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Fichamento de Stuart Mill - Leandro Garcia - Unicuritiba

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Unicuritiba – Centro Universitário 
Matéria: ética – professor: Leandro Garcia
FICHAMENTO DA OBRA: UTILITARISMO – JOHN STUART MILL
Aluna: Thaís Kuzminski Kaminski, 2NB, RA: 1311910310
MILL, Stuart John. UTILITARISMO. (P. 47-66). Portugal: Editora Porto, 2005.
‘’ O credo que aceita a utilidade, ou o Princípio da Maior Felicidade, como fundamento da moralidade, defende que as acções estão certas na medida em que tendem a promover a felicidade, erradas na medida em que tendem a produzir o reverso da felicidade. Por felicidade, entende-se o prazer e a ausência de dor; por infelicidade, a dor e a privação de prazer. (...) ‘’ (p.48)
• O autor menciona o Princípio da Maior Felicidade, como, aquele que o utiliza o justifica mencionando que ações estão certas na proporção em que se traz a felicidade, mas erradas na proporção em que se traz a infelicidade. Segundo o autor, a felicidade é o prazer, este que, não há dor existente na felicidade propriamente dita. Já a infelicidade é a dor e a privação do prazer. Este último, como vimos nos conceitos de Stuart Mill, seria a limitação de fazer algo que goste, que traga a felicidade. 
‘’ Os seres humanos têm faculdades mais elevadas do que os apetites animais e, quando se tornam conscientes delas, não vêem como felicidade nada que não inclua a sua gratificação (...) ‘’ (p.49)
• Já neste parágrafo o autor faz uma comparação, esta que, quer dizer: Os seres humanos têm aptidões mais elevadas do que os apetites animais, e quando tem a plena consciência dela, acabam por, não enxergando a felicidade sem ter a necessidade de se ter incluso uma satisfação interior. 
‘’ É totalmente compatível com o princípio da utilidade reconhecer o facto de que alguns tipos de prazer são mais desejáveis e valiosos do que outros. Seria absurdo supor que, enquanto na avaliação de todas as outras coisas se considera tanto a qualidade como a quantidade, a avaliação dos prazeres dependesse apenas da quantidade. ‘’ (p.49)
• É completamente conciliável com o princípio da utilidade em se olhar de modo geral e inspecionar que algumas espécies de prazer são mais desejáveis e valiosas do que outros. Seria um pensamento inconsistente de um ponto de vista lógico fazer a suposição de fazer uma avaliação de as outras devidas coisas se considera a concepção de qualidade tanto como a quantidade, como se a observação ao todo dos prazeres necessitasse somente da quantidade. Ao meu ponto de vista, o autor está supondo que a avaliação dos prazeres não deve ser somente da quantidade, mas, que a qualidade é mais importante, necessariamente. 
‘’ Pode- se objectar que, sob a influência da tentação, muitos daqueles que podem aceder aos prazeres superiores preferem ocasionalmente os inferiores. Mas isto é inteiramente compatível com um total reconhecimento da superioridade intrínseca dos prazeres inferiores. Devido a fraqueza do carácter, os homens elegem frequentemente o bem que está mais a mão, embora saibam que este é menos valioso; e isto ocorre tanto quando a escolha é entre dois prazeres corporais como quando é entre prazeres corporais e mentais. (...) ‘’ (p. 51) 
• Pode-se compreender que, influenciado pela tentação, alguns tendem a ceder aos prazeres inferiores do que os superiores. Este que é harmonizável com uma certa aceitação da legitimidade da superioridade intrínseca dos prazeres inferiores. O autor defende que, pelo caráter demonstrar uma certa fraqueza, os homens acabam por, com frequência escolher o bem que está mais á mão (mais fácil). Mesmo que saibam que este é menos valioso. E isto acontece também, quando há uma escolha entre os prazeres corporais e mentais. Eu pude compreender que o autor acaba por entender o motivo pelo qual alguns indivíduos tendem a ceder os prazeres inferiores do que os superiores, e ele justifica do porquê isso venha a ocorrer.
‘’ Os homens perdem as suas aspirações superiores á medida que perdem seus gostos intelectuais porquê não tem tempo ou oportunidade para se lhes dedicarem, e não se viciam nos prazeres inferiores porque os prefiram deliberadamente, mas sim porque são os únicos com que ainda conseguem deleitar-se. (...) ‘’ (p. 52) 
• Neste trecho, o autor já varia o modo de mencionar as aspirações superiores, este que, os homens perdem, porque, por vezes não se tem o tempo necessário e não tem uma circunstancia oportuna para fazer a dedicação a elas. Mas, também não se viciam nos prazeres inferiores (corporais, segundo Mill), porque estes, o preferem que seja intencionalmente, e portanto, são os únicos que conseguem sentir-se em contentamento, satisfação.
‘’ Deste modo, o utilitarismo só pode atingir o seu fim através da cultura geral da nobreza de carácter - e isto seria verdade mesmo que cada indivíduo fosse beneficiado apenas pela nobreza dos outros, e a sua própria, no que diz respeito á felicidade constituísse uma simples subtracção do benefício. (...) ‘’ (p. 52 e 53) 
• Segundo os conceitos de Mill, ele acredita que os indivíduos serão mais felizes com a nobreza de carácter, devido á nobreza. Portanto, ele apoia a ideia de que o utilitarismo só poderá atingir o seu fim adequado através de uma cultura não específica, da nobreza do caráter. E isso seria verídico mesmo que exclusivamente cada indivíduo tivesse benefícios somente pela nobreza dos outros, e a própria, no que diz a respeito da felicidade formasse uma mera subtração do benefício.
‘’ Num mundo em que há tanta coisa capaz de despertar o interesse, tanta coisa que deleita e também tanta coisa para corrigir e melhorar, qualquer pessoa que possua esta porção moderada de requisitos morais e intelectuais pode ter uma existência que se pode considerar invejável, e, a não ser que as más leis ou a sujeição a vontade de outrem a privem da liberdade de usar as fontes de felicidade que estão a seu alcance, ela não deixará de encontrar essa existência invejável se escapar aos males positivos da vida. (...) ‘’ (p.55)
• Neste mundo há muitas coisas capaz de prender a atenção do indivíduo, tanta coisa que traz o contentamento e tanta coisa para se corrigir e melhorar significativamente, o autor acredita que, absolutamente qualquer pessoa que possuir uma porção meio-termo de requisitos morais e intelectuais pode ter uma vida que será considerada invejável. A não ser que leis consideradas ruins, ou se sujeitar a vontade de outro indivíduo o prive da liberdade de utilizar o que está a seu alcance (de onde se origina a felicidade), o indivíduo não deixará de ter uma vida invejável se não encontrar ao males positivos da vida. 
‘’ A moralidade utilitarista reconhece nos seres humanos o poder de sacrificarem o seu próprio maior bem pelo bem de outros. Só se recusa a admitir que o próprio sacrifício seja um bem. Para ela, um sacrifício que não aumenta nem tende a aumentar o total de felicidade é um desperdício. (...)‘’ (p. 57)
• O autor defende que a moralidade tem por legítimo ter a possibilidade de abrir mão de seu próprio bem maior pelo bem dos outros indivíduos, ele só rejeita a reconhecer que o próprio sacrifício seja um bem. Um sacrifício que não tem a menor possibilidade de aumentar o resultado de felicidade é um completo desperdício. 
‘’ Os estóicos [...] gostavam muito de dizer que aquele que tem a virtude, tem tudo [...]. Porém, a doutrina utilitarista não aceita esta descrição do homem virtuoso. Os utilitaristas têm toda consciência de que há outras propriedades e qualidades desejáveis além da virtude, e estão perfeitamente dispostos a conceder-lhes todo o seu valor. Tem também consciência de que uma acção certa não indicia necessariamente um caráter virtuoso, e que as acções censuráveis procedem frequentemente de qualidades dignas de louvor. ‘’ (p. 61)
• O autor fez uma comparação entre os estóicos e utilitaristas. Os estóicos tinham o costume de dizer que o indivíduo que tinha a virtude tinha tudo. Porém, os utilitaristas não apoiavam essa ideia. Os utilitaristas têm a plena honradez de que há outras qualidades significativamente mais desejáveis que vai além da virtude, e estão dispostosa dar-lhes o devido valor. Eles também mencionam que uma ação de modo correto não indica de modo necessário que o indivíduo tenha um caráter virtuoso, e que ações repreendidas prosseguem com frequência a qualidades merecidas de louvor.
‘’ Não há qualquer dificuldade em provar que qualquer padrão ético funciona mal se supusermos que a estupidez universal está conjugada com ele (...) ‘’ (p.64)
• Neste pequeno trecho, se faz uma crítica, isto é, querendo dizer que não existe nenhuma e qualquer dificuldade em estabelecer a verdade, e que qualquer padrão ético têm um mal êxito, se fazermos uma suposição de que a estupidez universal está ligada á ele.
‘’ Seja qual for o princípio que adoptemos como princípio fundamental da moralidade, precisamos de princípios subordinados através dos quais o possamos aplicar; a impossibilidade de passarmos sem eles, sendo comum a todos os sistemas, não pode proporcionar qualquer argumento contra um em particular (...) ‘’ (p. 65) 
• Independentemente de qual seja a causa primária que formos adotar como princípio essencial da moralidade, necessitamos de princípios inferiores, nos quais, tivermos a chance de aplicar. A falta de meios de atravessarmos sem eles, é o meio comum a todos os sistemas, é excepcional não poder tornar-se oportuno qualquer o argumento que seja contra um em particular.
‘’ Dizem-nos que um utilitarista estará inclinado a fazer do seu próprio caso particular uma excepção ás regras morais, e que, quando estiver sob tentação, verá uma utilidade maior na infracção de uma regra do que na sua observância. (...) ‘’ (p. 65) 
• Ouviu-se dizer que um utilitarista estará em direção a fazer do seu próprio caso particular uma essencial restrição ás regras de essência moral, e quando ocorrer de estar sob uma tentação, ele terá observado que há uma utilidade maior na transgressão de uma regra do que em sua observância.
‘’ Se a utilidade é a fonte última das obrigações morais, pode ser invocada para escolher um deles quando as suas exigências são incompatíveis. [...] Em todos os casos de obrigação moral há princípios secundários envolvidos, e, se só houver um deles, raramente pode existir qualquer dúvida genuína quanto á sua identidade na mente de uma pessoa que reconheça o próprio princípio. ‘’ (p. 66)
• Neste parágrafo o autor menciona sobre as obrigações morais explicando que se a utilidade é considerada a origem final das obrigações morais, pode ser chamada para escolher apenas um deles quando as condições impostas forem inconciliáveis. Como em todos os acontecimentos de obrigação moral há princípios de segunda ordem incluídos, e, se somente houver um deles, eventualmente há a possibilidade de houver qualquer dúvida legítima quanto á sua identidade na mente de um indivíduo que souber reconhecer o próprio princípio.

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