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CASO CONCRETO 5 e 6 RESPONDIDOS

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RESPOSTAS ADRIANO BATISTA DA SILVA MAT. 201603199039 
 
CASO CONCRETO 5 
Maria e Bernardo são casados e possuem conta corrente no Banco Brasileiro S.A. 
Para efetuar o pagamento de um tratamento dentário da esposa, Bernardo emite um 
cheque no valor de R$ 10.000,00 (dez mil reais) em favor do dentista Alberto. Sendo 
assim, o dentista depositou o cheque e foi surpreendido pela devolução do cheque 
por falta de fundos. Tendo em vista que não conseguiu o pagamento do cheque, 
Alberto promoveu execução em face de Maria, tendo em vista que foi a usuária do 
tratamento dentário. Analisando caso concreto, responda as seguintes questões: 
 
a) Tendo em vista que a conta corrente é conjunta, será procedente a execução em 
face de Maria? 
R. Não, porque a execução deverá ser proposta contra o emitente da cártula, que, no 
caso, é Bernardo, conforme art. 47, I e II, da Lei 7.357/85. Ainda que a conta seja 
conjunta, resta impossível a cobrança em face de Maria, haja vista que se incoreria 
em violaçao ao princípio da literalidade, pois o cheque foi emitido apenas por 
Bernardo 
 
b) Quais os requisitos legais que devem conter num cheque? 
R. Conforme art. 1º da Lei nº 7.357/88, o Cheque deve conter o nome ‘’cheque’’ 
inscrita no contexto do título e expressa na língua em que este é redigido; a ordem 
incondicional de pagar quantia determinada; o nome do banco ou da instituição 
financeira que deve pagar (sacado); a indicação do lugar de pagamento; a indicação 
da data e do lugar de emissão e a assinatura do emitente (sacador), ou de seu 
mandatário com poderes especiais. Além disso, destaca-se que a assinatura do 
emitente ou a de seu mandatário com poderes especiais pode ser constituída, na 
forma de legislação específica, por chancela mecânica ou processo equivalente. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(TJCE – Juiz – 2014) Antônio emitiu um cheque nominativo a José contra o Banco 
Brasileiro S.A. No mesmo dia, José endossou o cheque a Ricardo, fazendo constar do 
título que não garantiria o seu pagamento e que a eficácia do endosso estava 
subordinada à condição de que Maria, irmã de Ricardo, lhe pagasse uma dívida que 
venceria dali a dez (10) dias. Vinte (20) dias depois da emissão do título e sem que 
Maria tivesse honrado a dívida para com José, Ricardo apresentou o cheque para 
pagamento, mas o título lhe foi devolvido porque João não mantinha fundos 
disponíveis em poder do sacado. Nesse caso, 
 
a) Ricardo não poderá endossar o cheque a terceiro, pois o cheque só admite um 
único endosso. 
RESPOSTAS ADRIANO BATISTA DA SILVA MAT. 201603199039 
 
b) o endosso em preto de cheque nominativo exonera o emitente do título de 
responsabilidade pelo seu pagamento. 
c) por força de lei, o emitente do cheque deve ter fundos disponíveis em poder do 
sacado, e a infração desse preceito prejudica a validade do título como cheque. 
d) José responderá perante Ricardo pelo pagamento do cheque, porque se reputa 
não escrita cláusula que isente o endossante de responsabilidade pelo pagamento do 
título. 
X e) a despeito do inadimplemento de Maria, Ricardo ostenta legitimidade para 
cobrar o pagamento do título porque se reputa não e scrita qualquer condição a 
que o endosso seja subordinado. 
 
CASO CONCRETO 6 
(TJ/ DF /Juiz/ 2012) A respeito da assim chamada "duplicata virtual '', "duplicata 
escritural" ou "duplicata eletrônica", esclareça como se dá o seu saque e quais são os 
requisitos necessários para que tenha eficácia executiva, bem como forneça dois 
argumentos, retirados exclusivamente da Lei 5.474168 que, em tese, não permitiriam 
a constituição do crédito cambial na forma esclarecida. 
R. Na duplicata virtual, há uma mitigação do princípio da cartularidade, segundo os 
quais os títulos de crédito devem estar materializados em um documento físico, seu 
saque é a partir de sistema informatizado com caracteres criados em computador ou 
meio técnico equivalente. Para que tenha eficácia executiva, deve observar os 
requisitos do art. 2, da Lei 5.474/68, qual seja: 
I – a denominação “duplicata”, a data de sua emissão e o número de ordem; 
II – o número da fatura; 
III – a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista; 
IV – o nome e domicílio do vendedor e do comprador; 
V – a importância a pagar, em algarismos e por extenso; 
VI – a praça de pagamento; 
VII – a cláusula à ordem; 
VIII – a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a 
ser assinada pelo comprador, como aceite, cambial; 
IX – a assinatura do emitente. 
 
De acordo com a Lei 5.474/68, NÃO permite a constituição do crédito cambial na 
forma esclarecida: Duplicadas SEM ACEITE (art. 6º), EXCETO quando a mercadoria 
tiver sido 
RESPOSTAS ADRIANO BATISTA DA SILVA MAT. 201603199039 
 
entregue com endosso do pagador/comprador, sacador/avalista; bem com quando 
ocorrer alguma das hipóteses alcançadas pelo Art. 8º da Lei 5.474/68, abaixo 
transcrito: 
Art. 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de: 
I- avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não 
entregues por sua conta e risco; 
II -vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias, 
devidamente comprovados; 
III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados. 
 
QUESTÃO OBJETIVA: 
(Magistratura PE – FCC/2011) No que tange à duplicata: 
a) o comprador poderá deixar de aceitá-la por vícios, defeitos e diferenças na 
qualidade ou na quantidade das mercadorias, exclusivamente. 
b) é lícito ao comprador resgatá-la antes do aceite, mas não antes do vencimento. 
c) trata-se de título causal, que por isso não admite reforma ou prorrogação do prazo 
de vencimento. 
X d) é título protestável por falta de aceite, de d evolução ou de pagamento, 
podendo o protesto ser tirado mediante apresentação da duplicata, da triplicata, 
ou ainda por simples indicações do portador, na fal ta de devolução do título. 
e) em nenhum caso poderá o sacado reter a duplicata em seu poder até a data do 
vencimento, devendo comunicar eventuais divergências à apresentante com a 
devolução do título.

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