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Cetose bovina

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1 – Definir o conceito de cetose.
Cetose é uma enfermidade causada por distúrbio multifatorial do metabolismo energético quando há um aumento anormal de corpos cetônicos. Acomete vacas de alta produção no pós-parto, pois há elevada demanda por energia e o balanço energético é negativo.
Quando a demanda de glicose é adequada, os corpos cetônicos (ácido acetoacético, acetona e beta-hidroxibutirato) formados no fígado, a partir da oxidação dos ácidos graxos, são distribuídos para os tecidos para a produção de energia, sendo metabolizados em presença de oxaloacetato. 
No pós-parto, os níveis de glicose e insulina caem drasticamente e o animal mobiliza tecido adiposo, aumentando os níveis séricos de ácidos graxos não esterificados, que, no fígado, produzem os corpos cetônicos, que se acumulam. Esse quadro é universal em vacas leiteiras nas primeiras semanas de gestação, mas nem todas desenvolvem a doença. A maioria das vacas lida com esse balanço energético negativo, através de um difícil mecanismo de adaptação. Então, a cetose ocorre não somente por causa do distúrbio, mas também pela falha da adaptação a este mecanismo.
2 – Identificar fatores que predispõem os bovinos a desenvolverem o quadro de cetose.
Um balanço energético negativo em animais de alta produção, principalmente em vacas leiteiras nas primeiras semanas de pós-parto. Se ocorrer um deslocamento de abomaso, retículo pericardite traumática, metrite, mastite ou outras doenças que diminuam a ingestão de alimentos. Caso o animal com baixa condição corporal receba dieta de péssima qualidade, também pode desenvolver o quadro. Ou também deficiência nutricional no animal decorrida aa carência de cobalto e fósforo, devido à queda na ingestão de alimentos ou insuficiente metabolização de propionato dentro do ciclo do ácido tricarboxílico.
3 – Elencar as principais alterações que caracterizam o quadro de cetose
Tratando-se de cetose do tipo I, há elevada concentração de corpos cetônicos, baixa concentração de glicose e insulina e ausência de lipidose hepática (baixo acúmulo de gordura no fígado). Na cetose do tipo II, há grande quantidade de ácidos graxos não esterificados depositados no fígado, pois a gliconegênese e a cetogênese não estão estimuladas ao máximo. Ela está associada a valores de hipoglicemia, hiperinsulinemia e resistência à insulina.
Em todos os tipos de cetoses ocorre acidose metabólica, pelo acúmulo de corpos cetônicos, casos em que o bicarbonato do sangue pode cair a níveis menores que 10 mM (normal 17-25 mM), e o pH a menos de 7,2 (normal 7,4).
4 – Listar 3 biomarcadores relacionados ao quadro de cetose bovina.
Aumento de ácidos graxos de cadeia longa dos triglicérides (TG), de ácidos graxos não esterificados (AGNE) e corpos cetônicos (ácido acetoacético, acetona e beta-hidroxibutirato).

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