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Nome:
Escola:
2a SÉRIE
ENSINO MÉDIO
Caderno do Aluno
Volume1
SOCIOLOGIA
Ciências Humanas
Governo do Estado de São Paulo
Governador
Geraldo Alckmin
Vice-Governador
Guilherme Afif Domingos
Secretário da Educação
Herman Voorwald
Secretário-Adjunto
João Cardoso Palma Filho
Chefe de Gabinete
Fernando Padula Novaes
Subsecretário de Articulação Regional
Rubens Antonio Mandetta de Souza
Coordenadora da Escola de Formação e 
Aperfeiçoamento dos Professores – EFAP
Vera Lucia Cabral Costa
Coordenadora de Gestão da 
Educação Básica
Maria Elizabete da Costa
Coordenador de Gestão de 
Recursos Humanos
Jorge Sagae
Coordenadora de Informação, 
Monitoramento e Avaliação 
Educacional
Maria Lucia Guardia
Coordenadora de Infraestrutura e 
Serviços Escolares
Ana Leonor Sala Alonso
Coordenadora de Orçamento e 
Finanças
Claudia Chiaroni Afuso
Presidente da Fundação para o 
Desenvolvimento da Educação – FDE
Herman Voorwald
CONCEPÇÃO E COORDENAÇÃO GERAL
COORDENADORIA DE GESTÃO DA 
EDUCAÇÃO BÁSICA – CGEB
Coordenadora 
Maria Elizabete da Costa
Diretor do Departamento de Desenvolvimento 
Curricular de Gestão da Educação Básica 
João Freitas da Silva
Diretora do Centro de Ensino Fundamental 
dos Anos Finais, Ensino Médio e Educação 
Profissional – CEFAF 
Valéria Tarantello de Georgel
Coordenação Técnica 
Roberto Canossa 
Roberto Liberato
EQUIPES CURRICULARES
Área de Linguagens 
Arte: Carlos Eduardo Povinha, Kátia Lucila Bueno, 
Pio de Sousa Santana e Roseli Ventrela.
Educação Física: Marcelo Ortega Amorim, Maria 
Elisa Kobs Zacarias, Mirna Leia Violin Brandt, 
Rosangela Aparecida de Paiva e Sergio Roberto 
Silveira.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês e 
Espanhol): Ana Paula de Oliveira Lopes, Jucimeire 
de Souza Bispo, Neide Ferreira Gaspar e Sílvia 
Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa e Literatura: Claricia Akemi 
Eguti, Ide Moraes dos Santos Barreira, João Mário 
Santana, Kátia Regina Pessoa, Mara Lúcia David, 
Roseli Cordeiro Cardoso e Rozeli Frasca Bueno 
Alves.
Área de Matemática 
Matemática: João dos Santos, Juvenal de 
Gouveia, Otavio Yoshio Yamanaka, Patrícia de 
Barros Monteiro, Sandra Maira Zen e Vanderley 
Aparecido Cornatione. 
Área de Ciências da Natureza 
Biologia: Aparecida Kida Sanches, Elizabeth Reymi 
Rodrigues, Juliana Pavani de Paula Bueno e 
Rodrigo Ponce. 
Ciências: Eleuza Vania Maria Lagos Guazzelli e 
Maria da Graça de Jesus Mendes. 
Física: Carolina dos Santos Batista, Fábio 
Bresighello Beig, Renata Cristina de Andrade 
Oliveira e Tatiana Souza Luz Stroeymeyte.
Química: Ana Joaquina Simões S. de Matos 
Carvalho, Jeronimo da Silva Barbosa Filho, João 
Batista Santos Junior e Natalina de Fátima Mateus.
Área de Ciências Humanas 
Filosofia: Tânia Gonçalves e Teônia de Abreu 
Ferreira.
Geografia: Andréia Cristina Barroso Cardoso, 
Débora Regina Aversan e Sérgio Luiz Damiati.
História: Cynthia Moreira Marcucci, Lydia 
Elisabeth Menezello e Maria Margarete dos Santos.
Sociologia: Carlos Fernando de Almeida e Tony 
Shigueki Nakatani.
PROFESSORES COORDENADORES DO NÚCLEO 
PEDAGÓGICO
Área de Linguagens 
Educação Física: Ana Lucia Steidle, Daniela 
Peixoto Rosa, Eliana Cristine Budisk de Lima, 
Fabiana Oliveira da Silva, Isabel Cristina Albergoni, 
Karina Xavier, Katia Mendes, Liliane Renata Tank 
Gullo, Marcia Magali Rodrigues dos Santos, Mary 
Lizete Lourenço dos Santos, Mônica Antonia 
Cucatto da Silva, Patrícia Pinto Santiago, Sandra 
Pereira Mendes, Thiago Candido Biselli Farias e 
Welker José Mahler.
Língua Estrangeira Moderna (Inglês): Célia 
Regina Teixeira da Costa, Cleide Antunes Silva, 
Ednéa Boso, Edney Couto de Souza, Elana 
Simone Schiavo Caramano, Eliane Graciela 
dos Santos Santana, Elisabeth Pacheco Lomba 
Kozokoski, Fabiola Maciel Saldão, Isabel Cristina 
dos Santos Dias, Juliana Munhoz dos Santos, 
Kátia Vitorian Gellers, Lídia Maria Batista Bom m, 
Lindomar Alves de Oliveira, Lúcia Aparecida 
Arantes, Mauro Celso de Souza, Neusa A. 
Abrunhosa Tápias, Patrícia Helena Passos, 
Renata Motta Chicoli Belchior, Renato José de 
Souza, Sandra Regina Teixeira Batista de 
Campos, Silmara Santade Masiero e Sílvia 
Cristina Gomes Nogueira.
Língua Portuguesa: Andreia Righeto, Angela 
Maria Baltieri Souza, Edilene Bachega R. Viveiros, 
Eliane Cristina Gonçalves Ramos, Graciana B. 
Ignacio Cunha, João Mário Santana, Letícia 
M. de Barros L. Viviani, Luciana de Paula Diniz, 
Márcia Regina Xavier Gardenal, Maria Cristina 
Cunha Riondet Costa, Maria José de Miranda 
Nascimento, Maria Márcia Zamprônio Pedroso, 
Patrícia Fernanda Morande Roveri, Ronaldo Cesar 
Alexandre Formici, Rosinei Aparecida Ribeiro 
Liborio, Selma Rodrigues e Sílvia Regina Peres.
Área de Matemática 
Matemática: Carlos Alexandre Emídio, Clóvis 
Antonio de Lima, Delizabeth Evanir Malavazzi, 
Edinei Pereira de Sousa, Eduardo Granado Garcia, 
Evaristo Glória, Everaldo José Machado de Lima, 
Fabio Augusto Trevisan, Inês Chiarelli Dias, Ivan 
Castilho, José Maria Sales Júnior, Luciana Moraes 
Funada, Luciana Vanessa de Almeida Buranello, 
Mário José Pagotto, Paula Pereira Guanais, Regina 
Helena de Oliveira Rodrigues, Robson Rossi, 
Rodrigo Soares de Sá, Rosana Jorge Monteiro, 
Rosângela Teodoro Gonçalves, Roseli Soares 
Jacomini, Silvia Ignês Peruquetti Bortolatto e Zilda 
Meira de Aguiar Gomes. 
Área de Ciências da Natureza 
Biologia: Aureli Martins Sartori de Toledo, Claudia 
Segantino Leme, Evandro Rodrigues Vargas 
Silvério, Fernanda Rezende Pedroza, Regiani 
Braguim Chioderoli de Arau o e So a Valeriano 
Silva Ratz.
Ciências: Davi Andrade Pacheco, Franklin Julio 
de Melo, Liamara P. Rocha da Silva, Marceline 
de Lima, Paulo Garcez Fernandes, Paulo Roberto 
Orlandi Valdastri, Rosimeire da Cunha e Wilson 
Luís Prati. 
Física: Ana Claudia Cossini Martins, Ana Paula 
Vieira Costa, André Henrique Ghel Ru no, 
Cristiane Gislene Bezerra, Fabiana Hernandes 
M. Garcia, Leandro dos Reis Marques, Marcio 
Bortoletto Fessel, Marta Ferreira Mafra, Rafael 
Plana Simões e Rui Buosi. 
Química: Armenak Bolean, Cirila Tacconi, Daniel 
B. Nascimento, Elizandra C. S. Lopes, Gerson 
N. Silva, Idma A. C. Ferreira, Laura C. A. Xavier, 
Marcos Antônio Gimenes, Massuko S. Warigoda, 
Roza K. Morikawa, Sílvia H. M. Fernandes, Valdir P. 
Berti e Willian G. Jesus. 
Área de Ciências Humanas 
Filosofia: Álex Roberto Genelhu Soares, Anderson 
Gomes de Paiva, Anderson Luiz Pereira, Aparecido 
Antônio de Almeida, Claudio Nitsch Medeiros, Jean 
Paulo de Araújo Miranda e José Aparecido Vidal.
Geografia: Ana Helena Veneziani Vitor, Célio 
Batista da Silva, Cleunice Dias de Oliveira, Edison 
Luiz Barbosa de Souza, Edivaldo Bezerra Viana, 
Elizete Buranello Perez, Márcio Luiz Verni, Milton 
Paulo dos Santos, Mônica Estevan, Regina Célia 
Batista, Rita de Cássia Araujo, Sandra Raquel 
Scassola Dias, Selma Marli Trivellato e Sonia Maria 
M. Romano.
História: Aparecida de Fátima dos Santos Pereira, 
Carla Flaitt Valentini, Claudia Elisabete Silva, 
Cristiane Gonçalves de Campos, Cristina de Lima 
Cardoso Leme, Ellen Claudia Cardoso Doretto, 
Ester Galesi Gryga, Karin Sant’Ana Kossling, 
Marcia Aparecida Ferrari Salgado de Barros, Mercia 
Albertina de Lima Camargo, Priscila Lourenço, 
Regina Celia Bertolino Munhoz, Rogerio Sicchieri, 
Sandra Maria Fodra e Walter Garcia de Carvalho 
Vilas Boas. 
Sociologia: Aparecido Antônio de Almeida, Jean 
Paulo de Araújo Miranda, Neide de Lima Moura e 
Tânia Fetchir.
GESTÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO 
EDITORIAL
FUNDAÇÃO CARLOS ALBERTO VANZOLINI
Presidente da Diretoria Executiva 
Antonio Rafael Namur Muscat
Vice-presidente da Diretoria Executiva 
Hugo Tsugunobu Yoshida Yoshizaki
GESTÃO DE TECNOLOGIAS APLICADAS 
À EDUCAÇÃO
Direção da Área 
Guilherme Ary Plonski
Coordenação Executiva do Projeto 
Angela Sprenger e Beatriz Scavazza
Gestão Editorial 
Denise Blanes
Equipe de Produção
Editorial: Ana C. S. Pelegrini, Cíntia Leitão, Luiza 
Sato, Michelangelo Russo, Olivia Frade Zambone, 
Priscila Risso, Regiane Monteiro Pimentel Barboza, 
Rodolfo Marinho, Stella AssumpçãoMendes 
Mesquita e Tatiana F. Souza.
Direitos autorais e iconografia: Débora Arécio, 
Érica Marques, José Carlos Augusto e Maria 
Aparecida Acunzo Forli.
COORDENAÇÃO TÉCNICA 
Coordenadoria de Gestão da Educação Básica 
– CGEB
COORDENAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO 
DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS DOS 
CADERNOS DOS PROFESSORES E DOS 
CADERNOS DOS ALUNOS 
Ghisleine Trigo Silveira
CONCEPÇÃO 
Guiomar Namo de Mello 
Lino de Macedo 
Luis Carlos de Menezes 
Maria Inês Fini (coordenadora) 
Ruy Berger (em memória)
AUTORES
Linguagens 
Coordenador de área: Alice Vieira. 
Arte: Gisa Picosque, Mirian Celeste Martins, 
Geraldo de Oliveira Suzigan, Jéssica Mami 
Makino e Sayonara Pereira.
Educação Física: Adalberto dos Santos Souza, 
Carla de Meira Leite, Jocimar Daolio, Luciana 
Venâncio, Luiz Sanches Neto, Mauro Betti, 
Renata Elsa Stark e Sérgio Roberto Silveira.
LEM – Inglês: Adriana Ranelli Weigel Borges, 
Alzira da Silva Shimoura, Lívia de Araújo 
Donnini Rodrigues, Priscila Mayumi Hayama e 
Sueli Salles Fidalgo.
LEM – Espanhol: Ana Maria López Ramírez, 
Isabel Gretel María Eres Fernández, Ivan 
Rodrigues Martin, Margareth dos Santos e Neide 
T. Maia González.
Língua Portuguesa: Alice Vieira, Débora Mallet 
Pezarim de Angelo, Eliane Aparecida de Aguiar, 
José Luís Marques López Landeira e João 
Henrique Nogueira Mateos.
Matemática 
Coordenador de área: Nílson José Machado. 
Matemática: Nílson José Machado, Carlos 
Eduardo de Souza Campos Granja, José Luiz 
Pastore Mello, Roberto Perides Moisés, Rogério 
Ferreira da Fonseca, Ruy César Pietropaolo e 
Walter Spinelli.
Ciências Humanas 
Coordenador de área: Paulo Miceli. 
Filosofia: Paulo Miceli, Luiza Christov, Adilton 
Luís Martins e Renê José Trentin Silveira. 
Geografia: Angela Corrêa da Silva, Jaime Tadeu 
Oliva, Raul Borges Guimarães, Regina Araujo e 
Sérgio Adas.
História: Paulo Miceli, Diego López Silva, 
Glaydson José da Silva, Mônica Lungov Bugelli 
e Raquel dos Santos Funari.
Sociologia: Heloisa Helena Teixeira de Souza 
Martins, Marcelo Santos Masset Lacombe, 
Melissa de Mattos Pimenta e Stella Christina 
Schrijnemaekers.
Ciências da Natureza 
Coordenador de área: Luis Carlos de Menezes. 
Biologia: Ghisleine Trigo Silveira, Fabíola Bovo 
Mendonça, Felipe Bandoni de Oliveira, Lucilene 
Aparecida Esperante Limp, Maria Augusta 
Querubim Rodrigues Pereira, Olga Aguilar 
Santana, Paulo Roberto da Cunha, Rodrigo 
Venturoso Mendes da Silveira e Solange Soares 
de Camargo.
Ciências: Ghisleine Trigo Silveira, Cristina Leite, 
João Carlos Miguel Tomaz Micheletti Neto, 
Julio Cézar Foschini Lisbôa, Lucilene Aparecida 
Esperante Limp, Maíra Batistoni e Silva, Maria 
Augusta Querubim Rodrigues Pereira, Paulo 
Rogério Miranda Correia, Renata Alves Ribeiro, 
Ricardo Rechi Aguiar, Rosana dos Santos Jordão, 
Simone Jaconetti Ydi e Yassuko Hosoume.
Física: Luis Carlos de Menezes, Estevam 
Rouxinol, Guilherme Brockington, Ivã Gurgel, 
Luís Paulo de Carvalho Piassi, Marcelo de 
Carvalho Bonetti, Maurício Pietrocola Pinto de 
Oliveira, Maxwell Roger da Puri cação Siqueira, 
Sonia Salem e Yassuko Hosoume. 
Química: Maria Eunice Ribeiro Marcondes, 
Denilse Morais Zambom, Fabio Luiz de Souza, 
Hebe Ribeiro da Cruz Peixoto, Isis Valença de 
Sousa Santos, Luciane Hiromi Akahoshi, Maria 
Fernanda Penteado Lamas e Yvone Mussa 
Esperidião.
Caderno do Gestor 
Lino de Macedo, Maria Eliza Fini e Zuleika de 
Felice Murrie.
EQUIPE DE PRODUÇÃO 
Coordenação executiva: Beatriz Scavazza. 
Assessores: Alex Barros, Antonio Carlos de 
Carvalho, Beatriz Blay, Carla de Meira Leite, 
Eliane Yambanis, Heloisa Amaral Dias de 
Oliveira, José Carlos Augusto, Luiza Christov, 
Maria Eloisa Pires Tavares, Paulo Eduardo 
Mendes, Paulo Roberto da Cunha, Pepita Prata, 
Renata Elsa Stark, Solange Wagner Locatelli e 
Vanessa Dias Moretti.
EQUIPE EDITORIAL 
Coordenação executiva: Angela Sprenger. 
Assessores: Denise Blanes e Luis Márcio 
Barbosa. 
Projeto editorial: Zuleika de Felice Murrie. 
Edição e Produção editorial: Adesign, Jairo Souza 
Design Grá co e Occy Design (projeto grá co).
APOIO 
Fundação para o Desenvolvimento da Educação 
– FDE
CTP, Impressão e Acabamento 
Esdeva Indústria Grá ca S.A.
A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo autoriza a reprodução do conteúdo do material de sua titularidade pelas demais secretarias de educação do país, desde que mantida a integridade da obra 
e dos créditos, ressaltando que direitos autorais protegidos*deverão ser diretamente negociados com seus próprios titulares, sob pena de infração aos artigos da Lei nº- 9.610/98.
* Constituem “direitos autorais protegidos” todas e quaisquer obras de terceiros reproduzidas no material da SEE-SP que não estejam em domínio público nos termos do artigo 41 da Lei de Direitos 
Autorais.
* Nos Cadernos do Programa São Paulo faz escola são indicados sites para o aprofundamento de conhecimentos, como fonte de consulta dos conteúdos apresentados e como referências bibliográficas. 
Todos esses endereços eletrônicos foram checados. No entanto, como a internet é um meio dinâmico e sujeito a mudanças, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo não garante que os sites 
indicados permaneçam acessíveis ou inalterados.
* As fotografias da agência Abblestock/Jupiter publicadas no material são de propriedade da Getty Images.
* Os mapas reproduzidos no material são de autoria de terceiros e mantêm as características dos originais, no que diz respeito à grafia adotada e à inclusão e composição dos elementos cartográficos 
(escala, legenda e rosa dos ventos).
Neste primeiro Caderno estudaremos a questão da diversidade nacional, que, como veremos, 
pode ser expressa de diferentes formas.
Iniciaremos nossa reflexão considerando a diversidade musical de nosso país com a leitura 
e discussão da música Paratodos, de Chico Buarque.
Muitas composições de Chico Buarque têm como temas prediletos as questões típicas dos seres 
humanos: o amor, as perdas, as paixões, a tristeza e a saudade, entre outros. Ele também escreveu 
muitas letras sobre o Brasil e a realidade nacional, e tanto fez críticas como elogios ao nosso país. 
Paratodos, por exemplo, expressa a diversidade de estilos e de pessoas ligadas à música brasileira, 
além de abordar a diversidade que pode existir dentro de cada um de nós e que aparece já na pri-
meira estrofe.
Copie no espaço a seguir a letra da música Paratodos.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
A POPULAÇÃO BRASILEIRA: 
DIVERSIDADE NACIONAL E REGIONAL
!
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Leitura e Análise de Texto
Paratodos
Sociologia - 2ª série - Volume 1
3
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a) Jair Rodrigues; b) Gilberto Gil; c) Zeca Baleiro.
Sociologia - 2ª série - Volume 1
4
Com base na leitura da letra da música, escreva:
 1. O nome dos cantores(as) e compositores(as) que você conhece e que são citados.
 3. O estilo de música que esses músicos cantam ou compõem.
 4. Elabore uma lista com os mesmos dados (nome, cidade e Estado de nascimento e estilo de 
música) dos cantores que aparecem nas fotos.
 2. A cidade e o Estado de nascimento deles.
Sociologia - 2ª série - Volume 1
5
Você sabe o nome do Estado e da cidade de nascimento de seus cantores prediletos? Faça 
uma pequena pesquisa sobre eles e descubra um pouco mais a respeito da diversidade 
nacional.
Exercício
 1. Como afirmamos anteriormente, a diversidade social brasileira pode ser expressa de diferen-
tes formas. Veja nas imagens, a seguir, como há uma grande diversidade não só entre as regiões, 
mas até em um mesmo município. Escreva um pequeno texto comentando as diferenças que 
você observou.
PESQUISA INDIVIDUAL
Sociologia - 2ª série - Volume 1
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Avenida Brigadeiro Faria Lima com Avenida Cidade Jardim, São Paulo, dez./2007.
Sociologia - 2ª série - Volume 1
7
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 L
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K
in
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Periferia da cidade de São Paulo, 2006.
Nosso objetivo é discutir essa diversidade social usando tambémas tabelas apresentadas a seguir, 
que contêm dados a respeito das condições de vida da população: rendimento, acesso à educação, 
ao saneamento e à energia elétrica, para o Brasil e as grandes regiões (Norte, Nordeste, Centro-Oeste, 
Sudeste e Sul). Anote as explicações de seu professor para cada uma das tabelas a seguir.
©
 R
-P
/K
in
o
Vista panorâmica da cidade de Tiradentes, Minas Gerais.
Sociologia - 2ª série - Volume 1
8
 1. Famílias por classes de rendimento médio mensal familiar
Famílias por classes de rendimento médio mensal familiar (%) – 1999
Brasil e 
Grandes 
Regiões
Até 2 
sm*
Mais de 
2 a 5 sm
Mais de 5 
a 10 sm
Mais de 
10 a 20 
sm
Mais de 
20 sm
Sem 
Rendimento 
Brasil1 27,6 32,2 18,6 9,9 5,9 3,5
Norte2 29,2 34,9 17,0 8,6 4,3 5,4
Nordeste 47,5 29,7 9,2 4,4 2,7 4,2
Sudeste 17,7 32,2 23,5 13,0 7,8 3,1
Sul 22,2 34,5 21,7 11,3 6,4 2,6
Centro-Oeste 26,7 35,0 17,9 9,2 6,5 3,4
1 Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. 
2 Exclusive a população rural. 
* sm: salários-mínimos.
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1999 [CD-ROM]. Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
Sociologia - 2ª série - Volume 1
9
Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade (%) – 1999
Brasil e Grandes Regiões Total Homens Mulheres 
Brasil1 13,3 13,3 13,3
Norte2 11,6 11,7 11,5
Nordeste 26,6 28,7 24,6
Sudeste 7,8 6,8 8,7
Sul 7,8 7,1 8,4
Centro-Oeste 10,8 10,5 11,0
1 Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá.
2 Exclusive a população rural.
 2. Educação – Taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais de idade (por sexo)
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1999 [CD-ROM]. Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
Sociologia - 2ª série - Volume 1
10
Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica (%) – 1999
Brasil e 
Grandes 
Regiões
Água canalizada 
e rede geral de 
distribuição
Esgoto e fossa 
séptica
Lixo coletado Luz elétrica 
Brasil1 76,1 52,8 79,9 94,8
Norte2 61,1 14,8 81,4 97,8
Nordeste 58,7 22,6 59,7 85,8
Sudeste 87,5 79,6 90,1 98,6
Sul 79,5 44,6 83,3 98,0
Centro-Oeste 70,4 34,7 82,1 95,0
1 Exclusive a população rural de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. 
2 Exclusive a população rural.
 3. Saneamento e luz elétrica – Domicílios por condição de saneamento e luz elétrica
Fonte: Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 1999 [CD-ROM]. Microdados. Rio de Janeiro: IBGE, 2000.
Sociologia - 2ª série - Volume 1
11
Procure esses mesmos dados, ou outros semelhantes, sobre a sua cidade. Essas informações 
podem ser obtidas no site de sua prefeitura, no da Fundação Seade: <http://www.seade.gov.br> 
ou no do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): <http://www.ibge.gov.br>. A 
Fundação Seade é o órgão do governo do Estado de São Paulo responsável por pesquisar e analisar 
os principais dados estatísticos do nosso Estado. Possui os dados mais abrangentes e diversificados 
sobre os municípios paulistas. Já o IBGE é responsável por pesquisar sobre o Brasil. Caso você 
more perto da prefeitura de sua cidade, não custa nada dar uma passadinha lá para conversar com 
os funcionários e conseguir os dados pessoalmente. (Acessos em: 1 out. 2012). 
No espaço a seguir, você pode anotar os dados mais relevantes de sua pesquisa e fazer uma análise 
crítica.
LIÇÃO DE CASA
Sociologia - 2ª série - Volume 1
12
Sociologia - 2ª série - Volume 1
13
Para verificar se realmente aprendeu o que seu professor trabalhou em sala, responda:
 1. Em termos de rendimento médio mensal familiar, qual é a região que tem a maior porcenta-
gem de famílias com menor rendimento médio mensal, e qual é a que possui a maior porcen-
tagem de famílias com maior rendimento médio mensal?
 3. Em relação à taxa de analfabetismo, qual é a região que apresenta, em termos médios, as taxas 
mais altas? E qual apresenta as taxas mais baixas?
 4. O que pode ser dito a respeito da taxa de analfabetismo segundo o sexo das pessoas?
 2. Pelos dados das famílias cujos ganhos variam de mais de 5 a 10 salários-mínimos, qual é a 
região que mais se aproxima da média nacional?
VOCÊ APRENDEU?
Sociologia - 2ª série - Volume 1
14
 5. Segundo os indicadores das condições de saneamento (água canalizada e rede geral de distri-
buição, esgoto e fossa séptica e lixo coletado) e luz elétrica, quais são as regiões que estão em 
melhor situação e qual está em pior?
Ter consciência da diversidade social brasileira é importante para todos nós. Muitas 
vezes, a grande diversidade que existe entre regiões ou no interior de uma mesma região é 
encoberta pelos dados estatísticos. Uma forma de tomar consciência disso no nosso dia a 
dia é prestar atenção nas tabelas que são colocadas nos jornais e revistas. A partir delas, 
convém sempre verificar as diferenças para mais e para menos nos dados das diferentes 
regiões do país em relação à média nacional, ou entre diferentes Estados para uma 
mesma região, ou mesmo no interior de um Estado ou cidade.
 6. A situação brasileira quanto ao acesso a saneamento básico é a mesma para todas as regiões? 
Explique sua resposta. 
APRENDENDO A APRENDER
Sociologia - 2ª série - Volume 1
15
Gostou de conhecer um pouquinho melhor o nosso país? Quer saber mais? Acesse o site 
da prefeitura de sua cidade ou o da Fundação Seade: <http://www.seade.gov.br> ou o 
do IBGE: <http://www.ibge.gov.br>. Neles você encontrará muitas informações. A 
Fundação Seade é o órgão responsável pela elaboração das principais pesquisas estatísticas 
para o nosso Estado. Já o IBGE é responsável pelos dados estatísticos para todo o Brasil. 
No site do IBGE tem uma seção dedicada a você – o IBGE teen. Acessos em: 1 out. 2012.
Gostou da música de Chico Buarque? Você encontrará mais informações sobre este compositor, 
em seu site. Disponível em: <http://www.chicobuarque.com.br>. Acesso em: 1 out. 2012.
PARA SABER MAIS
Sociologia - 2ª série - Volume 1
16
Sociologia - 2ª série - Volume 1
17
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
O ESTRANGEIRO DO PONTO DE VISTA SOCIOLÓGICO
Nesta Situação de Aprendizagem o objetivo é estabelecer uma reflexão sobre a migração no Brasil 
a partir de uma reflexão sobre a própria família. Quase todos nós somos descendentes de estrangeiros, 
sejam eles asiáticos, africanos ou europeus. Dificilmente um jovem terá apenas antepassados indígenas. 
O Brasil é um país de grande miscigenação. Para verificar isso, organizem-se em grupos e troquem 
informações a respeito de suas respectivas famílias no que se refere à migração. 
!
?
Emigrante: Que ou quem emigra; emigrado.
Emigrar: Deixar um país para estabelecer-se em outro. Sair (da pátria) para residir em 
outro país.
Imigrante: Que ou pessoa que imigra.
Imigrar: Entrar (num país estranho) para nele viver.
Migrante: Que ou quem migra.
Migrar: Mudar periodicamente ou passar de uma região para outra, de um país para outro.
Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 5. ed. Versão em CD-ROM. Curitiba: Positivo, 2010.
Eis um roteiro para a sua discussão em sala. Não se esqueça de anotar as respostas no 
seu Caderno:
A minha família já migrou, emigrou ou imigrou?
Há quanto tempo ela está aqui (bairro, cidade, país)?
O que eu sei sobre o passado da minha família?
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Depois, conte para os colegas do próprio grupo o que você sabe sobre sua família.
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Georg Simmel.
Muitos são os autores que tratam o tema da migração, 
imigração e emigração. Um deles foi o sociólogo alemão Georg 
Simmel (1858-1918). Ele discutiu especificamente a figura 
do estrangeiro e sua relação com o novo grupo. Para Simmel, 
o estrangeiro não era o simples viajante.
 1. Você pode explicar quem foi Simmel? Aproveite para anotar no espaço a seguir o que seu 
professor diz sobre a vida de Simmel.
 2. Para Simmel, qual é a diferença entre o estrangeiro e o viajante?
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Italianos recém-chegados à Hospedaria dos Imigrantes,São Paulo, ca. 1900.
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No Brasil, até 1850, mais importante do que a imigração estrangeira espontânea 
na composição do povo brasileiro, foi a chegada forçada de milhões de africanos. O perfil da 
imigração no nosso país variou com o passar do tempo, mas a maioria dos imigrantes veio 
da Itália, Espanha e Portugal, portanto, do sul da Europa. Várias são as questões que vêm 
à nossa mente quando discutimos o tema da migração, como: Por que as pessoas migram? 
Entre tantas nações, por que muitos escolheram o Brasil? Será que aqui encontraram o que 
esperavam? O que eles pensavam sobre o Brasil? 
Os textos e imagens a seguir nos ajudarão a refletir a esse respeito.
Leitura e Análise de Texto e Imagem
 3. Segundo ele, os estrangeiros são sempre vistos como parte do grupo?
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Imagem de passaporte de família de imigrantes.
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Colonização alemã: colônia Santa Isabel (ES) - atual município de 
Domingos Martins, ca. 1870.
Texto 1
“Por que as pessoas migram? Eis uma pergunta tradicional que nunca recebeu 
uma resposta completa, mas que deu ensejo a muitas publicações e debates. A questão 
básica envolve o peso dos fatores de expulsão ou de atração e a maneira como se equilibram. 
Para começar, deve-se dizer que a maioria dos migrantes não deseja abandonar suas casas 
nem suas comunidades. Se pudessem escolher, todos – com exceção dos poucos que anseiam 
por mudanças e aventuras – permaneceriam em seus locais de origem. A migração, portanto, 
não começa até que as pessoas descobrem que não conseguirão sobreviver com seus meios 
tradicionais em suas comunidades de origem. Na grande maioria dos casos, não logram 
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permanecer no local porque não têm como alimentar-se nem a si próprias nem a seus filhos. 
Num número menor de casos, dá-se a migração ou porque as pessoas são perseguidas por 
sua nacionalidade – como as minorias dentro de uma cultura nacional maior – ou seu credo 
religioso minoritário (dos judeus aos menonitas e aos dissidentes da Igreja russa ortodoxa) 
é atacado pelo grupo religioso dominante.
Uma vez que as condições econômicas constituem o fator de expulsão mais importante, 
é essencial saber por que mudam as condições e quais são os fatores responsáveis 
pelo agravamento da situação crítica que afeta a capacidade potencial dos emigrantes de 
enfrentá-la. Nessa fórmula, três fatores são dominantes: o primeiro é o acesso à terra e, 
portanto, ao alimento; o segundo, a variação da produtividade da terra; e o terceiro, o 
número de membros da família que precisam ser mantidos. Na primeira categoria estão as 
questões que envolvem a mudança dos direitos sobre a terra, suscitada via de regra 
pela variação da produtividade das colheitas, causada, por sua vez, pela modernização 
agrícola em resposta ao crescimento populacional. Nas grandes migrações dos séculos XIX 
e XX – época em que chegaram à América mais de dois terços dos migrantes –, o que de 
fato contava era uma combinação desses três fatores.”
KLEIN, Herbert S. Migração internacional na história das Américas. In: FAUSTO, Boris. Fazer a América: 
a imigração em massa para a América Latina. São Paulo: Edusp, 2000. p. 13-14.
Na Europa, era muito comum cantar músicas que enalteciam as virtudes do Brasil, 
como os dois pequenos trechos a seguir:
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“Descrição da terra de Cocanha/Discritione del paese di cuccagna” (terra de 
fartura). Técnica mista de “torchio” (prensa) e coloração final à mão, 1606. In: 
Capa do disco Mérica, Mérica – cantos populares da imigração italiana. 
Alegoria de 1606, que mostra o imaginário europeu sobre a América, onde os rios 
são de vinho, as montanhas são de ouro, as chuvas são de pérolas. Nesse lugar, quem 
ganha mais é quem trabalha menos.
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Texto 2
Esse era o imaginário a respeito da América que prevalecia na Europa desde o século 
XVI e que, a partir de meados do século XIX, serviu de atrativo para grande parcela da 
população camponesa de vários países europeus. É preciso, contudo, entender as condições de 
vida dessa população em um continente que passava por muitas transformações decorrentes 
da transição da economia feudal para a economia capitalista, e do desenvolvimento da 
industrialização. Segundo Zuleika Alvim (Imigrantes: a vida privada dos pobres do campo. 
In: NOVAIS, Fernando A. (Org.). História da vida privada no Brasil – República: da Belle 
Époque à Era do Rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. p. 219-220), em linhas 
gerais, podemos apontar os seguintes fatores para esse processo histórico:
1. Concentração da terra nas mãos de poucos proprietários, expulsando os trabalhadores 
rurais do campo;
2. Endividamento dos pequenos proprietários rurais devido às altas taxas de impostos 
sobre a propriedade, o que levava à solicitação de empréstimos;
3. Dificuldade do pequeno proprietário de enfrentar a concorrência da oferta de 
produtos a preços inferiores por parte dos grandes proprietários;
4. Grande concentração dessa população expulsa do campo nas cidades, criando uma 
reserva de mão de obra para a indústria nascente;
5. Impossibilidade de absorção, especialmente na Itália e na Alemanha, de todos esses 
trabalhadores pela indústria;
6. Acentuado crescimento demográfico, com a população europeia aumentando duas 
vezes e meia;
7. Desenvolvimento tecnológico, com a máquina substituindo o trabalho do homem.
Entretanto, o sonho de “fazer a América” não era tão facilmente realizado. A vida desses 
imigrantes foi marcada, especialmente no seu início, por muito trabalho, dificuldades de adaptação 
à língua, costumes e hábitos diferentes. Além disso, não só traziam consigo os preconceitos dos 
países de origem, como também sofriam preconceitos, reproduzindo aqui as visões negativas que 
opunham alemães do norte ao sul, italianos setentrionais a italianos meridionais, alemães a po-
loneses, italianos a japoneses (ALVIM, 1998, p. 269).
Elaborado especialmente para o São Paulo faz escola.
“Vamos para a América
Naquele belo Brasil
Aqui ficam os nossos ricos senhores
A trabalhar a terra com a enxada 
[...].”
Música italiana tirada de La Grande Emigrazione, de Emilio 
Franzina. Veneza: Marsílio Editori, 1976. p. 204. 
“O carro já está em frente à porta, 
Partimos com a mulher e filharada,
Emigramos para a terra prometida,
Ali se encontra ouro como areia.
Logo, logo estaremos no Brasil.”
Música alemã tirada do livro O imigrante alemão, de Carlos 
Fouquet. São Paulo: Instituto Hans Staden, 1974. p. 82. 
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Com base na aula, nas imagens e na leitura dos textos responda as seguintes questões:
 1. Por que as pessoas migram? 
 2. Por que muitos ficam e não voltam? 
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 3. O que levou as pessoas a saírem da Europa? No texto 1, falou-se em perseguição, mas persegui-
ção do quê? De quem? Você pode dar outros exemplos, além dos mencionados no texto, tendo 
em conta a situação de hoje? 
Sugerimos que você continue a discussão sobre a família. Mas agora o grupo deve escolher uma 
única família, de um dos seus membros, para aprofundar o tema da migração, imigração e emigração. 
Faça, junto com os demais elementos do grupo, uma pequena pesquisa de campo com a família do 
aluno escolhido para compreender o tema da mudança. Juntos, entrevistem as pessoas que podem 
dar explicações sobre o passado da família: às vezes são os avós, os tios ou mesmo os pais. Enfim, 
construam uma narrativa da história de migração de uma família e apresentem para a classe.
A seguir estão algumas sugestões de perguntas que poderão nortear sua pesquisa.
 1. Você sabe como se deu a emigração, a imigração ou a migração na sua família?
 PESQUISA DE CAMPO
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 2. O que sabia(m)da cidade/Estado/ou país de destino? 
 4. Ainda se sente(m) estrangeiro(s)? Tem vontade de voltar? 
 3. Há quanto tempo está(ão) no lugar (bairro, cidade, país)? 
 5. Já pôde (puderam) voltar ao local de origem? Se sim, como foi essa volta? 
 6. Já sentiu (sentiram) vontade de voltar para o lugar de origem? Se sim, por que ficou (ficaram)? 
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Se no seu grupo não houver nenhum jovem cuja família tenha se mudado de país, Estado, 
bairro ou cidade, você pode fazer a pesquisa escolhendo alguma família da vizinhança que não 
esteja há muito tempo na região.
 7. Por que voltou (voltaram) para o local de origem? (caso seja emigração) 
 1. Quem foi Georg Simmel?
 2. Explique como ele analisou a figura do estrangeiro.
VOCÊ APRENDEU?
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 3. Explique a partir da leitura dos textos sobre emigração europeia, por que, de repente, muitas 
pessoas deixaram os campos e foram morar nas cidades.
 4. Com base nas músicas cantadas na época da imigração, nas fotos de imigrantes e na discussão 
em sala, explique se a imagem idealizada pelos europeus estava de acordo com a realidade aqui 
encontrada.
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APRENDENDO A APRENDER
Uma forma muito gostosa de saber mais é ir a um museu. Em muitas cidades do Estado 
de São Paulo há museus que contam a história da imigração, como em Jundiaí, Holambra, 
Santa Bárbara D’Oeste, entre outras. Na sua própria cidade, ou numa cidade vizinha, pode 
existir um museu de imigração. Vale a pena visitá-los. A cidade de São Paulo tem um muito 
importante, que é o Memorial do Imigrante, localizado na antiga Hospedaria dos Imigrantes, 
e também há o Centro de Tradições Nordestinas (CTN).
Além de ser um passeio agradável, você aprende mais sobre a sua história.
Sites
CENTRO de Tradições Nordestinas (CTN). Disponível em: <http://www.ctn.org.br>. 
Acesso em: 1 out. 2012. Traz muitas informações interessantes sobre os nordestinos em 
São Paulo.
MEMORIAL do Imigrante. Disponível em: <http://www.memorialdoimigrante.org.br>. 
Acesso em: 1 out. 2012. Pode ajudar muitos descendentes de imigrantes a descobrir um 
pouco mais sobre sua origem.
PARA SABER MAIS
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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3
A FORMAÇÃO DA DIVERSIDADE
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Grupo de adolescentes de diversas nacionalidades.
 1. A imagem mostra jovens de diferentes origens usando calças jeans, que é uma roupa tipicamente 
ocidental. Escreva um breve texto que discuta o uso do jeans pelos jovens e os processos de 
aculturação e assimilação, tomando como base as explicações de seu professor. 
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 2. Descreva brevemente a vida de Norbert Elias e relacione-a a sua análise sobre os estabelecidos 
e os outsiders. 
O termo outsider não tem uma tradução muito fácil para a língua portuguesa. 
Literalmente, significa “de fora”, ou seja, alguém que veio de outro lugar e não é membro 
original do grupo, não se encaixa muito bem nele. Mas dizer em português ele é um “de 
fora” ou alguém fora do grupo soa um tanto quanto estranho aos nossos ouvidos. É por isso 
que o termo não é traduzido e usa-se a expressão em inglês. Estabelecidos refere-se aos mo-
radores no bairro mais antigo da cidade, aqueles que estavam mais integrados.
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 2. Língua (gírias): a língua também é importante no momento da migração, seja como facilitador 
da integração, seja como um elemento que a atrapalha. Você pode fazer uma lista de palavras 
que até hoje são usadas pela família e de outras novas, que não conheciam ou conheciam por 
outro nome. Por exemplo, mandioca/aipim, abóbora/jerimum etc.
Sugerimos os seguintes pontos a ser abordados: 
 1. Religião: o grupo poderia perguntar como foi possível a manutenção de determinada religião 
ou se houve conversão de várias pessoas da família a outra religião.
Na Situação de Aprendizagem 2 você fez um trabalho sobre a história de migração de uma família. 
Agora o trabalho deve dar continuidade ao anterior. O objetivo é trabalhar a questão da adaptação à 
nova realidade e do estranhamento ante a nova realidade, seja a mudança de bairro, de cidade, de Estado 
ou de país. Nem sempre a mudança é fácil. Na maioria das vezes ela envolve adaptação e concessões. 
Isso se reflete na vida cotidiana das pessoas, nos seus hábitos, nas maneiras de ser e de agir. Você pode 
manter os mesmos grupos e a mesma família da pesquisa anterior. Descubra as tensões da migração 
para eles. 
LIÇÃO DE CASA
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 3. Alimentação: a alimentação às vezes pode ser um dos elementos mais complicados em 
qualquer adaptação. Peça para as pessoas entrevistadas falarem sobre: 
 a) Os tipos de alimentos: você pode perguntar, entre outras coisas, sobre o consumo de carne. Por 
exemplo, coreanos: carne de cachorro; franceses: carne de cavalo; chineses: ratos, escorpiões, certos 
tipos de barata. Entre os próprios brasileiros, dependendo da região, há consumo de diferentes 
animais: o bode, em muitas localidades do Nordeste; jacaré mato-grossense, içá, a fêmea da 
formiga saúva nas regiões Norte e Centro-Oeste etc. Ou aborde ainda outros tipos de alimentos.
 b) Pergunte se eles ainda consomem produtos ou alimentos de seu lugar de origem e como 
fazem para adquiri-los.
 c) As adaptações de antigas receitas e a incorporação de novas: não deixe de pedir uma lista 
de alimentos e pratos que hoje comem e que não comiam ou nem conheciam, bem como de 
novas receitas que foram introduzidas na alimentação da família.
 4. Costumes: você pode fazer perguntas sobre: vestuário, formas de casamento, brincadeiras, 
festas típicas, danças, maneira de se cumprimentar etc.
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 5. Histórias de família: pergunte também a respeito das histórias de família. Histórias pitores-
cas, engraçadas ou tristes da adaptação das famílias/pessoas ao novo lugar.
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 2. Explique a relação entre mudança cultural e aculturação.
 1. Aculturação é sinônimo de assimilação? Por quê?
VOCÊ APRENDEU?
Deixamos um espaço para outros temas que queira abordar e que não foram aqui sugeridos.
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APRENDENDO A APRENDER
Muitas vezes as discussões em sala de aula parecem distantes de nossa realidade. E às 
vezes até são. Entretanto, em outras, saber mais sobre a história da nossa família ajuda a 
refletir sobre questões mais amplas. Conversar com pais, parentes e avós sobre a história da 
família pode ajudar a compreender certos acontecimentos mais gerais. Como, por exemplo, 
perceber que o desemprego de seu pai coincidiu com um período de recessão da economia, 
entre muitos outros. Isso nos ajuda a ver o mesmo fato sob um outro ângulo. Esse tipo de 
conversa, além de ser muito interessante, pois nos aproxima de nossos pais e de nossa 
história, também pode nos ajudar a compreender diversas situações que marcaram ou 
marcam a história do nosso país.
 3. Por que os estabelecidos se viam como melhores do que os outsiders em Winston Parva?
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Indicamos o site do Núcleo de Estudos das Diversidades, Intolerâncias e Conflitos 
da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP. Disponível em: 
<http://www.diversitas.fflch.usp.br>. Acesso em: 1 out. 2012. Contém textos e vídeos, 
além de links para outros sites. 
Outra indicação é o curta Daqui nóis não arreda o pé. Direção: Jairo Teixeira dos Santos. 
Brasil, 2005. 15 min. Sinopse: as irmãs Tonha e Aparecida são alvo da zombaria da 
molecada e da ira de alguns moradores de Santana do Jacaré, que querem expulsá-las 
da cidade. 
PARA SABER MAIS
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