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Nome: MAYCON PAULO SILVA RIBEIRO CPF: 018.428.871-14 Relendo o caso clínico: Lactente de 6 meses vem à consulta de puericultura, sem queixas. Egresso de UTI neonatal, onde permaneceu 3 meses, nasceu com 32 semanas de gestação e 1.600g, tendo apresentado asfixia moderada (Apgar 4 e 8), membrana hialina, infecção e icterícia. Apresenta-se ativo e sorridente na consulta, acompanha atentamente com o olhar e suga as mãozinhas, mas não rola nem senta com apoio. A mãe conseguiu manter amamentação exclusiva até o momento. Proposta da tarefa: Com base no caso clínico, estruture um planejamento multidisciplinar de puericultura a partir de recursos disponíveis em seu lócus de atuação. A tarefa deve conter os seguintes tópicos principais: 1. Objetivos da puericultura. O acompanhamento do crescimento e do desenvolvimento da criança, identificando grupos em situação de risco materno e infantil, problemas que podem vir a ocorrer durante o período da primeira infância, assim podendo intervir o mais rápido em situações que poderiam resultar em complicações futuras. No caso que nos foi apresentado, por se tratar de um paciente com antecedentes de complicações pós-parto em decorrência da prematuridade, esse acompanhamento é realizado com encontros mais frequentes e acompanhado também por especialistas. 2. Equipe básica. Estaria presente o médico, enfermeira, auxiliar de enfermagem, agente comunitário de saúde e o cirurgião dentista. Cada um exercendo um papel importante no cuidado continuo do paciente, orientando e auxiliando em um cuidado integral, visando o bem da mãe e da criança. No caso apresentado, identificar os fatores de risco e saber abordá-los. 3. Equipe de apoio. Neste caso, entraria líderes comunitários apoiando ações de incentivo à puericultura; Familiares apoiando mães e auxiliando no cuidado com as crianças. Em minha comunidade enfrento um problema em relação ao período que envolve o aleitamento materno exclusivo, pois a cultura do “Leite fraco”, “Tem que beber água” dentre outras, ainda é bem forte, cumprindo um ciclo que vem dos antepassados. 4. Fluxo de atendimento. Assim é feito na UBS onde atuo, vejo grandes resultados. 5. Calendário de atendimento; 6º Mês 7º Mês 8º Mês 9º Mês 10º Mês 11º Mês 12º Mês - Puericultura - Vacinação - Pediatra - Agendar -Nutricionista - Puericultura - Puericultura - Pediatra - Puericultura - Vacina FA - Puericultura - Pediatria - Puericultura - Puericultura - Vacinação - Pediatria 6. Atribuições dos profissionais. Médico: Avaliar crescimento, desenvolvimento, alimentação e vacinas; Realizar diagnósticos clínicos; Orientar: alimentação, vacinação, estimulação, higiene, prevenção de acidentes e doenças, uso correto de medicamentos prescritos; Preencher a Caderneta de Saúde da Criança. Solicitar exames complementares; Prescrever medicamentos; Encaminhar para consultas especializadas, neste caso apresentado, com o pediatra, por ser um lactente de parto prematuro. Enfermeira: Avaliar crescimento, desenvolvimento, alimentação e vacinas; Orientar: alimentação, vacinação, estimulação, higiene, prevenção de acidentes e doenças, uso correto de medicamentos prescritos; Preencher a Caderneta de Saúde da Criança. Técnico em Enfermagem: Auxiliar tanto o médico quanto a enfermeira na antropometria, na administração de vacinas e orientações gerais de cuidado com a criança. Agente Comunitário de Saúde: Tem um papel importantíssimo em relação a verificar: Condições gerais da mãe e da criança; Presença de situações de risco; Caderneta de Saúde da Criança; Cuidados de higiene; Uso correto dos medicamentos prescritos. Identificando algum fator de risco ou falha na implementação do cuidado, deverá informar imediatamente ao médico e/ou enfermeira. O cirurgião-dentista também pode fazer a visita, inclusive para orientar a respeito do aleitamento materno como estratégia do bom desenvolvimento dos maxilares, higiene bucal do bebê/criança, etc; 7. Procedimentos técnicos (consulta e pós-consulta); Consulta: Deverá ser medido e pesado; Plotar na caderneta da criança; Avaliar o crescimento e desenvolvimento (No caso apresentado: acompanha atentamente com o olhar e suga as mãozinhas, mas não rola nem senta com apoio); Verificar a caderneta da criança, tentando identificar falhas vacinais; Pelo fato da criança não rolar ou sentar com apoio, foi identificado um problema no desenvolvimento, mesmo sendo prematuro, é importante atentar para esta situação, pois no caderno do Ministério da saúde: Saúde da Criança, acompanhamento do crescimento e desenvolvimento, Pag 20 diz: “Apesar de toda criança com peso de nascimento inferior a 2.500 g ser considerada como de risco, bebês prematuros (nascidos com menos de 37 semanas de gestação) cujo peso é adequado para a idade gestacional (AIG) têm melhor prognóstico (excetuando-se os de menos de 1.000 g), especialmente aqueles que vivem em condições ambientais favoráveis. Tais crianças apresentam crescimento pós-natal compensatório, chegando ao peso normal para a idade ainda durante o 1º ano de vida (Ref. 1). Esse crescimento compensatório é um fenômeno que ocorre em resposta a uma desaceleração no ritmo de crescimento normal. Corrigida a causa, e se as condições ambientais forem adequadas, o organismo passa a crescer em uma velocidade superior ao esperado para a idade. Esse é um fenômeno muito encontrado em crianças desnutridas em fase de recuperação.”; Orientar sobre a alimentação complementar e a continuidade do aleitamento até os 2 anos, já não sendo de maneira exclusiva. Pós consulta: - Consulta com Pediatria para avaliação do desenvolvimento - Consulta com nutricionista para sanar dúvidas sobre a alimentação complementar. Mesmo já sendo indicada pelo médico e enfermeira. 8. Principais orientações à cuidadora; Orientar que aos seis meses ele deveria rolar e sentar com apoio, mas o fato de ser prematuro pode retardar um pouco, mesmo assim será necessária a consulta com o pediatra; Alimentação complementar já pode ser inserida, sempre tomando cuidado com a higienização dos mesmos, sempre amassando os alimentos e não liquidificando, pois fortalece a musculatura do maxilar e ajuda na dentição; orientar que o aleitamento deverá continuar até os 2 anos, já não sendo de maneira exclusiva; Orientar para o uso da complementação do ferro até o primeiro ano de vida; A importância da puericultura e do planejamento familiar. 9. Avaliação. A avaliação clínica compreende a entrevista ou anamnese - em que se pergunta sobre sinais e sintomas, antecedentes pessoais, familiares e condições de vida – e o exame físico minucioso. Precisamos considerar também a organização do serviço de saúde desde o momento em que a criança e sua família chegam à Unidade Básica de Saúde até o momento em que ela recebe encaminhamento para o seu problema, assim como as ações coletivas e preventivas. ALTA HOSPITALAR VISITA DO ACS: Onde já é realizado a primeira impressão após a alta hospitalar. MÉDICO e ENFERMEIRA: Identifica como foi o parto, intercorrências antes, durante e pós, sana duvidas, identifica problemas existentes, averigua uso de medicamentos prescritos; Avalia puérpera e RN de maneira integral (Incisão cirurgica, loquios, Coto umbilical, técnica do aleitamento, dentre outros. VISITA DOMICILIAR: NUTRICIONISTA: Orienta a mãe e familiares quanto à importancia do aleitamento, sana dúvidas em relação a dieta da puérpera, quebra mitos sobre a ingesta de alguns alimentos, dentre outos, AGENDA A PRIMEIRA CONSULTA NA UBS
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