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Transformando Nosso Mundo Agenda 2030 A Agenda 2030: Um plano de ação global para um 2030 sustentável O documento adotado na Assembleia Geral da ONU em 2015, “Transformando Nosso Mundo: a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável”, é um guia para as ações da comunidade internacional nos próximos anos. E é também um plano de ação para todas as pessoas e o planeta que foi coletivamente criado para colocar o mundo em um caminho mais sustentável e resiliente até 2030. "A Agenda 2030 é a nossa Declaração Global de Interdependência." António Guterres, Secretário Geral da ONU A Agenda 2030 consiste em uma Declaração, em um quadro de resultados - os 17 ODS e suas 169 metas -, em uma seção sobre meios de implementação e de parcerias globais, bem como de um roteiro para acompanhamento e revisão. Os 17 ODS Objetivo 10. Redução da Desigualdades Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles. Seu alcance depende de todos os setores na busca pela promoção de oportunidades para as pessoas mais excluídas no caminho do desenvolvimento. Foco importante do ODS 10 é o desafio contemporâneo das migrações e fluxos de pessoas deslocadas entre países e regiões devido a conflitos, eventos climáticos extremos ou perseguições de quaisquer tipo. O alcance de suas metas é estruturante para a realização de todos os outros 16 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Metas do Objetivo 10 10.1 Até 2030, progressivamente alcançar e sustentar o crescimento da renda dos 40% da população mais pobre a uma taxa maior que a média nacional 10.2 Até 2030, empoderar e promover a inclusão social, econômica e política de todos, independentemente da idade, sexo, deficiência, raça, etnia, origem, religião, condição econômica ou outra 10.3 Garantir a igualdade de oportunidades e reduzir as desigualdades de resultado, inclusive por meio da eliminação de leis, políticas e práticas discriminatórias e promover legislação, políticas e ações adequadas a este respeito 10.4 Adotar políticas, especialmente fiscal, salarial e políticas de proteção social, e alcançar progressivamente uma maior igualdade 10.5 Melhorar a regulamentação e monitoramento dos mercados e instituições financeiras globais, e fortalecer a implementação de tais regulamentações 10.6 Assegurar uma representação e voz mais forte dos países em desenvolvimento em tomadas de decisão nas instituições econômicas e financeiras internacionais globais, a fim de garantir instituições mais eficazes, críveis, responsáveis e legítimas Metas do Objetivo 10 10.7 Facilitar a migração e a mobilidade ordenada, segura, regular e responsável de pessoas, inclusive por meio da implementação de políticas de migração planejadas e bem geridas 10.7.1 Implementar o princípio do tratamento especial e diferenciado para países em desenvolvimento, em particular os países de menor desenvolvimento relativo, em conformidade com os acordos da Organização Mundial do Comércio 10.7.2 Incentivar a assistência oficial ao desenvolvimento e fluxos financeiros, incluindo o investimento externo direto, para os Estados onde a necessidade é maior, em particular os países de menor desenvolvimento relativo, os países africanos, os pequenos Estados insulares em desenvolvimento e os países em desenvolvimento sem litoral, de acordo com seus planos e programas nacionais 10.7.3 Até 2030, reduzir para menos de 3% os custos de transação de remessas dos migrantes e eliminar “corredores de remessas” com custos superiores a 5% Indicador 10.4.1 - Proporção das remunerações no PIB, incluindo salários e as transferências de proteção social Unidade de Medida: Proporção (%) Abrangência: Nacional Nível de Desagregação: Unidade da Federação Periodicidade: Anual Instituição Produtora: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Conceitos e Definições: A parcela do trabalho no Produto Interno Bruto (PIB) refere-se à participação da remuneração total dos trabalhadores no PIB. Em outras palavras, fornece informações sobre a fatia do produto que é paga como remuneração aos trabalhadores em comparação com a que é paga ao capital no processo de produção dentro de um dado período de referência. Não inclui o rendimento misto, oriundo dos trabalhadores por conta própria. Objetivo 13 – Ação Contra a Mudança Global do Clima Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos A mudança do clima é um evento transnacional, cujos impactos estão desregulando economias nacionais e afetando pessoas em todos os lugares, principalmente aquelas em situação de maior vulnerabilidade nos países em desenvolvimento. Sem a ação imediata frente à mudança do clima, a temperatura terrestre está projetada para aumentar mais de 3 ºC até o final do século XXI. Metas do Objetivo 13 13.1 Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países * 13.2 Integrar medidas da mudança do clima nas políticas, estratégias e planejamentos nacionais 13.3 Melhorar a educação, aumentar a conscientização e a capacidade humana e institucional sobre mitigação global do clima, adaptação, redução de impacto, e alerta precoce à mudança do clima 13.a Implementar o compromisso assumido pelos países desenvolvidos partes da Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima para a meta de mobilizar conjuntamente US$ 100 bilhões por ano até 2020, de todas as fontes, para atender às necessidades dos países em desenvolvimento, no contexto de ações significativas de mitigação e transparência na implementação; e operacionalizar plenamente o Fundo Verde para o Clima, por meio de sua capitalização, o mais cedo possível 13.b Promover mecanismos para a criação de capacidades para o planejamento relacionado à mudança do clima e à gestão eficaz, nos países menos desenvolvidos, inclusive com foco em mulheres, jovens, comunidades locais e marginalizadas Indicador 13.1.1 - Número de mortes, pessoas desaparecidas e pessoas diretamente afetadas atribuído a desastres por 100 mil habitantes Unidade de Medida: Unidades por 100 mil habitantes Abrangência: Nacional Nível de Desagregação: Unidade da Federação População Alvo: Pessoas afetadas por desastres Periodicidade: Anual Instituição Produtora: Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil Meta: Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países Brasil, Grandes Regiões e Unidades da Federação Ano 2015 2016 2017 Brasil 333,7 134,8 232,7 Norte 1 615,8 25,6 751,0 Rondônia 335,8 22,4 62,7 Acre 4 701,0 - 543,6 Amazonas 5 785,2 91,9 2 142,9 Roraima 21,2 5,4 106,8 Pará 99,0 5,1 476,9 Amapá 335,7 0,3 191,0 Tocantins - - - Nordeste 208,3 213,3 353,5 Maranhão 39,4 34,2 34,7 Piauí 9,4 215,5 319,0 Ceará 397,6 309,7 316,3 Rio Grande do Norte 145,3 136,6 57,0 Paraíba - - 69,0 Pernambuco 275,7 173,7 864,6 Alagoas 15,3 269,0 802,2 Sergipe 0,3 -5,1 Bahia 316,5 354,7 308,0 Sudeste 37,9 115,3 74,1 Minas Gerais 48,3 125,0 68,4 Espírito Santo 273,2 455,4 94,6 Rio de Janeiro 5,6 86,7 109,5 São Paulo 24,3 91,3 61,8 Sul 844,2 122,9 250,5 Paraná 61,3 38,3 6,2 Santa Catarina 1 154,2 155,8 428,6 Rio Grande do Sul 1 433,2 187,0 384,7 Centro-Oeste 19,0 103,2 47,0 Mato Grosso do Sul 65,2 555,9 48,1 Mato Grosso 17,1 29,6 102,6 Goiás 9,7 3,7 40,2 Distrito Federal - 1,0 - Ano de 2017 - diferença de 441 pessoas entre os estados de Alagoas e Pernambuco com relação a Projeção da População para o Brasil e Unidades da Federação 2013, para o ano de 2017, em virtude de alteração de limites entre municípios na fronteira interestadual. Ano de 2015 - diferença de 12.000 mortos no Ceará com relação aos dados do período de 01/01/2015 a 31/12/2015 do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID, devido à revisão feita pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - SEDEC. Ano de 2016 - diferença de 5.231 mortos em Minas Gerais com relação aos dados do período de 01/01/2016 a 31/12/2016 do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID, devido à revisão feita pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - SEDEC. Ano de 2017 - diferença de 4.300 desaparecidos no Piauí, de 3.865 desaparecidos no Rio Grande do Norte e de 8.407 desaparecidos em Pernambuco com relação aos dados do período de 01/01/2017 a 31/12/2017 do Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID, devido à revisão feita pela Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - SEDEC. Fonte: Ministério da Integração Nacional - MI, Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil - SEDEC; Sistema Integrado de Informações sobre Desastres - S2ID. IBGE - Diretoria de Pesquisas - DPE - Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS; Estimativas da população residente no Brasil e Unidades da Federação, com data de referência em 1º de julho. Indicador 13.1.2 - Número de países que adotam e implementam estratégias nacionais de redução de risco de desastres em linha com o Quadro de Sendai para a Redução de Risco de Desastres 2015-2030 Unidade de Medida: Sim/Não Abrangência: Nacional Nível de Desagregação: Não se aplica População Alvo: Não se aplica Periodicidade: Eventual Instituição Produtora: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Meta: Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países Indicador 13.1.2 - Número de países que adotam e implementam estratégias nacionais de redução de risco de desastres em linha com o Marco de Sendai para a Redução de Risco de Desastres 2015-2030 2015 2016 2017 2018 Existência de conhecimento dos riscos de desastres no Brasil (Nenhuma) Sim Sim Sim Sim Existência de sistema de monitoramento e alerta para redução do risco de desastres no Brasil (Nenhuma) Sim Sim Sim Sim Existência de Força Tarefa Nacional para redução do risco de desastres no Brasil (Nenhuma) Sim Sim Sim Sim Existência de difusão e comunicação para redução do risco de desastres no Brasil (Nenhuma) Sim Sim Sim Sim Existência de capacidade de resposta para redução do risco de desastres no Brasil (Nenhuma) Sim Sim Sim Sim Fonte: Cemaden MCTIC – Estratégia para redução de desastres no país Indicador 13.1.3 - Proporção de governos locais que adotam e implementam estratégias locais de redução de risco de desastres em linha com as estratégias nacionais de redução de risco de desastres Abrangência: Nacional Nível de Desagregação: Unidade da Federação População Alvo: Governos locais (municípios) Periodicidade: Eventual Unidade de Medida: Percentual Instituição Produtora: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística Meta: Reforçar a resiliência e a capacidade de adaptação a riscos relacionados ao clima e às catástrofes naturais em todos os países Referências https://indicadoresods.ibge.gov.br/relatorio/sintese Acesso em: 14 out 2019 https://indicadoresods.ibge.gov.br/objetivo10/indicador1041 Acesso em: 14 out 2019 https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/sociais/populacao/9103-estimativas-de-populacao.html?edicao=16985&t=o-que-e Acesso em: 14 out 2019 Cemaden MCTIC – Estratégia para redução de desastres no país Disponível em: https://www.cemaden.gov.br/estrategia-para-reducao-de-desastres-no-pais/ Acesso em: 14 out 2019 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2010/Decreto/D7257.htm Acesso em: 14 out 2019