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Noções de Contabilidade: Conceitos Básicos e Campo de Atuação

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1ºAula
Noções de contabilidade
Objetivos de aprendizagem
Ao término desta aula, vocês serão capazes de: 
• entender os conceitos básicos de contabilidade de forma clara e objetiva;
• identificar e compreender os tipos de sociedade existentes;
• definir o campo de atuação do profissional de contabilidade.
Olá, pessoal!
À procura de novos conhecimentos, vamos iniciar nossa 
primeira aula. Trataremos das noções de contabilidade, então, 
esta aula é de suma importância. Será por meio dela que vocês 
irão adquirir conceitos básicos de contabilidade que serão 
utilizados para o desenvolvimento das próximas aulas. Enfatizo 
que diante do meu planejamento, as aulas serão sequenciais 
para o bom andamento da disciplina, ou seja, vocês irão obter 
conceitos a cada aula e irão utilizá-los para o desenvolvimento 
da próxima. Ao final desta aula, vocês terão competências 
habilidades para tomadas de decisões frente a uma organização 
no que tange aos conceitos básicos de contabilidade. 
Vamos lá?
Bons estudos!
Contabilidade 6
1 - Contabilidade
2 - Personalidade Jurídica 
3 - Campo de atuação do Contador
1 - Contabilidade
1.1 Conceitos básicos
Vamos iniciar nossa aula tratando do conceito de 
contabilidade. Creio que muitos de vocês devem estar fazendo 
a seguinte pergunta: o que é contabilidade? 
Conceito
Para Ribeiro (2010): Contabilidade é a ciência que possibilita por 
meio de suas técnicas, o controle permanente do patrimônio das 
empresas. 
Vamos consultar alguns autores para entendermos 
melhor. 
Para Sergio de Ludícibus (2010):
A contabilidade, na qualidade da ciência social 
aplicada, com metodologia especialmente 
concebida para captar, registrar, acumular, 
resumir e interpretar os fenômenos que 
afetam as situações patrimoniais, fi nanceiras e 
econômicas de qualquer ente, seja este pessoa 
física, entidade de fi nalidades não lucrativas, 
empresas, seja mesmo pessoa de direito 
público, tais como estado, munícipio, União, 
Autarquia etc., tem um campo de atuação 
muito amplo. 
Podemos dizer que contabilidade tem um amplo campo 
de atuação, quando ouvimos falar em Contabilidade logo vem 
em nosso pensamento “cálculos”, porém, a contabilidade 
vai além dos cálculos. É necessário um embasamento 
teórico aprimorado, pois como vocês virão à frente, para 
que possamos estar aptos a gerir um setor fi nanceiro ou 
a contabilidade de uma organização precisaremos não 
somente dominar os cálculos mais também ler e entender 
leis, normativas, conceitos e aplicação desta ciência de suma 
importância em uma empresa. 
De acordo com estudo elaborado pelo IBRACON 
(CMV deliberação nº 29 de 1986) OBJETIVOS DA 
CONTABILIDADE: “A contabilidade é, objetivamente, 
um sistema de informação e avaliação destinado a prover 
seus usuários com demonstrações e análises de natureza 
econômica, fi nanceira, física e de produtividade, com relação 
à entidade objeto de contabilização”.
É necessário lembrar que, quando falamos em 
contabilidade, não estamos tratando somente da pessoa jurídica 
“empresa”, mas também da pessoa física “individual”, ou seja, 
o patrimônio individual. Frequentemente, esquecemo-nos de 
que alguns conhecimentos de contabilidade e orçamentos 
Seções de estudo
muito nos ajudariam no controle, ordem e equilíbrio das 
nossas fi nanças pessoais. Essas ferramentas têm grande 
importância em nossa vida pessoal, mesmo porque temos 
gerir nosso patrimônio individual, que precisa ser controlado 
e ter equilíbrio, pois nosso bem estar e qualidade de vida irão 
depender desse resultado para ser realizado. 
Quando falamos em contabilidade, duas palavras sempre 
aparecem: “capital e patrimônio”. 
1.2 Patrimônio
Conceito
De acordo com Ribeiro (2010):
O patrimônio é o conjunto de bens, direitos e 
obrigações avaliado em moeda e pertencente a 
uma empresa ou pessoa. 
Bens: são as coisas capazes de satisfazer 
às necessidades humanas e suscetíveis de 
avaliação econômica, podendo ser materiais e 
imateriais.
Bens materiais: corpóreos ou tangíveis são os 
objetos que a empresa tem para uso (armários, 
prateleiras, computadores, máquinas, 
automóveis, vitrine etc.), troca (mercadorias e 
dinheiro) ou consumo (materiais de limpeza, 
de expediente e de embalagem).
Bens imateriais: incorpóreos ou intangíveis 
correspondem a determinados gastos 
efetuados pela empresa que, por sua natureza, 
devem fazer parte do patrimônio. Exemplos: 
fundo de comércio (valor que se paga a maior 
[além de valores ativos e passivos] por ocasião 
da compra do total ou parte de uma empresa); 
marcas, patentes de invenção etc. 
Direitos são todos os valores que a empresa 
tem para receber de terceiros, exemplos: 
duplicatas a receber, promissórias a receber, 
aluguéis a receber etc.
Obrigações: são todos os valores que a 
empresa tem para pagar a terceiros, exemplos: 
duplicatas a pagar, salários a pagar, impostos 
a pagar etc.
Após a contribuição desses autores, podemos seguir em 
frente para aprimorar nosso conhecimento na aplicação da 
contabilidade. Vamos tratar, a seguir, de capital.
1.3 Capital 
Capital é o montante em dinheiro pelo qual iremos utilizar 
para comprar tudo que iremos utilizar de bens necessários 
para constituição de uma empresa. Mas, qual o conceito de 
capital?
De acordo com Gonçalves e Batista (2007):
Capital representa o investimento inicial 
feito pelos proprietários. Correspondente ao 
patrimônio líquido social será alterado quando 
os proprietários realizarem o investimento. 
Diante da contribuição do autor, podemos entender o 
7
capital como a capacidade que temos sobre as aquisições, 
manutenções e investimentos, ou seja, um sacrifício 
necessário para constituição de uma empresa. O capital está 
vinculado à capacidade de adquirir melhorias, implementações 
e modifi cações na estrutura de uma empresa, sendo que o 
quantitativo desse capital está atrelado ao planejamento e ao 
porte em que a empresa se enquadra. 
Agora, já conhecemos os conceitos de capital e 
patrimônio, ou seja, estamos cientes de dois fatores 
importantíssimos para qualquer tipo de empresa. Sendo 
assim, simularemos a constituição de uma empresa para que 
vocês possam entender todos os trâmites. 
Pedro deseja constituir uma empresa, que irá comercializar 
materiais de limpeza, porém, ele não tem a mínima ideia por 
onde começar.
Primeira dúvida de Pedro é: o que preciso para que eu 
consiga fi rmar o meu negócio?
Ele precisa de um capital, por meio no qual irá adquirir 
tudo que precisa para montar o seu estabelecimento comercial, 
ou seja, Pedro precisa montar toda a estrutura da sua loja, 
sua fachada e comprar de seus fornecedores os produtos 
que ele irá comercializar. Como já sabemos, o conceito de 
capital, fi ca fácil o entendimento de como Pedro irá utiliza-lo 
para constituir a sua empresa, ou seja, o dinheiro que Pedro 
deve ter para iniciar seu negócio, no seu caso uma loja de 
materiais de limpeza, porém o capital deve estar disponível 
para constituição de qualquer tipo de empresa. 
Vamos considerar que Pedro tem um capital de 
R$80.000,00 em dinheiro para iniciar suas atividades. A este 
montante damos o nome de capital inicial, que é o montante 
em dinheiro que está disponível para levar o projeto da 
constituição da empresa adiante. 
Refl exão 
Somente o capital inicial já é sufi ciente para a constituição da 
empresa? O que vocês acham?
Vamos entender com isso ocorre e como podemos 
ajudar Pedro, ele já tem dinheiro necessário para comprar os 
materiais e os equipamentos de sua loja, porém não possui 
local pra instar seus equipamentos e armazenar seus produtos. 
A defi nição da empresa é um ponto importantíssimo. Como 
Pedro não pode investir na compra de um prédio, ele deve 
alugar um salão comercial, comprometendo-se a pagar 
mensalmente R$2.000,00 de aluguel do salão comercial. 
Agora que Pedro já tem o capital inicial e o prédio para constituir 
sua empresa, qual será o próximo passo?
Pedro precisará legalizar sua empresa, ou seja, dar 
personalidade jurídica à mesma. Mas, o queé personalidade 
jurídica?
2 - Personalidade Jurídica
Atenção 
Quando nascemos somos registrados em cartório e adquirimos 
nossa personalidade civil, diante disso, temos direitos e deveres de 
um cidadão. Para que uma empresa possa obter direitos e deveres ela 
precisa ser considerada uma pessoa jurídica, ou seja, uma empresa 
devidamente registrada em vários órgãos públicos, adquirindo assim 
a personalidade jurídica. 
Os órgãos públicos nos quais a empresa deverá ser 
registrada são: junta comercial do estado, secretaria de receita 
federal prefeitura municipal, secretaria de fazenda do estado, 
previdência social e sindicato da classe. 
Para efetuar esses registros, Pedro deverá procurar 
um escritório contábil onde o contador responsável irá 
providenciar todos esses tramites. Se toda documentação 
necessárias estiver em ordem à empresa estará pronta e 
legalizada em torno de 15 a 30 dias. É necessário lembrar 
que, em caso de Microempreendedor Individual, a empresa 
é constituída imediatamente. É gerado um documento único 
chamado Certifi cado da Condição de Microempreendedor 
Individual (CCMEI) com a inscrição na junta e INSS e o 
alvará de funcionamento será provisório com validade de 180 
dias, onde o empresário deve comparecer na prefeitura para 
regularizar sua situação. 
Link para constituição de MEI: (http://www.portaldoempreendedor.
gov.br/). 
Lembrando que em algumas atividades o empreendedor não 
pode optar melo MEI (Microempreendedor Individual). Suas 
atribuições e aplicações estão regidas pela Lei nº 11.598/2007 e leis 
complementares, decretos e resoluções. 
Continuando nosso exemplo, Pedro precisa saber o 
tipo de sociedade que sua empresa se enquadra, para isso 
precisamos saber qual tipo de sociedades existentes em nosso 
país e quais são as suas divergências de uma para outra, pois é 
muito importante antes de qualquer ato de constituição. 
Lembrando que de acordo com a nossa legislação 
podem exercer atividade de empresário os que estiverem 
em pleno gozo de capacidade civil e não forem legalmente 
impedidos. Para classifi car as sociedades no novo código civil, 
vamos entender a diferença de empresário e não empresário. 
Conforme a legislação vigente, “Considera empresário quem 
exerce profi ssionalmente atividade econômica organizada 
para a produção de bens ou serviços, Lei nº10.406 de 
10.01.2002, art.966. Nesse caso podemos citar os seguintes 
exemplos: indústria, comércio, prestadores de serviços, sendo 
em geral todos que caracterizam atividades empresariais. 
Por outro lado, temos o não empresário, que, de acordo 
com lei vigente, Lei nº 10.406, de 10.01.2002, art. 966, 
Parágrafo único, o seguinte caso:
Não se considera empresário quem exerce 
profi ssão intelectual, de natureza científi ca, 
literária ou artística, ainda com o concurso 
de auxiliares ou colaboradores, salvo se o 
exercício da profi ssão constituir elemento de 
empresa. 
Para entendermos melhor, podemos citar alguns 
exemplos de não empresário, como: o médico, o dentista, o 
advogado, o artista plástico e outros profi ssionais, que têm 
Contabilidade 8
sua profi ssão regulamentada junto aos seus órgãos de classe 
competente, mas não são considerados empresários, por não 
preencher os devidos requisitos junto à nossa legislação. 
Vamos abordar, agora, os tipos de sociedades existentes 
em nosso país. É importante lembrar de que sociedade é a 
união de indivíduos que têm como objetivo desempenhar 
atividade econômica organizada para exercer sua função diante 
de tal atividade a quem pertence, tendo como característica 
que a atividade econômica vise lucro. Vejam as possibilidades 
existentes no Brasil:
Sociedade não personifi cada é considerada 
como uma sociedade comum que explora 
atividade econômica, porém sem registro, 
sendo conhecida como sociedade irregular, 
ou seja, não possuem personalidade jurídica, 
nesta situação os sócios respondem solidários 
e ilimitadamente pelas obrigações. Neste tipo 
de sociedade os sócios costumam fi rmar um 
contrato de uso interno. Nesta sociedade 
podem ter dois tipos de sócios o ostensivo 
e o participante (oculto), o ostensivo atua 
como empresário individual sobre o que recai 
responsabilidade ilimitada pelas obrigações 
e o oculto não aparece perante terceiros 
respondendo apenas ao sócio ostensivo de 
acordo com contrato fi rmado entre eles.
Sociedade Personifi cada está são as legalmente 
constituídas e registradas nos órgãos 
competentes, passando a ser denominada 
pessoa jurídica, podendo ser divida entre as 
seguintes modalidades: empresárias, simples e 
cooperativas. 
• Empresária, atividade própria de 
empresário com registro na junta 
comercial, podendo ser: sociedade em 
nome coletivo, sociedade em comandita 
simples, sociedade limitada, sociedade 
por ações e sociedade em comandita por 
ações.
Simples, de não empresária, com registro no 
cartório civil, podendo ser: sociedade simples, 
sociedade em comandita simples e sociedade 
limitada e cooperativas. (Art. 993 do Código 
Civil).
As cooperativas têm sua legislação específi ca regida pela 
Lei nº 5.764/1971. 
Verifi camos que temos vários tipos de sociedades em 
nosso país, vamos entender melhor cada uma delas, de acordo 
com o código civil:
Sociedade Limitada – a sociedade limitada 
normalmente é constituída por dois ou mais 
sócios ou até mesmo por outra empresa, sendo 
cada um deles responsável pelo capital social 
investido, a responsabilidade de cada sócio 
é restrita ao valor de suas cotas, mas podem 
responder solidariamente pela integralização 
do capital social. O capital social divide-se em 
quotas iguais ou desiguais, cabendo uma ou 
diversas a cada sócio, sendo administrado por 
uma ou mais pessoas designadas no contrato 
social ou em ato separado. Para composição 
da razão social é utilizada a sigla “LTDA.” que 
signifi ca limitada. 
Sociedades em nome coletivo – na 
sociedade em nome coletivo somente pessoas 
jurídicas podem tomar parte, respondendo 
todos os sócios, solidários ilimitadamente, 
pelas obrigações sócias. A administração da 
sociedade é de reponsabilidade exclusiva dos 
sócios, de uso da fi rma nos limites do contrato, 
privativo dos que tenham necessários poderes. 
Este tipo de sociedade é pouco utilizado, pois 
a responsabilidade dos sócios vai além da do 
capital e ilimitada. 
Sociedade comandita por ações – tem 
seu capital dividido em ações regendo-se 
pelas normas relativas a sociedade anônima 
e opera sob fi rma denominada, sendo que 
administração da sociedade cabe somente ao 
acionista, sendo que ele responde subsidiária e 
ilimitadamente pelas obrigações da sociedade, 
caso haja mais de um diretor, eles serão 
solidariamente responsáveis pelas obrigações 
sociais. 
Sociedade anônima – sua principal 
característica é que o capital social é dividido 
em ações sendo que a responsabilidade dos 
sócios ou acionistas é limitada ao preço da 
emissão das ações, sua nomenclatura diante 
da abreviatura é S.A, S/A ou AS. Podendo 
ser classifi cadas sociedade de capital fechado 
ou capital aberto, onde a primeira pertence a 
um grupo reservado de sócios e a segunda é 
detentora de autorização para negociar suas 
ações no mercado. 
Sociedades cooperativas – esta modalidade a 
responsabilidade dos sócios pode ser limitada 
ou ilimitada. É limitada a responsabilidade 
em que o sócio responde somente pelo valor 
de suas cotas e pelo prejuízo verifi cado nas 
operações sociais, guardada a proporção de 
sua participação nas mesmas operações. Já a 
ilimitada, a responsabilidade é do sócio que 
responde solidária e ilimitadamente pelas 
obrigações sociais. Sendo que está sociedade 
possui legislação especial diante da Lei 
nº5.764/1971. 
Sociedades em comandita simples – a 
sociedade em comandita torna-se membros 
duas categorias de sócios os comanditados 
que são pessoas físicas responsáveis solidárias 
e ilimitadamente pelas obrigações sócias e 
os comanditários, obrigados somente pelo 
valor de sua quota, sendo também um tipo de 
sociedade em desuso.Sociedades simples – é constituída para 
a elaboração de atividade de prestação de 
serviços decorrentes de atividade intelectual de 
maneira geral, atividade de natureza cientifi ca, 
literária, artística, que se enquadram como 
simples. As sociedades simples são registradas 
em cartório de registro civil de pessoas 
9
jurídicas. (Art. 1.039 a 1.092 do Código Civil 
– Lei 10406/02).
2.1 Empresa: constituição
Para que uma empresa possa desenvolver suas atividades 
de forma legal, ela precisa estar devidamente registrada 
e legalizada de acordo com a nossa constituição, sendo 
assim a mesma precisa atender algumas obrigatoriedades, 
sendo que a empresa está sujeita ainda a registro de 
outros órgãos dependendo do ramo de atividade que 
a mesma irá desenvolver, como pode ser o caso da 
Secretaria de Saúde, Agricultura, Meio ambiente e corpo 
de bombeiro, fiquem atento para esta especificidade. 
A legislação se dá por meio do registro de atos constituídos 
pelos seguintes órgãos:
• junta comercial do estado, sendo estas empresas 
mercantis, cujo ramo de atividade seja a produção 
ou circulação de bens e serviços;
• cartório de registro civil de pessoas jurídicas, quando 
se tratar de empresas mercantis;
• secretaria da receita federal, sendo obrigatório a 
todas as empresas.
• secretaria de fazenda estadual;
• prefeitura municipal na cidade em que a empresa 
esta localizada.
• previdência social;
• delegacia regional do trabalho.
2.2 Livros: utilizados pela empresa
A empresa devidamente constituída deve registrar todos 
seus fatos que ocorrem diariamente. São registrados em livros 
próprios, nos quais fica configurada sua própria vida. Os 
livros de escrituração têm várias finalidades como: registrar 
compras, registrar vendas, controlar estoque, registrar lucros 
e prejuízos fiscais, registrar empregados, atas e assembleias 
quando se trata de sociedade por ações. Podemos classificar 
todos esses livros em três grupos: livros fiscais, livros contábeis 
e livros sociais.
2.2.1 Livros Fiscais
Os livros fiscais são exigidos pelo fisco federal, estadual e 
municipal, entre eles destacamos os mais comuns:
• Registro de inventários,
• Registro de apuração de ICMS;
• Registro de controle de produção e do estoque;
• Registro de selo especial de controle;
• Registro de impressão de documentos fiscais;
• Livro de movimentação de combustíveis;
• Livro de apuração do lucro real;
• Livro de registro de prestação de serviços;
• Registro de utilização de termos de ocorrências;
• Registro de entradas;
• Registro de saídas.
Dentre os livros fiscais citados, há alguns que devem 
ser utilizados por todo e qualquer tipo de empresa, como é o 
caso do Livro de registro de utilização de documentos fiscais 
e termos de ocorrências, enquanto outros são empregados 
somente por outras empresas. No caso do LALUR (livro de 
apuração do lucro real), sua adoção independentemente do 
ramo de atividade, deve ser escriturado por todas as empresas 
sujeitas a recolhimento do imposto de renda com base no 
lucro rela.
2.2.2 Livros Contábeis
De acordo com os artigos 1.179 e 1.194 do novo código 
civil pela Lei nº 10.406/2002, o empresário e a sociedade são 
obrigados a seguir um sistema de contabilidade mecanizada 
ou não, com base na escrituração uniforme de seis livros, 
em correspondência com a documentação respectiva. 
Os livros contábeis são aqueles utilizados pelo setor de 
contabilidade e que se destinam à escrituração contábil dos 
fatos administrativos que ocorrem na empresa. Os principais 
livros contábeis utilizados são:
• Livro diário;
• Livro Razão;
• Livro Caixa; 
• Livro contas correntes.
A legislação tributária para fins de imposto de renda 
dispensa escrituração comercial às pessoas jurídicas que 
optarem pelo recolhimento do imposto de renda com base 
no lucro presumido. Podendo aderir somente pessoa jurídica 
cuja receita bruta no ano-calendário anterior tenha sido de até 
78 milhões de reais ou a 6,5 milhões de reais multiplicado pelo 
número de meses de atividade no ano-calendário anterior, 
quando inferior a 12 meses (Lei nº 12.814/2013).
Vale ressaltar que esta orientação é concebida apenas 
para fins de recolhimento de imposto de renda e não dispensa 
a escrituração do livro caixa (Parágrafo único do artigo 527, 
do RIR/1999).
2.2.3 Livros Sociais 
Nas companhias de capital aberto, os livros de registros 
de ações nominativas, de transferências de ações nominativas, 
de registro de partes beneficiárias nominativas poderão 
ser substituídos observando-se as normas expedidas pela 
comissão de valores mobiliários, por registros mecanizados 
ou eletrônicos. Os livros sociais têm uma finalidade 
importantíssima, sendo que são de responsabilidade da 
companhia os prejuízos que forem causados aos interessados 
sejam por vícios ou irregularidade verificadas. Conforme 
estabelecido na Lei nº 6.404/1976, a companhia deve ter, 
além dos livros obrigatórios para qualquer comerciante, os 
seguintes livros sociais:
• livro de registro de ações nominativas;
• livro de transferência de ações nominativas.
Agora que já sabemos de todas as obrigações, vamos 
ajudar Pedro a constituir sua empresa, lembrando que é uma 
loja de materiais de limpeza. 
Pedro precisa procurar um profissional qualificado na 
área contábil para concretizar a abertura de sua empresa. 
Contabilidade 10
Para que o contador realizasse esse trabalho, Pedro 
pagou R$1.500,00 dos R$80.000,00 que dispunha de capital 
inicial. Com esse valor, o contador providenciou os livros 
fi scais e um sistema para emissão de notas fi scais. 
Para que Pedro possa abrir sua loja, precisa de móveis e 
equipamentos. 
Então, Pedro começou a investir na sua loja: ele 
comprou balcões, prateleiras, cadeiras e computador no valor 
de R$15.000,00. 
Pessoal, aparentemente está tudo pronto para Pedro 
abrir as portas da sua empresa. Porém, ele precisa de algo 
ainda, o que será?
Pedro precisa comprar os materiais de limpeza que ele irá 
vender em sua loja, ou seja, sua mercadoria. Essa mercadoria 
é chamada de estoque ou mercadoria para revenda, ou seja, 
todos os bens que a empresa esta disposta a revender. 
Não podemos confundir com mercadoria os balcões, 
prateleiras, cadeiras e computadores, pois estes são 
considerados bens de uso. As mercadorias são consideradas 
e classifi cadas como bens de troca. 
Pedro comprou R$20.000,00 em mercadorias, sendo que 
R$10.000,00 pagou a vista e R$10.000,00 a prazo, tendo 60 
dias para pagar.
Agora que Pedro tem sua empresa montada, tem 
obrigação para pagar daqui a 60 dias e gastou parte de capital 
inicial, portanto, já pode abrir as portas. 
Precisamos fazer uma pergunta a Pedro, qual é o objetivo 
da sua empresa? Sim, obter lucro, como qualquer empresa 
pretende diante de sua atividade desenvolvida. Mas, para isso, 
precisará vender as mercadorias adquiridas do seu fornecedor 
e para isso precisará captar clientes. Porém, vamos falar 
inicialmente dos fornecedores. 
2.3 Fornecedor
Conceito
Fornecedor é aquele de quem a empresa compra. Quando a 
empresa compra a prazo, a palavra compra está ligada ao fornecedor 
e a palavra fornecedor, por sua vez, está ligada a palavra obrigação.
Sendo assim, quando Pedro efetua a operação na qual 
compra mercadoria para revenda, junto aos seus fornecedores, 
e essas compras são realizadas a prazo, a empresa de Pedro 
está assumindo um compromisso de pagar esta obrigação 
(duplicata a pagar) na data do vencimento. Com isso, Pedro 
passa a honrar seu compromisso junto ao seu fornecedor e, 
nesse momento, passa a ter obrigações com aqueles com os 
quais realizou alguma operação de compra a prazo. 
Tabela 01 – Elemento/Expressão (obrigações)
ELEMENTOS EXPRESSÃO
Duplicatas a pagar
Aluguéis a pagar
Notas promissórias a pagar
 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Sempre é bom lembrar que as obrigações possuem um 
elemento em que é determinado o meio pelo qual a empresa 
realizou suas operações com seus fornecedores. 
Vamos lá, agora já sabemos das obrigações de Pedro,podemos nos questionar: ele possui apenas obrigações? 
Veremos, a seguir, que não. 
A loja de material de limpeza pode realizar venda de suas 
mercadorias em estoque a seus clientes, a prazo ou a vista. 
A pergunta é: quem são seus clientes? Podemos afi rmar 
que clientes são aqueles para os quais a empresa vende. Sendo 
assim, quando a empresa vende a prazo, a palavra venda está 
ligada à palavra cliente e a palavra cliente está ligada a palavra 
direito.
VENDA → CLIENTE → DIREITO 
Quando vendemos qualquer mercadoria a prazo o 
direito que lhe é concedido é de receber na data estipulada o 
valor que foi vendido a prazo. Sendo assim, todas as vendas a 
prazo são classifi cadas como sendo direito. Assim como nas 
obrigações, esses direitos vêm acompanhados do elemento e 
expressão
Tabela 02 – Elemento/Expressão (direitos)
ELEMENTOS EXPRESSÃO
Duplicatas a receber
Aluguéis a receber
Notas promissórias a receber
 
Fonte: Elaborado pelo autor.
Sendo assim, nesta empresa estão envolvidas várias 
pessoas: Pedro (proprietário da empresa), a empresa (pessoa 
jurídica), clientes, fornecedores, bancos, governos etc. Essas 
pessoas que diretamente ou indiretamente se relacionam com 
a empresa de Pedro movimentarão o patrimônio da empresa 
por meio de quatro operações principais: compras, vendas, 
pagamentos e recebimentos.
2.4 Patrimônio
De acordo com Gonçalves (2011 p. 07), 
Patrimônio, sob o ponto vista contábil, é 
o conjunto de Bens, Direitos e Obrigações 
vinculados a uma pessoa qualquer, seja Física 
ou Jurídica. 
Como se vê, o conceito de Patrimônio 
abrange tudo aquilo que a pessoa TEM (Bens 
e Direitos) e tudo aquilo que a pessoa DEVE 
(Obrigações). 
Os Bens e Direitos constituem a parte positiva 
do Patrimônio. Por isso a chamamos de 
ATIVO. 
As Obrigações representam a parte negativa do 
Patrimônio. Elas são chamadas de PASSIVO.
Diante da contribuição do conceito de Patrimônio, 
11
precisamos entender que esses acontecimentos podem ou não 
afetar o patrimônio da empresa. Quando eles interferem o 
patrimônio, como é o caso das compras, vendas, pagamentos 
e recebimentos, recebem o nome de fatos administrativos. 
Quando não interferem são chamados de atos administrativos 
iremos aprofundar este assunto em uma aula específi ca. 
Pedro agora tem todas essas informações que com 
certeza irá ajudá-lo a administrar sua empresa e controla suas 
fi nanças. 
Com o passar dos anos surgem novas dúvidas, pois esta 
empresa progrediu, tem dívidas e também preocupações. No 
passar desses anos Pedro quer saber: Qual o capital da sua 
empresa? Qual o valor das mercadorias estocadas? Quando 
deve aos fornecedores?
Para que possamos responder essas perguntas, 
precisamos manter um controle rígido do patrimônio, sendo 
que é neste momento que entra a Contabilidade. Através da 
sua aplicação e de seus conhecimentos e técnicas vai controlar 
e gerir o patrimônio da sua empresa, de onde Pedro pode 
tirar todas essas informações administrativas, fi nanceiras e 
econômicas. 
Após todos os exemplos na empresa de Pedro, pudemos 
esclarecer os primeiros passos para montar um negócio, 
porém ainda precisamos compreender melhor o conceito de 
empresa e patrimônio.
Conceito
Empresa é uma unidade de produção que necessita de três fatores 
de produção (natureza, trabalho e capital) e é constituída para 
desenvolver atividade econômica. 
Já sabemos o que é contabilidade, porém qual o seu 
objetivo?
 
De acordo com Gonçalves (2011 p. 4):
A Contabilidade tem por fi m REGISTRAR 
os fatos e PRODUZIR informações que 
possibilitem ao titular do patrimônio o 
PLANEJAMENTO e o CONTROLE de sua 
ação.
PLANEJAR signifi ca decidir, entre diversas 
alternativas que se apresentam qual o curso 
tomar para atingir com mais efi ciência e 
efi cácia o objetivo almejado.
CONTROLAR, do ponto de vista ciências 
administrativas, signifi ca certifi ca-se de que a 
organização está atuando de acordo com os 
planos e políticas traçados pela administração. 
Podemos concluir que o objetivo da contabilidade é 
gerar informações para contemplar o objetivo da empresa e 
auxilia-la nas tomadas de decisões fi nanceiras e econômicas. 
Quando temos um bom controle patrimonial em uma 
empresa, constituiremos facilmente o êxito, pois temos acima 
de tudo teremos controle sobre a empresa. 
Para termos sucesso em nossas atividades fi nanceira 
e econômica a frente de uma empresa, é preciso organizar 
as informações para serem manipuladas, sendo que a 
contabilidade registra toda a movimentação do patrimônio 
por meio da escrituração. 
2.5 Escrituração
Conceito 
Segundo Gonçalves (2011 p. 24):
As mutações do Patrimônio, seja aspecto 
qualitativo, seja no aspecto quantitativo, 
precisam ser acompanhados através de um 
sistema lógico de anotações, um sistema que 
não apenas “registre” o fato, a mutação, 
mas que, ao mesmo tempo, “produza” 
informações que orientem o administrador na 
tomada de decisões. O Registro de um fato 
contábil recebe o nome de LANÇAMENTO 
ou PARTIDA. 
A técnica de se fazer esse registro para 
dele extrair informações é que constitui a 
ESCRITURAÇÃO. 
ESCREITURAÇÃO é, portanto, a técnica 
de se manter sob registro escritos – a 
que chamamos de LANÇAMENTOS ou 
PARTIDA – o controle dos elementos que 
compõem um Patrimônio qualquer. 
Esses registros são realizados no livro diário, 
sendo que cada registro deve possuir um 
documento que comprove sua origem como 
é caso: notas fi scais, conta de energia, recibo 
de aluguel etc. 
Concluímos mais uma etapa da nossa aula. Vale ressaltar 
que o capital inicial foi defi nido com uma importância em 
dinheiro na qual uma pessoa constitui uma empresa, porém 
pode ser composto por outros bens como é caso de: imóveis, 
veículos etc. 
Vamos em frente para a última parte da nossa aula. 
Trataremos sobre o campo de atuação do contador. 
3 - Campo de atuação do Contador
O registro da situação patrimonial de qualquer ente seja 
entidade não lucrativa, de propriedade privada, ou direito 
público, como União, Estados e Municípios, ou seja, qualquer 
entidade econômico-administrativa. Onde toda organização 
que tiver nela envolvida pessoas patrimônio, ações 
administrativas e um fi m determinado podem ser consideradas 
entidades econômicas-administrativas. Considerando o fi m 
que se destinam, podem ser classifi cadas como instituições 
e empresas.
Instituições são aquelas que têm fi ns sociais e 
socioeconômicos, onde tem por objetivo o bem estar de todos, 
como por exemplos: os hospitais, asilos etc. Já as empresas 
são aquelas que se constituem jurídicamente e legalmente, 
com a fi nalidade de aplicar seu capital no consumo, produção 
e distribuição de riquezas para obtenção de lucro, como por 
exemplos: lojas, indústrias, supermercados e bancos etc. 
Agora que aprendemos a diferença de empresas e instituições 
vamos entender melhor o termo controle. É o meio pela qual 
a empresa se certifi ca que seus planos e planejamentos estão 
sendo cumpridos como foram traçados. 
Contabilidade 12
Qualquer tipo de empresa, independentemente do 
porte ou atividade desenvolvida precisa dos serviços de um 
contador, sendo assim as áreas de atuação do contador são 
amplas e proporcionam rentabilidade ao desenvolvimento da 
sua função. 
O contador pode atuar em escritórios de contabilidade 
em empresas privadas e também nas públicas, atuando 
em atividades como fazer lançamentos de notas, controlar 
receitas e despesas, calcular imposto que os clientes devem 
pagar e fornecer informações fi nanceiras importantes para 
domada de decisões, enfi m, são muitas as funções e atividades 
desenvolvidas por um contador. Essa função está diretamente 
voltada a vida fi nanceira de uma empresa. O contador também 
pode atuar em assessorias de diversos setores como: escolas, 
indústrias, hospitais, cooperativas etc., ou seja, o campo de 
atuação do contador é extremamente amplo. Vamos conhecer 
algumas áreas e funções onde o contador pode atuar:• Contador em escritórios: atua em escritório 
de contabilidade prestando serviços contábeis a 
diversas empresas, podendo ser funcionário, sócio 
ou até mesmo proprietário do escritório. 
• Analista: trabalha em empresa de pequeno, médio 
e grande porte, onde analisa as demonstrações 
contábeis e os relatórios fi nanceiros da empresa para 
oferecer informações detalhadas para a gerência, 
uma função especifi ca e de muita importante para 
as empresas.
• Auditor: pode trabalhar de dois modos, tanto 
interno como externo, o contador que atuar como 
auditor interno será responsável por analisar e 
verifi car todos os processos da empresa onde ele é 
contratado e desempenha sua função, já o externo 
desenvolve um trabalho temporário, também é 
responsável por analisar todos os processos da 
empresa esta função é utilizada em processo de 
compra e venda de uma empresa. 
• Professor de Contabilidade: este exerce a 
importante função de preparar e formar profi ssionais 
nesta grandiosa área, onde através da docência 
atribuí às competências e habilidades para que os 
egressos possam exercer sua função como contador.
• Consultor fi nanceiro: atua como consultor em 
empresa onde ele presta este serviço e desempenha 
a atividade de consultoria empresarial, pode atuar 
nas áreas de fi nanças, tributos, análise fi nanceira, 
contabilidade internacional e comércio exterior. 
• Perito Contador: o perito contador é responsável 
em comprovar o desvio ou má utilização de recursos 
fi nanceiros, tanto em empresas privadas como 
públicas. 
• Cargos públicos: o contador em órgãos públicos 
pode exercer funções não somente como contador 
mais também como controlador e como perito 
contábil, podendo exercer tais funções nos 
municípios, estados e união. 
Chegamos ao fi m desta aula. Espero que vocês tenham 
aproveitado a aula 01, pois ela é muito importante para o 
desenvolvimento das próximas. 
Retomando a aula
 
Caminhamos juntos no decorrer desta aula. Com 
certeza, todos vocês compreenderam a importância 
e aplicação da contabilidade em uma organização, 
empresa e também na vida pessoal. Peço que se 
dediquem ainda mais aos estudos, pois estamos no início desta 
disciplina extraordinária que é de suma importância para o mundo do 
trabalho. 
Em caso de dúvidas, estou à disposição na plataforma de ensino, 
através de chats, fóruns e quadro de aviso. Não se esqueçam de 
acessar os links disponibilizados na plataforma, lá vocês irão encontrar 
matérias complementares para aprimorar o conhecimento.
1 - Contabilidade
A contabilidade é a ciência que tem por objetivo o estudo 
do patrimônio a partir da utilização de coletar, resumir, registrar 
e analisar todos os fatos que afetam a situação patrimonial 
de uma empresa. Diante desse conceito, podemos atribuir à 
contabilidade uma função importantíssima de controle diante 
das empresas, gerando assim a sua aplicação imprescindível 
em qualquer tipo de organização. Sua utilização de forma 
legal e correta proporcionará a conquista do objetivo final das 
empresas, ou seja, obtenção de lucros. 
2 - Personalidade Jurídica 
Nesta seção, vimos a base legal para constituição de uma 
empresa, de acordo com os tipos de sociedades: sociedade 
não personificada, sociedade personificada que é dividida 
em três modalidades: empresária, simples e cooperativas. 
Vimos, também, sociedade em nome coletivo, sociedade em 
comandita simples, sociedade limitada, sociedades comandita 
por ações, sociedades simples e sociedades cooperativas, sendo 
que abordamos todos os conceitos, com as suas respectivas 
aplicações. Por fim, estudamos os tipos de livros utilizados 
pelas empresas com suas funções próprias e a sua importância 
legal, divididos em três grupos: fiscais, sociais e contábeis.
3 - Campo de atuação do Contador
A contabilidade é uma área bastante ampla. O(a) 
profissional em contabilidade pode exercer muitas atividades 
em uma grande diversidade de áreas, sendo que qualquer 
empresa ou instituição precisa dos seus serviços ou qualquer 
outra das suas atribuições, onde este é responsável pela 
vida financeira, seus registros, seus resultados e também da 
responsabilidade sob a empresa de forma geral, todas essas 
atribuições são responsáveis pelas tomadas de decisões, para 
que a empresa possa cumprir seu objetivo de se manter 
no mercado e obter lucros. Lembrando que sua função é 
imprescindível para a instituição de uma empresa e também 
para o seu desenvolvimento.
13
GONÇALVES, Eugênio Celso et al. Contabilidade 
Geral. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2011. 
FERRARI, Ed. Luiz. Contabilidade Geral: teoria e 1.000 
questões. 12. ed. rev. Rio de Janeiro: Impetus, 2012. 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade geral fácil. 7. ed. Sã 
Paulo: Saraiva, 2010.
IUDÍCIBUS, Sérgio de et al. Contabilidade Introdutória. 
11. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Vale a pena ler
Vale a pena
Portal da Contabilidade. Disponível em: http://www.
portaldecontabilidade.com.br/. Acesso em: 29 abr. 2019.
Revista Brasileira de Contabilidade. Disponível em: 
http://rbc.cfc.org.br/index.php/rbc. Acesso em: 30 abr. 
2019.
BRASIL, Constituição (1988). Constituição da 
República Federativa do Brasil. Brasíli: Senado Federal 1988. 
Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/
constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 29 abr. 2019.
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