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DIREITO - TCC II - ALIENAÇÃO PARENTAL - ARIANE P DE QUADROS

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1 
 
 
ALIENAÇÃO PARENTAL: UMA ANÁLISE TEÓRICA E JURÍDICA 
 
Ariane de Freitas Pinto de Quadros
1
 
 
RESUMO: O presente estudo visa expor sucintamente a alienação parental e a sua pratica. Relaciona a eficácia 
das medidas repressivas presentes no ordenamento jurídico brasileiro no enfrentamento a pratica da alienação 
parental em respeito ao princípio da proteção integral à criança e ao adolescente. Estuda conceituação e evolução 
da família nos dias de hoje. Analisa a pratica de alienação parental para os sujeitos ativo e passivo do ato. 
Destaca os meios punitivos previstos na Lei nº 12.318 de 26 de agosto de 2010 (lei de alienação parental) tendo 
como embasamento o art. 6º. O método de abordagem é o dedutivo e o método de procedimento analítico com 
técnicas de pesquisa bibliográfica, através da análise de doutrinas julgados e jurisprudências e informáticos do 
IBDFAM (instituto brasileiro do direito da família). Portanto com este artigo é possível verificar os danos 
oriundos da alienação parental no desenvolvimento do menor e a lei que tem por fim punir o alienador. 
Palavras- chave: Poder familiar - Alienação Parental – Família. 
ABSTRACT: The present study aims to explain briefly the parental alienation and its practice. It relates the 
effectiveness of the repressive measures present in the Brazilian legal system in facing the practice of parental 
alienation with respect to the principle of integral protection to the child and the teenagers. Aims to study 
conceptualization and evolution of the family these days. It analyzes the practice of parental alienation for the 
active and passive subjects of the act. It highlights the punitive means provided by Law No. 12,318 of August 
26, 2010 (parental alienation law), based on art. 6th. The method of approach is the deductive and method of 
analytical procedure with bibliographic research techniques, through the analysis of judged doctrines and 
jurisprudence and informations of IBDFAM (Brazilian family institute). Therefore with this article it is possible 
to verify the damages from the parental alienation in the development of the child and the law that is intended to 
punish the alienator. 
Key words: Family Power – Parental Alienation – Family. 
 
 
 
1
 Acadêmica do 9º Semestre do Curso de Graduação em Direito da Universidade da Região da Campanha – 
URCAMP/Bagé. Endereço eletrônico ane-dquadros@hotmail.com. O presente trabalho foi orientado pelo 
Professor Mestre em Direito Julio Lucas, Docente do Curso de Graduação em Direito da Universidade da Região 
da Campanha – URCAMP/ Bagé. Endereço eletrônico: juliolucas@urcamp.edu.br. 
mailto:ane-dquadros@hotmail.com
mailto:juliolucas@urcamp.edu.br
 
 
2 
INTRODUÇÃO 
A perspectiva da família no decorrer da história obteve constantes transformações, 
desde uma alteração nos números de famílias geradas a partir de um matrimonio a associação 
de hierarquia a figura masculina, crescimento de pais solteiros, aumento significativo de 
separações conjugais, mudanças de valores, luta pela igualdade entre homens e mulheres etc. 
A partir destes novos modelos de família que foram sendo constituídas, houve a 
falência do sistema patriarcal o que vem ocasionar diariamente o surgimento de novos 
conflitos, fazendo com que o judiciário tenha que se atualizar a nova realidade, ocasionando 
um equilíbrio entre os direitos e deveres dos pais. Assim, entre os desacordos de maior 
relevância apresentados ao Judiciário pode-se destacar a Síndrome da Alienação Parental, 
tema deste artigo. 
No entanto, ao observar o desempenho de cada um dos pais é possível identificar 
quando um dos responsáveis, amargurados com algum conflito conjugal, tem o intuito de 
lesar a relação do menor com o outro ou até com parte do núcleo familiar da 
criança/adolescente, onde um dos adultos tem como finalidade a separação do menor, criando 
a marginalização do outro. 
Em virtude dos fatos mencionados o presente trabalho destaca-se pela sua relevância 
social, por se tratar de tema que afronta diretamente a proteção à família e o princípio da 
proteção integral à criança e ao adolescente. E diante a sua relevância academia e jurídica, 
tem-se a abordagem do tema de maneira diferenciada, através de doutrina e jurisprudencial 
atual, visto que foca nas formas de repressão a prática do ato de alienação parental. 
Assim, a problemática do presenta trabalho leva a considerarmos a gravidade dos 
danos causados ao menor pela alienação parental, as formas de seu enfrentamento, previstas 
em lei e jurisprudência são suficientes para evitar sua incidência ou prática recorrente pelos 
genitores ou ainda por terceiros próximos ao infante, a exemplo dos avós? 
Desta maneira, o presente estudo analisa o surgimento da alienação parental diante 
dos movimentos sociais, as alterações ao Direito da Família e dos Direitos das Crianças e 
Adolescentes, tendo como objetivo analisar a eficácia das medidas repressivas presentes em 
nosso ordenamento jurídico pátrio no enfrentamento a prática da alienação parental, em 
respeito ao princípio da proteção integral à criança e ao adolescente através da adição da Lei 
12.318/2010 Art. 6º ao Direito da Família, que vem sido considerada um grande desafio para 
Judiciário. 
 
 
3 
Portanto é possível identificar esclarecimentos diante do tema escolhido, visto que 
ele se opõe aos princípios morais, além de contribuir para que haja maior conhecimento de tal 
assunto para aquele que já passaram ou passam por esse ato ilícito, muitas vezes ignorado no 
cotidiano, mas que acarretam danos irreparáveis e ocasionando no surgimento de adultos com 
diversas sequelas psicológicas. 
 
1. FAMILIA E PODER FAMILIAR A MODERNIZAÇÃO DOS CONCEITOS 
O ambiente familiar é onde todo indivíduo socializa pela primeira vez, sendo nele 
que é exercido o papel mais essencial ao transcorrer da vida. (PASSERINE, 2008). O direito 
da família abrage todos as nuances do direito, apesar de estar diretamente ligado à própria 
vida, uma vez que todas as pessoas originam-se e são vinculadas a um núcleo familiar no 
decorrer de sua existência. (GONÇALVES 2011, p. 17). 
O rompimento matrimonial era proibido em décadas passadas, levando com que a 
familia fosse ligada ao casamento e protegida pelo Código Civil de 1916, possuindo 
desigualdade entre seus membros, onde a sociedade era excessivamente patriarcal. (DIAS, 
2007, p.30). 
De acordo com Diniz (2011, p. 31): “Família é o grupo fechado de pessoas, 
composto dos pais e filhos, e, para efeitos limitados, de outros parentes, unidos pela 
convivência e afeto numa mesma economia e sob mesma direção”. 
Silva (2011, p. 62) afirma que a família é considerada a progenitora da sociedade e 
varia de acordo com o ponto de vista de cada indivíduo, transformando os padrões de sua 
constituição. 
Neste sentido, para Biroli: 
A família se define em um conjunto de normas, práticas e valores que têm seu lugar, 
seu tempo e uma história. É uma construção social, que vivenciamos. As normas e 
ações que se definem no âmbito do Estado, as relações de produção e as formas de 
remuneração e controle do trabalho, o âmbito da sexualidade e afetos, as 
representações dos papéis sociais de mulheres e homens, da infância e das relações 
entre adultos e crianças, assim como a delimitação do que é pessoal e privado por 
práticas cotidianas, discursos e normas jurídicas, incidem sobre as relações na vida 
doméstica e dão forma ao que reconhecemos como família. (BIROLI, 2014, p.7). 
 
Segundo afirmações de Azambuja (2004), a família atual, não possui a mesma 
configuração existente nos séculos passados. A família é uma entidade que pode ser composta 
de diversas formas e em circustâncias, para atender às carências sociais atuais (REIS, 2004, 
p. 102). 
 
 
4 
Já para Silva (2003, p.103) “a família é vista como um grupo de pessoas ligadas entre 
si por parentesco,afeto, solidariedade, necessidade de reprodução, como forma de garantir 
sua identidade social.” 
Furquim (2008) assevera que os progenitores são os agentes encarregados pela 
formação intelectual e emocional dos filhos desde o nascimento, visto que por meio dos seus 
vivência e ensinamentos, constituindo uma ligação afetiva movida pelo amor e carinho 
essenciais para crescimento humano dos filhos, ou seja, da família decorre o chamado “poder 
familiar”. 
Nesse sentido Dias (2010), propõe que a expressão poder familiar é equivalente ao 
anteriormente denominado pátrio poder, manifestando o direito absoluto e ilimitado conferido 
ao chefe da organização familiar, o pai, sobre a pessoa dos filhos. 
Diniz (2007, p.514), defini poder familiar como conjunto de deveres, com a criança, 
quando não emancipada, praticada igualmente por ambos responsáveis, executando as 
obrigações que as normas jurídicas determinam em busca dos interesses e cuidados com o 
filho. 
Ao longo do século XX, as transformações sociais foram gerando uma sequência de 
normas que alteraram, gradativamente, a feição do direito de família brasileiro, 
culminando com o advento da Constituição Federal de 1988. Esta alargou o conceito 
de família passando a integra-lo as relações monoparentais, de um pai com seus 
filhos. Esse redimensionamento, calçado na realidade que se impôs, acabou 
afastando da ideia de família o pressuposto de casamento. Para sua configuração, 
deixou-se de exigir a necessidade de existência de um par, o que, consequentemente, 
subtraiu de sua finalidade a proliferação. (GONÇALVES 2011, p. 29-30) 
 
 
Devido à igualdade dos direitos e obrigações entre homens e mulheres, segundo o 
art. 5°, inciso I, da Constituição Federal, utilizar-se do termo Pátrio Poder passou a ser uma 
expressão inadequada, resultando na alteração pelo Código Civil em 2002 para poder familiar, 
adequando-se mais ao texto constitucional e a realidade social quer permanece até os dias de 
hoje. 
No entanto, para Ibias (2005, p. 82): 
 
Nasce uma concepção de família moderna, com a progressiva eliminação da 
hierarquia, emergindo uma restrita liberdade de escolha; o casamento fica dissociado 
da legitimidade dos filhos. Começam a dominar as relações de afeto, de 
solidariedade e cooperação. Proclama-se o modo de visão do eudemonista da 
família: não é mais o indivíduo que existe para família e para o casamento, mas a 
família e o casamento existem para o seu desenvolvimento pessoal em busca de sua 
aspiração à felicidade. 
 
 
 
5 
Novos padrões famliares vão surgindo, personificações baseadas no afeto, fazendo 
com que o casamento seja essencial, dando prioridade à procura por amparo, construção de 
personalidade e integridade do ser humado.(MADALENO e MADALENO, 2013, p. 19). 
Quando os menores tem seus direitos tomados, deve-se ter uma atenção com intuito 
de preservar seus direitos com base na Constituição Federal de 1988, mencionado no Art. 
227: 
É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao 
jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, 
ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à 
convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de 
negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.(BRASIL. 
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, 1988) 
 
DIAS (2009, p.45) ao averiguar o conceito de família verificou que o mesmo sofreu 
alterações, visto que as familias vem construindo estruturadas na afetividade, vindo a 
reconhecer o que é chamado de filiação afetiva, onde o Direito Familiar passou a prestar 
atenção às questões psíquicas, devido a carência paterno-filial que causadora de grandes 
danos. 
 
2. ALIENAÇÃO PARENTAL 
Buosi (2012, p.84) destaca que quando o cônjuge fica inconformado e/ou resistente a 
separação, ocasionando no mesmo a depressão, desgosto com as novas condições financeiras 
oriundas do término do relacionamento, a necessidade de retenção da guarda dos filhos, a 
solidão no momento e/ou fato do cônjuge ter um relacionamento extramatrimonial, que pode 
ter ocasionado a separação, são razões determinantes para que um dos cônjuges (normalmente 
o detentor da guarda), faça uso da sua única alternativa para ferir o ex-parceiro: os filhos. 
Por óbvio, no momento em que o filho se alinha a um dos genitores e passa a ter 
rancor contra o outro, fica mais fácil manipulá-lo e mesmo convencê-lo de que o outro genitor 
não é bom, de que ele não presta e, por isso mesmo, deve ser repudiado. O filho se torna um 
aliado valioso na batalha. O alinhamento permite ao filho manipulado “dividir o 
relacionamento ambivalente com ambos os pais em um claro e simples progenitor bom e 
outro mau.” (LEITE, 2015, p. 112). 
Deste modo conforme Leite (2015, p.55), no momento de separação conjugal o meio 
familiar fica gravemente desequilibrado, não pelo fato de estar ocorrendo um divórcio, mas 
pela possibilidade de haver discriminação sentimental em forma repressão. 
Muitas vezes a ruptura da vida conjugal gera sentimentos de abandono, de rejeição, 
de traição, surgindo forte tendência vingativa. Quem não consegue elaborar adequadamente o 
 
 
6 
luto da separação geralmente desencadeia um processo de destruição, de desmoralização, de 
descrédito do ex-cônjuge. Se quem assim se sente, fica com a guarda dos filhos, ao ver o 
interesse do outro em preservar a convivência com a prole, quer vingar-se e tudo faz para 
separá-los. Cria uma série de situações visando a dificultar ao máximo, ou a impedir, a 
visitação. Os filhos são levados a rejeitar o genitor, a odiá-lo. Tornam-se instrumentos da 
agressividade direcionada ao parceiro. (DIAS, 2010, p. 2). 
Lôbo (2010) notou que não raras vezes, mas a alienação parentar sucede da 
determinação da guarda unilateral: “a experiência demonstra que, muitas vezes, o que fica 
com a guarda estende sua rejeição não apenas ao outro, mas aos parentes destes, impedindo 
ou dificultando o contato com eles, convertendo-se em verdadeira alienação parental de todo 
grupo familiar”. 
Jordão (2008) ao retratar a alienação parental destaca que a mesma “consiste em 
programar uma criança para que, depois da separação, odeie um dos pais. Geralmente é 
praticada por quem possui a guarda do filho. Para isso, a pessoa lança mão de artifícios 
baixos, como dificultar o contato da criança com o ex-parceiro, falar mal e contar mentiras”. 
Já Calçada (2008) define alienação como um processo onde um dos genitores tem 
como intuito alterar o pensamento seus filhos, a fim de denegrir, atrapalhar suas suas relações 
com o outro genitor. O menor passa a vê-la sob a ótica desejada pelo alienador onde o ódio e 
o desprezo torna-se evidentes, onde geralmente situação está dligada com os processos de 
divórcios conflitantes. 
Para Freitas (2014) a alienação parental refere-se a um distúrbio psicológico, no qual 
um dos genitores, intitulado de cônjuge alienador, altera o pensamento do seu filho, de forma 
estratégica, sagaz e maldosa (mesmo que inconsciente), com intuito de dificultar ou eliminar a 
relação com o outro genitor, o cônjuge alienado. Normalmente, não existem motivos 
concretos que justifiquem este tipo de comportamento por parte do alienador com intuito que 
a criança odeie ou tema o genitor alienador, sem uma justificativa plausível. 
Dias (2010, p. 455) determina a alienação parental como “nada mais do que uma 
„lavagem cerebral‟ feita pelo guardião, de modo a comprometer a figura do outro genitor, 
dizendo fatos que não ocorreram ou que não aconteceram de modo inverídico conforme a 
descrição dada pelo alienador”. 
Fonseca (2009) conceitua alienação parental como o resultado de processos 
conscientes e/ou inconscientes do conjuje alienador, aos quais induz a criança a não ter desejo 
de conviver com o progenitor que não possui a guarda do menor. 
 
 
7Trindade (2007) esclarece que a Síndrome de Alienação Parental (SAP) necessita um 
tratamento específico para cada individuo envolvido, existindo que seja realizada a assistência 
para a criança, o alienador e o alienado. 
A alienação parental ainda pode ser classificada em três estágios: leve, médio e grave 
onde o autor descreve que: 
 
No estágio leve, mesmo havendo, às vezes, dificuldade no momento da entrega, a visita 
acontece com tranqüilidade; No estágio médio, há a utilização de estratégias, pelo alienador, 
para excluir o outro da vida da criança, que intensifica a animosidade ao outro, principalmente 
no momento da visita; No estágio grave, há intensificação dos sintomas e pânico diante da 
mera ideia de contato com o outro genitor, o que torna a visita quase impossível. (PAULO, 
2010, p. 30-31). 
 
 
Denise Maria Perissine da Silva listou as condutas frequentemente realizadas pelo 
genitor alienador: 
Recusar-se a passar as chamadas telefônicas aos filhos; Organizar várias atividades 
com os filhos durante o período em que o outro genitor normalmente iria exercer o 
direito de visitas; Apresente o novo cônjuge ou companheiro aos filhos como seu 
“novo pai” ou sua “nova mãe”; Interceptar a correspondência dos filhos; 
Desvalorizar e insultar o outro genitor na presença dos filhos; Recusar a prestar 
informações ao outro genitor sobre as atividades extraescolares em que o filho está 
envolvido; Envolver pessoas próximas (mãe do cônjuge e etc.) na “lavagem 
cerebral” dos filhos; Impedir o outro genitor de exercer o direito de visitas; 
“Esquecer-se” de avisar o outro genitor de compromissos importantes (dentista, 
médico, psicólogos); Tomar decisões importantes a respeito dos filhos sem consultar 
o outro genitor de ter acesso às informações escolares e/ou médicas dos filhos; Sair 
de férias sem os filhos, deixando-os com outras pessoas que não o outro genitor, 
ainda que esteja disponível e queira ocupar-se dos filhos; Proibir os filhos de usar a 
roupa e outras ofertas do genitor; Ameaçar punir os filhos se eles telefonarem, 
escreverem ou se comunicarem com o outro genitor de qualquer maneira; Culpar o 
outro genitor pelo mau comportamento dos filhos; Ameaçar frequentemente com a 
mudança de residência para um local longínquo, para o estrangeiro, por exemplo; 
Telefonar frequentemente (sem razão aparente) para os filhos durante as visitas do 
outro genitor (SILVA, 2011, p. 55-56). 
 
Da mesma forma Fonseca (2006, p.164) destaca que a alienação parental é 
ocasionada pelo desligamento de um dos genitores da prole, provocado pelo ex-companheiro 
que possui a guarda dos menores. Já a síndrome da alienação parental definisse pelas 
consequências psíquicas que originam sequelas emocionais e comportamentais devido ao 
afastamento das crianças do alienado. 
Na visão de Trindade (2007, p.102), a Síndrome da Alienação Parental é um 
transtorno descrito pela união de indícios, onde um dos progenitores induz a criança de 
diversas maneiras com intuído desconstruir os vínculos com o cônjuge alienado, sem que seja 
possível descrever as causas reais que justifiquem estes atos. Sucintamente a Síndrome de 
Alienação constitui-se em programar o menor é induzido pelo genitor alienador a ter odio do 
outro progenitor, sem que encontrem-se razões que venham a justificar este sentimento, onde 
 
 
8 
a criança entra em caminho onde o intuito é desprezar o cônjuge alienado. (Trindade 2004, 
p.102). 
Neste contexto Gardner (2002, p. 2) esclarece que: 
 A Síndrome de Alienação Parental (SAP) é um distúrbio da infância que aparece 
quase exclusivamente no contexto de disputas de custódia de crianças. Sua 
manifestação preliminar é a campanha denegritória contra um dos genitores, uma 
campanha feita pela própria criança e que não tenha nenhuma justificação. Resulta 
da combinação das instruções de um genitor (o que faz a “lavagem cerebral, 
programação, doutrinação”) e contribuições da própria criança para caluniar o 
genitor-alvo. 
 
 
Para Meirelles (2009, p.266) a Síndrome de Alienação Parental (SAP) pode ser 
definida como um transtorno gerado pela alteração da consciência da prole, através de 
diversos métodos que venham a destruir totalmente os vínculos com o outro progenitor, 
apesar de ser um ato contraditório diante do que se espera de alguém da mesma colocação 
parental. 
Duarte (2009, p.1) descreve claramente que da Síndrome da Alienação Parental: 
(...) Deverá compreender a Síndrome da Alienação Parental como uma patologia 
jurídica caracterizada pelo exercício abusivo do direito de guarda. A vítima maior é 
a criança ou adolescente que passa a ser também carrasco de quem ama, vivendo 
uma contradição de sentimentos até chegar ao rompimento do vínculo de afeto. 
Através da distorção da realidade (processo de morte inventada ou implantação de 
falsas memórias) o filho percebe um dos pais totalmente bom e perfeito (alienador) e 
o outro totalmente mau. (2009, pg.01). 
 
Silva (2009) acredita que a alienação parental pode provir de uma patologia 
denominada Síndrome da Alienação Parental, sendo esta uma doença psíquica de alta 
gravidade onde um dos genitores almeja aniquilar com o elo entre o menor com o outro 
progenitor através do uso da manipulação a fim de atingir seus objetivos escusos. 
Trindade (2007, p.113) estabelece que “a Síndrome de Alienação Parental tem sido 
identificada como uma forma de negligência contra os filhos. Para nós, entretanto, longe de 
pretender provocar dissensões terminológicas de pouca utilidade, a Síndrome de Alienação 
Parental constitui uma forma de maltrato e abuso infantil. 
 
2.1 CONSEQUÊNCIAS DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
As consequências causadas pela alienação são drásticas e tem grande influência 
sobre a constituição do caráter da criança ou adolescente, vindo a originar traumas que 
afetarão sua personalidade na vida adulta (RICARTE, 2011). 
 
 
9 
 O menor sofre menos com a separação dos pais, porém padece em grande escala ao 
presenciar os conflitos entre os cônjuges e também da abstenção do convívio com um dos 
genitores (SILVEIRO, 2018). 
Venosa (2011) menciona que a alienação deve ser vislumbrada como uma 
enfermidade onde em algumas situações o alienador não noção das consequencias causadas 
acarretadas por este ato, visto que tem como intuito apenas manchar a imagem do outro 
genitor aos olhos da prole. 
Figueiredo e Alexandridis (2011), definem alienação parental como um 
acontecimento ligado a situações onde ocorrem de separações entre casais que possuem 
filhos, onde um dos progenitores, em geral o possuidor da guarda, tem como intenção 
provocar a ruptura entre a relação do menor e o outro genitor, através de ilusões negativas e 
baseadas em mentiras que invadem o psicológico da criança diante do progenitor alienado 
ocasionando falsas memórias. 
Nesse mesmo sentido a alienação provoca na criança ou adolescente um sentimento 
de revolta baseado pela criação de falsas memórias, que dá origem ao sentimento de ódio por 
um dos genitores e este sentimento gera consequências comportamentais que causam uma 
perturbação interna do menor. Assim, este processo proporciona um desequilíbrio emocional 
na criança e abala seu desenvolvimento psicossomático (SÁ, 2011). 
Oliveira (2008) indica que “A alienação parental é uma forma de abuso emocional, 
que pode causar distúrbios psicológicos capazes de afetar a criança pelo resto da vida, como 
depressão crônica, transtornos de identidade, sentimento incontrolável de culpa, 
comportamento hostil e dupla personalidade”. 
Wandalsen (2009) observou que devido a separação mal resolvida na visão do 
genitor alienante, são ocasionaos diversos danos e complicações sentimentais. Porém ao tentar 
tranquilizar as consequencias dessas complicações, o alienante tem como intuito castigar o ex-
cônjuge, negando a ele o convívio familiar, onde o alienante repleto de rancor é motivado pela 
vingança e utilizaos filhos como arma. 
O alienador tem como foco fazer com que o menor alienado, passe a ter uma imagem 
obscura do outro genitor, a fim de prejudicar a afeição existente na criança, com intuito de 
tomar para si o sentimento do filho, não interessando a maneira que o levará a isso, mesmo 
que venha a causar dados psiquicos. (DA SILVA 2009, p.61) 
Na percepção de FONSECA (2007): 
 
 
 
10 
A síndrome refere-se à conduta do filho que se recusa, terminantemente e 
obstinadamente, a ter contato com um dos genitores e que já sofre com o 
rompimento de seus pais, ou seja, é uma patologia referente à criança e uma forma 
de abuso emocional por parte do genitor alienador. Já a alienação parental é o 
afastamento do filho em relação ao genitor visitante, provocado pelo titular da 
guarda, ou seja, relaciona-se com o processo desencadeado pelo guardião que intenta 
arredar o outro genitor da vida do filho. (FONSECA 2007, p.7) 
 
 
Ullmann (2009, p.6) descreve claramente que após a identicação da sindrome da 
alienação parental, regenaração dos laços afetivos ocorre vagarosamente e é extremamente 
dolorosa para o alienado, visto que fica claro que aquele que ele depositava confiança, mentiu 
tornando-se o alienador, e era movido pela gana de vingança tendo como intuito o 
distanciamento do outro genitor da vida do menor. Ao desmanchar uma verdade já absorvida 
pelo alienado, na maiorida das vezes por diversos anos, isso proporcionará um sofrimento 
incalculável. 
 Sendo assim a maior consequência da alienação parental é quando a relação entre um 
dos genitores e o menor é aniquilada, assim a criança ou adolescente desenvolven-se com um 
sentimento de perda e/ou ausência e consequentemente privam-se das relações que o convivío 
com o genitor proporcionaria (MADALENO, 2013). 
 Gardner (2002, p.3) descreve que o menor que passa pela alienação parental passa 
por: 
1)Uma campanha denegritória contra o genitor alienado; 2)Racionalizações 
fracas, absurdas ou frívolas para a depreciação; 3) Falta de ambivalência; 4) O 
fenômeno do “pensador independente”; 5) Apoio automático ao genitor 
alienador no conflito parental; 6) Ausência de culpa sobre a crueldade a e/ou a 
exploração contra o genitor alienado; 7) A presença de encenações 
„encomendadas‟; 8) Propagação da animosidade aos amigos e/ou à família 
extensa do genitor alienado (GARDNER, 2002, p.3). 
 
 Entende-se como consequência da alienação parental quando o menor tem o convívio 
com seus genitores afetado, tendo como entendimento que demonstrações de amor por um 
dos genitores seria entendido deslealdade ao outro, assim este passa a ser o exemplo e a ter 
uma relação onde a criança tem total dependência (PAULO, 2010). 
 
Na área psicológica, também são afetados o desenvolvimento e a noção do 
autoconceito e autoestima, carências que podem desencadear depressão crônica, 
desespero, transtorno de identidade, incapacidade de adaptação, consumo de álcool e 
drogas e, em casos extremos, podem levar até mesmo ao suicídio (MADALENO e 
MADALENO, 2018, p.59). 
 
 
 
11 
 Pereira (2005), menciona que quando o menor é privado do convivio com quem 
possui laços, pelo genitor que possui a guarda ou qualquer outro familiar ele encontra-se 
desprovido de sua dignidade. Paulo (2010, p. 29) que “como consequência da alienação, o 
filho pode desenvolver problemas psicológicos ou transtornos psiquiátricos para o resto da 
vida”. 
 Mantovani e Carvalhar (2018) explicam as vítimas da alienação podem sofrer 
inúmeras consequências psicológicas, mas a que pode ser apontada como principal é quando 
menor passa por uma crise de lealdade em relação a um dos seus genitores, onde todo vínculo 
ou amor a o outro cônjuge será interpretado como traição, assim a vítima passa a ter uma 
visão diferente da realidade, onde a figura do pai ou mãe passa a estar destorcida e o mesmo é 
visto como estranho e não recebe nenhum carinho ou afeto por parte do menor. 
 Pode-se afirmar que no decorrer de um processo de divórcio, os filhos são quem 
sofrem as maiores consequências, visto que presenciam a desestruturação da família, que 
antes se proporcionava segurança no processo do seu desenvolvimento psicológico e físico. 
(SILVEIRO, 2018) 
 Castilhos (2000) destaca que é o nível que o conflito se encontra (leve, médio ou 
grave) e o envolvimento do menor no problema que vai apontar o grau das consequências da 
quebra do vínculo com o familiar. Do ponto de vista de Pinto (2012), os efeitos negativos 
oriundos da SAP, tem como variantes os traços do menor que sofre com alienação, como: 
personalidade, idade, temperamento, maturidade psicológica e principalmente o nível de 
influência do alienador sobre a criança. 
 Apesar das consequências mencionadas anteriormente, nem sempre se tem a 
proporção exata do que a alienação parental pode provocar tendo isso como embasamento é 
necessário o auxilio de profissionais da saúde, assistentes sociais e do magistrado a fim de 
atacar no foco do problema. 
 
3. ANÁLISE DA LEI N.º 12.318/10 – LEI DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
Silva (2003, p.112) ressalta que a competencia para tratar de assuntos ligados ao 
direito de família principalmente nos casos envolvendo menores dá-se nas Varas de Família e 
das Sucessões dos Foros Regionais e dos Tribunais de Justiça estaduais, visto que os mesmos 
são vislumbrados como o membro familiar mais sucetível, já que afetivamente torna-se mais 
sensível ao notar com facilidade os efeitos da desestruturação familiar e desta forma ficam 
propicios a sofrer danos psiquicos. 
 
 
12 
Apesar de haver punições para práticas que tragam problemas psiquicológicos ao 
menor, o Deputado Régis de Oliveira viu a necessidade de um Projeto de Lei 4053/2008 que 
identificasse de forma legal a conduta do alienante e viesse a punir este comportamento de 
forma advertiva ou até vindo a resultar na perda da guarda do menor do genitor causador da 
alienação. Assim o Projeto de Lei 4053/2008, foi baseado em: “Soluções Judiciais Concretas 
Contra a Perniciosa Prática da Alienação Parental”. (BRASIL, 2008) 
Nas palavras do legislador, PL 4053/2008 “tem por objetivo inibir a alienação 
parental e os atos que dificultem o efetivo convívio entre a criança e ambos os genitores”. O 
referido projeto ainda identificava as seguintes condutas como Alienação Parental: 
 
I - realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da 
paternidade ou maternidade; 
II - dificultar o exercício da autoridade parental; 
III - dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; 
IV - dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; 
V - omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança 
ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; 
VI - apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, 
para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; 
 VII - mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a 
convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou 
com avós. (BRASIL, 2008) 
 
A promulgação da Lei 12.318, foi em 26 de agosto de 2010, a fim de firmar a 
necessitade de proteção ao menor e destinada a combater a alienação parental 
(MAGALHÃES, 2010). 
É de suma importância destacar a definição prevista na Lei nº 12.318/2010 do termo 
Alienação Parental de acordo com o Art. 2º: 
 
Art. 2º Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação 
psicológica da criança ou adolescente, promovida ou induzida por um dos genitores, 
pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a autoridade, guarda ou 
vigilância, para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à 
manutenção de vínculos com este. (BRASIL, 2010) 
 
Por meio do parágrafo único presente noo Art. 2º é possível identificaras principais 
condutas de que constituem a alienação parental, sendo essas mencionadas no PL 4053/2008. 
Em concordância com Buosi (2012, p. 118), a Lei 12.318/2010 é a busca de reagir 
contra demora judicial, que gera na maioria das vezes o distanciamento entre pais e filhos, 
possibilitando que o processo ande de maneira mais célere que os demais, quando detectada a 
alienação parental. 
 
 
13 
Art. 3º A prática de ato de alienação parental fere direito fundamental da criança ou 
do adolescente de convivência familiar saudável, prejudica a realização de afeto nas 
relações com genitor e com o grupo familiar, constitui abuso moral contra a criança 
ou o adolescente e descumprimento dos deveres inerentes à autoridade parental ou 
decorrentes de tutela ou guarda. (BRASIL, 2010) 
 
Pode-se identifar que o convivio familiar é assegurado por meio do Estatuto da 
Criança e do Adolescente, onde é estabelecido por meio do Artigo 19 que: 
Art. 19. É direito da criança e do adolescente ser criado e educado no seio de sua 
família e, excepcionalmente, em família substituta, assegurada a convivência 
familiar e comunitária, em ambiente que garanta seu desenvolvimento integral. 
(BRASIL, 1990) 
 
Rossato e Lépore (2009) descrevem que vínculos familiares tem como intuito 
amparar emocionalmente, para que seja construtuida a personalidade da criança e do 
adolescente de forma livre, feliz e clara tendo como embasamento principios éticos, morais e 
cívicos que os acompanharam no decorrer de sua tragetória direcionada ao caminho da vida 
adulta. 
Quanto ao processamento da ação de alienação parental diz a lei: 
 
Art. 4o Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, 
em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o 
processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o 
Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da 
integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua 
convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o 
caso. Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia 
mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de 
prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado 
por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das 
visitas. (BRASIL, 2010) 
 
Pereira (2017), ao mencionar o Art 4º explica que para ser aplicada qualquer ação é 
necessário indicios comprobatórias da existência alienação parental, por um dos genitores ou 
qualquer outro familiar. A lei deixa claro que as ações podem ser tomadas em qualquer grau 
de jurisdição (divórico, guarda, regime de visitações e etc) e passará a ter uma tramitação 
prioritária a fim de resguardar o psicológico do menor, sendo esta requerida pela parte que 
tem interesse ou pelo juiz. 
Pinheiro (2008) menciona que quando magistrado detectar indícios da alienação 
parental, pode achar necessário uma análise psicológica por meio de um laudo perícial, que 
trará uma avaliação mais ampla do problema através de entrevistas pessoais com a criança, 
alienador e genitor alienado e também examinação de documentos. 
Neste contexto é possível identificar no Art. 5º e que: 
 
 
14 
Art. 5º Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma 
ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou 
biopsicossocial. 
§ 1o O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, 
conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame 
de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, 
cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da 
forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação 
contra genitor. 
§ 2o A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitados, 
exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou 
acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental. 
§ 3o O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de 
alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, 
prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa 
circunstanciada. (BRASIL, 2010) 
 
No Art. 6° da identifica-se os meios punitivos a serem aplicados, ao alienador após a 
identificação da SAP: 
 
Art. 6º Caracterizados atos típicos de alienação parental ou qualquer conduta que 
dificulte a convivência de criança ou adolescente com genitor, em ação autônoma ou 
incidental, o juiz poderá, cumulativamente ou não, sem prejuízo da decorrente 
responsabilidade civil ou criminal e da ampla utilização de instrumentos processuais 
aptos a inibir ou atenuar seus efeitos, segundo a gravidade do caso: 
I- declarar a ocorrência de alienação parental e advertir o alienador; 
II- ampliar o regime de convivência familiar em favor do genitor alienado; 
III- estipular multa ao alienador; 
IV – determinar acompanhamento psicológico e/ou biopsicossocial; 
V- determinar a alteração da guarda para guarda compartilhada ou sua inversão; 
VI- determinar a fixação cautelar do domicílio da criança ou adolescente; 
VII – declarar a suspensão da autoridade parental. 
Parágrafo único – Caracterizado mudança abusiva de endereço, inviabilização ou 
obstrução à convivência familiar, o juiz também poderá inverter a obrigação de levar 
para ou retira a criança ou adolescente da residência do genitor, por ocasião das 
alternâncias dos períodos de convivência familiar. (BRASIL, 2010) 
 
Compreende-se que no o artigo 6º da Lei 12.318/2010 os inúmeros métodos que o 
magistrado por empregar a fim de impedir que o ato da alienação parental prossiga. (ZENI e 
MIRANDA, 2014) 
Figueiredo (2011, p. 72) ao averiguar os setes incisos previstos no Art. 6° apesar dos 
mesmos possuírem alteração diante da gravidade da alienação prescrita, não significa que 
sejam necessariamente fixas e deverão ser seguidas nessa ordem pelo judiciário, visto que o 
magistrado deve seguir obrigatoriamente acatar as medidas de forma progressiva, assim ficará 
a seu critério a averiguação de cada caso, ajustando-se da maneira que considerar necessária 
para a situação, podendo impô-las conjuntamente. 
Lagastra (2009), descreve que a execução dos meios punitivos devem ser 
empregados instantaneamente assim que o magistrado tiver identificado a existência da 
 
 
15 
alienação parental, tendo como finalidade servir de exemplo, para que ocorra novamente O 
mais importante. 
Para Vieira (2015), apesar da ser mencionado na Lei 12.318/10 a atuação de uma 
equipe interdisciplinar, o seu papel é unicamente a fim de captação de dados e laudos que 
comprovem o exercício da alienação parental e indicar os tratamentos necessários pelos 
envolvidos. Portanto, a lei não apenas prever os meios punitivos como possibilita a criação de 
um novo relacionamento entro os envolvidos, mas acaba deixando a desejar por não prever 
medidas preventivas da alienação parental. 
Por meio dos artigos 7º e 8º prescrevem o que está relacionado à guarda e domicílio 
do menor viabilizando o bem estar da criança ou adolescente, levando em consideração a 
convivência com os seus genitores e demais familiares tanto quando é possível o uso da 
guarda compartilhada ou unilateral. 
 
Art. 7º A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que 
viabiliza a efetiva convivência da criança ou adolescente com o outro genitor nas 
hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada. 
Art. 8º A alteração de domicílio da criança ou adolescente é irrelevante para a 
determinação da competência relacionada às ações fundadas em direito de 
convivência familiar, salvo se decorrentede consenso entre os genitores ou de 
decisão judicial. (BRASIL, 2010) 
 
Buosi (2012) declara que devido as sequelas causadas pela síndrome, mesmo que as 
manipulações já tenham sido sanadas, o menor já foi afetado psiquicamente, sendo assim os 
mesmos devem ser envolvidos em terapia tanto individual como familiar, dirigidas por 
profissinais preparados para lidar com a Síndrome da Alienação Parental. Destaca também 
que em casos mais leves alienação poderá ser cessada através de manifestações do magistrado 
onde a perda da guarda da prole é exposto como um dos métodos de punição. Diante disto, 
ressalta-se que todos envolvidos no caso deverão ser tratados. 
Com isso pode-se afirmar que a Lei 12.318/10 que dispõe sobre alienação parental 
tem como intuito a preservação da dignidade humana, a fim da criança ou o adolescente não 
fiquem suscetíveis a manipulação, ocasionando dificuldades no exercício do seu direito ao 
convívio familiar e consequentente proporcionando prejuízos ao menor. (ZENI e MIRANDA, 
2014) 
 
3.2 JURISPRUDÊNCIAS A CERCA DA ALIENAÇÃO PARENTAL 
Feita uma breve análise da Lei nº 12.318/2010, verificou-se a importância de uma 
análise jurisprudencial de alguns casos. 
 
 
16 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE SEPARAÇÃO LITIGIOSA CUMULADA COM 
OFERTA DE ALIMENTOS. CONCESSÃO DA GUARDA ALTERNADA OU 
COMPARTILHADA. REDUÇÃO DA VERBA ALIMENTAR DEVIDA PELO 
GENITOR. DESCABIMENTO. SENTENÇA MANTIDA. I. A alternância de 
domicílios é prejudicial à criança e ao seu desenvolvimento, porquanto causa grande 
instabilidade em seu equilíbrio psicológico, haja vista não possuir uma casa certa e 
uma rotina. II. A guarda compartilhada é considerada a regra no ordenamento 
jurídico brasileiro, conforme disposição do artigo 1.584 do Código Civil. O fato de 
não existir uma perfeita harmonia entre os pais, com ampla possibilidade de diálogo 
e concessões mútuas com vistas à tomada de decisões relacionadas ao filho em 
comum acordo, não inviabiliza, necessariamente, o compartilhamento, embora não 
possa ser de todo desconsiderado. O clima de extrema beligerância entre os 
genitores, inclusive, com a existência de indícios de alienação parental por parte do 
apelante, e a conclusão das provas periciais apontam para a manutenção da guarda 
unilateral com a genitora, até mesmo porque inexistentes elementos desabonatórios 
suficientemente comprovados quanto a ela, tampouco da situação de vulnerabilidade 
do infante. III. Caso dos autos em que os alimentos fixados atendem ao binômio 
necessidade/possibilidade. Incapacidade de o apelante arcar com a verba alimentar 
que não restou demonstrada através do cenário probatório que se remonta aos autos. 
Obrigação alimentar fixada para suprir as necessidades presumidas do filho, sendo o 
patamar fixado já bastante diminuto. Apelação desprovida.
2
 
 
AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DECLARATÓRIA DE ALIENAÇÃO 
PARENTAL COM PEDIDO DE REGULAMENTAÇÃO DE GUARDA. 
MANUTENÇÃO DO DECISUM. Decisão recorrida fixou visitações do pai ao filho 
em finais de semana alternados. Genitor que deseja visitações livres, como ocorria 
anteriormente. Genitora alega alienação parental. Partes que não conseguem 
entabular acordo saudável de convivência, atingindo diretamente o filho. Ausência 
de provas contundentes sobre a situação vivenciada pela criança. Necessidade de 
dilação probatória, a qual não cabe neste grau recursal. Correta a decisão do 
magistrado, tendo em vista preservação do melhor interesse da criança, ante a 
animosidade entre os genitores. Recurso desprovido.
3
 
 
APELAÇÕES CÍVEIS. GUARDA. VISITAÇÃO. ALIMENTOS. ALIENAÇÃO 
PARENTAL. DETERMINAÇÃO DE SUBMISSÃO A TRATAMENTO 
PSICOLÓGICO. Caso em que restou provada a prática de atos de alienação parental 
por parte da genitora, com evidentes prejuízos psicológicos à criança, e, ao reverso, 
pela não ocorrência dos episódios de violência e negligência imputados ao genitor. 
Diante da robusta produção probatória, conclui-se que a medida que melhor atende 
ao interesse da criança é a guarda unilateral em favor do pai, com ampliação da 
convivência com a genitora não guardiã, de forma a diminuir o sofrimento da 
infante, durante o lapso temporal que não visita a mãe. Fixada a guarda da filha em 
favor do pai, inconteste o dever alimentar da apelada, sendo de rigor a fixação de 
alimentos. Apelação não conhecida em relação ao pedido de desocupação 
compulsória da casa de moradia do ex-casal, pela apelada, pois o tema não integrou 
o objeto das ações. Aplicação, de ofício, das medidas previstas no art. 6º, inciso IV 
da Lei n.º 12.318/2010 a todos os envolvidos, com advertência à genitora de que a 
ausência de adesão ao tratamento poderá acarretar na diminuição do convívio com a 
filha. CONHECERAM PARCIALMENTE A APELAÇÃO E, NA PARTE 
CONHECIDA, DERAM PARCIAL PROVIMENTO. DE OFÍCIO, 
 
2
 APELAÇÃO CÍVEL Nº 70077615557, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: JOSÉ 
ANTÔNIO DALTOE CEZAR, Julgado em 22/11/2018. Disponível em: < http://www.tjrs.jus.br>. Acesso em 13 
de junho de 2019. 
3
 AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 70080892839, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: 
JOSÉ ANTÔNIO DALTOE CEZAR, Julgado em 12/06/2019. Disponível em: < http://www.tjrs.jus.br>. Acesso 
em 13 de junho de 2019. 
http://www.tjrs.jus.br/
 
 
17 
DETERMINARAM QUE AS PARTES SE SUBMETAM A TRATAMENTO 
PSICOLÓGICO
4
. 
 
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE GUARDA. PEDIDO INCIDENTE DE 
ALIENAÇÃO PARENTAL CONFIGURADA. A guarda é instituto que visa à 
proteção dos interesses dos menores. O seu bem-estar deve se sobrepor, como um 
valor maior, a quaisquer interesses outros, seja dos genitores ou de terceiros. Na 
hipótese, a forma como procedeu ao genitor, em completo desrespeito à própria 
filha, impedindo o convívio da filha com a mãe, e plantando falsas memórias contra 
a genitora, dão conta da alienação parental praticada pelo genitor. APELO 
DESPROVIDO.
5
 
 
APELAÇÕES CÍVEIS. FAMÍLIA. ALTERAÇÃO DO REGIME DE VISITAÇÃO 
PATERNA. IMPROCEDÊNCIA. ESTABELECIMENTO DA GUARDA 
COMPARTILHADA. PROCEDÊNCIA. MANUTENÇÃO. RECONHECIMENTO 
DE ALIENAÇÃO PARENTAL. DESCABIMENTO. REVOGAÇÃO DA 
GRATUIDADE JUDICIÁRIA DEFERIDA NA SENTENÇA AO 
GENITOR. CABIMENTO. SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. 
PROPORCIONALIDADE A SER OBSERVADA EM RELAÇÃO À VERBA 
HONORÁRIA. COMPENSAÇÃO. VIABILIDADE. 1. Caso em que os estudos 
técnicos realizados na instrução foram categóricos no sentido da inexistência de 
situação a contraindicar o convívio paterno-filial, ocorrência que amparou a 
improcedência do pedido de suspensão das visitas paternas (objeto da ação), 
revelando, em contrapartida, a dificuldade de comunicação e de cooperação entre os 
genitores, a litigiosidade decorrente da separação, bem como os negativos reflexos 
desse conflito no desenvolvimento emocional do filho menor, responsabilidade que 
deve ser imputada a ambos os genitores, não autorizando o pretendido 
reconhecimento da alienação parental alegadamente praticada pela genitora (objeto 
da reconvenção). 2. Considerando que ambos os genitores são aptos ao exercício da 
guarda, corretamente estabelecido na origem o seu compartilhamento (objeto da 
reconvenção), arranjo que atende ao disposto no art. 1.584, § 2º, do CC 
(nova redação dada pela Lei nº. 13.058/14) e que se apresenta mais adequado à 
superação do litígio e ao atendimento dos superiores interesses do infante. 3. A 
ausência de consenso entre os pais não pode servir, por si apenas, para obstar o 
compartilhamento da guarda, que, diante da alteração legislativa e em atenção aos 
superiores interesses dos filhos, deve ser tido como regra. Precedente do STJ. 4. 
Manutenção da sentença no ponto em que fixou como base de moradia a residência 
da genitora e regulamentou o convívio paterno-filial nos termos propostos pelo 
genitor, em atenção à necessidade de preservação e fortalecimento dos vínculos 
afetivossaudáveis. 5. Não tendo o genitor demonstrado sua situação de fazenda e, 
assim, que faz jus à concessão da assistência judiciária gratuita, deve ser revogado o 
benefício deferido em seu favor na sentença, conforme requerido no apelo da 
genitora. 6. Descabido o redimensionamento da sucumbência recíproca, pois 
inocorrente o alegado decaimento mínimo do genitor, devendo ser mantida a 
proporção estabelecida na sentença para o pagamento das custas processuais, que 
deve ser observada também em relação aos honorários advocatícios, possibilitando-
se a compensação (art. 21, parágrafo único, do CPC e da Súmula n° 306 do STJ), 
conforme postulado no apelo do genitor. 7. Declaração de voto do revisor. APELOS 
PARCIALMENTE PROVIDOS
6
. 
 
4
 APELAÇÃO CÍVEL Nº 70066790536, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: JOSÉ 
PEDRO DE OLIVEIRA ECKERT, Julgado em 17/12/2015. Disponível em: < http://www.tjrs.jus.br>. Acesso 
em 13 de junho de 2019. 
5
 APELAÇÃO CÍVEL Nº 70076918309, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: LISELENA 
SCHIFINO ROBLES RIBEIRO, Julgado em 25/04/2018. Disponível em: < http://www.tjrs.jus.br>. Acesso em 
13 de junho de 2019. 
6
 APELAÇÃO CÍVEL Nº 70061663670, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: RICARDO 
MOREIRA LINS PASTL, Julgado em 09/04/2015. Disponível em: < http://www.tjrs.jus.br>. Acesso em 13 de 
junho de 2019. 
 
http://www.tjrs.jus.br/
http://www.tjrs.jus.br/
http://www.tjrs.jus.br/
 
 
18 
Desta forma, após análise das decisões, pode-se verificar que o magistrado tem como 
função averiguar e constatar as medidas cabíveis considerando e adequando-se ao contexto 
social dos julgados, onde deverá sempre ter como prioridade o que é melhor para o menor. 
Portanto tendo como embasamento a Lei 12.318/10, em casos que for comprobatório 
o ato da alienação parental, utiliza-se de métodos punitivos como: instalação de um regime de 
visistas, realização de terapias e medidas referentes a guarda, sendo ela compartilhada ou 
unilateral, a fim de evitar e/ou sanar danos psicológicos visando o melhor interesse da criança 
e/ou adolescente. 
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Por meio do presente estudo, se propôs a analisar suas graves implicações que 
resultam no surgimento da alienação parental. Atualmente já se constatou que a alienação da 
origem a severos danos a criança ou adolescente e também ao genitor alienado. 
No decorrer dos anos diversas mudanças que vieram a alterar o que era tido como 
padrão familiar, neste contexto é necessário que o lesgislativo esteja extremamente ligado a 
proteção dos menores envolvidos no transcorrer do fim de uma união, já que são eles que 
deparam-se com alterações no seu cotidiano e são expostos a novas situação, muitas vezes 
jamais vividas e levando esta criança ou adolescente a ficar mais sucetível a alienação 
parental por uma das partes. 
Diante disto ressalta-se que os menores tornara-se vítimas desta síndrome e muitas 
vezes o genitores também tem dificuldade de compreender que estão sendo alienados ou 
incoscientemente tornando-se alienadores. Neste contexto, é importante destacar o choque 
emocional ocasionado pela alienação parental, visto apenas conhecendo esta prática é possível 
evitar, diminuir e até combarter o ato de alienação. 
Apesar dos direitos das crianças e adolescentes ser uma área judicial que facilmente 
induz sua defesa por trata-se um assunto extremamente fascinante. Em outra face nos últimos 
temos é possível deparar-se com situações onde aqueles que deveriam protegê-los, os pais, 
são os que acabam vindos a prejudica-los. Assim, devido a essa grande incidência que estes 
casos de abusos aos menores passaram a serem levados aos judiciários. 
Acredita-se que a Lei 12.318/2010, passou a ser de suma importância no âmbito do 
Direito da Família, porém só poderá ser praticada a fim de sanar a alienação após a sua 
comprovação legal por meio de laudos periciais que decretem de fato que a alienação está 
 
 
19 
ocorrendo, porém, a mesma deveria ter como objetivo principal a prevenção do ato da 
alienação parental. 
Nesse sentido, o ordenamento jurídico passou a ter que compreender a alienação 
parental, a fim de aprofundar-se mais referente ao assunto em busca de instrumentos eficazes 
na intervenção dos atos contra os menores por parte do poder judiciário. Apesar de o foco ser 
a conservação dos direitos das crianças e dos adolescentes, o magistrado num primeiro 
momento deverá discutir a temática de uma maneira muito criteriosa e apurando 
minuciosamente cada dado do processo a fim de evitar que qualquer decisão que venha a ser 
tomada, para que a prática seja combatida sem vir a prejudicar o convívio afetivo entre a 
criança e seus progenitores e logo sejam reestruturados os laços familiares, sem nenhuma 
patologia. 
 
REFERÊNCIAS 
AZAMBUJA, Maria Regina Fay d.e A criança no novo direito de família. In: WELTER, 
Belmiro Pedro; MADALENO, Rolf Hanssen. Direitos fundamentais do direito de família. 
Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004. 
 
BIROLI, Flávia. Família: novos conceitos. São Paulo: Fundação Perseu Abramo, 2014. 
 
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm. Acesso em: 02 
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_______. Novo Código Civil Brasileiro. Legislação Federal. Disponível em: 
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_______. Câmara dos Deputados. Projeto pune pai ou mãe que incitar ódio no filho após 
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_______. Câmara dos Deputados. PL 4053/2008. Disponível em: 
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