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Paper LUDICIDADE NA LITERATURA INFANTIL

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LUDICIDADE NA LITERATURA INFANTIL 
Acadêmica: Geovane Soares Martins
Orientador: Prof. Adilson Costa
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Curso de Pedagogia (PED2289) – Estágio I - Educação Infantil
18/06/2020
RESUMO
 
Através da importância que os livros exercem na vida das crianças bem como no dia a dia do professor se tornam um instrumento fundamental do processo ensino aprendizagem. O trabalhar da imaginação é introduzir a literatura infantil no universo das crianças vem de encontro ao imaginário, mexendo com sentimentos mais profundos, caracterizando sonhos, construindo valores e eternizando momentos já vividos ou quem sabe inimagináveis. é necessário que o professor forme leitores que vivenciem um mundo de construção e de conhecimento através da leitura, sendo de grande importância para o desenvolvimento social e cultural na vida das crianças e a base fundamental para absorção do conhecimento é desde os primeiros anos de vida. Os livros tem o poder de fazer a criança viajar e se encantar cada vez mais. Contudo para que o educador desperte na criança o gosto pela leitura deve-se, portanto, conhecer a turma ao qual esta inserido, bem como seus interesses para que assim ao buscar um livro esse será grandioso aos olhos do grupo. Através desse artigo podemos mostrar o quão prazeroso pode se tornar uma aula de literatura infantil, não se tornando monótono, mas sim um momento lúdico e de muita imaginação. O professor tem o dever de promover momentos que estimule o contato e o interesse das crianças com os livros, envolvendo-os de forma dinâmica, assim, dando lhes estimulos para novas descobertas. Todo educador deve se especializar a cada dia mais para ter em mãos ferrementas de aprendizado que atrai o olhar e a atenção das crianças fazendo com que elas sintam prazer em aprender, com isso tornando um hábito inserido no seu dia a dia. Conclui-se que a criança, por meio da literatura transformam seus conhecimentos em conceito s fundamentais para seu amplo desenvolvimento.
Palavras-chave: Lúdico, Metodologia, Literatura Infantil. Ensino Aprendizagem.
1 INTRODUÇÃO
O atual artigo tem como área de concentração a metodologias de ensino, tendo como tema: ludicidade na literatura infantil: pressuposto para a pratica educativa. Os objetivos a serem alcançados é definir literatura infantil; pesquisar o que é prática educativa; conhecer as contribuições da literatura infantil para o trabalho do professor na Educação Infantil e investigar no estágio de campo se acontece na prática o que a teoria nos mostra.
A introdução na Educação Infantil, para a criança muitas vezes é um período conturbado, para algumas crianças é o primeiro momento em que se afastam do convívio familiar, sendo assim essa pode ser primeira relação com a sociedade de a criança esta tendo. Nesse período é muito importante criar relações de afetividade com todos os envolvidos, colegas, professores, funcionários e familiares. Pois, é através dela que a criança enxerga o mundo melhor, além de tornar a convivência com os demais, mais agradável. 
 É no ambiente escolar que acontecem relações significativas para a criança, onde ela aprende a conviver em grupo. Por isso, a importância de propor o trabalho com a literatura infantil, que auxiliam a passar esse período de expectativas, promovendo atividades atrativas, envolvendo a criança em um ambiente rico de estímulos. Conhecendo melhor e torna-se um sujeito capaz de tomar decisões por si próprio, aprender a conviver e a respeitar as diferenças encontradas no seu cotidiano.Portanto, a prática educativa poderá ser bem mais lúdica e contribuir para a construção da identidade da criança através das histórias contadas.
A literatura infantil é um fator que pode sim ser visto como um grande aliado na aprendizagem dos pequenos e no seu desenvolvimento, tanto afetivo, social e psicológico, de maneira que a aprendizagem pode ser muito mais prazerosa, usando as ferramentas corretas. 
Cabe ao educador trazer para esses alunos materiais ricos em conhecimentos, contudo que os levem ao maravilhoso mundo da imaginação. Esse mundo tão magnífico pode ser encontrado em páginas com ou sem gravuras que através de uma contação de histórias a criança viaja para um mundo até então inalcançável.
Confiando que esta estratégia pedagógica desperta nas crianças o desejo de aprender dando-lhe mais liberdade de expressão, impulsionando a aprender de maneira mais espontânea, levando-o a uma aprendizagem significativa, que é o nosso maior desafio, ou seja, fazer com que os alunos tenham aulas mais prazerosa e significativas.
2	ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA
2.1 O que é literatura infantil?
A literatura infantil surgiu no Séc. VXIII, na Europa, paralelo a acontecimentos sociais importantes, como o surgimento da burguesia e a consolidação do conceito de família. A escola tinha a função de formar a nova classe social emergente (os burgueses) e a necessidade de instrumentos que transmitissem essa nova ideologia social. A infância tornou-se o centro das atenções, e as crianças precisavam ser moldadas, educadas para compor e ocupar funções e papéis a elas designados pela nova ordem social. Nesse contexto, a literatura serviu como instrumento importante de transmissão de regras e valores morais para as crianças, e seu uso era pedagogizante, utilitário. “Os primórdios da literatura infantil são marcados pela intenção de formar a criança, de ensinar comportamentos e atitudes e de sedimentar uma ideologia” (AGUIAR, 2004, p.24).
A literatura infantil sempre esteve e está presente em nossas vidas muito antes da leitura e da escrita, seja por meio das cantigas de ninar, da contação de histórias realizadas pelos familiares. A literatura traz para o universo infantil momentos em que o indivíduo está se desenvolvendo e criando hábitos. Quando a criança chega à escola é que a literatura passa a ter o poder de construir uma ligação lúdica entre o mundo da imaginação, dos símbolos subjetivos e o mundo da escrita.
Nesta vertente, Cademartori (1994, p.23), afirma que 
 ... a literatura infantil se configura não só como instrumento de
formação conceitual, mas também de emancipação da manipulação
da sociedade. Se a dependência infantil e a ausência de um padrão
inato de comportamento são questões que se interpenetram,
configurando a posição da criança na relação com o adulto, a
literatura surge como um meio de superação da dependência e da
carência por possibilitar a reformulação de conceitos e autonomia
do pensamento. 
Cademartori (1994, p.23)
Por meio do momento em que a criança tem acesso ao mundo da leitura, ela passa a fazer novas descobertas e consequentemente amplia a compreensão de si e do mundo que a cerca.
2.2 prática pedagógica: o que é e o que envolve?
 O trabalho com a literatura infantil deve acontecer de forma dinâmica, por meio de práticas docentes geradoras de estímulos e capazes de influenciar de maneira significativa o desenvolvimento das habilidades orais, leitoras e escritas.
Coelho(1991) destaca que a Literatura Infantil é:
Abertura para a formação de uma nova mentalidade, além de ser um
instrumento de emoções, diversão ou prazer, desempenhada pelas
histórias, mitos, lendas, poemas, contos, teatro, etc., criadas pela
imaginação poética, ao nível da mente infantil, que objetiva a
educação integral da criança, propiciando-lhe a educação
humanística e ajudando-a na formação de seu próprio estilo.
(Coelho, 1991).
			
A ação educativa deve propiciar aprendizagem significativas para os educandos garantindo seu desenvolvimento e ampliação dos conhecimentos sobre o mundo em que vivem, para nele terem condições de atuar e transformar de maneira crítica, autônoma e criativa.
Atividades de leitura devem ocorrer mesmo que a criança não conheça nenhuma letra, pois, por meio da visão e da audição, elas realizam a leitura do texto feita pelo professor. A interação da criança com os livros e sua socialização possibilita uma forma rica em aspectos lúdicos, imaginativos e simbólicos.
Aindasegundo Azevedo (2004, p. 40):
Através de uma história inventada e de personagens que nunca existiram, é possível
levantar e discutir, de modo prazeroso e lúdico, assuntos humanos relevantes, muitos
deles, aliás, geralmente evitados pelo discurso didático-informativo – e mesmo pela
ciência – justamente por serem considerados subjetivos, ambíguos e imensuráveis. 
Azevedo (2004, p. 40):
Pela prática educativa deve considerar o conhecimento acumulado pela sociedade, como processo formativo que ocorre como necessária à atividade humana. Nesse sentido, a prática educativa é fenômeno social e universal necessária à existência de todas as sociedades. A educação então, pode ser considerada como prática educativa e no sentido amplo “compreende os processos formativos que ocorrem no meio social, nos quais estão envolvidos de modo necessário e inevitável pelo simples fato de existirem socialmente” (LIBÂNEO (2004), p. 17).
 Cosson (2006, p.47) define a literatura como uma linguagem que compreende três tipos de aprendizagem: a aprendizagem da literatura, que consiste, fundamentalmente, em experienciar o mundo por meio da palavra; a aprendizagem sobre a literatura, que envolve conhecimentos de história, teoria e crítica, e a aprendizagem por meio da literatura. Nesse caso, os saberes e as habilidades que a prática da literatura proporciona aos seus usuários. 
O educador precisa se mover com clareza na sua prática pedagógica. É preciso conhecer as diferentes dimensões que caracterizam a essência da prática, o que pode tornar mais seguro o seu próprio desempenho.
De acordo com Cantarelli (2012, p. 23) afirma que
“Sabe-se que toda criança precisa ser estimulada, e é, nesse contexto,
que se torna relevante para o desenvolvimento global da criança um
ambiente o menos restritivo possível, onde haja uma série de
estímulos que facilitem a apropriação do conhecimento”
 Cantarelli (2012, p. 23)
Percebemos que o educador é a peça fundamental que vai mediar os seus alunos ao mundo da leitura através de práticas atraentes que estimulem na criança o prazer pela leitura.
2.3 A literatura infantil contribuindo para a construção do conhecimento.
Se os professores pré-escolares tiverem a consciência de que o modo como se apresenta o mundo da leitura para os pequenos vai contribuir para a formação do futuro leitor de amanhã, introduzindo em sua prática pedagógica momentos envolventes de leituras, de fato estará formando futuros leitores cheio de criatividade em nossa sociedade. Valdez e Costa (2007) dizem:
É essencial ouvir histórias, ter contato com os livros, “ler” as paginas com os olhos, seguir as pegadas do enredo e apoderar-se do conto, seja no ouvir ou no viver a história. É preciso estimular a criança desde cedo, a conviver com os livros, incentivá-las a ouvir, falar, observar, valorizar a cultura, trazendo temas presentes nas histórias como forma de conhecer o mundo e as diferentes vivências e relações. Pensar e preparar o ambiente onde serão desenvolvidas as leituras como também o modo como serão realizadas farão uma grande diferença, pois dependendo da maneira como foi pensada, preparada e realizada, o leitor infantil pode ser muito facilmente envolvido durante o momento da contação de histórias (p.173).
Se o professor não inserir, em sua pratica pedagógica, atividades que estimulem o despertar das crianças para a leitura de maneira prazerosa, que estimulem o contato com o livro, como também o interesse pelos mesmos, de fato estas crianças poderão ser prejudicadas em relação às demais crianças que tiverem essa oportunidade. 
Melo	 (2017) nos diz que uma boa obra literária é aquela que apresenta a realidade de forma nova e criativa, deixando espaço para o leitor descobrir o que está nas entrelinhas do texto. A interação da criança com a literatura possibilita uma formação rica em aspectos lúdicos, imaginativos e simbólicos. O desenvolvimento dessa interação, com procedimentos pedagógicos adequados, leva a criança a compreender melhor o texto e seu contexto.
Melo (2017) fala que com o intuito de formar leitores, a literatura especializada aconselha os professores e a escola a utilizar alguns procedimentos pedagógicos como: convívio contínuo com histórias, livros e leitores; valorização do momento da leitura; disponibilidade de um acervo variado; tempo para ler, sem interrupções; espaço físico agradável e estimulante; ambiente de segurança psicológica e de tolerância dos educadores em relação às singularidades e às dificuldades de aprendizagem de cada criança; oportunidades para que expressem, registrem e compartilhem interpretações e emoções vividas nas experiências de leitura; acesso à orientação qualificada sobre por que ler, o que ler, como ler e quando ler. Nessa perspectiva, é importante ressaltar a relevância do contato permanente das crianças com os livros, para que elas possam conviver com suas histórias desde cedo.
Considera-se que uma das formas de relação entre a criança e a literatura infantil ocorra no momento da contação de história, feita pelo professor; prática muito comum no ambiente da “pré-escola”. 
[...] a arte de contar histórias é um valioso instrumento no processo educativo. Além de favorecer a socialização, quando os alunos sentam em roda, eles ouvem a história, comentam, recontam, opinam. Aprender a ouvir o outro falar, aprendem a falar e a expressar-se. (KRAEMER 2008, p.13) 
 Mesmo que a obra manifeste um protesto, uma opinião contrária a algo que
esteja sendo discutido pela sociedade, ela comporta em si um pouco da realidade ou
nela se inspira.
A literatura emerge das fronteiras visíveis e invisíveis do mundo
social. Mas, para ser arte, “luta” pela sua autonomia ante o material
cultural posto a seu dispor. Trata-se de uma autonomia relativa e
extremamente complexa, pois somente a partir dessa autonomia do
reconhecimento de fazer parte do mundo é que ela pode elevar-se
em oposição a esse mundo (FILHO, 2000, p. 32).
Ao veicular ideias, sejam quais forem, o autor transmite sua visão do mundo
e, muitas vezes, traduz o que é aceito ou está sendo refutado de forma corrente ou
recorrente em determinada sociedade. 
2.4 Literatura infantil na sala de aula: como trabalhar?
É possível compreender o valor que deve ser dado a contação de história na pré-escola, uma vez que, como afirma Meireles (1984), o gosto de contar uma história é idêntico ao de escrever, assim como o gosto de ouvir é como o gosto de ler.
Melo (2017) diz que o  trabalho com a literatura infantil deve ter como um dos pontos norteadores a preocupação em formar leitores autônomos e críticos. Isso exige dos professores um olhar atento para as metodologias que devem ser empregadas, bem como para o material a ser utilizado (livros só com textos; livros com textos e imagens; livros só com imagens; livros com recursos audiovisuais, entre outros).	
É importante ressaltar que esses materiais, quando bem trabalhados, atraem bastante as crianças. Além disso, podem ser explorados em atividades de ordenação das narrativas e de (re)criação de histórias orais ou escritas.
Melo (2017) acrescenta que outra estratégia importante é incluir brinquedos e brincadeiras como parte da formação de alunos leitores. Ao misturar livros e brinquedos, livros e brincadeiras, a escola realiza um trabalho de sedução das crianças para a leitura, pois, à medida que o livro entra em sua vida, desde muito cedo e de forma prazerosa, desperta seu imaginário e, consequentemente, o desejo de ler. Partindo desse princípio, acreditamos que as atividades lúdicas envolvendo a leitura, realizadas diariamente pelos professores, bem como a disponibilização de livros de literatura infantil e brinquedos fazem com que os primeiros contatos com a leitura sejam agradáveis e divertidos. Dessa forma, quanto mais lúdico for o trabalho com a literatura infantil, melhor será seu impacto na formação de leitores e na aprendizagem da leitura e da escrita.
Ler histórias para as crianças é incitar o imaginário, provocar perguntas e buscar respostas, é despertargrandes e pequenas emoções como rir, chorar, sentir medo e raiva, emoções estas que vêm das histórias ouvidas e lidas. Juntos, livros, brinquedos e brincadeiras fortalecem ainda mais a construção de novos conhecimentos, favorecendo o desenvolvimento motor, social, emocional e cognitivo das crianças. 
3 VIVENCIAS DO ESTAGIO
3.1Observação
 O presente estágio foi realizado no centro de Educação Infantil Municipal Maria de Lourdes Galliani, atualmente tem como diretora Ana Pimenta Monteiro, que disponibilizou o Projeto Político Pedagógico para melhor elaboração do projeto de estágio, visando a entrevista com a professora titular Daniela para o conhecimento da pratica de ensino e rotina da turma PréII.
 O Centro de Educação Infantil Municipal Maria de Lourdes Galliani, anteriormente Centro de Educação Infantil Municipal Jardim Carolina, foi inaugurado no dia 18 de setembro de 2008 e seu efetivo funcionamento começou no dia 16 de fevereiro de 2009.
 Atendendo crianças das comunidades de Estiva do Inferninho, Areias de Cima, Loteamento Jardim Carolina e Cachoeiras, distribuídas em grupos em conformidade com sua idade – GI, GII, GIII, GIV, GV.
 O presente CEIM tem uma infraestrutura ampla formado por 1 cozinha, 1 dispensa, 1 área de serviço, 1 refeitório, hall de entrada, 1 secretaria, 1 sala dos professores, 6 salas de aula sendo 2 delas completadas por 1 banheiro com 2 vasos sanitários infantis, 2 pias e 1 banheira para uso exclusivo das crianças das turmas menores, 2 banheiros coletivos composto por 3 vasos sanitários infantis, 3 pias, 1 vaso sanitário adaptado para crianças portadoras de necessidades especiais, em cada um deles dos quais dois, 1 banheiro adulto de uso dos funcionários, como também uma ampla área de recreação com 6 balanços, 3 escorregadores e 1 casinha de madeira para utilização das crianças.
 O CEIM realiza 4 projeto coletivo diariamente, mensal, e anual estes são Projeto Refeitório, Projeto Interação Entre Grupos, Projeto de Transição e Projeto Festa Coletiva de Aniversário, Projeto Família no CEIM.
3.2 Praticas desenvolvidas
Trabalhando literatura infantil é possível perceber a importância do lúdico como processo de ensino aprendizagem, a contação de história foi elaborada por meio de podcast, constando no plano de aula, a pratica presente de construção de imaginação.
 3.3 Projeto de extensão desenvolvida
 Praticas virtuais de cotação de histórias, destacando a importância da lucidade na literatura infantil, tendo como produto virtual um e-book que apresenta como elaborar uma contação de historia lúdica e atrativa para as crianças, também foi elaborado um podcast com 2 contações de história, as histórias escolhidas foi ‘‘o patinho feio’’, onde podemos identificar o melhor convívio com os demais, e a segunda história que foi escolhida foi ‘‘O Pinóquio’’ que visa a ética de todos. 
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, F. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. São Paulo: Scippicione, 1997.
ARENA, D. B. A literatura infantil como produção cultural e como instrumento de iniciação da criança no mundo da cultura escrita. In: SOUZA, Renata J. de. (Org.). Ler e compreender: estratégias de leitura. Campinas, Mercado de Letras, 2010. p. 13-44.
AZEVEDO, Ricardo. Formação de leitores e razoes para a Literatura. In: SOUZA, Renata
Junqueira de (Org.). Caminhos para a formação do leitor. São Paulo: DCL, 2004.
BRASIL. Referencial Curricular Nacional para a educação infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998.
CANTARELLI, Ana Paula; CARDOSO, Evandra Oliveira; SIMIONI, Ronan.
Literatura Infantil: instrumento educacional. 2012.
COELHO, Nelly Novaes. Literatura infantil. São Paulo: Ed. Moderna, 2000.
___________________. Panorama histórico da literatura infantil/juvenil:
das origens indo européias ao Brasil contemporâneo. 4 ed. Ática, 1991. 
CUNHA, Maria Antonieta Antunes. Literatura Infantil: Teoria e prática. 18ª ed. São Paulo: Ática, 1999.
FILHO, A. A. G. Educação e literatura. Rio de Janeiro: DP&A, 2000.
LIBÂNEO, J. C. A didática e a aprendizagem do pensar e do aprender: a Teoria Histórico-cultural da Atividade e a contribuição de Vasili Davydov. Revista Brasileira de Educação. [online]. 2004, n.27, p.5-24.
MEIRELES, Cecília. Problemas de literatura infantil. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira, 1984.
MELO,Raimunda Alves. Literatura infantil lúdica: uma importante ferramenta para a formação de leitores. Disponível em: http://www.plataformadoletramento.org.br/em-revista/572/literatura-infantil-ludica-uma-importante-ferramenta-para-a-formacao-de-leitores.html . Acessado em 17 de abril de 2017
OS TRÊS PORQUINHOS. Editora BrasiLeitura. (Coleção Clássicos de Ouro).
PALO, Maria José, 1932- Literatura infantil: Voz de criança/ Maria José Palo, Maria Rosa D. Oliveira. – 4.ed.- São Paulo: Ática, 2006... 80p. – (Princípios; 86) 
PREFEITURA MUNICIPAL DE GOVERNADOR CELSO RAMOS, Projeto Politico Pedagogico/ secretaria Municipa de Educação e cultura .Governador Celso Ramos, 2004. VII, p 187. 
REVISTA CRIANÇA DO PROFESSOR DE EDUCAÇÃO INFANTIL “O prazer da leitura se ensina”. Ministério da Educação-Coordenação Geral da Educação Infantil-DPE/SEB, Brasília/DF, setembro 2005.
VALDEZ, Diane; COSTA, Patrícia L. Ouvir e viver histórias na Educação Infantil. In: ARCE, Alessandra; MARTINS, Lígia Márcia. (orgs). Quem tem medo de ensinar na educação infantil? em defesa do ato de ensinar. São Paulo: Alínea, 2007.
KRAMER, Sonia; NUNES, Maria Fernanda R.; CORSINO, Patrícia. Infância e crianças de 6 anos: desafios das transições na educação infantil e no ensino fundamental. Educação e Pesquisa, São 
Paulo, v. 37, n.1 220p. 69-85. Jan./abr. 2011.
Produto Virtual Praticas virtuais de contação de históriasGeovane Soares Martins
Práticas Virtuais 
de cotação de histórias
E-Book Elaborado em formato Word e Podcast
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................... 3
OBJETIVO .................................................................................................. 4
PRINCIPAIS DESCOBERTAS ........................................................................ 5
	O despertar de interesses ............................................................. 5
	Elo afetivo...................................................................................... 6
	Organização fundamental.......................................................... 6
METODOLOGIA.......................................................................... 7
CONCLUSÃO.................................................. 8
REFERÊNCIAS..................................................................... 9
INTRODUÇÃO
 A arte de contar história é uma das mais antigas formas de expressão do ser humano, a partir da qual é possível expressar sentimentos, emoções, experiências, além de ser uma forma de transmitir culturas através das gerações. Adentramos nesse mundo de fantasia, compreendendo a prática docente do educador na arte de contar histórias para crianças na Educação Infantil, visando observar suas estratégias para motivar a leitura e, consequentemente, a escrita, através dos recursos literários.
OBJETIVO
· Ressaltar a importância da cotação de histórias no processo de ensino-aprendizagem.
· Desenvolver o senso crítico e criatividade.
· Reconhecer a importância do lúdico na contação de historias.
PRINCIPAIS DESCOBERTAS
 O despertar de interesses: Cada história narrada desperta o desejo de aprender novos conhecimentos, através de diferentes reações e significados atribuídos por cada criança com seu jeito único de perceber o mundo, pois as mesmas vivenciam ambientes e situações diversas fora da escola e terão muitas contribuições a oferecer durante a interpretação da história narrada, através de desenhos, brincadeiras, jogos, entre outros.
 
Elo Afetivo: A contação de história tem objetivo de assegurar o elo afetivo entre professor e aluno, pois o ato de contar ou ler histórias para os alunos cria um ambiente, não só favorávelao aprendizado como também, propício para um relacionamento melhor entre professor e aluno. Os alunos recebem a história e, em certo momento, alguns, podem se reconhecer no personagem ou na situação, isso gera um diálogo salutar na sala de aula, que poderá nortear o trabalho do professor. 
Organização Fundamental: É preciso que o educador tenha toda uma organização em mente sobre como apresentará as suas histórias. A contação de histórias é uma atividade fundamental que transmite conhecimentos e valores, sua atuação é decisiva na formação e no desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, com a criatividade no contar a história você desperta na criança seu mundo imaginário.
METODOLOGIA
1. Escolher uma história com a qual você se identifique.  Seja ela de domínio público, vinda de um livro que você gosta ou de sua autoria.
2. Aprender a história, fazer um roteiro com os momentos-chave da narrativa, aqueles momentos que não podem deixar de ser contados, e podendo preencher o restante da história contando do seu jeito, com suas frases.
3. Utilizar recursos como: fantoches, figurino, um livro para leitura, instrumentos musicais, tudo aquilo que puder lhe ajudar a ilustrar melhor o que você está contando.
4. Pensar como você vai apresentar os recursos ao longo da história, mantendo a atenção das crianças, usando a criatividade utiliza-se uma mala, ou um saco, uma bolsa, qualquer coisa que os esconda os recursos até a hora de serem revelados na história
5. Espaço físico, o espaço deve ser silencioso o suficiente para que as crianças mantenham a concentração. A disposição das crianças também é importante: todas em frente a você é o ideal, para que todas possam enxergar e ouvir o que está sendo contado.
CONCLUSÃO
CONCLUSÃO
 A contação de história apresenta as crianças ao universo da narrativa e, por isso, pode ser um poderoso instrumento para promover o gosto e hábito à leitura, a ampliação das experiências sociais, o desenvolvimento da imaginação, a capacidade de escutar e dar sequência lógica aos fatos, a ampliação do vocabulário e a potencialização da importância da linguagem oral. No chão da escola, essa prática tem um significativo papel no processo de ensino-aprendizagem, podendo ser trabalhada de diversas formas, com o intuito de propiciar o conhecimento e o encanto dessa arte, o professor precisa planejar o momento da contação de histórias, sendo importante conhecer previamente o que será narrado para as crianças, durante o momento educativo, para que não perca o que tem de lúdico e belo da contação de histórias.
REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS
RODRIGUES, Edvânia Braz Teixeira. Cultura, arte e contação de histórias. Goiânia, 2005. 
Barcelona, superfícies de borracha. Contação de Histórias. Disponível em;https://barcelonasuperficies.com.br/blog/contacao-de-historias/ 
UFBA, pet pedagogia. Contação de historia. Disponivel em; 
https://petpedufba.wordpress.com/2017/09/26/a-contacao-de-historias-como-pratica-educativa
Produto virtual
Podcast
Roteiro: No primeiro momento é realizado a contação de história O Patinho Feio.
No segundo momento é realizado a contação de história O Pinóquio.
https://soundcloud.com/user-976713735/contos-classicos

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