Buscar

caso constitucional 06

Prévia do material em texto

Questão discursiva 1: 
(OAB ? XIX Exame Unificado) Durante a tramitação de determinado projeto de lei de iniciativa do Poder Executivo, importantes juristas questionaram a constitucionalidade de diversos dispositivos nele inseridos. Apesar dessa controvérsia doutrinária, o projeto encaminhado ao Congresso Nacional foi aprovado, seguindo-se a sanção, a promulgação e a publicação. Sabendo que a lei seria alvo de ataques perante o Poder Judiciário em sede de controle difuso de constitucionalidade, o Presidente da República resolveu ajuizar, logo no primeiro dia de vigência, uma Ação Declaratória de Constitucionalidade. Diante da narrativa acima, responda aos itens a seguir. 
a) É cabível a propositura da Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC) nesse caso? 
R: Não pois, no primeiro dia de vigência do mandado não correu tempo hábil para que fosse instaurado decisões monocráticas sobre o tema.
Art. 14. A petição inicial indicará: 
III - a existência de controvérsia judicial relevante sobre a aplicação da disposição objeto da ação declaratória.
b) Em sede de Ação Declaratória de Constitucionalidade (ADC), é cabível a propositura de medida cautelar perante o Supremo Tribunal Federal? Quais seriam os efeitos da decisão do STF no âmbito dessa medida cautelar? 
R; SIM. Os efeitos de medida cautelares serão decididos por maioria dos membros do STF, com natureza vinculante. Determinando que juízes de tribunais suspendam processos com a matéria da lei ate que se haja um julgamento definitivo. Evitando decisões conflitantes. 
Questão discursiva 2: 
O Governador de um Estado-membro da Federação vem externando sua indignação à mídia, em relação ao conteúdo da Lei Estadual nº 1234/15. Este diploma normativo, que está em vigor e resultou de projeto de lei de iniciativa de determinado deputado estadual, criou uma Secretaria de Estado especializada no combate à desigualdade racial. Diante de tal quadro, o Governador resolveu ajuizar, perante o Supremo Tribunal Federal, uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF) impugnando a Lei Estadual nº 1234/15. Com base no fragmento acima, responda, justificadamente, aos itens a seguir. 
a) A Lei Estadual nº 1234/15 apresenta algum vício de inconstitucionalidade? 
R: SIM. Vício de inconstitucionalidade formal uma vez que é de competência privativa do chefedo poder executivo criar órgão de apoio
b) É cabível a medida judicial proposta pelo Governador? 
R: Inicialmente vamos analisar um conceito de ADPF: É chamada de arguição de descumprimento de preceito fundamental (ADPF) a ação destinada a evitar ou reparar lesão a preceito fundamental resultante de ato do Poder Público (união, estados, Distrito Federal e municípios), incluído neste rol os atos anteriores à promulgação da Constituição Federal. Observa-se que não é cabível tal medida por ausência de preceitos fundamentais para uma ADTF.
Questão objetiva:
 (TRT 20 região 2016 ? Analista Judiciário ? Administrativa) 
Considere: I. Governador do Estado de Sergipe. II. Confederação Sidical ?XXX?. III. Procurador-Geral da República. IV. Mesa da Câmara dos Deputados. V. Prefeito da cidade de Lagarto. De acordo com a Constituição Federal de 1988, possuem legitimidade ativa para propor ação declaratória de constitucionalidade, dentre outros, os indicados APENAS em: 
a) I, II e III. 
b) I, II, III e IV. correta
c) I, III, IV e V. 
d) III, IV e V. 
e) I, III e IV
Art. 103. Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:
        I -  o Presidente da República;
        II -  a Mesa do Senado Federal;
        III -  a Mesa da Câmara dos Deputados;
        IV -  a Mesa de Assembléia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal;
        V -  o Governador de Estado ou do Distrito Federal;
        VI -  o Procurador-Geral da República;
        VII -  o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil;
        VIII -  partido político com representação no Congresso Nacional;
        IX -  confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
    § 1º O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
    § 2º Declarada a inconstitucionalidade por omissão de medida para tornar efetiva norma constitucional, será dada ciência ao Poder competente para a adoção das providências necessárias e, em se tratando de órgão administrativo, para fazê-lo em trinta dias.
    § 3º Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.

Continue navegando