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1) Comente as diferenças entre GASTOS DE CAPITAL e GASTOS DO PERÍODO. R: Gastos de Capital: São os que irão beneficiar mais de uma exercício social e devem ser adicionados ao valor do Ativo Imobilizado. Ex Aquisição de bens. Gastos do período: São os que devem ser agregados às contas de despesas do período pois só beneficiam um exercício e são necessários para manter o Imobilizado em condições de operar, não lhe aumentando o valor. Ex Manutenção. 2) Qual a diferença entre o regime de competência e o regime de caixa? R: No Regime de Competência, o registro do evento se dá na data que o evento aconteceu. A contabilidade define o Regime de Competência como sendo o registro do documento na data do fato gerador (ou seja, na data do documento, não importando quando vai ser pago ou recebido). No Regime de Caixa, é o oposto, onde consideramos o registro dos documentos na data de pagamento ou recebimento, como se fosse uma conta bancária. Neste caso, o Financeiro utiliza o Regime de Caixa, ou seja, contabilizando as Receitas, Custos, Despesas e Investimentos dentro do mês onde foram pagos ou recebidos. Portanto, a principal diferença entre o Regime de Competência e o Regime de Caixa é que no primeiro deles utilizamos a data que a compra ou venda aconteceu e no segundo consideramos a data em que o dinheiro efetivamente entrou ou saiu do caixa da empresa. 3) Na presença de uma inflação severa, que efeito, no lucro, CMV e no estoque final, encontramos com a utilização dos métodos PEPS, UEPS e Custo Médio? Porque? R: Isso porque a inflação se caracteriza pelo aumento dos preços em determinado período. Imagine: como o UEPS prevê a venda primeiramente dos bens que entraram por último nos estoques, consequentemente, o preço destes bens seria mais elevado com relação aos demais existentes no ativo das entidades. Consequentemente, o CMV, no caso do custo das mercadorias vendidas, seria maior, e o estoque final menor. O resultado do período ficaria subavaliado perante a DRE – Demonstração de Resultado do Exercício apurada. Por isso, o RIR – Regulamento de Imposto de Renda não permite a sua adoção para fins fiscais/contábeis nas empresas do Brasil. 4) Porque as empresas concedem os abatimentos? Ele reduz a Receita líquida? R: Abatimentos sobre compras e vendas são uma ferramenta de redução de preço, combinada pelo vendedor e o cliente, para que não haja a devolução da venda ou para que o cliente não se recuse a aceitar o serviço prestado. Após o recebimento das mercadorias, o comprador pode constatar algum problema a elas relacionado. As mercadorias podem não estar de acordo com o pedido, apresentar defeito etc. Para que não ocorra a devolução, o vendedor concede uma redução de preço, que recebe o nome de abatimento. No caso de prestação de serviços, o abatimento tem características semelhantes às das operações com mercadorias de vários tipos. A conta contábil Abatimentos sobre Vendas é uma dedução da receita bruta. O abatimento não provoca ajustes no estoque, nem no Custo das mercadorias vendidas (CMV), uma vez que as mercadorias não retornam ao estabelecimento do vendedor. Não reduz a receita líquida. 5) Porque de acordo com o CPC 30 A DRE deverá começar pela Receita líquida? R: 6) O contador de uma empresa comercial precisa apropriar os rendimentos de uma aplicação financeira prefixada. Qual lançamento contábil deve ser efetuado para este fim? R: No momento da aplicação; D – Aplicações Financeiras (Ativo Circulante – Disponibilidades) R$ 100.000,00 C – Banco conta movimento (Ativo Circulante – Disponibilidades) R$ 100.000,00 Apropriação do rendimento financeiro; Aqui que a contabilização do rendimento deve ser pelo regime de competência: D – Aplicações Financeiras (Ativo Circulante – Disponibilidades) C – Juros sobre Aplicações Financeiras (Conta de Resultado – Receitas financeiras) Resgate da aplicação financeira; D – Banco conta movimento (Ativo Circulante – Disponibilidades) C – Aplicações Financeiras (Ativo Circulante – Disponibilidades) 7) Como podemos atribuir o preço das mercadorias vendidas (CMV)? R: CMV= EI+ C-EF 8) Porque devemos utilizar a ficha controle de estoque? Porque ela é importante? R: Pode se apurar o seu movimento de entrada e saída de mercadorias. E, assim, ter informações precisas sobre a demanda que o mercado tem de seu produto, eventuais desvios e também sobre o lucro líquido obtido no final do mês contábil. 9) Conceitue desconto comercial e desconto financeiro. R: O desconto financeiro está associado ao cumprimento de uma regra específica, como pagamento no prazo ou fidelidade. Embora esse desconto esteja associado a benefícios concedidos no momento da venda, a legislação tributária exige notas fiscais separadas para as operações. Por outro lado, o desconto comercial é considerado uma operação incondicional — não atrelada a eventos pré-determinados — e, por isso, é uma bonificação concedida no mesmo documento fiscal. É o caso, por exemplo, de uma empresa que compra uma quantidade do produto e, por possuir uma boa relação comercial com o vendedor, recebe algumas unidades a mais. Uma vez que cada nota fiscal é tributada por uma série de impostos (PIS, COFINS, ISS, IRPJ e CSLL), a prática do desconto comercial implica em dedução, enquanto o desconto financeiro não admite qualquer de dução dos impostos a pagar. 10) Pode o gestor adotar em um ano o cálculo do CMV pelo método do PEPS e no ano seguinte alterar para o método da Média e no outro ano voltar para o PEPS? Isso irá atrapalhar a comparabilidade? A convenção da consistência do CFC permite isso? Do ponto de vista tributário, isso é possível? R: 11) O teste de recuperabilidade quando deve ser usado? Qual o conceito? R: O teste de recuperabilidade, conhecido como “Impairment test”, tem por objetivo apresentar, de forma prudente, o valor real líquido de realização de um ativo. Essa realização pode ser de forma direta ou indireta, respectivamente, por meio de venda ou de utilização nas atividades. A essência do teste de recuperabilidade é evitar que um ativo esteja registrado por um valor maior do que o recuperável. O teste busca verificar se o ativo não está desvalorizado em relação a seu valor real. Um ativo estará desvalorizado quando o valor contábil registrado é maior que o valor recuperável, por venda ou por uso. Entende-se por valor contábil o que se refere, no balanço patrimonial, ao ativo; ou seja, pelo valor histórico deduzido de depreciação, exaustão ou amortização acumulada e de provisão para perda, se essa existir. 12) Defina empresa Comercial e sua Função. R: É aquela que pratica compra e venda de produtos ou serviços, através do ato de comércio (troca), tendo por objetivo o lucro. Funções: É responsável pelo desenvolvimento da demanda (compradores), gerando necessidades específicas do produto que comercializa e disponibiliza ao consumido. Disponibiliza aos consumidores os produtos que precisa adquirir. No papel de intermediário entre produtores e consumidores, é responsável pela distribuição, transferência, armazenamento e venda direta de produtos.
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