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Atividade 2 - Temas Contemporâneos em Psicologia

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 Pergunta 1 
1 em 1 pontos 
 De acordo com Azevedo e Guerra (1989) a omissão em termos de prover as necessidades físicas e 
emocionais de crianças ou adolescentes configura-se quando os pais (ou responsáveis) falham em 
termos de alimentar, de vestir adequadamente seus filhos etc.., e quando tal falha não é resultado de 
condições de vida além de seu controle. 
Fonte: AZEVEDO, M.A.; GUERRA, V.N.A. Crianças Vitimizadas: a síndrome do pequeno poder. 
São Paulo: Iglu, 1989. 
A falta de cuidados ou a incapacidade da família em prover os cuidados básicos necessários à uma 
criança pode ser considerada como omissão ou até negligência como previsto na legislação brasileira. 
A partir desta premissa, considere as seguintes afirmativas: 
I – A negligência pode ocorrer afetivamente, quando a criança não é atendida em suas necessidades 
emocionais. 
II – Quando a família estabelece um alto grau de expectativa em relação ao desempenho da criança. 
III – Pode ocorrer por falta de encaminhamento da criança à escola. 
Estão corretas as afirmativas descritas na alternativa: 
 
 
Resposta Selecionada: a. 
I e III apenas. 
Resposta Correta: a. 
I e III apenas. 
Feedback 
da resposta: 
Nesse sentido, as novas configurações familiares conservam algumas das antigas 
funções de cuidado e provisão, muitas vezes fragmentadas e pouco compartilhadas 
entre os diversos membros da família. Se por um lado, essa família tem contemplado 
certas necessidades básicas dos envolvidos, por outro, tem negligenciado em muitos 
casos as funções consideradas principais pelos filhos, ou seja, o apoio e as relações 
afetivas. Muitas famílias, ou membros dessas, têm se preocupado, sobretudo, com seu 
papel de provedor dos cuidados, terceirizando a vida e a convivência com as crianças e 
os adolescentes, sob o preço de colocar em jogo seu vínculo afetivo. 
 
 
 Pergunta 2 
1 em 1 pontos 
 “Um juiz federal do Distrito Federal autorizou, em caráter liminar, que psicólogos possam atender 
eventuais pacientes que busquem terapia para reorientação sexual. A decisão atendeu a uma ação de 
três psicólogos que pediam a suspensão de uma resolução do Conselho Federal de Psicologia (CFP) 
que estabelece como os profissionais da área devem atuar nos casos que envolvam a orientação sexual 
de pacientes. O conselho irá recorrer da decisão. (...) Para os autores da ação popular que questiona a 
resolução, a iniciativa do CFP impede os psicólogos não só de atender eventuais pacientes que 
procurem ajuda para tentar reverter sentimentos ou comportamentos que lhes provoquem desconfortos 
ou transtornos, como de desenvolver estudos científicos sobre a possível reversibilidade de práticas 
homoeróticas, restringido a liberdade de pesquisa dos profissionais. A partir das informações 
fornecidas pelas partes, o juiz da 14ª Vara do Distrito Federal, Waldemar Cláudio de Carvalho, acatou 
parcialmente o pedido dos críticos da resolução. Sem suspender os efeitos gerais da regulamentação 
do conselho, o magistrado determinou que deve ser facultado aos profissionais interessados a 
possibilidade de pesquisar o tema ou atender os pacientes que os procurarem buscando a chamada 
reorientação sexual”. 
Fonte: RODRIGUES, A. Justiça autoriza psicólogos a oferecer terapia de reorientação sexual. 
Publicado pela Agência Brasil em 18/09/2017, Brasília – DF. Disponível 
 
em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2017-09/justica-autoriza-psicologos-oferecer-terapia-
de-reorientacao-sexual, acesso em 26/02/2018. 
Após a divulgação de tal decisão, imagine-se um psicólogo clínico que recebe em seu consultório um 
paciente homossexual que a principal queixa seja o sofrimento e tristeza que sua orientação lhe causa. 
Qual ações você poderia tomar que atendesse as resoluções éticas da sua profissão? 
Resposta 
Selecionada: 
b. 
Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o paciente a 
aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um ambiente hostil, 
refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a sexualidade faz parte da 
identidade de cada sujeito e, por isso, práticas homossexuais não constituem doença, 
distúrbio ou perversão. 
Resposta 
Correta: 
b. 
Utilizar-se de técnicas e procedimentos terapêuticos que ajudem o paciente a 
aprender a lidar com a própria identidade sexual em meio a um ambiente hostil, 
refletindo sobre a heteronormatividade, bem como, que a sexualidade faz parte da 
identidade de cada sujeito e, por isso, práticas homossexuais não constituem doença, 
distúrbio ou perversão. 
Feedback 
da 
resposta: 
“RESOLUÇÃO CFP N° 001/99 DE 22 DE MARÇO DE 1999 "Estabelece normas de 
atuação para os psicólogos em relação à questão da Orientação Sexual" O CONSELHO 
FEDERAL DE PSICOLOGIA, no uso de suas atribuições legais e regimentais, 
CONSIDERANDO que o psicólogo é um profissional da saúde; CONSIDERANDO 
que na prática profissional, independentemente da área em que esteja atuando, o 
psicólogo é freqüentemente interpelado por questões ligadas à 
sexualidade. CONSIDERANDO que a forma como cada um vive sua sexualidade faz 
parte da identidade do sujeito, a qual deve ser compreendida na sua totalidade; 
CONSIDERANDO que a homossexualidade não constitui doença, nem distúrbio e nem 
perversão; CONSIDERANDO que há, na sociedade, uma inquietação em torno de 
práticas sexuais desviantes da norma estabelecida sócio-
culturalmente; CONSIDERANDO que a Psicologia pode e deve contribuir com seu 
conhecimento para o esclarecimento sobre as questões da sexualidade, permitindo a 
superação de preconceitos e discriminações; RESOLVE: Art. 1° - Os psicólogos atuarão 
segundo os princípios éticos da profissão notadamente aqueles que disciplinam a não 
discriminação e a promoção e bem-estar das pessoas e da humanidade. Art. 2° - Os 
psicólogos deverão contribuir, com seu conhecimento, para uma reflexão sobre o 
preconceito e o desaparecimento de discriminações e estigmatizações contra aqueles que 
apresentam comportamentos ou práticas homoeróticas. Art. 3° - os psicólogos não 
exercerão qualquer ação que favoreça a patologização de comportamentos ou práticas 
homoeróticas, nem adotarão ação coercitiva tendente a orientar homossexuais para 
tratamentos não solicitados. Parágrafo único - Os psicólogos não colaborarão com 
eventos e serviços que proponham tratamento e cura das homossexualidades. Art. 4° - 
Os psicólogos não se pronunciarão, nem participarão de pronunciamentos públicos, nos 
meios de comunicação de massa, de modo a reforçar os preconceitos sociais existentes 
em relação aos homossexuais como portadores de qualquer desordem psíquica. Art. 5° - 
Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6° - Revogam-se todas as 
disposições em contrário.Fonte: http://site.cfp.org.br/wp-
content/uploads/1999/03/resolucao1999_1.pdf, acesso em 26/02/2018. 
 
 
 
 
 Pergunta 3 
1 em 1 pontos 
 “O homem não se considera criminoso, porque ainda existe a cultura do ‘um tapinha não dói’. Muitas 
vezes a mulher tem a ilusão de que o homem não vai fazer de novo, porque ele aparece com flores e 
bombons, porém, logo o ciclo da violência recomeça e segue por anos. Isso sem falar dos ex-maridos, 
que não se conformam com o fato de terem sido deixados. Existe também o problema da 
culpabilização da mulher. Ela foi educada para ser amável. Quando apanha, é porque fez algo errado. 
 
A mulher não se considera um sujeito. A situação é muito complicada, um problema de saúde pública. 
É fundamental fomentar processos de educação formal e não-formal, de modo a contribuir para a 
construção da cidadania, o conhecimento dos direitos fundamentais, da pluralidade, da igualdade 
sexual e o respeito à diversidade”, completa”. 
Fonte: G1. Ação. Violência contra a mulher se combate com educação e autonomia feminina. 
Publicada em 16 de dez. de 2013. Disponível em: 
< http://redeglobo.globo.com/acao/noticia/2013/11/violencia-contra-mulher-se-combate-com-educacao-e-autonomia-feminina.html>, acesso em 02 de dez. de 2017. 
O excerto propõe que ações na educação formal podem contribuir no combate à violência contra a 
mulher. Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. A atuação do psicólogo em situações como essa devem visar à prevenção, ou seja, propor ações que 
visem discutir os padrões sociais de feminilidades e masculinidades, buscando a reflexão sobre a 
“naturalização” da agressividade masculinidade e da passividade feminina, bem como, problematizar 
ações machistas que acontecem no cotidiano que ainda não se configuram como violência, mas que 
criam um ambiente favorável a desvalorização feminina. 
PORQUE 
II. A ação preventiva, ao invés da ação punitiva, pode ser compreendida como um ponto de partida 
para o crescimento individual e de uma comunidade, pois favorece a reflexão e o despertar de uma 
consciência crítica da sociedade, dos seus valores, dos comportamentos e das suas diferenças. 
Portanto, concretizar ações preventivas é investir a médio ou longo prazo na cidadania, na igualdade e 
na garantia de direitos humanos. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
 
Resposta Selecionada: d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
Resposta Correta: d. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
Feedback 
da resposta: 
Nesse sentido, o papel do psicólogo no sistema de garantias de direitos, junto ao de 
outros profissionais, passa a ser o de um protetor e um viabilizador de direitos, devendo 
ter conhecimento da legislação, buscando o fortalecimento de práticas e espaços de 
debate, na direção da autonomia e do protagonismo dos usuários (AZEVEDO 
ROSSINI, 2012). A ação preventiva, ao invés da ação punitiva, pode ser compreendida 
como um ponto de partida para o crescimento individual e de uma comunidade, pois 
favorece a reflexão e o despertar de uma consciência crítica da sociedade, dos seus 
valores, dos comportamentos e das suas diferenças. Portanto, concretizar ações 
preventivas é investir a médio ou longo prazo na cidadania, na igualdade e na garantia 
de direitos humanos. Dessa forma, a prevenção se materializa na adoção de uma atitude 
responsável direcionada às pessoas e suas famílias. Com esse propósito, um trabalho 
preventivo desenvolver-se-á no fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários. 
 
 
 
 
 Pergunta 4 
0 em 1 pontos 
 “O projeto de lei 6583/13, de autoria do deputado Anderson Ferreira (PR-PE), é um conjunto de 15 
artigos que "institui o Estatuto da Família e dispõe sobre os direitos da família, e as diretrizes das 
políticas públicas voltadas para valorização e apoiamento à entidade familiar". Em tramitação na Casa 
desde 2013, o projeto apresenta, logo no artigo 2º, a definição de família: "define-se entidade familiar 
como o núcleo social formado a partir da união estável, ou ainda por comunidade formada por 
 
qualquer dos pais e seus descendentes." A proposta está de acordo com o que diz a Constituição 
Federal de 1988, mas vai de encontro a uma decisão do Supremo Tribunal Federal brasileiro de 2011. 
O art. 226 da Constituição reconhece "a união estável entre o homem e a mulher" e "a comunidade 
formada por qualquer dos pais e seus descendentes" como família. A regulamentação do artigo, 
sancionada em 1996, manteve os termos. No entanto, em 2011, ministros do STF reconheceram por 
unanimidade a união entre pessoas do mesmo sexo como família, igualando direitos e deveres de 
casais heterossexuais e homossexuais”. 
Fonte: MARANHÃO, F. Afinal, para que serve o Estatuto da Família? Publicada por UOL Notícias 
Cotidiano em 02/10/2015. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/cotidiano/ultimas-
noticias/2015/10/02/afinal-para-que-serve-o-estatuto-da-familia.htm, acesso em 25/08/2018. 
Considerando esse contexto, avalie as seguintes asserções e a relação proposta entre elas. 
I. O projeto não se sustenta teoricamente uma vez que família não é um fenômeno substancialmente 
natural, nem fundamentalmente biológico. A partir de uma perspectiva histórica, a família se 
configura como uma expressão da cultura sobre a natureza. 
PORQUE 
II. Os Direitos humanos são comuns a todos os seres humanos sem distinção alguma de cor da pele, 
sexo, etnia, “faixa etária, incapacidade física ou mental, nível socioeconômico ou classe social, nível 
de instrução, religião, opinião política, orientação sexual. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa da I. 
Resposta Correta: c. 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma 
justificativa da I. 
Feedback da 
resposta: 
Apesar de estarem ambas corretas, as assertivas versam sobre conceitos 
diferentes. 
 
 
 Pergunta 5 
1 em 1 pontos 
 Platão afirma que “Podemos facilmente perdoar uma criança que tem medo do escuro; a real tragédia 
da vida é quando os homens têm medo da luz.” (...) texto do filósofo ateniense (c. 427 a.C.-347 a.C.), 
discípulo de Sócrates, por ela ser cristalina em sua mensagem: às crianças é compreensível a 
ignorância, que será substituída por conhecimento ao longo do desenvolvimento, mas, dos adultos, se 
espera compreensão dos fatos da vida e capacidade de enfrentá-los com maturidade. É o ciclo natural 
da existência: o mais experiente cuida daquele que está dando os primeiros passos na vida, suprindo 
suas necessidades básicas, físicas e emocionais. 
Fonte: A terceirização e a medicalização da infância. Por: Maria Cristina Ramos 
Britto. https://www.contioutra.com/a-terceirizacao-e-a-medicalizacao-da-infancia/. Acesso em 24 de 
ago de 2018. 
Analise as seguintes sentenças: 
I - Muitas vezes, os discursos técnicos se sobrepõem ao discurso familiar. 
II - As instituições incidem discursos técnicos sobre as crianças. 
III - Donald Winnicott (1985), afirma que a “mãe suficientemente boa” se refere necessariamente à 
mãe biológica, portanto, as instituições não podem exercer este papel. 
É correto o que se afirma em: 
 
https://www.contioutra.com/a-terceirizacao-e-a-medicalizacao-da-infancia/
 
Resposta Selecionada: e. 
I e II. 
Resposta Correta: e. 
I e II. 
Feedback 
da resposta: 
Ao terceirizar os cuidados de uma criança, a família leva junto a possibilidade de 
transmitir marcas de desejo e dá abertura, ao mesmo tempo, para que outros discursos 
técnicos, científicos e pedagógicos incidam e atravessem essa criança. Essas são 
algumas das marcas principais do legado das instituições contemporâneas: o aumento 
da incidência de discursos técnicos e de especialistas sobre a criança. Tal fenômeno não 
caracteriza somente cenários negativos, mas convoca à constante reflexão sobre seus 
efeitos. Donald Winnicott (1985), pediatra e psicanalista inglês, já afirmara suas 
proposições acerca do papel da escola e das famílias, da “mãe suficientemente boa” 
especialmente – que é um conceito que não se refere necessariamente à mãe biológica, 
mas ao cuidador principal da criança. 
 
 
 
 Pergunta 6 
1 em 1 pontos 
 “Os psicólogos também, como agentes educacionais não podem se manter ingênuos. Basta de 
ingenuidade! Promover a saúde tem sido apresentado como objetivo para a prática dos psicólogos nas 
escolas. Não se pode, no entanto, esquecer que esta busca tem duas dimensões importantes, como 
afirma Contini (2001), a ética e a política. A dimensão ética[...] se compõe pela solidariedade ao outro 
e com o outro...a outra dimensão política do compromisso com a transformação social”. Ao direcionar 
estas duas dimensões, ética e política, frente à realidade tão antagônica de miséria de muitos e riqueza 
de poucos em nosso país [...]. Não é possível ficar indiferente frente a esta realidade tão dramática 
(Contini, 2001, pp. 164-165)”. 
Fonte: (BOCK,A. M. B. Psicologia da Educação: Cumplicidade ideológica. Em: MEIRA, M. E. M.; 
ANTUNES, M. (orgs.). Psicologia Escolar: Teorias Críticas. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. 
O texto acima invoca uma postura ativa e transformadora por parte do psicólogo. Diante disso, qual 
papel poderia assumir o psicólogo na escola para ser capaz de sair da indiferença frente às mudanças 
necessárias ao processo educativo e instituição escolar? Analise as afirmativas a seguir: 
I.O psicólogo escolar deve articular conhecimentos psicológicos nas atividades escolares por meio de 
análises e intervenções, referentes ao desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à 
integração família-comunidade-escola, para promover o desenvolvimento integral do ser. 
II. O psicólogo escolar deve atuar no âmbito da educação formal realizando pesquisas, diagnóstico e 
intervenção preventiva ou corretiva em grupo e individualmente. 
III. Cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um posicionamento ético que leve em conta a 
transmissão de valores e a construção dos vínculos familiares. 
IV. O psicólogo está na escola com a finalidade de planejar programas educacionais voltados às 
crianças e, ao se envolver na elaboração dos programas educacionais, assumir a responsabilidade do 
professor por seus problemas em sala de aula. 
É correto, APENAS, o que afirma em: 
 
Resposta Selecionada: c. 
I, II e III. 
Resposta Correta: c. 
I, II e III. 
 
Feedback 
da resposta: 
O Conselho Federal de Psicologia aponta como uma das atribuições profissionais do 
psicólogo no Brasil a "atuação junto a organizações comunitárias, em equipe 
multiprofissional no diagnóstico, planejamento, execução e avaliação de programas 
comunitários, no âmbito da saúde, lazer, educação, trabalho e segurança" 
(CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 27). Nesse sentido, a resolução 
n° 13/2007, do Conselho Federal de Psicologia, complementa tal determinação 
definindo como atribuição do Psicólogo Escolar articular conhecimentos psicológicos 
nas atividades escolares por meio de análises e intervenções, “referentes ao 
desenvolvimento humano, às relações interpessoais e à integração família-comunidade-
escola, para promover o desenvolvimento integral do ser" (2007, p. 34). A resolução n.º 
13/2007 preconiza que o psicólogo “atua no âmbito da educação formal realizando 
pesquisas, diagnóstico e intervenção preventiva ou corretiva em grupo e 
individualmente” (CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 2007, p. 18). A 
resolução n.º 13/2007 preconiza que o psicólogo deve envolver, “em sua análise e 
intervenção, todos os segmentos do sistema educacional que participam do processo de 
ensino-aprendizagem. Nessa tarefa, considera as características do corpo docente, do 
currículo, das normas da instituição, do material didático, do corpo discente e demais 
elementos do sistema”. É necessário, portanto, o desenvolvimento de estudos e a 
análise constante das relações entre o homem e o “ambiente físico, material, social e 
cultural quanto ao processo ensino-aprendizagem e produtividade educacional” (2007, 
p. 18). Diante do cenário contemporâneo em que temos instituições que acolhem e se 
responsabilizam pelos cuidados da criança, cabe ao psicólogo uma reflexão crítica e um 
posicionamento ético que leve em conta a transmissão de valores e a construção dos 
vínculos familiares. 
 
 
 
 Pergunta 7 
1 em 1 pontos 
 “O Almeidinha gosta também de se posicionar sobre os assuntos que causam comoção. Para ele, a 
atual onda de violência em São Paulo só acontece porque os pobres, para ele potenciais criminosos 
(seja assassino ou ladrão de galinha) têm direitos demais. O Almeidinha tem um lema: “Direitos 
Humanos para Humanos Direitos”. Aliás, é ouvir essa expressão, que ele não sabe definir muito bem, 
e o Almeidinha boa praça e inofensivo da vizinhança se transforma. “Lógica da criminalidade”, 
“superlotação de presídios”, “sindicato do crime”, “enfrentamento”, “uso excessivo da força”, para 
ele, é conversa de intelectual. E se tem uma coisa que o Almeidinha detesta mais que o Lula ou o 
Mano Menezes (sempre nesta ordem) é intelectual. O Almeidinha tem pavor. Tivesse duas bombas 
eram dois endereços certos: a favela e a USP. A favela porque ele acredita no governador Sergio 
Cabral quando ele fala em fábrica de marginais. A USP porque está cansado de trabalhar para pagar a 
conta de gente que não tem nada a fazer a não ser promover greves, invasões, protestos e espalhar 
palavras difíceis. O Almeidinha vota no primeiro candidato que propuser esterilizar a fábrica de 
marginal e a construção de um estacionamento no lugar da universidade pública”. 
Fonte: PICHONELLI, M. Direitos humanos para humanos direitos. Publicado por Carta Capital em 
08/11/2012 16h23. Disponível em: https://www.cartacapital.com.br/politica/direitos-humanos-para-
humanos-direitos, acesso em 12/04/2018. 
Suponha que você seja amigo de Almeidinha e esteja conversando com ele sobre as definições de 
direitos. Considere as assertivas abaixo sobre o tema. 
I. A noção de cidadania está atrelada à noção de direitos humanos, definida pela Declaração do 
Homem e do Cidadão na França, em 1789. Isso significa que estamos falando de direitos universais, 
independentes dos países ou territórios. 
II. Os direitos humanos constituem resultado de reinvindicações pelos direitos da burguesia em 
também possuir propriedade privada e ter garantia nisso, ainda que estivesse submetida às leis do 
monarca. 
III. A proteção e a promoção dos direitos humanos são critérios para que se possa identificar uma 
 
democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, ou uma sociedade. 
IV. A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi um reconhecimento das grandes potências de 
que o desrespeito pelos direitos humanos resultaram em atos bárbaros que trouxeram diversas 
atrocidades à Humanidade. 
É certo o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
I, III e IV. 
Resposta Correta: b. 
I, III e IV. 
Feedback 
da resposta: 
A Declaração Universal dos Direitos Humanos foi promulgada em 1948, após a II 
Grande Guerra Mundial, no período da criação da Organização das Nações Unidas. Os 
Estados Unidos da América, junto aos demais países do mundo, assinaram o 
documento reconhecendo que “o desprezo e o desrespeito pelos direitos humanos 
resultaram em atos bárbaros que ultrajaram a consciência da Humanidade”. 
Declaravam buscar um “mundo em que todos gozem de liberdade de palavra, de crença 
e da liberdade de viverem a salvo do temor e da necessidade” (DECLARAÇÃO 
UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, 2009, p. 2). (...) Os princípios desses 
direitos decorrem da adesão teórica e concreta dos países democráticos a outras 
declarações como a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, de 1789, 
inspirada nos princípios da revolução francesa e nos princípios libertários formulados 
pelos filósofos iluministas do século XVIII europeu (PATTO, 2003). Nesse período, os 
países democráticos aderiram aos princípios das liberdades individuais, ou direitos 
civis, consagrados em várias declarações e constituições de diversos países. No século 
XIX e meados do século XX, esses mesmos países aderiram aos direitos sociais, 
ligados ao mundo do trabalho, como o direito ao salário, jornada fixa, seguridade 
social, férias, previdência, etc. (BENEVIDES, 2007). O caráter histórico dos Direitos 
Humanos é exatamente o que justifica a necessidade de sua existência. Hoje, a defesa, a 
proteção e a promoção de tais direitos são critérios para que se possa identificar uma 
democracia, ou até mesmo avaliar quão democrático é um sistema político, ou uma 
sociedade (SILVEIRA, 2007). 
 
 
 Pergunta 8 
1 em 1 pontos 
 “No último domingo (11), uma ação policial expulsou os usuários de crack que se aglomeravam na 
Praça Princesa Isabel, uma região central da cidade de São Paulo. Àquela altura, pelas contas da Guarda 
Civil Metropolitana,eles eram quase 600. A dispersão durou pouco. Horas depois, quando a prefeitura 
terminara a limpeza da praça – e mandara para o lixo as barracas de lona e móveis precários que 
tomavam o lugar –, seus ocupantes voltaram. A ação do último domingo é um novo capítulo de um 
debate que se tornou incômodo para a administração João Doria. Em maio, uma primeira ação na região 
acabara de modo dramático, com a dispersão dos dependentes para a Praça Princesa Isabel e com 
demolições de construções na região que deixaram feridos. Dória chegou a dizer que a cracolândia tinha 
acabado. Estava enganado. A atuação da prefeitura foi criticada mesmo por membros do PSDB, o 
partido do prefeito. Depois da primeira ação, em maio, a secretária de Direitos Humanos da prefeitura 
pediu demissão do cargo. O embate opõe duas visões sobre como tratar a questão das drogas no país. Há 
evidências de que a internação compulsória é mais eficiente que a redução de danos (a ideia que 
orientava o programa de saúde da gestão anterior)?” 
Fonte: CISCATI, R.; BUSCATO, M. Cracolândia: internar à força resolve? Publicado por Época em 
14/06/2017, às 16h24, atualizado em 15/06/2017 às 17h46. Disponível 
em: https://epoca.globo.com/saude/check-up/noticia/2017/06/cracolandia-internar-forca-
resolve.html, acesso em 31/05/2018. 
Caso você estivesse atuando como um profissional da psicologia, de acordo com as referências técnicas 
para a atuação de psicólogas (os) em políticas públicas de álcool e outras drogas, considere as assertivas 
 
abaixo: 
I. Caso não encontrassem um membro da família que pudesse se responsabilizar pela pessoa, você 
persuadiria os usuários a serem internados. Nos casos de recusa, você faria a internação de modo 
compulsório, em função desta ser a melhor alternativa em caso de usuários em situação de rua. 
II. Você buscaria colocar em prática ações que evidenciassem que qualquer uso de substância lícita ou 
ilícita é patológica e deve ser alvo da saúde pública, evitando, dessa forma, a estigmatização dos/as 
usuários/as e recomendando a internação em qualquer situação de drogadição. 
III. Proporia para um processo de recuperação mais efetivo de usuários de álcool e drogas internados, a 
criação de alternativas inovadoras no cuidado, por exemplo a indução à convicções políticas, filosóficas, 
morais, ideológicas e religiosas que possam promover maior adesão da pessoa ao tratamento. 
IV. Ponderaria em suas ações à igualdade de direitos de acesso à saúde, preconizada nas atuais 
legislações; levando ainda em consideração a diversidade das origens dos adoecimentos e das situações 
enfrentadas pelos usuários e, por fim, as singularidades das vivências e das histórias individuais, 
entendendo a necessidade de ações que levem em conta tais idiossincrasias. 
É correto o que se afirma em: 
Resposta Selecionada: b. 
Apenas IV. 
Resposta Correta: b. 
Apenas IV. 
Feedbac
k da 
resposta
: 
criar alternativas inovadoras de cuidado ao usuário exige um conhecimento aprofundado de 
sua história de vida, dos gatilhos determinantes de sua entrada e imersão no uso abusivo de 
drogas, de suas relações familiares, das relações que estabelece com seus pares e com as 
demais pessoas que integram seu mundo, das relações com sua comunidade de origem e das 
relações com a sociedade em geral. [...] Muitas instituições voltadas para os casos de abuso 
e dependência das substâncias psicoativas incentivam práticas de imposição de credo como 
recurso de tratamento para atingir a abstinência. Esse tipo de prática social, no entanto, é 
incompatível não só com o Código de Ética da (o) psicóloga (o), mas também com os 
princípios das políticas públicas e o caráter republicano e laico do Estado brasileiro.As 
atuais ações de “recolhimento compulsório” da população em situação de rua, apresentados 
na mídia como usuários de crack, e a banalização das internações compulsórias ou 
involuntárias de crianças e adolescentes em diversas cidades brasileiras, evidenciam um 
grave retrocesso para as políticas públicas, tão arduamente conquistadas e que apostam na 
integralidade do cuidado e na intersetorialidade das ações para as pessoas que fazem uso de 
álcool e outras drogas. As (os) psicólogas (os), então, na sua atuação, podem colaborar para 
desnaturalizar as práticas de violência e de tutela que historicamente foram associadas às 
pessoas que fazem uso de álcool e outras drogas. [...]As substâncias psicoativas, 
principalmente as consideradas ilícitas, são usualmente associadas à violência, 
criminalidade, doença e à morte. Muitas das práticas sociais relacionadas com as drogas não 
podem, no entanto, ser consideradas “abusivas” ou mesmo “compulsivas”. Esses conceitos 
que remetem ao quadro das chamadas “toxicomanias” ou da “dependência química” são 
parte de uma parcela pequena comparada aos usos controlados e ocasionais dessas 
substâncias. Certamente, os usos considerados danosos e prejudiciais necessitam de 
cuidados, mas não se pode confundir de modo deliberado e reduzir os variados modos de 
relação com as substâncias psicoativas à compulsão e à “dependência física ou psíquica” 
(NERY FILHO, 2009).Fonte: CFP - Conselho Federal de Psicologia. Referências Técnicas 
para a Atuação de Psicólogas/os em Políticas Públicas de Álcool e Outras Drogas/. Conselho 
Federal de Psicologia, - Brasília: CFP, 2013. 88p. Disponível em: 
http://crepop.pol.org.br/wp-
content/uploads/2013/12/CREPOP_REFERENCIAS_ALCOOL_E_DROGAS_FINAL_10.0
1.131.pdf, acesso em 31/05/2018. 
 
 
 Pergunta 9 
1 em 1 pontos 
 “O psicólogo escolar como mediador, deve ter competências e habilidades interpessoais 
imprescindíveis para desenvolver um trabalho eficaz e manter boas relações com os demais 
profissionais que contribuem para o processo de inclusão de pessoas com necessidades especiais. 
Também faz parte da função desse mediador, saber respeitar e compreender as dificuldades de todos, 
ter disponibilidade para aprender, ser flexível para se adequar à dinâmica do âmbito escolar que estará 
se inserindo”. 
Fonte: PEGO, V. O. R.; DIAS, A. M. S.; MORAIS, R. R. S.; PEIXOTO, S. P. L. O psicólogo escolar 
como mediador no processo educacional inclusivo. Cadernos de graduação - Ciências humanas e 
sociais: Maceió, v. 2, n.2, Nov., 2014. p. 185-198. Disponível em: 
< https://periodicos.set.edu.br/index.php/fitshumanas/article/viewFile/1865/1071>. Acesso em 03 de 
dez. de 2017. 
Com base em uma perspectiva crítica, analise as afirmativas sobre as possibilidades de atuação do 
psicólogo, assinale V para verdadeiro e F para falso: 
( ) Atuação com a equipe pedagógica, visando evitar o estigma dos alunos com dificuldades, por 
meio da integração de informações (oriundas da família, pares e comunidade) sobre o 
desenvolvimento das crianças e sobre os eventos que as influenciam, buscando uma aproximação com 
as famílias. 
( ) Atuação com as famílias, propondo reflexões sobre as dificuldades enfrentadas pelos filhos, 
criando estratégias para possibilitar o sucesso da criança. Para tanto, o psicólogo precisa investigar 
condições de vulnerabilidade dessa família que, por sua vez, afetam o desenvolvimento da criança e 
fazer a devida contextualização à dinâmica escolar. 
( ) Atuação no processo educativo, garantindo que as singularidades das crianças sejam levadas em 
consideração na efetivação do trabalho pedagógico, por meio das ações já expostas e também pela 
integração com as redes de apoio e de assistência. 
( ) Atuação com a rede, secretaria de saúde, assistência e segurança pública, por meio da 
disseminação de informações sobre a família e a criança que possam ser relevantes para o 
enquadramento da família nestes serviços ou para solução de desvios à lei. 
Agora assinale a alternativa que apresenta a sequência correta: 
 
Resposta Selecionada: e. 
V – V – V – F. 
Resposta Correta: e. 
V – V – V – F. 
Feedback 
da resposta: 
Quando pensamos na inclusão da pessoacom deficiência – seja no ambiente escolar ou 
no universo do trabalho - os recursos de acessibilidade são uma das maneiras de 
ultrapassar as barreiras impostas pela deficiência, possibilitando que o indivíduo 
interaja com o meio favorecendo, assim, sua autonomia. É a possibilidade de uma 
inclusão não excludente, onde a condição de diferente em suas possibilidades, da 
pessoa com deficiência, é respeitada. O recurso assistivo proporcionará a acessibilidade 
aos espaços, aos materiais didáticos e a todos os equipamentos disponíveis no 
ambienteA psicologia, nesse contexto, tem o papel fundamental de propiciar a inclusão 
da pessoa com deficiência nas diferentes instituições (como, p. ex., intervindo junto à 
escola na inclusão escolar de crianças e adolescentes, ou facilitando processos junto às 
organizações em ações de empregabilidade das pessoas com deficiência ou 
necessidades especiais). Ademais, pode trabalhar em diferentes frentes propiciando 
essas ações inclusivas, como: • Nas equipes de saúde; • No aconselhamento genético; • 
No acompanhamento familiar; • Nos equipamentos das áreas de Saúde, Educação, 
Assistência Social, Cultura, etc.; • Nos processos clínicos. 
 
 
 Pergunta 10 
1 em 1 pontos 
 O excesso de cuidados não é saudável da mesma forma que a ausência parcial ou total também serão 
nocivas ao desenvolvimento da criança. De acordo com Winnicott (1971), o ambiente facilitador é 
essencial para o desenvolvimento da criança. É neste espaço físico e emocional que a criança se 
constituirá como indivíduo dotado de desejos, percepções e outras subjetividades. É a partir dos 
cuidados maternos iniciais que a criança se constituirá como sujeito. A ação materna inicial é 
composta por três funções básicas, o holding, o handling e a apresentação do objeto. O primeiro, o 
holding, é a capacidade da mãe de sustentar, acolher o bebê em seu colo, físico e psíquico, permitindo 
que esta criança se sinta segura. O handling diz respeito ao manuseio da criança, são os cuidados com 
o corpo e no reconhecimento simbólico deste corpo. E a terceira função que é a apresentação do 
objeto, ou seja, a mãe será responsável pelo intermédio da relação do bebê com o ambiente. Irá 
apresentar os elementos mundo a ele. 
Fonte: WINNICOTT, D. W. A criança e seu mundo. Rio de Janeiro, Zahar, 1971. 
De acordo com as ideias de Winnicott 
I – Os fenômenos familiares, subjetivos e culturais em constante transformação, exercem forte papel 
na formação da criança. 
II – As instituições educacionais têm um importante papel na formação social da criança. 
III – A escola contempla todas as necessidades de formação de uma criança. 
IV – O Psicólogo deve utilizar recursos e técnicas de sua ciência sem considerar contextos familiares, 
afinal as teorias são aplicáveis a todos. 
É correto o que se afirma em: 
 
 
Resposta Selecionada: b. 
I e II apenas. 
 
Resposta Correta: b. 
I e II apenas. 
 
 
Feedback 
da resposta: 
“Como já afirmara Winnicott (1985), não há nada que um pediatra e psicanalista possa 
afirmar sobre uma criança que uma mãe já não o tenha visto ou sentido de alguma 
forma. Em outras palavras, é necessário colocar em questão se os valores, o discurso e 
o vínculo da família, em relação à criança, estão sobrepostos ou desautorizados pelo 
discurso médico, científico e especializado sobre a criança. Uma atuação comprometida 
e ética demandará questionamentos acerca dos fenômenos familiares, subjetivos e 
culturais em constante transformação, muito mais do que certezas acabadas e aplicadas 
sobre os modos de viver. A escola, que é um apoio, mas não uma alternativa para o lar 
da criança, pode fornecer oportunidade para uma profunda relação pessoal com outras 
pessoas que não os pais. 
 
 
 
Domingo, 31 de Maio de 2020 12h52min09s BRT

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