Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
( Sistema Avaliativo – 2ª Avaliação )Aluno(a): _ Turma: A Data: Curso: Direito Disciplina:Direito Penal I Professor(a) : Ivan Luiz da Silva Critérios de Avaliação: 1. Todos os livros e cadernos deverão permenecer fechados; 2. A avaliação NÃO pode conter rasuras. 3. Não serão aceitas avaliações a lápis. 4. Questões objetivas rasuradas serão anuladas; 5. O aparelho de celular deverá ser desligado durante toda a avaliação ( Nota da Prova: ) QUESTÕES 1º)- No art. 5º da Constituição Federal, respectivamente incisos XXXIX e XL, há a determinação de que “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal” e “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. É a mais importante garantia do cidadão contra o arbítrio do Estado, pois só a lei poderá estabelecer que condutas serão consideradas criminosas e quais as punições para cada crime. Analise estes princípios constitucionais e assinale a alternativa incorreta: A) Um réu com sentença penal transitada em julgado, condenado em 13 (treze) anos, 8 (oito) meses e 23 (vinte e três) dias, tendo cumprido 2 (dois) anos, deverá ser posto em liberdade imediatamente, porque a lei posterior deixou de considerar delito o fato por ele praticado. A lei nova, neste caso, acrescentou causas de exclusão da ilicitude, culpabilidade ou punibilidade do agente. As leis penais só podem retroagir para benefício do réu, atingindo, nesse caso, até mesmo a coisa julgada, o que não viola a Constituição Federal. B) Se não há crime sem lei anterior que o defina, ela poderá retroagir para alcançar um fato que, antes dela, não era considerado delito. Não há delito sem tipicidade, ou seja, não há crime sem que a conduta humana se ajuste à figura delituosa definida pela lei. O intérprete deverá ficar atento, porque a lei nova poderá não abolir o crime do sistema jurídico penal, apenas inseri-lo por nova legislação, até mesmo denominando-o de forma diferenciada, não ocorrendo, no caso, abolitio criminis. C) Não se aplica a lei nova, durante a vacatio legis, mesmo se mais benéfica, posto que esta ainda não está em vigor. A abolitio criminis elimina todos os efeitos penais, subsistindo, tão somente, os efeitos civis afetos ao fato criminoso. Assim, mesmo que a lei nova não considere crime a conduta do agente que era prevista como ilícita em lei anterior, a vítima, ou sua família, poderá interpor ação de reparação de danos morais e/ou materiais na esfera civil. D) Em face do princípio da retroatividade da lei mais benéfica, a abolitio criminis, quando a lei deixar considerar como crime certa conduta que antes era considerada como ilicitude penal, alcança o fato em qualquer fase em que ele se encontre. Assim, como definitivamente jurídica, inexistindo processo, o mesmo não pode ser iniciado. Se há ação penal, a mesma deverá ser decididamente arquivada, extinguindo-se a punibilidade. Havendo condenação, a pena não poderá ser executada. Se o condenado já está cumprindo pena, deverá ser expedido o alvará de soltura imediatamente. E) Em caso de crime permanente ou habitual, iniciado sob a vigência de uma lei e prolongando sob a de outra, vale esta, ainda que mais desfavorável como, por exemplo, extorsão mediante sequestro, que se prolonga ao perdurar a ofensa ao bem jurídico, enquanto a vítima estiver em poder dos sequestradores. Caso a execução tenha início sob o império de uma lei, prosseguindo sobre o de outra, aplica-se a mais nova, ainda que mais gravosa, pois, como a conduta se prolonga no tempo, a todo o momento renovam-se a ação e a incidência da nova lei. O tempo do crime se dilatará pelo período de permanência. Assim, se o autor, que era menor, durante a fase de execução do crime vier 1 a atingir a maioridade, responderá segundo o Código Penal e não segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente — ECA (Lei n. 8.069/90). 2º)- Se, entre as leis que se sucedem, surge a Lex mitior, intermediaria, embora não seja a do momento em que foi praticado o fato nem a daquele em que o esse foi julgado, pode-se afirmar que o agente deve ser condenado. A) tanto pela lei à época da condenação quanto pela Lex mitior intermediária, havendo acumulação material de penas. B) tendo como base a lei à época do fato. C) tendo como base a lei à época da condenação. D) tendo como base a Lex mitior intermediária. E) pela lei à época do fato, e conjuntamente, pela lei à época da condenação, havendo acumulação material de penas. 3º)- Quanto à eficácia temporal da Lei Penal, relacione a coluna da esquerda com a da direita. (I) Novatio legis incriminadora. (A) Lei supressiva de incriminação. (II) Novatio legis in pejus. (B) Aplicável às leis temporais e excepcionais. (III) Novatio legis in mellius. (C) Lei nova incrimina fato anteriormente considerado lícito. (IV) Abolítio criminis. (D) Lei nova modifica o regime anterior, agravando a situação do sujeito. (V) Ultra-atividade. (E) Lei nova modifica o regime anterior, beneficiando a situação do sujeito. Assinale a alternativa que contém a associação correta. a) I-C, II-D, III-A, IV-E, V-B. b) I-D, II-B, III-A, IV-E, V-C. c) I-D, II-C, III-B, IV-A, V-E. d) I-D, II-C, III-E, IV-A, V-B. e) I-C, II-D, III-E, IV-A, V-B. 4º)- Quanto à aplicação da lei penal brasileira no espaço, é correto afirmar: I. O princípio da universalidade, preconizado no artigo 7º, II, a, do CP não obsta a concessão da extradição ao Estado no qual ocorreram as práticas delituosas. II. Em razão do princípio da personalidade passiva, o brasileiro nato não pode ser extraditado, entretanto é submetido à lei brasileira quando pratica crime no estrangeiro, mesmo que já tenha cumprido pena ou tenha sido absolvido no país onde praticou o crime. III. A legislação brasileira adota de forma irrestrita o princípio da justiça universal; inclusive nos crimes de tráfico de pessoas esse princípio prevalece em prejuízo do princípio da territorialidade. IV. O território onde estão instaladas as embaixadas estrangeiras passam a constituir território do Estado da embaixada. Indique a opção que contempla a(s) assertiva(s) correta(s). A) I, II, III e IV. B) II, III e IV, apenas. C) III e IV, apenas. D) I, apenas. E) I e IV, apenas. 5º)- Relativamente ao tema da territorialidade e extraterritorialidade, analise as afirmativas a seguir. I. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro os crimes contra a administração pública, por quem está a seu serviço. II. Ficam sujeitos à lei brasileira, os crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro ainda que julgados no estrangeiro. III. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro os crimes contra o patrimônio da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território ou de Município quando não sejam julgados no estrangeiro. ( 2 ) Assinale: A) se somente a afirmativa I estiver correta. B) se somente a afirmativa II estiver correta. C) se somente a afirmativa III estiver correta. D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas. E) se todas as afirmativas estiverem corretas. 6º)- Considere a hipótese de Deputado Federal que cometeu crime (comum) após a diplomação. Nesse caso, é correto afirmar que: (A) a Câmara dos Deputados pode sustar o andamento da ação penal. (B) o STF só pode receber a denúncia após a licença da Câmara dos Deputados. (C) o STF só pode receber a denúncia após a licença do Congresso Nacional. (D) o Congresso Nacional pode sustar o andamento da ação penal. 7º)- A imunidade formal e a imunidade material consistem em prerrogativas conferidas aos ocupantes de determinados cargos públicos. Em relação às referidas imunidades, é correto afirmar que: (A) a imunidade formal se aplica inclusive aos Vereadores. (B) o Governador de Estado goza de imunidade formal e de imunidade material na mesma extensão que o Presidente da República. (C) os Vereadores gozam de imunidade material relativa às suas opiniões, palavras e votos, nos limites territoriais do Municípioa que estejam vinculados. (D) a imunidade relativa à proibição de prisão impede inclusive a prisão em flagrante por crime inafiançável. 8º) No que consiste a extra-atividade da norma penal? Quais suas espécies? 9º) Qual a distinção entre novatio legis in pejus e novatio legis incriminadora? 10ª) Responda : a) o que é princípio da territorialidade? b) por que denomina-se territorialidade temperada? 3
Compartilhar