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Filosofia-Ao vivo com Lara Rocha - Exercícios de Revisão-06-04-2020-b4fed42eb37c8d494014a8c18a9687b6 - Copia

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1 
Filosofia 
 
Ao vivo com Lara Rocha – Exercícios de Revisão 
 
Exercícios 
 
1. (Ufu 2018) "O filósofo natural e o dialético darão definições diferentes para cada uma dessas 
afecções. Por exemplo, no caso da pergunta "O que é a raiva?", o dialético dirá que se trata de um 
desejo de vingança, ou algo deste tipo; o filósofo natural dirá que se trata de um aquecimento do 
sangue ou de fluidos quentes do coração. Um explica segundo a matéria, o outro, segundo a forma e 
a definição. A definição é o "o que é" da coisa, mas, para existir, esta precisa da matéria." 
Aristóteles. Sobre a alma, I,1 403a 25-32. Lisboa: Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 2010. 
 
Considerando-se o trecho acima, extraído da obra Sobre a Alma, de Aristóteles (384-322 a.C.), assinale 
a alternativa que nomeia corretamente a doutrina aristotélica em questão. 
a) Teoria das categorias. 
b) Teoria do ato-potência. 
c) Teoria das causas. 
d) Teoria do eudaimonismo. 
 
 
2. (Enem PPL 2017) A definição de Aristóteles para enigma é totalmente desligada de qualquer fundo 
religioso: dizer coisas reais associando coisas impossíveis. Visto que, para Aristóteles, associar 
coisas impossíveis significa formular uma contradição, sua definição quer dizer que o enigma é uma 
contradição que designa algo real, em vez de não indicar nada, como é de regra. 
COLLI, G. O nascimento da filosofia. Campinas: Unicamp, 1996 (adaptado). 
 
Segundo o texto, Aristóteles inovou a forma de pensar sobre o enigma, ao argumentar que 
a) a contradição que caracteriza o enigma é desprovida de relevância filosófica. 
b) os enigmas religiosos são contraditórios porque indicam algo religiosamente real. 
c) o enigma é uma contradição que diz algo de real e algo de impossível ao mesmo tempo. 
d) as coisas impossíveis são enigmáticas e devem ser explicadas em vista de sua origem religiosa. 
e) a contradição enuncia coisas impossíveis e irreais, porque ela é desligada de seu fundo religioso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 
Filosofia 
 
3. (Enem PPL 2017) Dado que, dos hábitos racionais com os quais captamos a verdade, alguns são 
sempre verdadeiros, enquanto outros admitem o falso, como a opinião e o cálculo, enquanto o 
conhecimento científico e a intuição são sempre verdadeiros, e dado que nenhum outro gênero de 
conhecimento é mais exato que o conhecimento científico, exceto a intuição, e, por outro lado, os 
princípios são mais conhecidos que as demonstrações, e dado que todo conhecimento científico 
constitui-se de maneira argumentativa, não pode haver conhecimento científico dos princípios, e dado 
que não pode haver nada mais verdadeiro que o conhecimento científico, exceto a intuição, a intuição 
deve ter por objeto os princípios. 
ARISTÓTELES. Segundos analíticos. In: REALE, G. História da filosofia antiga. São Paulo: Loyola, 1994. 
 
Os princípios, base da epistemologia aristotélica, pertencem ao domínio do(a) 
a) opinião, pois fazem parte da formação da pessoa. 
b) cálculo, pois são demonstrados por argumentos. 
c) conhecimento científico, pois admitem provas empíricas. 
d) intuição, pois ela é mais exata que o conhecimento científico. 
e) prática de hábitos racionais, pois com ela se capta a verdade. 
 
 
4. (Uel 2015) Leia o texto a seguir. 
É pois manifesto que a ciência a adquirir é a das causas primeiras (pois dizemos que conhecemos 
cada coisa somente quando julgamos conhecer a sua primeira causa); ora, causa diz-se em quatro 
sentidos: no primeiro, entendemos por causa a substância e a essência (o “porquê” reconduz-se pois 
à noção última, e o primeiro “porquê” é causa e princípio); a segunda causa é a matéria e o sujeito; a 
terceira é a de onde vem o início do movimento; a quarta causa, que se opõe à precedente, é o “fim 
para que” e o bem (porque este é, com efeito, o fim de toda a geração e movimento). 
Adaptado de: ARISTÓTELES. Metafísica. Trad. De Vincenzo Cocco. São Paulo: Abril S. A. Cultural, 1984. p.16. (Coleção Os 
Pensadores.) 
 
Com base no texto e nos conhecimentos sobre o tema, assinale a alternativa que indica, corretamente, 
a ordem em que Aristóteles apresentou as causas primeiras. 
a) Causa final, causa eficiente, causa material e causa formal. 
b) Causa formal, causa material, causa final e causa eficiente. 
c) Causa formal, causa material, causa eficiente e causa final. 
d) Causa material, causa formal, causa eficiente e causa final. 
e) Causa material, causa formal, causa final e causa eficiente. 
 
 
5. (Ufu 2013) [...] após ter distinguido em quantos sentidos se diz cada um [destes objetos], deve-se 
mostrar, em relação ao primeiro, como em cada predicação [o objeto] se diz em relação àquele. 
Aristóteles, Metafísica. Tradução de Marcelo Perine. São Paulo: Edições Loyola, 2002. 
De acordo com a ontologia aristotélica, 
a) a metafísica é “filosofia primeira” porque é ciência do particular, do que não é nem princípio, 
nem causa de nada. 
b) o primeiro entre os modos de ser, ontologicamente, é o “por acidente”, isto é, diz respeito ao que 
não é essencial. 
c) a substância é princípio e causa de todas as categorias, ou seja, do ser enquanto ser. 
d) a substância é princípio metafísico, tal como exposto por Platão em sua doutrina. 
 
 
 
 
3 
Filosofia 
 
6. (Ufu 2012) Em primeiro lugar, é claro que, com a expressão “ser segundo a potência e o ato”, indicam-
se dois modos de ser muito diferentes e, em certo sentido, opostos. Aristóteles, de fato, chama o ser 
da potência até mesmo de não-ser, no sentido de que, com relação ao ser-em-ato, o ser-em-potência 
é não-ser-em-ato. 
REALE, Giovanni. História da Filosofia Antiga. Vol. II. Trad. de Henrique Cláudio de Lima Vaz e Marcelo Perine. São Paulo: 
Loyola, 1994, p. 349. 
 
A partir da leitura do trecho acima e em conformidade com a Teoria do Ato e Potência de Aristóteles, 
assinale a alternativa correta. 
a) Para Aristóteles, ser-em-ato é o ser em sua capacidade de se transformar em algo diferente dele 
mesmo, como, por exemplo, o mármore (ser-em-ato) em relação à estátua (ser-em-potência). 
b) Segundo Aristóteles, a teoria do ato e potência explica o movimento percebido no mundo sensível. 
Tudo o que possui matéria possui potencialidade (capacidade de assumir ou receber uma forma 
diferente de si), que tende a se atualizar (assumindo ou recebendo aquela forma). 
c) Para Aristóteles, a bem da verdade, existe apenas o ser-em-ato. Isto ocorre porque o movimento 
verificado no mundo material é apenas ilusório, e o que existe é sempre imutável e imóvel. 
d) Segundo Aristóteles, o ato é próprio do mundo sensível (das coisas materiais) e a potência se 
encontra tão-somente no mundo inteligível, apreendido apenas com o intelecto. 
 
 
7. (Ufu 2011) “Segundo Aristóteles, tudo tende a passar da potência ao ato; tudo se move de uma para 
outra condição. Essa passagem se daria pela ação de forças que se originam de diferentes motores, 
isto é, coisas ou seres que promoveriam esta mudança. No entanto, se todo o Universo sofre 
transformações, o estagirita afirmava que deveria haver um primeiro motor [...]”. 
CHALITA, Gabriel. Vivendo a filosofia. São Paulo: Ed. Ática, 2006, p. 58. 
 
Com base em seus conhecimentos e no texto acima, assinale a alternativa que contenha duas 
características do primeiro motor. 
a) O primeiro motor é imóvel, caso contrário, alguma causa deveria movê-lo e ele não seria mais o 
primeiro motor; é imutável, porque é ato puro. 
b) O primeiro motor é imóvel, mas não imutável, pois pode ocorrer de se transformar algum dia, como 
tudo no Universo. 
c) O primeiro motor é imutável, mas não imóvel, pois do seu movimento ele gera os demais 
movimentos do Universo. 
d) O primeiro motor não é imóvel, nem imutável, pois isto seria um absurdo teórico. Para Aristóteles, 
o primeiro motor é móvel e mutável, como tudo. 
 
 
 
 
 
4 
FilosofiaGabarito 
 
1. C 
Segundo a metafísica aristotélica, a aparência dos objetos diz respeito a como os objetos estão em 
determinado momento. Para compreender o que as coisas são em sua essência seria preciso investigar 
os princípios que fazem as coisas serem como são. Assim, Aristóteles formulou a Teoria das causas, 
segundo a qual existiriam princípios fundamentais, ou seja, causas primeiras, que constituiriam o ser 
enquanto ser, ou a essência que faz o objeto ser tal como ele é. 
 
2. C 
Para o autor do texto, a inovação da reflexão filosófica aristotélica acerca do enigma é a admissão do 
caráter paradoxal inerente a ele, na medida em que associa coisas impossíveis, em uma relação de 
contradição, para formular algo sobre coisas reais, sendo a alternativa [C] a única que expressa essa 
ideia. 
 
3. D 
Aristóteles atribui, para as formas racionais de apreensão da realidade destacadas no texto - o cálculo, 
a opinião, o conhecimento científico e a intuição - uma hierarquização que classifica as duas últimas 
como sendo sempre verdadeiras. Dentre essas formas de conhecimento racional que somente admitem 
o que é verdadeiro, ele atribui, ainda, maior grau de exatidão à intuição, sendo essa, portanto, a única 
forma de conhecimento adequada para formular juízos acerca dos princípios. 
 
4. C 
A teoria do conhecimento em Aristóteles busca explicar a mutabilidade da realidade. Para este filósofo, 
para que se desenvolva um conhecimento verdadeiro, deve-se compreender as etapas que constituem 
a realidade, objetivando com isto, compreender o processo como um todo. Os conceitos desenvolvidos 
por ele buscam conhecer a mutabilidade da realidade através da potencialidade (potência), a 
capacidade para se transformar em um determinado objeto e o processo de transformação (ato), a 
realização da transformação. Soma-se a isto a relação estabelecida pelo filósofo entre matéria e forma. 
Assim, quanto maior for a compreensão da relação entre ato e potência e matéria e forma, maior será a 
compreensão da verdade. No livro “Metafísica” para ele descreve a teoria das 4 causas como sendo: 
causa material - do que a coisa é feita; causa eficiente - aquilo que produz a coisa; causa formal - a 
forma, os contornos, a aparência, aquilo que a coisa vai ser; e causa final - a finalidade, aquilo para o 
qual a coisa é feita. 
 
5. C 
Em Categorias, Aristóteles concebe a substância apenas como indivíduos e define distinções lógicas 
importantes entre tipos de atributos que se referem a estas substâncias, já em Metafísica, o filósofo 
engendra uma análise fundante sobre a substância mesma e a posiciona diferentemente como um 
complexo de matéria e forma. De maneira geral podemos tomar a substância como o ser dito de várias 
maneiras: 1) ela é o princípio da realidade e do conhecimento, 2) é a causa por excelência sendo em 
todos os sentidos causa formal, material, eficiente e final, 3) é o suporte de propriedades essenciais e 
4) é a essência, ou seja, aquilo sem o qual a coisa deixa de ser o que é. 
 
6. B 
Primeiramente, é um tanto incorreto chamar a articulação entre os conceitos de ato e de potência de 
teoria, pois a teoria aristotélica é a metafísica, é a física, etc. A articulação entre os conceitos é uma 
parte daquilo que é a teoria de fato e, sendo assim, esta articulação é apenas uma parte do argumento 
 
 
 
 
5 
Filosofia 
 
geral proposto por Aristóteles. De todo modo, o desenvolvimento da potencialidade em atualidade é um 
dos aspectos mais importantes da filosofia aristotélica. A intenção dessa articulação conceitual era 
resolver alguns problemas existentes na relação entre a unidade e a multiplicidade. Em geral, tal 
articulação se dá em termos de causalidade, isto é, algo passa de potência ao ato como efeito de uma 
causa material, formal, eficiente e final. Por exemplo, uma estátua de bronze: 1) sua causa material é o 
próprio bronze; 2) sua causa formal é a ideia que se tem da escultura; 3) a causa eficiente é o escultor 
capaz de dar forma à matéria informe; 4) a causa final é consolidação da forma na matéria informe e a 
realização da ideia que motivou a feitura da escultura. 
 
7. A 
Nascido em Estagira, na Macedônia, Aristóteles foi um dos mais expressivos filósofos gregos da 
Antiguidade, junto com Platão. Aristóteles concede uma nova interpretação para as mudanças do ser, 
assim, pretendeu resolver a contradição entre o caráter estático e permanente do ser em oposição ao 
movimento e à transitoriedade das coisas. Era a clássica polêmica entre Heráclito e Parmênides. Para 
esta questão, Aristóteles propôs uma nova interpretação ontológica (isto é, relativa ao ser), segundo o 
qual todo ser devemos distinguir: 
● ato: manifestação de tudo o que existe; 
● potência: as possibilidades do ser (capacidade de ser), aquilo que ainda não é mais pode vir a ser; 
 
Assim, segundo Aristóteles, o movimento, a transitoriedade ou mudança das coisas se resume na 
passagem da potência para o ato. Se a árvore, por exemplo, que está sem flores, pode tornar-se com o 
tempo uma árvore florida. Ao adquirir flores, essa árvore manifesta em ato aquilo que já continha, 
intrinsecamente, em potência. 
Este vir-a-ser, no caso da árvore, é a passagem da potência em ato, mas não no caso do motor imóvel, 
um motor já em ato, um ato puro, pois de outra forma teria que ser movido, assim, Aristóteles deduz, 
imediatamente, de sua imobilidade, sua imaterialidade. Se é imóvel, é imaterial, porque se fosse matéria, 
então seria móvel. Todo o material é móvel; basta dar-lhe um empurrão. Em Deus não há matéria 
nenhuma, porque se fosse matéria, essa matéria seria potência, possibilidade, e em Deus nada é 
possível, mas tudo é real; nada há em potência, mas tudo em ato. Deus é ato puro, a pura realidade. Em 
Deus tudo é instante plenamente, com plenitude e realidade e este ser pleno da divindade, de Deus, é 
para Aristóteles o que ele chama “ato puro”, que opõe à potência, à possibilidade, ao mero possível. E 
Deus é a causa primeira de tudo.

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