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Direito Internacional Publico~ Secção I Fundamentos e Evolução Histórica 1. Conceito e fundamento sociológico do Direito Internacional Publico 1.1.1 Conceito do Direito Internacional Publico • A disciplina que iremos estudar tem o nome de Direito Internacional. A consagração dessa expressão é fruto da evolução doutrinal do Direito Internacional, toda ela preocupada em encontrar um nome capaz de revelar, com clareza e precisão, as principais caracteristicas desse ramo de direito. Apesar da designação Direito Internacional se encontrar consagrada, ainda hoje é objeto de críticas. Hoje a expressão é utilizada nos mais diversos idiomas. • Os primeiros autores a estudares o ramo em questão designavam-no por ius gentium - Direito das Gentes - por influência do Direito Romano. O ius gentium não era em Roma um direito externo mas sim interno. Era aplidaco aos estrangeiros (perigrini) nas suas relações com os romanos. Apos o Edicto de Caracala a conceder a cidadania romana a todos os habitantes livres do Império Romano, o ius gentium "evoluiu passando a ser considerado uma espécie de direito comum a todos os povos" • Vai então resultar a consagração da expressão nas diversas línguas europeias, para as quais houve a tradução da expressão latina. • Kant, na sua metafísica dos costumes , vem defender que o Direito Internacional é um direito interestatal e, por essa razão, a expressão que melhor traduziria esse direito que regula as relações entre os Estados, não era a do ius gentium mas sim Staatenrecht. Para Kant o Direito Internacional não é ,portanto, um ius gentium mas sim um ius publicum civitatum. J. Bentham, preocupado com a clarificação das caracteristicas do Direito Internacional, e partindo do ponto de vista dos destinatários desse direito, que para ele são as coletividades e não os individuos, optou pela expressão International Law, que se generalizou rapidamente,e foi adoptada pela doutrina. • Tais expressões acambam por limitar o âmbito do Direito Internacional visto reduzi-lo a um simples Direito Interestatal, quando é certo que o mesmo tem um âmbito mais alargado. Esta concepção vai ser submetida a fortes críticas, visto a compreensão que o Direito Internacional não regula apenas relações entre estados, mas alarga a sua ação às relações entre outras comunidades (As relações recíprocas ou com os Estados são regidas pelo Direito Internacional). Deste modo torna-se inadequado definir o Direito Internacional como um direito que regulas as relações externas interestaduais, sendo necessário procurar outro conceito capaz de abarcar essas outras relações. • É esta procupação que leva o Barão de TAUBE a propôr uma nova designação que, segundo ele, seria capaz de recobrir estas relações entre Estados e entre estes e outras "comunidades jurídicas soberanas", para usarmos a expressão de VERDROSS. Para TAUBE a expressão mais adequada seria a de ius inter potestates. Mas esta designação tinha em vista as normas reguladoras das relações entre Estados e outras colectividades não estaduais o que, obviamente, complicava ainda mais o problema da definição do Direito Internacional. Mas, se até então a quetão essencial era a de procurar abarcar no conceito grupos sociais organizados em Estados ou em Coletividades não estaduais, o ponto é que a partir de certa altura, levanta-se a questão de saber qual a posição do individuo no Direito Internacional. Com esta questão abria-se um nova polémica, dado que a corrente doutrinal entendia que o individuo também participa no Direito Internacional como sujeito. • Existem autores que se opoem à concepção dominante do Direito Internacional como Direito interestatal ou intergrupal. Defendem que o Direito Internacional não impunha direitos e deveres só aos Estados ou às comunidades Jurídicas soberanas mas também aos individuos. Assim, SCELLE, chega mesmo a defender que os sujeitos do Direito Internacional são aqueles individuos que têm a seu cargo as relações exteriores dos Estados e que, por essa mesma razão, entram em Relação Jurídica Internacional. O Estado, na opiniao de SCELLE, apesar de ser a sociedade mais integrada, é um dos sujeitos do Direito Internacional que coexiste com outros sujeitos, os quais estabelecem relações humanas interindividuais ou intergrupais, geradoras de sociedade. • Todos os autores têm em comum o facto de admitirem a existência de colectividades jurídicas soberanas que, pela via de cooperação. Vão criando o direito positivo. • Silva Cunha e Maria da Assunção afirmam que “nenhuma das expressões se generalizou e ainda hoje a designação mais usada é a de Direito Internacional Público”. Mas esta denominação, mesmo atualmente, não se encontra isenta de críticas. Na verdade alguns autores apontam-lhe o defeito de “servir muy imperfectamente” e de, tomada à letra, conduzir à ideia de ser um direito regulador das relações entre nações ou que tem por objecto essas relações, quando se sabe que as nações nao são sujeitas de Direito Internacional, senão quando se encontram organizadas em Estados. • Torna-se assim necessário elaborara um conceito de Direito Internacional suficientemente amplo para abarcar toda a realidade que o alicerça, realidade essa que é constituída pelos sujeitos e pelo objeto do Direito Internacional. Sujeitos que na sua articulação formam a comunidade internacional, e Objeto que revela as relações internacionais estabelecidas entre os sujeitos. Sujeitos: para além dos Estados que originariamente foram os principais participantes na formação do Direito Internacional. Encontramos outras colectividades internacionais que, de certa forma crescente, foram aparecendo na cena internacional para aí estabelecerem relações entre si e com os Estados. Essas comunidades – Organizações Internacionais, a Igreja Católica, a Ordem de Malta, a Cruz Vermelha – têm vindo a exercer um papel activo no seio da sociedade internacional. Encontra-mos ainda outra categoria, a dos indíviduos, que assumem uma posição especial no Direito Internacional. A personalidade jurídica internacional do indíviduo reveste-se de uma natureza particular e, em seguida, porque os indíviduos aparecem sempre mediatizados na vida jurídica internacional pelo Estado ou por outro ente jurídico internacional – as comunidades internacionais –que sancionam a atribuição de direitos e obrigações a esses sujeitos. Os Indivíduos não cooperam directa e activamente com os demais sujeitos na formação das normas do Direito Internacional aparecendo assim como sujeitos passivos do Direito Internacional. Objeto: é constituído pelas relações sociais internacionais dos mais diversos tipos – económica, política, militar, cultural, social... – que as comunidades jurídicas soberanas estabelecem entre si com os indivíduos. • Posto isto, chegou a altura de procurar uma definição do Direito Internacional capaz de revelar a realidade por ele regulada. O Direito Internacional, em sentido amplo, seria aquele conjunto de normas que regulam as relações entre os Estados e outras comunidades soberanas, enquanto o Direito Internacional, em sentido estrito, regularia outras realidades jurídicas internacionais, ou seja, as relações entre comunidades soberanas e os indivíduos. ➢ Definição: conjunto de normas e princípios jurídicos reguladores das relações internacionais entre os membros ou sujeitos da comunidade Internacional. 1.1.2 Fundamento Socióligo do Direito Internacional A. Existência de uma Pluralidade de Estados O Direito Internacional é fruto da colaboração dos Estados, em primeiro lugar, e de outras comunidades internacionais, em seguida. Originariamente, foi a colaboração interestatal que produziu a necessidade de criação de normas reguladoras das relações entre estados e, ainda hoje, no quadro das relações internacionais, os Estados continuam a ocupar um lugar preponderante. Não seria possívela existencia do Direito Internacional se a sociedade Internacional não fosse constituida por vários Estados soberanos todos carentes de entrarem em relação, por impossibilitados de viverem isolados. O Direito Internacional aparece como fruto dessa pluralidade, ou seja, como fenómeno histórico-sociológico, que surge e se desenvolve no tempo para dar resposta à necessidade de cooperação interstatal e à cooperação intergrupal respetivamente – Estados e Comunidades. B. A soberania A soberania é um conceito moderno cuja elaboração acabada é feita no sec. XVI. Até esse século, a ideia de soberania vai evoluindo no quadro de uma realidade social europeia marcada por várias crises – crises no seio da Igreja, entre esta e o Estado, e no interior deste – e por uma forte tendência laicizadora do poder (temporal) político. - Começou por ser uma Ideia Religiosa: O Papa era o unico soberano. - Existia um conflito entre o poder político e o religioso. - A Luta para a existência de um Estado começa no Sec. XIII. Começa-se a falar da Summa Potestas para se referir ao poder temporal e à supremacia do poder político relativamente aos subditos. É neste sentido que Bodin define a soberania estatal como poder supremo sobre os cidadãos e súbditos independentemente das leis positivas. Contudo, até esse momento, ainda se encontrava vinculado ao poder divino, ou seja, existe ainda uma certa dependência desse poder ao da Igreja. Torna-se necessário o avanço significativo do processo de laicização do poder temporal, para permitir a real emergência do Estado Moderno. - Naquela altura achavam que o papa era tirano. Começa-se a pensar que se tem de separar os dois poderes: religioso e político. É apenas com o Renascimento que se vem “proclamar a definitiva autonomia da esfera política da vida em face das outras e, nomeadamente, da ética-religiosa” - Havia uma certa regidez daí seriamos os subditos. ( O monarca faz com o povo o que quer) C. As relações económicas Internacionais Outro factor que fundamenta sociologicamente o Direito Interncacional são as relações económicas internacionais. Na verdade, nem as primeiras coletividades ou comunidades humanas, nem os Estados podiam viver isoladamente e, por isso mesmo, os povos organizados ou não em Estados entravam em relações económicas de natureza diversa. Durante muito tempo, essas relações foram predominantemente comerciais e delas resultavam outras espécies de relações intergrupais-culturais, políticas, religiosas, militares, entre outras. Com o desenvolvimentos económico das nações, as relações comerciais tornaram-se mais complexas, evoluindo para um novo tipo de natureza plurifacetada a que podemos genéricamente chamar de relações económicas internacionais e em que se incluem as relações comerciais, industriais, financeiras, entre outras.. Desta evolução foi-se constituindo um comunidade internacional cujos diversos elementos se encontravam ligados, primeiro, por laços comerciais, e mais tarde, por laços económicos tão fortes que a interdependência passou a ser o aspecto perdominante dessas relações. O isolamento deixou de servir os interesses dos povos e dos Estados e a pouco e pouco todos compreenderam que não era possível viverem num sistema autárquico. Durante o longo período em que dominou o comércio, eram os poderes publicos os principais agentes comerciais e, devido a esse facto, eram os Estados que enviavam e recebiam “embaixadores” que representavam os seus interesses no exterior. Todas estas relações, quaisquer que fossem a sua amplitude ou complexidade, implicavam normas reguladoras, posto que não seria possível todo o tráfico mercantil sem normas recetoras das actividades dos intervenientes nesse mesmo tráfico. Assim, o movimento dos “embaixadores” e enviados dos Estados vai provocar a emergência de normas de Direito Internacional sobre as Relações Diplomáticas; a circulação de navios de carga no alto mar e no mar territorial dos Estados produz a necessidade de normas relativas à navegação marítima, ao Direito do Mar, e à protecção desses navios e as suas cargas; a necessidades de solucionar pacificamente os conflitos de interesses entre as partes gera a Arbitragem... Dessas relações comerciais muitas vezes resultaram relações culturais entre os povos e também conflitos armados entre os Estados, conflitos cuja resolução implicava a produção de verdadeiros Tratados culturais e de regras sobre o emprego da força, neutralidade, tratamento de prisioneiros. Todas essas regras foram, de forma direta ou indireta, fruto do comércio internacional. Esse comércio contribui largamente para a sua formação, quer pela vida consuétudinária, quer pela via convencional. Com o desenvolvimento do tráfico mercantil internacional, fruto do desenvolvimento económico das nações, e da rede de interdependências já criada, o comércio passa a ser feito por mercadores e, mais tarde, pelos chamados “homens de negócios” D. A Guerra As relações internacionais foram desde sempre perturbadas por guerras, o que levou à necessidade da criação de normas sobre o uso da força. Com a I Guerra Mundial, a ação bélica vem pôr a nu os efeitos da guerra sobre os povos e as relações entre estes, o que vai gerar consciência da necessidade de paz e de se encontrar instituições capazes de garantir a cooperação entre os povos e os Estados. Assim, passa para primeiro plano a necessidade das preocupações dos povos e dos seus governos e existencia da paz e cooperação entre povos. Nesse sentido surge a Sociedade das Nações – SDN – e juntamente com ela normas do Direito Internacional positivos, reguladoras da atividade da comunidade internacional. Atualmente falamos de conflitos armados ( combatidos tanto pelo exercito armados como pelo exercito do país) E. A consciencia e a Aceitação por diversos povos do Princípios Jurídicos Fundamentais É inegável que, atualmente – ou so longo da História (jurídica) dos povos – existam certos principios jurídicos fundamentais que são frequentemente aceites. Esses princípios, ao longo da evolução histórica vão objetivando e são introduzidos progressivamente na consciência jurídica dos povos para serem ,expressa ou implicitamente, recebidosnos textos legais. Significa isto que os príncipios jurídicos não só pertencem à ordem jurídica positivsa, como exercem uma função jurídica positiva ou negativa, na exacta medida em que informa materialmente os actos do poder público. Assim, constituem um elemento – e fundamento – importante na interpretação e aplicação do direito, vinculando o proprio legislador/intérprete. No campo do nosso direito, enconstramos vários princípos gerais e fundameitais como: Liberdade dos mares; Boa-fé; Proibição do abuso do Direito; Pacta sunt servanda... Todos estes princípios são específicos desse direito ou comuns a vários ramos do direito, ou seja, foram recebidos e aceites pelo Direito Interno dos Estados. Secção II Breve Resumo Da evolução Histórica do Direito Internacional 1.2.1 O Direito Internacional nas Civilizações Antigas: O Direito Internacional surge com contactos entre grupos humanos dotados de alguma organização e abertos a relações exteriores, relações essas que fizeram surgir princípios e normas. Originariamente, tal direito era limitado a um pequeno número de relações, geralmente ligadas à guerra ou ao comércio, e a sua evolução e o alargamento do seu âmbito fez-se em paralelo com a evolução das Relações Internacionais. Por outro lado, o Direito Internacional era também fragmentado devido à natureza religiosa do seu fundamento e à diversidade de credos, o que dificultava a dalta de pontos em comum. Por fim, esse direito era precário pois era posto em causa pelas guerras, por novas alianças, pela cessação das relações comerciais... Aos poucos, com o aparecimento da ideia da existencia de uma comunidade Internicional Universal e da necessidade da Paz, o Direito Internacional assume uma natureza mais estável e a sua evolução sofre cada vez menos cortes. Neste processo evolutivo, o pensamento cristão teve um papel determinante, mas não só ele, também outras correntes religiosas – Budismo, Islamismo... – contribuiram também decisivamente para o desenvolvimento do Direito Internacional. Podemos dizer que o Direito Internacional, geral ou comum, acompanha a história da humanidade e das Relações Intercomunitárias, evoluindo de acordo com as necessidade das relações entre os povos. A. Asia e a Zona Mediterrânica Os grandes Impérios – Egipcio, Mesopotâmico, Assírio, Persa, Babilónico – degladiavam-se continuadamente, caracterizando-se as guerras por lutas sangrentas. Contudo, esses Impérios mantinham entre si um forte Intercâmbio comercial que os levava a delimitar zonas de Influência recíprocas por forma a permitir um certo equilíbrio. No quadro das suas relações político militares e comerciais, esses imperios desenvolviam um grande esforço com o objetivo de facilitar as relações comerciais e atenuar as guerras. A intensidade das relações diplomáticas e comerciais entre estes Impérios levou-os a acordarem uma língua comum – Arcádio Babilónico – e uma escrita comum – a cuneiforme – e a estabelecerem imunidade a todos aqueles enviados especiais – embaixadores – dos reis. Tratado de TEL - EL – AMARNA, cidade egípcia onde foi celebrado. Esta é a primeira forma de embaixada permanente. B. China C. Indía Na Indía, a doutrina de vários pensadores contribuiu para a humanização da guerra e o reconhecimento da proteção dos representantes diplomáticos. Assim, segundo o código de Manu, define-se que em momentos de guerra, devem ser respeitadas as populações (em especial a camponesa) proibindo que fossem mortes pessoas desarmadas. D. Grécia Internamente, o Mundo Helénico encontrava-se dividido em várias Cidades-Estados – Polis – que eram verdadeiras comunidades político-religiosas. Cada Cidade-Estado era independente (ou soberana) sendo por isso as relações entre elas internacionais. Essas relações não eram amistosas, e por isso, as guerras eram uma realidade permanente. Assim, com o objetivo de apaziguar e estabelecer a paz, as Cidades-Estados mandavam embaixadores em épocas de Jogos Olímpicos. E. Roma O Império Romano era constítuido por um extenso território com centro em Roma. Nesse Império em que o Imperador Romano dominava tudo e todos, a lei era ditada e imposta por ele e todos os povos dominados deviam-se submeter à mesma. Os Romanos não concebiam a ideia de cooperação na formação de normas a nível internacional. Apesar do pouco contributo na formação no Direito Internacional, esta teve um forte importância na criação das primeiras leis escritas. Os Romanos celebravam pactos consoante a sua habilidade de dominar ou não aquele território. Os nuncios - embaixadores- eram como santos e ninguém lhes podiam fazer mal, gozavam de imunidade. Em 456 cai o Império Romano do Oriente. 1.2.2) A Comunidade Cristã Ocidental da Idade Média: A Républica Christiana -O Papa detinha do poder espiritual e político, era superior ao Imperador. Praticavam as suas práticas políticas através das leis religiosas. - Os principes cristãos estavam em guerra entre si, a invasão dos povos barbaros que termina com Romulo e a fragmentação do Império Romano, surgindo novos reinos e problemas políticos. Carlos Magno reune novamente a Europa, domina uma grande parte do território, os filhos destes revoltam-se contra o Papa exigindo a sua emancipação. - Surge a questão da Guerra Justa: Quem trás a resposta é S. Agostinho - é aquela guerra que começa quando a justiça foi desmobilizada e quem a deve parar é o pricipe, não o Papa. - Os principes só se aliavam para expandir territórios. (Quem dava autorização para permitir a guerra? Roma - Sacerdotes Católico - Padres) 1.2.3) O DI no Mundo Bizantino - A Russia torna-se bastante potente e faz frente ao papa. O Czar é o elemento mais alto. Cria-se Direitos de Guerra; Maritimo; Internos; Religiosos. 1.2.4) O DI no Mundo Árabe - Guerra Santa é equivalente a Guerra Justa. Houve a santificação da guerra. Os Arabes tinham uma questão interessante sempre que faziam guerra, davam tratamentos especiais aos diferentes povos, os judeus e católicos eram tratados de formas diferentes - respeitavam esses povos quando os invadiam - estes podiam manter a sua religião em troca de um imposto. - Todos esses preceitos dependiam se fosse uma guerra simples ou não. - Quem dizia que a guerra era santa no mundo arabe eram os filósofos/teologos. Eles permitiam a chamada Guerra Santa
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