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2ª avaliação 2020 A (1)

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(
Sistema Avaliativo – 2ª 
Avaliação
)Aluno(a): 		_ 	Turma: A	Data: Curso: Direito	Disciplina:Direito Penal I Professor(a) : Ivan Luiz da Silva
Critérios de Avaliação:
1. Todos os livros e cadernos deverão permenecer fechados; 2. A avaliação NÃO pode conter rasuras. 3. Não serão aceitas avaliações a lápis. 4. Questões objetivas rasuradas serão anuladas; 5. O aparelho de celular deverá ser desligado durante toda a avaliação
 (
Nota da Prova:
 
)
QUESTÕES
1º)- No art. 5º da Constituição Federal, respectivamente incisos XXXIX e XL, há a determinação de que “não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cominação legal” e “a lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu”. É a mais importante garantia do cidadão contra o arbítrio do Estado, pois só a lei poderá estabelecer que condutas serão consideradas criminosas e quais as punições para cada crime. Analise estes princípios constitucionais e assinale a alternativa incorreta:
A) Um réu com sentença penal transitada em julgado, condenado em 13 (treze) anos, 8 (oito) meses e 23 (vinte e três) dias, tendo cumprido 2 (dois) anos, deverá ser posto em liberdade imediatamente, porque a lei posterior deixou de considerar delito o fato por ele praticado. A lei nova, neste caso, acrescentou causas de exclusão da ilicitude, culpabilidade ou punibilidade do agente. As leis penais só podem retroagir para benefício do réu, atingindo, nesse caso, até mesmo a coisa julgada, o que não viola a Constituição Federal.
B) Se não há crime sem lei anterior que o defina, ela poderá retroagir para alcançar um fato que, antes dela, não era considerado delito. Não há delito sem tipicidade, ou seja, não há crime sem que a conduta humana se ajuste à figura delituosa definida pela lei. O intérprete deverá ficar atento, porque a lei nova poderá não abolir o crime do sistema jurídico penal, apenas inseri-lo por nova legislação, até mesmo denominando-o de forma diferenciada, não ocorrendo, no caso, abolitio criminis.
C) Não se aplica a lei nova, durante a vacatio legis, mesmo se mais benéfica, posto que esta ainda não está em vigor. A abolitio criminis elimina todos os efeitos penais, subsistindo, tão somente, os efeitos civis afetos ao fato criminoso. Assim, mesmo que a lei nova não considere crime a conduta do agente que era prevista como ilícita em lei anterior, a vítima, ou sua família, poderá interpor ação de reparação de danos morais e/ou materiais na esfera civil.
D) Em face do princípio da retroatividade da lei mais benéfica, a abolitio criminis, quando a lei deixar considerar como crime certa conduta que antes era considerada como ilicitude penal, alcança o fato em qualquer fase em que ele se encontre. Assim, como definitivamente jurídica, inexistindo processo, o mesmo não pode ser iniciado. Se há ação penal, a mesma deverá ser decididamente arquivada, extinguindo-se a punibilidade. Havendo condenação, a pena não poderá ser executada. Se o condenado já está cumprindo pena, deverá ser expedido o alvará de soltura imediatamente.
E) Em caso de crime permanente ou habitual, iniciado sob a vigência de uma lei e prolongando sob a de outra, vale esta, ainda que mais desfavorável como, por exemplo, extorsão mediante sequestro, que se prolonga ao perdurar a ofensa ao bem jurídico, enquanto a vítima estiver em poder dos sequestradores. Caso a execução tenha início sob o império de uma lei, prosseguindo sobre o de outra, aplica-se a mais nova, ainda que mais gravosa, pois, como a conduta se prolonga no tempo, a todo o momento renovam-se a ação e a incidência da nova lei. O tempo do crime se dilatará pelo período de permanência. Assim, se o autor, que era menor, durante a fase de execução do crime vier
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	a atingir a maioridade, responderá segundo o Código Penal e não segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente
— ECA (Lei n. 8.069/90).
2º)- Se, entre as leis que se sucedem, surge a Lex mitior, intermediaria, embora não seja a do momento em que foi praticado o fato nem a daquele em que o esse foi julgado, pode-se afirmar que o agente deve ser condenado.
A) tanto pela lei à época da condenação quanto pela Lex mitior intermediária, havendo acumulação material de penas.
B) tendo como base a lei à época do fato.
C) tendo como base a lei à época da condenação.
D) tendo como base a Lex mitior intermediária.
E) pela lei à época do fato, e conjuntamente, pela lei à época da condenação, havendo acumulação material de penas.
3º)- Quanto à eficácia temporal da Lei Penal, relacione a coluna da esquerda com a da direita.
	(I) Novatio legis incriminadora.
	(A) Lei supressiva de incriminação.
	
	(II) Novatio legis in pejus.
	(B)	Aplicável	às	leis	temporais	e
excepcionais.
	
	(III) Novatio legis in mellius.
	(C) Lei nova incrimina fato anteriormente
considerado lícito.
	
	(IV) Abolítio criminis.
	(D) Lei nova modifica o regime anterior,
agravando a situação do sujeito.
	
	(V) Ultra-atividade.
	(E) Lei nova modifica o regime anterior,
beneficiando a situação do sujeito.
	
	
Assinale a alternativa que contém a associação correta.
a) I-C, II-D, III-A, IV-E, V-B.
b) I-D, II-B, III-A, IV-E, V-C.
c) I-D, II-C, III-B, IV-A, V-E.
d) I-D, II-C, III-E, IV-A, V-B.
e) I-C, II-D, III-E, IV-A, V-B.
4º)- Quanto à aplicação da lei penal brasileira no espaço, é correto afirmar:
I. O princípio da universalidade, preconizado no artigo 7º, II, a, do CP não obsta a concessão da extradição ao Estado no qual ocorreram as práticas delituosas.
II. Em razão do princípio da personalidade passiva, o brasileiro nato não pode ser extraditado, entretanto é submetido à lei brasileira quando pratica crime no estrangeiro, mesmo que já tenha cumprido pena ou tenha sido absolvido no país onde praticou o crime.
III. A legislação brasileira adota de forma irrestrita o princípio da justiça universal; inclusive nos crimes de tráfico de pessoas esse princípio prevalece em prejuízo do princípio da territorialidade.
IV. O território onde estão instaladas as embaixadas estrangeiras passam a constituir território do Estado da embaixada.
Indique a opção que contempla a(s) assertiva(s) correta(s).
A) I, II, III e IV.
B) II, III e IV, apenas.
C) III e IV, apenas.
D) I, apenas.
E) I e IV, apenas.
5º)- Relativamente ao tema da territorialidade e extraterritorialidade, analise as afirmativas a seguir.
I. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro os crimes contra a administração pública, por quem está a seu serviço.
II. Ficam sujeitos à lei brasileira, os crimes praticados em aeronaves ou embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, quando em território estrangeiro ainda que julgados no estrangeiro.
III. Ficam sujeitos à lei brasileira, embora cometidos no estrangeiro os crimes contra o patrimônio da União, do Distrito Federal, de Estado, de Território ou de Município quando não sejam julgados no estrangeiro.
 (
2
)
Assinale:
A) se somente a afirmativa I estiver correta.
B) se somente a afirmativa II estiver correta.
C) se somente a afirmativa III estiver correta.
D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.
E) se todas as afirmativas estiverem corretas.
6º)- Considere a hipótese de Deputado Federal que cometeu crime (comum) após a diplomação. Nesse caso, é correto afirmar que:
(A) a Câmara dos Deputados pode sustar o andamento da ação penal.
(B) o STF só pode receber a denúncia após a licença da Câmara dos Deputados.
(C) o STF só pode receber a denúncia após a licença do Congresso Nacional.
(D) o Congresso Nacional pode sustar o andamento da ação penal.
7º)- A imunidade formal e a imunidade material consistem em prerrogativas conferidas aos ocupantes de determinados cargos públicos. Em relação às referidas imunidades, é correto afirmar que:
(A) a imunidade formal se aplica inclusive aos Vereadores.
(B) o Governador de Estado goza de imunidade formal e de imunidade material na mesma extensão que o Presidente da República.
(C) os Vereadores gozam de imunidade material relativa às suas opiniões, palavras e votos, nos limites territoriais do Municípioa que estejam vinculados.
(D) a imunidade relativa à proibição de prisão impede inclusive a prisão em flagrante por crime inafiançável.
8º) No que consiste a extra-atividade da norma penal? Quais suas espécies?
9º) Qual a distinção entre novatio legis in pejus e novatio legis incriminadora?
10ª) Responda : a) o que é princípio da territorialidade? b) por que denomina-se territorialidade temperada?
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