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Questões de Processo Penal

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PROVA DE PROCESSO PENAL II
RESOLUCAO:
1. (CESPE - 2015- TJ-DFT- Analista Judiciário) Conforme a teoria dos frutos da árvore envenenada, adotada pelo Código de Processo Penal, a prova ilícita produzida no processo criminal tem o condão de contaminar todas as provas dela decorrentes. A afirmação acima é verdadeira e não comporta exceção. certo ou errado? justifique sua resposta.
 Ela é verdadeira, essa questão faz menção a Teoria da Fonte Independente/ Teoria da Descoberta Inevitável/ Teoria da Tinta Diluída, adotada no Art. 157, §1º, CPP;
2. João, advogado de Antônio em um processo penal, disse que Antônio não precisava se preocupar em arrolar testemunhas porque apenas a acusação tinha ônus probatório, não precisando a defesa produzir provas, em razão do princípio da presunção de não culpabilidade. João disse ainda que o juiz não pode produzir provas. João está correto ou errado? Por quê?
Está correto ,no brasil e adotado o livre convencimento motivado o juiz dá à sua sentença motivado e justificada no oque lhe convenceu a condenar ou absolver ,a confissão por si só não é o suficiente para que o juiz fundamente a sua condenação consta no artigo 197 CPP deve-se ser analisada todo o conjunto probatório existente.
3. Determinado réu foi qualificado e interrogado sem a presença de defensor, no dia em que entrou em vigor a lei 10792/03. Após a realização do ato, o juiz, com o fito de corrigi-lo, nomeia defensor dativo para as demais etapas do processo, o que foi prontamente realizado. Ao final do processo, o juiz ao prolatar sua sentença condenatória, o faz tendo como fundamento o interrogatório realizado anteriormente e afirma não haver nenhum vício em tal hipótese,visto que, a nomeação posterior de defensor ao ato do interrogatório não acarreta nenhuma espécie de nulidade ou vício processual. Pergunta-se: Está correta a atitude do Juiz? Ao responder, informe a natureza jurídica do interrogatório e as controvérsias que porventura existirem sobre o tema.
 o interrogatório é personalíssimo, só o réu poderá ser interrogado, não se admitindo representação, substituição ou sucessão. Dessa forma não há a possibilidade do defensor do acusado maior, ou curador do menor poder ser ouvido em seu lugar. Sendo ainda ato privativo do juiz e do acusado, podendo as partes apenas o assistir. Porém, a ausência de advogado não lhe tira a validade jurídico-processual. Sua ausência vicia todos os atos antes praticados, ou seja, há uma nulidade absoluta.
4. ¿Josenildo Quebra Perna¿ ficou indignado com ¿Jorjão Berijela¿ após uma discussão sobre futebol. Ao perceber que não conseguiria convencer Jorjão sobre seu ponto de vista, Josenildo passou a agredir Jorjão, restando na vítima diversas lesões pelo corpo. Ambos foram encaminhados à delegacia de polícia, oportunidade em que Jorjão representou em face de Josenildo, que confessou a infração. As lesões, bem como a agressão, foram confirmadas por duas testemunhas presentes no local. Diante do depoimento das testemunhas, da confissão de Josenildo e pelo fato das lesões serem visíveis, o Delegado de Polícia não determinou a produção de qualquer prova complementar, por entender que os elementos de informação colhidos quando da lavratura do Termo Circunstanciado de ocorrência eram suficientes para atestar autoria e materialidade delitiva. Assim, os autos foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal da comarca. Realizada a audiência preliminar, Jorjão não manifestou interesse em retratar da Representação manifestada perante o Delegado de Polícia, ratificando o ato naquele momento. Josenildo, por sua vez, não aceitou a proposta de Transação penal ofertada pelo representante do Ministério Público. Em audiência de Instrução e Julgamento, Jorjão também não aceitou o benefício da Suspensão Condicional do Processo, voltando, ainda, a confessar a infração. Considerando apenas os fatos narrados acima, você na qualidade de juiz, como decidiria o caso? Responda de forma fundamentada.
Em se tratando dos fatos apresentados e o não aceite dos autores do fato, será tomado as provas mediante depoimento da vítima, testemunhas apresentadas pela acusação, testemunhas apresentadas pela defesa e interrogatório do acusado. 
5. Alexandre de Freitas foi preso em flagrante por ter cometido um crime de roubo, tipificado no art. 157 do Código Penal.O juiz da causa determinou que o interrogatório do acusado fosse realizado por sistema de videoconferência, poisentendeu que Alexandre poderia fugir durante o deslocamento para a audiência. Inconformado, o advogado do acusadopleiteou a nulidade do feito, alegando que o interrogatório por meio de videoconferência é inadmissível no processopenal, por violar diversas garantias constitucionais, principalmente o princípio da ampla defesa. De acordo com o sistema processual penal brasileiro, assiste razão ao advogado? Justifique sua resposta.
 O advogado está errado, baseado na lei 11900 art. 185 consta que o interrogatório do réu preso será realizado, em sala própria, no estabelecimento em que estiver recolhido, desde que estejam garantidas a segurança do juiz, do membro do Ministério Público e dos auxiliares bem como a presença do defensor e a publicidade do ato poderá realizar o interrogatório do réu preso por sistema de videoconferência ou outro recurso tecnológico de transmissão de sons e imagens em tempo real, desde que a medida seja necessária para atender a uma das seguintes finalidades: para prevenir risco à segurança pública, quando exista fundada suspeita de que o preso integre organização criminosa ou de que, por outra razão, possa fugir durante o deslocamento.

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