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Reabilitação Cardíaca full (5)

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FISIOTERAPIA 
CARDIORRESPIRATÓRIA
Reabilitação Cardiorrespiratória e Metabólica 
Conceitos Iniciais
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a
reabilitação cardiovascular é: 
necessárias para assegurar
“o conjunto de atividades 
às pessoas com doenças
cardiovasculares condição física, mental e social ótima, que
lhes permita ocupar pelos seus próprios meios um lugar tão
normal quanto seja possível na sociedade”.
DEFINIÇÃO
• Segundo a AHA reabilitação cardíaca refere-se a intervenções
coordenadas e multifacetadas designadas a melhorar as
condições físicas, sociais e psicológicas de pacientes com
doença cardiovascular além de diminuir, estabilizar e reverter
a progressão do processo de aterosclerose diminuindo
assim a morbidade e a mortalidade.
Am J Med. 2004; 116: 682–697.
DEFINIÇÃO
• Além de dar ênfase à prática da atividade física, os programas
de reabilitação cardíaca também envolvem outras ações
desenvolvidas por profissionais das diversas áreas da saúde.
ESTRUTURA
EXERCÍCIO FÍSICO MULTIDISCIPLINAR
• 1) diagnóstico preciso da doença primária e de co-
morbidades;
• 2) tratamento farmacológico, nutricional e fisioterápico; 3)
recondicionamento físico;
• 4) apoio psicossocial; e
• 5) educação, adaptado às necessidades individuais para
otimizar a autonomia, o desempenho físico e social (
Evidência C)
ESTRUTURA
• Mudanças no estilo de vida com ênfase na atividade física 
programada,
• Adoção de hábitos alimentares saudáveis,
• Remoção do tabagismo e do uso de drogas em geral,
• Estratégias para modular o estresse.
Um programa de RCV deve ter como objetivo, não só melhorar o
estado fisiológico, mas também o psicológico do paciente
cardíaco, baseando-se em uma intervenção multidisciplinar .
PILARES
• 1) Auxiliar àqueles pacientes com DCV conhecidas ou em alto
risco de as desenvolverem;
• 2) Reabilitar o paciente de forma integral, oferecendo suporte
nos aspectos físico, psíquico, social, vocacional e espiritual;
• 3) Educar os pacientes para que possam criar e aderir
permanentemente à manutenção de hábitos saudáveis, com
mudanças de estilo de vida associadas ou não ao tratamento
farmacológico e/ou cirúrgico;
OBJETIVOS
• 4) Reduzir a incapacidade e promover uma mudança no estilo
de vida por meio de atitudes pró-ativas do paciente na sua
saúde;
• 5) Melhorar a qualidade de vida;
• 6) Prevenir eventos cardiovasculares desfavoráveis;
• 7) Adequado controle dos fatores de risco em geral. .
OBJETIVOS
• Infarto agudo do miocárdio (IAM)/Síndrome coronariana aguda 
(SCA)
• Cirurgia de revascularização miocárdica
• Angioplastia coronária
• Angina estável
• Reparação ou troca valvular
• Transplante cardíaco ou cardiopulmonar
• Insuficiência cardíaca crônica
• Doença vascular periférica
• Doença coronária assintomática
• Pacientes com alto risco de doença cardiovascular
INDICAÇÕES
• Pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC),
• Asma (Poucos asmáticos necessitam de reabilitação pois a
maioria tem asma leve e quando fora da crise a função
pulmonar e a capacidade física são normais),
• Fibrose cística,
• Pacientes com doenças neuromusculares,
• Pacientes com doenças intersticiais e cifoescolióticas,
• Todos os pacientes com pneumopatia que já estejam sob
terapêutica adequada e que continuam apresentando
dispnéia.
INDICAÇÕES
CONTRA-INDICAÇÕES
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
Para conhecer o risco de possíveis complicações durante o exercício, os 
pacientes devem ser estratificados mediante a classificação proposta pela 
“Associação Americana de Reabilitação Cardiopulmonar”.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
BAIXO RISCO
Os pacientes classificados como de baixo risco podem ser
monitorados, durante as primeiras 6 a 18 sessões, através do uso do
eletrocardiograma ou por frequencímetros e, preferencialmente, com
supervisão clínica. A redução no monitoramento entre as sessões 8 e
12 é desejável, ocorrendo progressivamente. Esses pacientes de baixo
risco, dependendo da avaliação individual, também podem ser
candidatos a programas de RCV semissupervisionados ou com
supervisão a distância.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
BAIXO RISCO
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
MÉDIO RISCO
Os pacientes classificados como de risco intermediário devem ser
monitorados durante as primeiras 12 a 24 sessões,
preferencialmente com monitoramento eletrocardiográfico contínuo e
supervisão clínica permanente, com diminuição para uma forma
intermitente depois da última sessão. A frequência e os métodos de
monitoramento dependem também dos recursos disponíveis, da
capacidade e volume de pacientes em cada instituição, além da
evolução e estado do paciente.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
RISCO MODERADO
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
ALTO RISCO
Uma supervisão maior dever ser realizada em pacientes estratificados
como alto risco e quando existir alguma mudança no estado de saúde,
surgimento de novos sintomas ou outra evidência de progressão
da doença. O monitoramento também pode ser uma ferramenta útil
para avaliar a resposta, especialmente quando se aumenta a
intensidade do exercício aeróbico.
ESTRATIFICAÇÃO DE RISCO
ALTO RISCO
COMPONENTES
deve apresentar as seguintes
COMPETÊNCIA HUMANA
A equipe multidisciplinar 
competências:
- conhecimento básico nas áreas cardiovascular, pulmonar e 
musculoesquelética,
- interpretação do eletrocardiograma,
- manejo de emergências médicas e
- conhecimentos em teoria e prática do exercício físico.
COMPONENTES
DO LOCAL (SERVIÇO)
Um “centro” é considerado centro de reabilitação quando conta com
uma área para realizar atividade física, recursos humanos
competentes e treinados, equipamentos adequados para a
realização de exercícios físicos, equipamento para situações de
emergência (material de suporte básico e avançado de vida com
desfibrilador) e pessoal médico disponível na área para cobrir
situações de emergência, além de considerar a implementação de
protocolos de manejo de pacientes em reabilitação segundo a patologia.
COMPONENTES
DO LOCAL (SERVIÇO)
AVALIAÇÃO INICIAL
A avaliação inicial do paciente, ao ingressar em um programa de
reabilitação, deve incluir uma coleta de dados mediante uma exaustiva e
minuciosa história clínica, que deve conter antecedentes do paciente que
incluam cirurgias e comorbidades, tais como: doenças cardiovasculares,
renais, pulmonares, musculoesqueléticas, depressão e outras.
AVALIAÇÃO INICIAL
Caráter primordial na valoração inicial é a identificação de fatores
de risco cardiovasculares: tabagismo, hábitos alimentares, pressão
arterial, DM, dislipidemia, obesidade, sedentarismo e estresse. Além das
informações sobre uso de medicamentos, é importante conhecer a
situação econômica, educativa e social do paciente.
.
AVALIAÇÃO INICIAL
Exame físico incluirá uma avaliação do sistema cardiovascular
completo: PA, frequência cardíaca, ruídos e sopros cardíacos, palpação de
pulsos periféricos, mudanças da coloração da pele, além de descartar
alterações musculoesqueléticas que impeçam seu ingresso ao programa
ou gerem restrições à execução de alguns exercícios.
Exame do sistema respiratório avaliará frequência respiratória,
presença ou não de ruídos anormais, característicos de patologias
pulmonares.
.
AVALIAÇÃO INICIAL
EXERCÍCIO 
FÍSICO
EXERCÍCIO FÍSICO
A realização do exercício constitui um stress fisiológico para o
organismo em função do grande aumento da demanda energética
comparativamente ao estado de repouso, o que provoca grande
libertação de calor e intensa modificação do ambiente químico
muscular e sistémico.
EXERCÍCIO FÍSICO
A realização do exercício constitui um stress fisiológico para o
organismo em função do grande aumento da demanda energética
comparativamente ao estado de repouso, o que provoca grande
libertação de calor e intensa modificação do ambiente químico
muscular e sistémico.
A exposição regular ao exercício ao longo do tempo promove
um conjunto de adaptações morfológicase funcionais que conferem
maior capacidade do organismo para responder ao stress do exercício.
EXERCÍCIO FÍSICO
Os efeitos crônicos do exercício dependem, fundamentalmente,
de uma adaptação periférica, que envolve tanto um melhor controle e
distribuição do fluxo sangüíneo, como adaptações específicas da
musculatura esquelética.
EXERCÍCIO FÍSICO
Grande 
circulação
Músculos Coração Pulmões
CO2
O2 CO2
O2
CO2
O2
Pequena 
circulação
O2
CO2
Mitocôndria
EXERCÍCIO FÍSICO
Os efeitos crônicos do exercício dependem, fundamentalmente,
de uma adaptação periférica, que envolve tanto um melhor controle e
distribuição do fluxo sangüíneo, como adaptações específicas da
musculatura esquelética.
Ocorrem modificações histoquímicas na musculatura treinada
dependentes do tipo de treinamento, fazendo com que a atividade
enzimática seja predominantemente oxidativa (aeróbica) ou glicolítica
(anaeróbica lática).
EFEITOS AGUDOS
Respostas Fisiológicas
Estresse Homeostasia
Demanda energética
Liberação de calor
Atender demanda
Garantir homeotermia
EXERCÍCIO FÍSICO
EFEITOS CRÔNICOS
Adaptações Fisiológicas
Estresse repetido
= treinamento
Homeostasia
Demanda energética
Liberação de calor
Atender demanda
Garantir homeotermia
EXERCÍCIO FÍSICO
EXERCÍCIO FÍSICO: ADAPTAÇÕES
Freqüência cardíaca
O treinamento aeróbico reduz tanto a freqüência cardíaca em repouso
como durante o exercício realizado em cargas submáximas de trabalho.
- redução da hiperatividade simpática,
- aumento da atividade parassimpática,
- mudança no marca-passo cardíaco,
- melhora da função sistólica.
Apesar de o treinamento físico induzir melhora da potência aeróbica
máxima, ele não modifica de modo apreciável, a freqüência cardíaca
máxima.
EXERCÍCIO FÍSICO: ADAPTAÇÕES
Freqüência cardíaca
Pacientes treinados aerobicamente alcançarão a mesma
frequência cardíaca máxima de antes do treinamento, porém serão
necessários níveis mais intensos de esforço para que essa freqüência
cardíaca máxima seja alcançada.
EXERCÍCIO FÍSICO: ADAPTAÇÕES
Pressão arterial
O treinamento físico reduz a pressão arterial de repouso e durante
exercício submáximo.
Da mesma forma que ocorre com a freqüência cardíaca, o
treinamento físico parece provocar pouca alteração na pressão arterial
máxima aferida no pico do esforço.
EXERCÍCIO FÍSICO: ADAPTAÇÕES
Consumo de oxigênio
O consumo máximo de oxigênio (VO2 máx) avalia de forma
específica a capacidade aeróbica de um indivíduo.
O sistema de transporte do oxigênio sofre uma adaptação
favorável com o treinamento físico, que se exterioriza através de maiores
valores de VO2 máx.
O consumo de oxigênio é determinado pelo débito cardíaco e pela
diferença arteriovenosa de oxigênio. O treinamento físico aumenta a
diferença arteriovenosa de oxigênio através do aumento da volemia, da
densidade capilar, do débito cardíaco e da extração periférica de oxigênio
durante o exercício.
EXERCÍCIO FÍSICO: ADAPTAÇÕES
Consumo de oxigênio
Nos pacientes portadores de cardiopatia, o treinamento aumenta
em 10% a 30% o VO2 máx, sendo este aumento mais evidente nos
primeiros três meses de treinamento.
A melhora da potência aeróbica máxima costuma ser
inversamente proporcional à capacidade física antes do treinamento,
sendo os pacientes mais comprometidos os que, proporcionalmente,
obtêm as melhorias mais significativas.
EXERCÍCIO FÍSICO: ADAPTAÇÕES
Função ventricular
Para uma mesma intensidade de esforço submáximo, o indivíduo
treinado apresenta o mesmo débito cardíaco, porém às custas de
freqüência cardíaca mais baixa e volume sistólico maior.
A maior extração periférica de oxigênio durante o exercício pode
permitir que o indivíduo treinado atinja a mesma intensidade de exercício
com menor débito cardíaco.
Como a freqüência cardíaca no esforço máximo é semelhante no
indivíduo treinado e no destreinado, o aumento do débito cardíaco ocorre
devido a aumento no volume sistólico.
EXERCÍCIO FÍSICO: ADAPTAÇÕES
Função ventricular
Nos pacientes portadores de insuficiência cardíaca, a melhora da
classe funcional obtida com o treinamento físico é secundária às
adaptações periféricas ao exercício, não havendo correlação entre a
fração de ejeção do ventrículo esquerdo em repouso e a capacidade
funcional.
EXERCÍCIO FÍSICO: ADAPTAÇÕES
Metabolismo
Com o treinamento físico, a musculatura esquelética desenvolve
grandes adaptações na densidade capilar, na estrutura protéica miofibrilar
e na sua composição enzimática.
Isso resulta em maior eficiência na utilização de lipídios como
substrato energético, retardando a utilização de glicogênio muscular,
prolongando o tempo de exercício e aumentando a intensidade de esforço
que pode ser sustentado..
EXERCÍCIO FÍSICO: ADAPTAÇÕES
Um indivíduo treinado aumenta o volume sistólico 
máximo, o débito cardíaco máximo e a tolerância à 
acidose muscular, permitindo atingir um VO2 máximo
mais elevado.
EXERCÍCIO FÍSICO: EFEITOS
(1) O aumento da oferta de oxigénio ao miocárdio,
consequência da elevação do fluxo de perfusão
miocárdica, da redução da agregação plaquetária, do
aumento da fibrinólise e da redução da adiposidade;
EXERCÍCIO FÍSICO: EFEITOS
(2) Aumento do fluxo sanguíneo modela as forças
exercidas na parede vascular arterial durante o
exercício, resultando na melhoria da função endotelial,
a qual está associada com o aumento da síntese,
libertação e duração de ação do óxido nítrico. Este é
responsável pela vasodilatação endotélio-dependente e
inibe múltiplos processos envolvidos na aterogenese;
EXERCÍCIO FÍSICO: EFEITOS
(3) O treino aeróbio está associado à diminuição dos
níveis de proteína C reactiva (geralmente elevados em
pacientes com doença coronária), o que sugere um
efeito anti-inflamatório do exercício.
EXERCÍCIO FÍSICO: EFEITOS
(4) Menor consumo de oxigénio miocárdico em
atividades submáximas através da redução da
frequência cardíaca (FC), pressão arterial sistólica e
dos níveis de catecolaminas, com aumento do limiar de
isquemia e angina;
EXERCÍCIO FÍSICO: EFEITOS
(5) Redução da pós-carga e fatores que possibilitam a
melhoria da função do miocárdio, como os aumentos da
contractilidade miocárdica e da fração de ejecção (FE)
no exercício e em repouso;
EXERCÍCIO FÍSICO: EFEITOS
(6) A maior estabilidade elétrica do miocárdio devida à
redução das catecolaminas em repouso e em exercícios
submáximos, aumento do tónus vagal, favorecem uma
melhor modulação autonómica do coração e aumento
do limiar de fibrilação ventricular.
ATIVIDADE FÍSICA
FASES DA RC
• São dividas em 4 fases.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
• São dividas em 4 fases.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
• São dividas em 4 fases.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
• São dividas em 4 fases.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASE 1
REABILITAÇÃO CARDIORRESPIRATÓRIA E
METABÓLICA
DEFINIÇÃO
Conjunto de atividades necessárias para garantir e melhorar a condição
física, mental e social das pessoas que possuem algum nível de limitação ou
incapacidade funcional relacionada com as doenças cardiovasculares.
As doenças como infarto do miocárdio, doenças coronarianas, insuficiência 
cardíaca, doenças valvares, cardiopatias congênitas e doenças das artérias e
veias podem ser tratadas com este tipo de procedimento.
RC: FASE 1
Além dos exercícios, que se realizam sempre em
baixa intensidade com o objetivo da movimentação
precoce, também temos a oportunidade de trabalhar na
educação, repassar informação sobre a doença e sobre
a importância de controlar os fatores de risco.
REABILITAÇÃO CARDÍACA – FASE I 
• Iniciada imediatamente após doença aguda com 
tratamento conservador ou invasivo
• Objetivos:
– Otimização da terapia farmacológica subjacente à doença 
cardíaca;
– prevenção de sequelas da restrição ao leito;
– Melhoria da capacidadede exercício;
– Avaliação do estado mental do paciente, redução da 
ansiedade e suporte psicológico;
– Educação e orientações gerais ao paciente;
Piotrowicz et al., 2008
ATUAÇÃO DO FISIOTERAPEUTA - FASE 1
PACIENTE
CIRURGICO (Insuf.
Coronaria, Valvulopatias 
e alteraçoes congenitas
NÃO CIRURGICO
FASE 1
PÓS-OP. IMEDIATO
PÓS-OP. TARDIO
RC: FASE 1
A fisioterapia em pacientes cirúrgicos inicia no
período pré-operatório no ambulatório que continua no
pós-operatório na fase hospitalar, podendo muitas
vezes haver necessidade de acompanhamento
ambulatorial pós-alta nos casos de complicações, como
posturas antálgicas, dor, retrações, atelectasias,
pneumonia, dentre outras (SARMENTO, 2009).
Fisioterapia no pré-operatório
• A fisioterapia no pré-operatório tem como objetivo a
influência de uma rápida recuperação no pós-operatório,
dessa forma os pacientes recebem orientações sobre a
RC: FASE 1
cirurgia, o pós-cirúrgico, a importância dos exercícios 
respiratórios e deambulação precoce.
• A avaliação pré operatória é parte integrante do preparo de muitos pacientes para
cirurgia, com objetivo de identificar aqueles com risco aumentado de desenvolver
complicações pulmonares pós operatórias (CPP).
✓ AVALIAÇÃO (Exame clínico, ananmese, testes)
ARCÊNCIO et. al 2008
Fisioterapia no pré-operatório
O objetivo da avaliação pré-operatória em cirurgia
gerandocardíaca é
informações
verificar o estado clínico do paciente,
sobre a avaliação, o manuseio e o risco de
intercorrências nos períodos peri e pós-operatório que definem 
o risco cirúrgico do paciente.
RC: FASE 1
Fatores de risco para complicações
RC: FASE 1
Pré-operatório: idade, a obesidade, o estado nutricional, o tabagismo, a
função pulmonar alterada, a doença pulmonar preexistente, a aspiração e
comorbidades.
Fatores de risco para complicações
RC: FASE 1
Peri-operatório: Local e o tipo de cirurgia, a duração da anestesia e a
associação dos anestésicos com bloqueadores neuromusculares.
Fatores de risco para complicações
RC: FASE 1
FASE 1
Este período está inserido na Fase 1, entretanto apresenta particularidades do 
paciente ainda submetido a ventilação mecânica.
FASE DO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO
Fase que compreende o período do centro cirúrgico até a transferência e 
permanência na Unidade Intensiva Coronariana (UCI).
OBS.: É fundamental o conhecimento das informações colhidas no pré e intra-operatório
Fatores de risco para complicações
PRE OPERATÓRIOS PERIOPERATÓRIOS POS OPERATÓRIOS
• Tecnica cirurgica
• Tempo da cirurgia
• CEC
• Anestesia geral
• Sedentarismo
• Tabagismo
• Idade avançada
• Obesidade
• Comorbidades
previas, em especial 
doencas pulmonares
• Instabilidade
hemodinamica,
• Disfunção
diafragmatica,
•Tempo prolongado de 
suporte ventilatório 
invasivo e imobilização
AKDUR, 2007; DOYLE,1999; PASQUINA, 2003; RAJENDRAN,
1998; NERI, 2007; HULZEBOS, 2006.
RC: FASE 1
Sistema Cardiovascular Sistema Respiratório Sistema Metabólico Sistema
Musculoesquelético
Diminuição do volume 
total do sangue
Diminuição da 
capacidade vital
Aumento da excreção 
de cálcio
Redução da massa 
muscular
Diminuição da 
concentração de 
hemoglobina
Redução da CRF Elevação da excreção
de nitrogênio
Diminuição da força
muscular
Aumento da FC max Diminuição do volume 
expiratório forçado
Aumento da excreção 
de fósforo
Aumento da 
osteoporose
Redução do VO2 Alteração na relação
ventilação x perfusão
Aumento da excreção
de magnésio
Mudanças no tecido 
conjuntivo periarticular 
e intra-articular
Declínio da tolerância
ortostática
Diminuição da pressão
arterial de O2
HISTÓRIA- FASE 1
FATORES
PRÉ-OPERATÓRIO:
FATORES
INTRA-OPERATÓRIO:
FATORES
PÓS – OPERATÓRIO:
Antecedentes Anestesia geral, Quadros álgicos
Pulmonares Tipos RVM Drenagem torácica
Cardiovasculares Ventilação mecânica Balanço hídrico
Metabólicos Circulação extracorpórea Hemorragias
Idade e sexo. Complicações diversas Temperatura Corporal
Infecções
RC: FASE 1
Fisioterapia
• Reduzir o tempo da ventilação mecânica (VM);
• Manter vias aéreas pérvias;
• Realizar educação dos pacientes, minimizando os riscos de
complicações no pós-operatório;
•Ter um primeiro contato com o paciente criando, a partir desse
momento, um vínculo fisioterapeuta-paciente que facilitará muito o
acompanhamento no período pós-operatório.
A fisioterapia pré-operatória consiste das seguintes etapas:
• Educação/orientações
• Fisioterapia propriamente dita
Unidade de Terapia Intensiva
Unidade de Terapia Intensiva
Unidade de Terapia Intensiva
Unidade de Terapia Intensiva
EXAME FÍSICO ( AVALIAÇÃO RESPIRATÓRIA)
Inspeção
Drenos torácicos
Tipo de incisao
Palpação:
Simetria 
Expansibilidade toracica
Ausculta Pulmonar
Murmúrio Vesicular 
Ruídos Adventícios
Unidade de Terapia Intensiva
AVALIAÇÃO FASE 1
Exames Complementares:
•Exame de Imagem
•Exame de Função Cardíaca
•Gasometria Arterial/Venosa
•Monitorização Hemodinâmica e Oximétrica
•Exame Laboratorial
Unidade de Terapia Intensiva
ATUAÇAO FISIOTERAPEUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
Escalas de Sedação e Agitação
Modalidade Ventilatória
Mobilização precoce
Avaliação dos Índices Preditivos de Desmame
Teste de respiração espontânea
ATUAÇAO FISIOTERAPEUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
ATUAÇAO FISIOTERAPEUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
ATUAÇAO FISIOTERAPEUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
ATUAÇAO FISIOTERAPEUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
CNT Passiva
CNT Ativo-Assistida
CNT Livre
VENTILAÇÃO MECÂNICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
VENTILAÇÃO MECÂNICA
VENTILAÇÃO MECÂNICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
VENTILAÇÃO MECÂNICA
VCV PCV PSV
Disparo Tempo Tempo Fluxo/Pressão
Ciclagem Volume Tempo Fluxo
Limite Volume Pressão Pressão
VENTILAÇÃO MECÂNICA
ATUAÇAO FISIOTERAPÊUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
• Extubação: 2 a 6 horas após admissão na Unidade Coronariana.
• Critérios:
– PEEP= 5-8CMH20, SatO2 ≥ 95% com FiO2 ≤ 40% e PaO2/FiO2 > 200;
– Vt= 6-8 ml/kg, VM= 10-15 l/min e FR/Vt= 60-100;
– PIMax ≥ - 30
– Estabilidade hemodinâmica
– Afebril
– Ausência de acidose respiratória aguda
– Hb= 8-10 g/Dl
– Glasgow ≥ 12
– Eletrólitos aceitáveis
– Tosse efetiva
ATUAÇAO FISIOTERAPÊUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
ATUAÇAO FISIOTERAPÊUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
AULA DE DESMAME PARA OS ALUNOS
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
RECURSOS DA FISIOTERAPIA
Exercícios Respiratórios 
Incentivadores
Pressão Positiva 
CNT motora 
Sedestação 
Ortostatismo
Deambulação precoce
Retorno AVD
X
ATUAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA - VNI
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
CPAP= troca gasosa – mudanças 
na relação V/Q; Pressão parcial de 
oxigênio alveolar;
PSV+PEEP= diminuição do WOB e 
asseguram a ventilação alveolar
PEEP – EFEITOS FISIOLÓGICOS
Objetivo
Melhora da oxigenação arterial em situações
clínicas que cursam com distúrbio de trocas
gasosas
Recrutar e estabilizar alvéolos 
Estabilizar pequenas vias aéreas
Aumentar a CRF
Reduzir shunt intrapulmonar
P
E
E
P
Machado,2015
PEEP – EFEITOS FISIOLÓGICOS
Recrutamento 
alveolar
Aumento da CRF
Melhora da 
relação 
Ventilação 
/perfusão
Diminuição do 
shunt 
intrapulmonar
Melhora da PaO2
Redistribuição do 
líquido extravascular
Melhora da 
complacência 
pulmonar 
Machado,2015
PEEP
Colapso da via aérea distal 
na expiração forçada
Estabilização por meio da 
PEEP
Machado,2015
PEEP – EFEITOS DELETÉRIOS
Barotrauma
Redução da PA e do DC
Hiperdistenção alveolar
Aumento do espaço morto alveolar
Redução do débito urinário
Presto,2009
Qualquer modo de suporte ventilatório
que utiliza pressão positiva, sem o uso de
tubos traqueais
VNI DEFINIÇÃO
Pádua, 2001
Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica,2013
Manual de rotinas de Fisioterapia em terapia intensiva, 2019
Melhora da troca 
gasosa
Redução do 
trabalho 
respiratório
VNI VANTAGENS 
Manutenção da 
capacidade de falar e 
tossir
Redução da 
necessidade de 
sedação
Menor risco de 
delirium
Menor risco de 
infecções hospitalares
Menor incidência de 
lesões traqueais
Preserva a atividade 
da musculatura 
respiratória
Menor tempo de VM 
e internação na UTI
Aumento da 
sobrevida
Cruz, 2013
VNI - INDICAÇÕES 
• Deteriorização da troca gasosa
(PaO2/FiO2 < 200 ou SpO2 < 92%)
• Falência de bomba ventilatória com hipercapnia
ou acidose respiratória
(PaCO2 > 45 mmHg ou pH < 7,35)
• Dispneia com uso de musculatura acessória
e/ou respiração paradoxal
• Taquipneia ( FR > 24 irpm)
Cruz, 2013
VNI - CONTRAINDICAÇÕES 
Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 2013
VNI - INTERFACES 
• Menor risco de aspiração
• Facilita a expectoração
• Menor claustrofobia
• Permite fala
• Permite alimentação
• Menor espaço morto
• Vazamento oral
• Despressurização oral
• Limitação de uso em pacientes 
com obstrução nasal
Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 2013
VNI - INTERFACES 
• Menor vazamento oral
• Mais apropriado para condições 
agudas, por permitir maiores 
fluxos e pressões
• Maior chance de úlcera de 
pressão
• Maior claustrofobia
• Atrapalha a comunicação
• Risco de broncoaspiração
Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 2013
VNI - INTERFACES 
• Mais confortável para uso 
prolongado
• Fácil de ajustar
• Menor risco de lesão cutânea
• Minimo vazamento
• Maior espaço morto
• Não deve ser utilizada 
associada a aerossolterapia
• Risco de broncoaspiração
Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 2013
VNI - INTERFACES 
• Mais confortável para uso 
prolongado
• Não oferece risco de lesão 
cutânea
• Maior risco de reinalação de 
CO2
• Favorece assincronia
• Necessidade de pressões mais 
altas para compensação de 
espaço morto
Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 2013
VNI - DISPOSITIVOS 
Gerador de Fluxo
CPAP
Bi-Levels
IPAP
EPAP
Ventiladores
PSV
PEEP
VNI - CPAP 
Aumentar a CRF
Melhorar a troca gasos
IRpA hipoxêmica
EAP / Atelectasias
Pádua, 2001
EGAN – Fundamentos da Terapia Respiratória
• Pressão positiva continua nas vias aéreas
• Não VENTILA → possui um único nível de pressão
VT depende do esforço do paciente e da mecânica pulmonar
VNI - CPAP 
Pádua, 2001
EGAN – Fundamentos da Terapia Respiratória
VNI – Bi-levels 
Pádua, 2001
• Pressão positiva aplicada ao sistema respiratório
em dois níveis de pressão: IPAP e EPAP
IPAP → Volume corrente
EPAP → CRF
∆ Pressão 
5 cmH2O
Aumentar a CRF
Melhorar a troca gasos
Reduz trabalho muscular
Altera o VM a ↓PaCO2
IRpA hipercápnicas
Patologias que cursam com 
alterações da mecânica respiratória
VNI - Bi-levels 
VNI 
VNI – CRITÉRIOS DE SUCESSO 
✓ Diminuição da FR
✓ Aumento do VC
✓ Melhora do nível de consciência
✓ Diminuição ou cessação de uso de musculatura acessória
✓ Aumento da PaO2 e/ou da SpO2 e diminuição da PaCO2
✓ Sem distensão abdominal significativa
Uso por 30 min a 
2 horas IOT
VNI – CASOS ESPECIAIS 
EAP
Grau de recomendação A
Reabertura 
alveolos 
colapsados
↑CRF
↑Oxigenação
↑Complacência 
↓WOB respiratório
III CBVM, 2007
VNI – CASOS ESPECIAIS 
EAP
Melhora na sobrevida
↓necessidade de IOT
• Dois Níveis de pressão: IPAP até 15 cmH2O
EPAP 5 – 10 cmH2O
• CPAP : 5 – 10 cmH2O
Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 2013
VNI – CASOS ESPECIAIS 
Pós Extubação
III CBVM, 2007
Diretrizes Brasileiras de Ventilação Mecânica, 2013
Grau de 
recomendação C
Falha de Extubação
VNI – APLICAÇÃO PRÁTICA 
• Estabelecer vínculo e explicar o procedimento ao paciente
• Coletar gasometria basal
• Avaliar o formato do rosto e a situação clínica e escolher a
interface
• Posicionar a interface no rosto do paciente e iniciar a ventilação
• Iniciar com baixas pressões e aumentar gradualmente até os níveis
indicados
• Fixar a interface sempre explicando ao paciente cada etapa do
procedimento;
• Ajustar a FiO2 para manter SO2 > 90%
Cruz, 2013
VNI – APLICAÇÃO PRÁTICA 
• Ajustar nível de suporte que alcance 6 ml/kg
• Otimizar o conforto e sincronia do paciente através da
avaliação dos ajustes de disparo, ciclagem e taxa de
pressurização
• Considerar sedação leve caso o paciente esteja agitado
• Monitorizar os sinais vitais, conforto, SpO2 e dispneia
• Coletar gasometria após uma hora da VNI e compará-la à
basal
• Avaliar a continuidade da técnica ou indicação de intubação
Cruz, 2013
Peso Predito:
Mulher: 45,5 + 0.91 x (altura cm – 152,4) 
Homem: 50 + 0.91 x (altura cm – 152,4)
VNI – APLICAÇÃO PRÁTICA 
III CBVM 2007
VNI – APLICAÇÃO PRÁTICA 
Manual de rotinas de Fisioterapia em terapia intensiva, 2019
VNI 
Eur Respir J 2017; 50: 1602426
VNI 
o Ser racional, e não apenas uma aplicação da ciência
o Equipe de especialistas
o Cada paciente é diferente do outro (saber escolher
a melhor interface, ventilador, ...)
o Avaliar se o paciente vai responder ao tratamento
ou se está postergando a intubação
ATUAÇAO FISIOTERAPEUTICA - VNI
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
- CPAP menos esforço e menor queixa de dor em 
comparação com a inspirometria de incentivo, 
exercícios de inspiração profunda;
- Revascularização do miorcádio – CPAP e PSV+PEEP 
mais eficazes do que a inspirometria de incentivo na 
melhora da CV, VEF1 e PaO2;
- PSV(10cmH2O)+ PEEP(5cmH2O) mais eficaz do que 
CPAP(5) na resolução da atelectasia;
Guarracino F, Ambrosino N. Non invasive ventilation in 
cardio-surgical patients. Minerva Anestesiol. 2011
Jul;77(7):734-41
ATUAÇAO FISIOTERAPÊUTICA - VNI
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
• Efetiva na prevenção e tratamento da IRpA – B
• CPAP – 7,5cmH2O
• PSV+PEEP- PEEP= 5cmH2O e Ppico= 10cmH2O
• BIPAP
*Pós-operatório de cirurgias torácicas
FISIOTERAPIA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
Prescrição de Exercícios:
Intensidade: FC repouso + 20% ou 30% (2-4 METs) e escala de 
borg Frequência: 1 a 3 vezes/dia
Duração: 5 a 20 minutos
* FC e a PA sao aferidas antes, durante e após o exercício
Tipo de Exercícios:
• Exercícios respiratórios
• Técnicas para estímulo da tosse
• Cinesioterapia Global (não realizar exercícios isométricos)
• Sedestação
• Deambulação precoce
• Estímulos para retomada das AVD
Fraqueza Muscular X UTI
Estrutura muscular no paciente crítico
Funcionalidade
FUNCIONALIDADE
Funções
Estruturas 
do corpo
AVD´s
Participação 
Social
A
M
B
I
E
N
T
E
A
M
B
I
E
N
T
E
Funcionalidade
OMS, 2002
Declínio Funcional
Pré
morbidade
Durante 
internação
3 Meses 
após alta
Perda de 
habilidades 
AVD´s
ADMISSÃO
Desempenho
Físico
Cognitivo
Declínio Funcional
Preditor de resultados 
insatisfatórios
TIH
Mortalidade
Custos
Avaliação da Funcionalidade
Capacidade 
Funcional
Nível Máximo de 
funcionalidade
Ambiente
Atividade 
proposta
Nawa e Yamaguti, 2016
Avaliação da Funcionalidade
• 33 instrumentos de avaliação selecionados;
• Somente 20 = propriedades clinimétricas estabilizadas;
• Ultra-som, PFIT, CPAx, etc
Avaliação da Funcionalidade
“EFEITO TETO”
“EFEITO CHÃO”
>15%
ADAPTAÇÃO = APLICABILIDADE E SENSIBILIDADE
Avaliação da Funcionalidade
Unidade de Terapia Intensiva
Physical Function in Intensive Care Test Scored (PFIT-s)
Functional Status Score for de ICU (FSS-ICU)
Surgical Intensive Care Unit Optimal Mobilization Score (SOMS)
Chelsea Critical Care Physical Assessment Tool (CPAx)
Intensive Care Unit Mobility Score (IMS)
Perme Intensive Care Unity Mobility Score (Perme Score)
Manchester Mobility Scale (MMS)
Diagnóstico Fisioterapêutico
Martinez, 2014
❑198 pacientes;
❑Índice de KATZ;
❑MRC;
❑Avaliação em diferentes períodos
❑UTI;
❑Enfermeraria;
Diagnóstico Muscular
Dinamometria
Ultrassonografia
MRC
Dinamometria
- Mensuração quantitativa voluntária;
- Preensão palmar = preditor importante;
- Valores de referência:
.Homens= < 11kgf
.Mulheres = < 7kgf
Ultrassonografia Muscular
Boa confiabilidade;
Realização a beira do leito;
Independente de cooperação e esforço;
Ultrassonografia Muscular
Variáveis morfológicas:
.Área de secção transversa
.Volume muscular
.Espessura muscular
.Ângulo de penação
Ultrassonografia Muscular
MRC
2ª Guerra Mundial
Nerve Injuries 
Committee of the 
British Army
1
9
4
3
1991
Escalas Funcionais
Escalas Funcionais
Índice de Katz
Escalas Funcionais
Protocolo e Equipamentos 
de Mobilização Precoce
➢Pacientes com IRpA em VM >48hrs ou >72hrs de admissão na UTI;
➢330 pacientes avaliados;
➢Grupo protocolo X Grupo Padrão
Relação dos Sistemas
Milani, R.V., et al., 2004
Vias Metabólicas de Energia
RC: FASE 1
Fisioterapia
Todas as atividades são classificadas de acordo com sua
intensidade. O dispêndio energético é expresso com um múltiplo de
MET; ou seja; o quociente entre a taxa metabólica associada à atividade
e a taxa metabólica de repouso (TMR).
Exemplo: uma atividade de 2 METs requer o dobro do dispêndio
energético exigido na situação em que se está sentado tranqüilo. Um
MET corresponde para uma indivíduo adulto médio, a um consumo de
oxigênio de aproximadamente 3,5 ml / kg (peso) x min ou 1 kcal / kg
(peso) x hora
• Atividade Física:
RC: FASE 1
• Atividade Física:
RC: FASE 1
Prescrição do exercício em fase hospitalar
Fase I – iniciada imediatamente após evento agudo com tratamento 
conservador e/ou cirúrgico;
Compensação clínica – tratamento clínico e/ou cirúrgico
24-48horas
2 a 4 METs
Realizar uma avaliação minuciosa da história cardíaca que 
desencadeou a internação hospitalar
Estratificação do risco
Adaptado de Piotrowicz e Wolszakiewicz, 2008
Exercícios Dinâmicos Aeróbicos X Exercícios Resistidos
Frequência Cardíaca
Esforço inicial Aumento acentuado da FCProgressivo da FC
Durante exercício FC pico menorFC pico maior
No ER grande n° de repetições em uma única série e intervalos de 
repouso pequeno entre as séries = Aumento acentuado da FC
Exercícios Dinâmicos Aeróbicos X Exercícios Resistidos
Pressão Aterial
Esforço inicial Aumento rápido da PASPAS estável
Durante exercício Variações da PAS devido a fase 
concêntrica e excêntrica
PAS proporcional ao 
esforço
Aumento da PAD
Estável ou 
pequenas variações 
da PAD
Exercícios Dinâmicos Aeróbicos X Exercícios Resistidos
Volume de Ejeção Sistólica
Esforço inicial Incremento rápido
Durante exercício PlatôPequenas variações
Incremento lento
Lembrando que o VES depende do RV que regula VDF
Exercícios Dinâmicos Aeróbicos X Exercícios Resistidos
Fluxo Sanguíneo Periférico
Esforço inicial Direcionamento rápido
Durante exercício RedistribuiçãoRedistribuição
Direcionamento 
progressivo
Exercícios Dinâmicos Aeróbicos X Exercícios Resistidos
Fluxo Sanguíneo Coronariano
Durante exercício Aumento da PADMenor aumento da PAD
No ER grande n° de repetições em uma única série e intervalos de 
repouso pequeno entre as séries = Aumento acentuado da FC
FC pico menor
Menor VDF
FC pico maior
Maior VDF
FASE 1 - FASE INTRA-
HOSPITALAR
MOBILIZAÇÃO PRECOCE - SEGURANÇA
MOBILIZAÇÃO PRECOCE - SEGURANÇA
MOBILIZAÇÃO PRECOCE - SEGURANÇA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
MOBILIZAÇÃO PRECOCE - SEGURANÇA
FISIOTERAPIA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
FISIOTERAPIA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
FISIOTERAPIA
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
• Intra-Hospitalar:
– Nível 1: 2-3 dias em UTI
• Sentar no leito
• Exercicios passivos no leito
• Posição ortostática assistida
– Nível 2: 3-5 dias em UTI ou enfermaria
• Movimentação de extremidades
• Deambulação assistida no quarto
• Banho assistido
– Nível 3: 4-8 dias internação
• Caminhar 90-100m 2x ao dia
• Uso independente de banheiro
• Descer lance de escadas
RC: FASE 1
Knobel, 2006
Knobel, 2006
Critérios para interrupção do exercício
Intolerância ao exercício (fadiga, dispnéia, cianose, 
palidez, náusea)
Dor torácica (angina ≠ dor não isquêmica)
Taquicardia > 120 bpm; ou > 20bpm (cirúrgicos) ou > 
30bpm (não cirúrgicos) em relação a FC de repouso
 PAS 10-15 mmHg em relação a PAS basal
Reação hipertensiva > 200/>110 mmHg
Manifestação ou agravamento de arritmia
Eletroestimulação Neuromuscular
• Prevenção da atrofia muscular
• Aumento de massa e força muscular;
• Melhora da capacidade oxidativa do músculo e 
aumento da resistência aeróbica;
• Aumento do suplemento sanguíneo muscular;
• Modificação da tipologia das fibras musculares;
• Redução de edema e inflamações sistêmica;
• Melhora da capacidade física ao exercício;
• Melhora da QV;
Eletroestimulação Neuromuscular
- Avaliar os critérios de segurança;
- Critérios para interrupção ou não realização da ENM:
.Novo diagnóstico de TEP;
.Sinais de instabilidade fisiológica – temperatura <34°
ou >41°, lactato >3mmol/L, CPK >400U/L, plaquetas 
<20.000/mm3
.Inflamação muscular
- Considerar o estado nutricional;
Eletroestimulação Neuromuscular
Proposta de parâmetros e tratamento:
.1 a 2 x por dia/5-7 dias;
.Frequência – 4 a 25Hz;
.Larguras de pulso 200-500µs;
.Intensidade maior possível para gerar contrações 
do tipo 5
.Tempo de aplicação entre 25-45 minutos
.Ton/Toff
Fibra Frequência Tipo de treino
I 30-40Hz Adequação postural
IIa 45-55Hz Resistência
IIb 60-70Hz Força
Eletroestimulação Neuromuscular
Eletroestimulação Neuromuscular
Atenção aos sinais de fadiga!
Diminuição de vivacidade da contração;
Diminuição do desenvolvimento de tensão 
isométrica;
Presença de tremor;
Fasciculações;
Rigidez muscular
Eletroestimulação Neuromuscular
Contra-indicações:
Uso de bloqueador neuromuscular;
Instabilidade hemodinâmica;
Acidose documentada com pH <7.2;
Membro com fratura;
Áreas com lesão de descontinuidade de pele;
Marca-passo cardíaco;
Pacientes gestantes;
Cicloergômetro
Redução de dispneia;
Aumento da força muscular;
Favorece realização de AVD´s;
Melhora qualidade de vida;
Cicloergômetro
- Pode ser realizado de forma contínua ou intermitente;
- Monitorar PA, FC, FR, SpO2 e associar com Borg;
- Níveis de segurança em torno de 60% da Fcmáx para 
pacientes inconscientes;
- Pacientes alertas, cooperativos pode-se realizar testes 
incrementais de força e/ou endurance;
Cicloergômetro
Cicloergômetro
ALTA DA UNIDADE CORONARIANA – TC6M
FASE 1 - FASE INTRA-HOSPITALAR
• Análise global do sistema cardiopulmonar
• Reposta do indivíduo ao exercício
• Fácil e ampla aplicabilidade, barato, AVD;
• 5-7 dias pós-IAM complicado, tratado com 
intervenção coronariana percutânea
• 10-14 dias pós infarto sem complicações e com 
tratamento conservador.
FASE 2 e 3
• São dividas em 4 fases.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
• Indicações:
RCPM na coronariopatia: recomendação grau A, evidência de nível 1.
RCPM na insuficiência cardíaca: recomendação grau A, evidência nível 1.
RCPM na pneumopatia crônica: recomendação grau A, evidência de nível 1.
RCPM na hipertensão arterial sistêmica: recomendação de grau A, evidência de
nível 1.
RCPM na doença arterial obstrutiva periférica, obesidade, síndrome metabólica,
diabete melito e para pacientes com escore elevado de risco para doença
cardiovascular, pulmonar e metabólica: recomendação de grau A-B, evidência de
nível 2-3.
RCPM na nefropatia crônica, inclusive para pacientes submetidos a programa de
diálise: recomendação de grau B, evidência de nível 3.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
• Fase 2
É a primeira etapa extra-hospitalar. Inicia-se imediatamente após a alta 
e/ou alguns dias após um evento cardiovascular ou descompensação 
clínica de natureza cardiovascular, pulmonar e metabólica. Duração 
prevista: três a seis meses, podendo em algumas situações se estender 
por mais tempo.
A reabilitação nesta fase tem como principal objetivo contribuir para o
mais breve retorno do paciente às suas atividades sociais e laborais,
nas melhores condições físicas e emocionais possíveis.FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
• Fase 2
O programa de exercícios deve ser individualizado, em termos
de intensidade, duração, freqüência, modalidade de treinamento e
progressão.
Sempre devem existir recursos para a correta determinação da
freqüência cardíaca e verificação de pressão arterial, além da
possibilidade de eventual verificação da saturação de oxigênio,
determinação da glicemia e monitoração eletrocardiográfica.
Fazem parte desta fase um programa educacional direcionado à
modificação do estilo de vida, com ênfase na reeducação alimentar e
estratégias para cessação do tabagismo.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
• Fase 3
Duração prevista: seis a 24 meses. Destina-se a atender
imediatamente os pacientes liberados da fase 2, mas pode ser iniciada em
qualquer etapa da evolução da doença, não sendo obrigatoriamente
seqüência das fases anteriores. Portanto, pacientes de baixo risco que
não participaram da fase 2 são bons candidatos. .
• Fase 3
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
O principal objetivo é o aprimoramento da condição física, mas
deve ser considerada também a necessidade de promoção de bem estar
(melhora da qualidade de vida) e demais procedimentos que contribuam
para a redução do risco de complicações clínicas, como é o caso das
estratégias para cessação do tabagismo e reeducação alimentar.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
1) ALÁTICO (Fosfogênico):
e, por
➢ São as atividades de maior componente estático.
➢ Esta fonte é utilizada nas atividades de maior intensidade possível
conseqüência, duração muito curta.
➢ A fonte de energia deste metabolismo advém da fosfocreatina (PC), composta
pela creatina (C) ligada ao fósforo (P). Quando há quebra desta ligação de alta
energia, pela ação da enzima creatinoquinase (CK), há liberação de energia útil,
que permite a ressíntese de ATP.
➢ Em programas de RCPM é uma atividade de grande importância, em especial
para indivíduos que, em função da idade avançada, longo período de
sedentarismo e ocorrência de doenças crônicas debilitantes, como é o caso da
insuficiência cardíaca e da doença pulmonar crônica, apresentam considerável
perda de massa e função muscular esquelética.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
1) ALÁTICO (Fosfogênico):
➢ Esta atividade, conhecida popularmente como “musculação”, relacionada a
exercícios realizados com cargas que permitam séries de poucas repetições
máximas (até 8 repetições) deve ser parte obrigatória do plano de exercícios de
um programa de RCPM.
➢ Permite, por exemplo, sustentar de forma mais fácil o peso de seu próprio corpo,
levantando-se da cadeira e subindo escadas com maior facilidade,
proporcionando recuperação da autonomia e auto-suficiência.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
2) LÁTICO (Glicolítico):
➢ Neste metabolismo, a ressíntese de ATP decorre da desintegração parcial de
glicose, deixando como resíduo o ácido lático.
➢ Provoca aumento das concentrações de lactato, que representa a causa de
limitação desta fonte energética.
➢ O fator limitante, portanto, ao contrário do ATP-PC, não é o esgotamento da
reserva energética, mas sim o acúmulo do lactato (acidose metabólica), que
causa impotência funcional, “travando” a musculatura.
➢ O aprimoramento desta fonte energética depende principalmente do aumento da
tolerância à acidose lática.
➢ Os exercícios nos quais predomina este metabolismo são de grande intensidade,
embora menor do que a do metabolismo ATP-PC, e de curta duração, entretanto,
maior que do a do metabolismo ATP-PC.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
2) LÁTICO (Glicolítico):
➢ Esta atividade, que também é conhecida como “musculação”, permite séries com
número de repetições maior (em geral 12 a 20 repetições máximas) do que a dos
exercícios relacionados ao metabolismo anterior.
➢ Aprimora a resistência muscular, facilitando, por exemplo, carregar uma mala ou
um pacote por certa distância. Deve, também, ser parte obrigatória do programa
de exercícios de um programa de RCPM.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
3) AERÓBICO (Oxidativo):
➢ São as atividades de maior componente dinâmico.
➢ Esta fonte é utilizada nas atividades de longa duração e, em conseqüência, de
menor intensidade. Têm como fonte energética macronutrientes (carboidratos,
gorduras e proteínas), que são desintegrados de modo completo até darem como
resultado final água e CO2, liberando energia para ressíntese de grande
quantidade de ATP.
➢ Neste metabolismo, as reações químicas ocorrem sempre com a participação do
oxigênio, sendo de grande importância para o bom desempenho do sistema
cardiorrespiratório, com as suas três engrenagens: pulmonar, cardiocirculatória e
celular.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
3) AERÓBICO (Oxidativo):
➢ Exemplo clássico desta situação, caminhadas ou corridas de longa duração, com
o indivíduo se mantendo apenas discretamente ofegante.
➢ De modo óbvio, é atividade obrigatória nas sessões de exercício de um programa
de RCPM, sendo responsável por grande gama de benefícios, de natureza
cardiovascular, pulmonar e metabólica.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
AVALIAÇÃO
• Exame clínico;
• História de evento cardíaco;
• Avaliação minuciosa da cardiorrespiratória;
• Estratificação do risco pelo teste e/ou outros exames complementares;
• Avaliação das medicações, principalmente, as que interferem com a resposta
cronotrópica;
• Avaliação clínica ortopédica;
• TE (esteira e/ou cicloergometro);
• Ergoespirometria, pela análise do VO2max ou de pico;
• TC6M.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
Prescrição do exercício
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
Prescrição do exercício
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
Prescrição do exercício
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
AQUECIMENTO
Duração: 5 a 10 minutos
Objetivo: preparar os sistemas musculo-esquelético e cardiorrespiratório
para a fase de condicionamento
Durante o protocolo os seguintes sinais devem ser monitorizados:
pressão arterial sistêmica (PAS), oximetria de pulso (SpO2), frequência
cardíaca (FC) e escala de Borg para dispnéia e fadiga. A escala de
esforço percebido de Borg será considerada de 0 a 10 para ambas as
classificações, dispnéia e fadiga.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
AQUECIMENTO
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
AQUECIMENTO
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
AQUECIMENTO
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
CONDICIONAMENTO
Duração: 40 minutoa
Composto por trotes, caminhadas e modalidades de exercício físico em
bicicleta, esteira ergométrica e/ou cicloergômetro
Durante o protocolo os seguintes sinais devem ser monitorizados:
pressão arterial sistêmica (PAS), oximetria de pulso (SpO2), frequência
cardíaca (FC) e escala de Borg para dispnéia e fadiga. A escala de
esforço percebido de Borg será considerada de 0 a 10 para ambas as
classificações, dispnéia e fadiga.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
CONDICIONAMENTO
Parte 1: 10 a 20 min
Composta por caminhadas, trotes (depende da capacidade do indivíduo)
Parte 2: 20 a 30min
Composta de condicionamento
Durante o protocolo os seguintes sinais devem ser monitorizados:
pressão arterial sistêmica (PAS), oximetria de pulso (SpO2), frequência
cardíaca (FC) e escala de Borg para dispnéia e fadiga. A escala de
esforço percebido de Borg será considerada de 0 a 10 para ambas as
classificações, dispnéia e fadiga.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
CONDICIONAMENTO
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
DESAQUECIMENTO
Objetivo: Retornar o organismo às condições de repouso, com valores
próximos aos normais
OBS.: CUIDADO!!!!!! A interrupção abrupta do exercício (condicionamento)
pode causar queda da PA por vasodilatação periférica, diminuição da
bomba muscular, redução da pré-carga, podendo causar lipotimia.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
DESAQUECIMENTO
Exercícios dinâmicos:focar na musculatura não trabalhada
Exercícios respiratórios
Alongamentos
Relaxamento global
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASE 4
• São dividas em 4 fases.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASE IV
Durante a fase IV, o paciente deverá ser submetido a uma
avaliação multidisciplinar e ser orientado quanto à realização dos exercícios
físicos.
Os principais objetivos desta fase é aumentar e manter a aptidão
física, a capacidade funcional e modificar os fatores de risco coronarianos .
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASE IV
• Treino de exercício
• Aconselhamento nutricional
• Tratamento da diabetes, HTA, dislipidemia
• Cessação do tabagismo
• Controle de peso
• Tratamento psicossocial
• Aconselhamento de atividade física.
FASES DA REABILITAÇÃO CARDÍACA
FASE IV

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