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Degradação de lipídeos e oxidação de ácidos graxos

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DIGESTÃO, MOBILIZAÇÃO E TRANSPORTE DE GORDURA 
Glicerol 
Baixos níveis de glicose no sangue dispara a 
liberação de glucagon, o hormônio se liga ao seu 
receptor na membrana do adipócito (1) e então 
estimula a Adenil ciclase (2) , via uma proteína 
G, para produzir AMP cíclico (cAMP). O cAMP 
ativa a Proteína Quinase A (PKA), a qual fosforila 
a lipase hormônio-sensível (3) e moléculas de 
perilipina (4) que estão na superfície das gotas 
de lipídeo. A fosforilação da perilipina permite 
com que a lipase hormônio sensível tenha 
acesso à superfície da gota de lipídeo e hidrolise 
os triacilgliceróis para ácidos graxos livres (5) . Os 
ácidos graxos deixam o adipócito, se ligam à 
soroalbumina (6) e são transportados pela 
corrente sanguínea (a albumina corresponde a 
quase 50% das proteínas do soro e até 10 ácido 
graxo podem se ligar a cada molécula de 
soroalbumina). Aos chegar nos tecidos (músculo 
esquelético, coração córtex renal, etc), os ácidos 
graxos são liberados da albumina e entram nas 
células através de transportador específico (7). 
Nos tecidos (8), os ácidos graxos são oxidados a 
CO2 (ciclo de Krebs) e a energia da oxidação é 
conservada na forma de ATP (cadeia 
respiratória). No músculo, o ATP é utilizado para 
a contração muscular e outros processos que 
requerem energia. 
Mobilização dos Triacilgliceróis Estocados no Tecido Adiposo 
Estágio 1: Um ácido graxo de cadeia 
longa é oxidado para produzir resíduos 
acetil na forma de acetil-CoA. Este 
processo é chamado de β oxidação. 
 
Estágio 2: Os grupos acetil são oxidados 
a CO2 no ciclo dos ácido cítrico (ciclo de 
Krebs). 
 
Estágio 3: Os elétrons provenientes das 
oxidações que ocorrem nos estágios 2 e 
3 são transferidos para o O2 via cadeia 
respiratória na mitocôndria, fornecendo 
energia para a síntese de ATP por 
fosforilação oxidativa. 
Estágios da oxidação dos ácidos graxos 
O Sistema Transportador 
da Carnitina 
 β Oxidação do Palmitato (C16) 
Figura 17-8: A via da β Oxidação 
(a) Em cada passagem pela sequência de 4 
reações, um resíduo acetil (sombreado em rosa) 
é removido da extremidade carboxila da cadeia 
de ácido graxo na forma de Acetil-CoA. 
 
 (b) Seis passagens adicionais pela via produzem 
mais moléculas de acetil-CoA, com a sétima e 
última passagem dando origem a duas 
moléculas de Acetil-CoA, terminando a oxidação 
da molécula de ácido graxo. 
 Entrada na Cadeia Respiratória dos Elétrons da Oxidação dos Ácidos 
Átomos de H que são removidos no 
Ciclo de Krebs a partir das moléculas de 
Acetil-CoA formadas na β Oxidação 
L-Metil 
Malonil-CoA Succinil-CoA 
Ciclo de Krebs 
β OXIDAÇÃO NA MITOCÔNDRIA E NOS 
PEROXISSOMOS E GLIOXISSOMOS 
Ciclo de 
Krebs

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