  das  reivindicações  e  conscientização  de  diversas  mobilizações  sociais  sobre  a  necessidade  de  democratização  da  educação  brasileira.
A  ênfase  está  na  expressão  como  um  dado  subjetivo  e  individual  que  os  alunos  manifestam  em  todas  as  atividades,  as  quais  passam  de  aspectos  intelectuais  para  afetivos.  
A preocupação com o método,  com  o  aluno,  seus interesses,  sua  espontaneidade  e  o  processo  de  trabalho  caracterizam  uma  pedagogia  essencialmente  experimental,  fundamentada  em  novos  estudos  pedagógicos, filosóficos e psicológicos.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais definem eixos norteadores para a apresentação dos conteúdos para a disciplina de Arte, sendo três eixos. Os três eixos estão articulados na prática, ao mesmo tempo em que mantêm seus espaços próprios. 
Os conteúdos poderão ser trabalhados em qualquer ordem, conforme decisão do professor, em conformidade com o desenho curricular de sua equipe e segundo critérios de seleção e ordenação adequados a cada ciclo.
Os 3 ( três) eixos norteadores definidos pelo PCN: Produção em arte; apreciação e Reflexão
“Pedagogia Tradicional” e as aulas de Arte nas primeiras décadas do século XX
A partir dos a nos 50, além do Desenho, faziam p arte do currículo escolar as matérias Música, Canto   Orfeônico e   Trabalhos   Manuais, que mantinham de  alguma  forma  o  caráter  e  a  metodologia  do  ensino  artístico  anterior.
O  Canto Orfeônico, em  particular, fora  instituído por   Villa-Lobos  com  a finalidade  de difundir ideias  sobre  uma  pedagogia  revolucionária  que  pudesse  levar  às  novas  gerações  e  a  toda  a  sociedade  o  acesso  à  arte  culta,  assim  como  o  folclore,  sinônimo  de  nossa  brasilidade.
A   consciência  musical  da  criança  não  deve  ser  formada  tão - somente  pelo  estudo  dos  mestres  clássicos  estrangeiros,  mas  simultaneamente  pela  compreensão  racional  e  quase  intuitiva  das  melodias  e   dos  ritmos  fornecidos  pelo  próprio folclore  nacional”
Pedagogia Tecnicista-Esta tendência se manifestou no Brasil a partir de 1960/1970, seguindo as mudanças ocorridas na sociedade industrial e tecnológica e as novas metas econômicas, sociais e políticas. 
O professor tende a ser o responsável por seu planejamento, que deve se mostrar competente e incluir os elementos curriculares essenciais: objetivos, conteúdos, estratégias e avaliação.
A pedagogia Nova, também conhecida por Movimento da Escola Nova, tem suas origens na Europa e Estados Unidos (século 19) e no Brasil vai surgir a partir de 1930, passando a ser disseminada dos anos 40 aos 60 com as escolas experimentais. Este movimento teve como objetivo a renovação do ensino.
O aluno é um ser criativo, a quem se devia oferecer todas as condições de expressões artísticas, a livre expressão é um importante fator da formação artística e estética.
O ensino de Arte no Brasil sofreu influências de várias tendências pedagógicas que marcaram suas práticas na educação brasileira. Entre elas, a Escola Tradicional e a Escola Nova, tendências então denominadas liberais ou não progressistas.
A Escola Tradicional supervalorizava na arte os exercícios mecânicos, as cópias e as atividades previamente definidas por acreditar que a repetição era capaz de garantir que os alunos fixassem um modelo.
A Escola Nova oferecia material, espaço e estrutura para a produção artística e priorizava a arte que surgisse naturalmente nos educandos, de dentro para fora, sem orientações que pudessem atrapalhar o processo criativo
A abordagem para o ensino da arte desenvolvida a partir das experiências realizadas pela professora Ana Mae Barbosa, e amplamente difundida nas décadas de 80 e 90 do século XX denomina-se pedagogia: triangular.
A arte na Educação Infantil não deve ser abreviada a pequenos momentos ou atividades oferecidas pelo professor. 
Ainda que a oralidade e a escrita sejam o foco da alfabetização do aluno, a arte é essencial ao trabalho do alfabetizador. Ela é inerente ao sujeito, pois ele é naturalmente criativo e imaginativo.
Na visão Contemporânea a Arte na educação tem como alguns de seus objetivos auxiliar o desenvolvimento da reflexão e da construção cognitiva da criança.
A Arte envolve formas de expressões que podem ser individuais ou coletivas de sentimentos e valores que defendemos culturalmente.
Sabe-se que o ensino da Arte é muito importante, pois desenvolve competências e habilidades que contribuem para o desenvolvimento pleno do aluno. 
Ana Mae Barbosa foi pioneira no ensino de Arte no Brasil e foi responsável por construir um conceito de Arte que realmente faz com que o ensino dessa disciplina possibilite o desenvolvimento do estudante, conhecido como abordagem Triangular da Arte.
Conforme a abordagem triangular da Arte proposta por Ana Mae Barbosa.
· Conhecer a Arte
· Apreciar a Arte
· Fazer Arte
Para que a educação infantil contemple a arte no trabalho com as crianças é essencial que o professor aprenda a reparar no “ser poético” de cada criança, nas suas formas de conhecer, apropriar-se do mundo e expressá-lo. 
Construir uma prática pedagógica que alargue as oportunidades de acesso à riqueza da produção artístico-cultural, promovendo a aproximação das crianças aos diferentes códigos estéticos, ampliando seus repertórios vivenciais e culturais.
Deve ser vista como um processo contínuo e cotidiano, que envolve pesquisa, conquista de autoconfiança e coragem de ir aonde não se conhece, lá onde o oculto do mistério se esconde.
Faz-se necessário entender a criança como um ser sócio-histórico, que interage com a realidade que a cerca, que é afetada por relações, imagens, acontecimentos e emoções.
Deve-se resumir em momentos e atividades isoladas, pois se pretende a educação do "ser poético" implicado na totalidade do olhar, da escuta e do movimento, deve-se compreender tais ações como educação estética, o que está além do ensino de arte. 
Na atualidade, a tendência sociointeracionista tem norteado o ensino de arte na educação infantil, enfatizando a importância de se trabalharem as atividades de forma interdisciplinar.
Na tendência sociointeracionista, o ensino de artes nas escolas deve estar embasado nos seguintes eixos de aprendizagem: Produção, reflexão e apreciação de obras artísticas.
O ensino de arte no Brasil desenvolveu-se marcado pelas tendências pedagógicas tradicional e escola novista. Sobre o movimento escola novista, também denominado de Escola Nova. 
Nos ideários do movimento escolanovista, encontram-se as bases da renovação do ensino da arte no Brasil.
O movimento escolanovista contrapôs-se ao ensino tradicional de arte no Brasil.
O movimento escolanovista valorizava a livre expressão do aluno, que ocorria de forma espontânea e pessoal.
A Escola Nova, também chamada de Escola Ativa ou Escola Progressiva, foi um movimento de renovação do ensino, que surgiu no fim do século XIX e ganhou força na primeira metade do século XX.
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