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Logistica

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Conceito da Logística
De certa forma, o conceito de logística está intuitivamente presente na mente das pessoas e atrelado a diversas atividades corriqueiras do dia a dia. No entanto, no que se refere à gestão empresarial esse conceito precisa ser bem mais aprofundado, levando-se em conta a importância desse setor dentro das companhias.
A logística deve ser tratada com muito cuidado e atenção. Manter-se competitivo num mercado cada vez mais acirrado, exige esforços e planejamento específico para essa área, envolvendo a administração de recursos financeiros, materiais, de pessoas e informações. Nesse sentido, a tecnologia da informação é de grande relevância para obtenção de melhores resultados e maior lucratividade.
O que é logística?
Por logística se entende um conjunto de métodos e meios destinados a fazer o que for preciso para entregar os produtos certos, no local adequado, no tempo combinado.  A origem da palavra logística vem do grego e significa habilidades de cálculo e de raciocínio lógico. Nos dias de hoje, no entanto, o conceito de logística foi ampliado e abrange conhecimentos de outras áreas como engenharia, economia, marketing, estatística, tecnologia e recursos humanos.
Visando satisfazer a demanda dos clientes ao menor custo possível, a logística faz o gerenciamento do fluxo de produtos, desde os pontos de fornecimento até os pontos de consumo. Para tanto, agrupa todas as atividades ligadas à posse e movimentação dos produtos nas organizações:
· previsão da demanda
· gestão de estoques
· transportes
· armazenagem
· design de redes de distribuição
· e outros
Ao longo do tempo, a logística vem evoluindo, passando de ações isoladas para ações sinérgicas. Baseado nisso, podemos entender melhor os conceitos de logística empresarial,e logística reversa, abordados abaixo.
Conceito de Logística Empresarial
A logística empresarial surgiu com o objetivo de melhorar a qualidade da operação dos negócios, com foco na experiência do cliente e na redução de custos. Quanto mais complexa a atividade da empresa, maior a necessidade de organizar de forma sistemática as etapas que envolvem o processo de produção.
Na prática, a operação da logística empresarial envolve conceitos chave como a cadeia de suprimentos (supply chain), gestão de frotas, jornada dos motoristas, gestão de estoque, modais de transporte, contato com fornecedores, etc.
A aplicação desse conceito já é realidade em empresas dos mais diferentes portes e segmentos, com vistas a alcançar um diferencial competitivo num mercado cada vez mais complexo. 
A importância da logística para as empresas 
A importância da logística está em fornecer as bases para o planejamento estratégico de uma empresa. Esse fator representa um grande diferencial para permanecer competitivo no mercado de transportes. Essa afirmação é reforçada pela opinião de diversos especialistas em gestão empresarial e marketing. Um bom planejamento logístico é crucial para que um negócio se destaque frente à concorrência.
De forma bem simplificada, a logística é um conjunto de técnicas, métodos e conhecimentos destinados a substanciar o fluxo de abastecimento de insumos, movimentação de mercadorias e estocagem. As suas atividades envolvem diversos departamentos, como suprimentos, comercial e finanças.
Tudo isso indica a relevância da área de transportes e incentiva a integração entre os demais setores para o aprimoramento de seus processos. Como resultado, é possível atingir as metas institucionais estimuladas e melhorar os resultados financeiros.
A importância da logística na economia
O negócio de transportes é extremamente amplo e possui repercussão em toda a economia. Em termos amplos, o trabalho da área de logística é viabilizar que os produtos adquiridos sejam entregues aos seus clientes, de modo que seja proporcionado o fluxo de informações e pedidos. Contudo, essa é apenas uma das variáveis.
Ao pensar na distribuição de mercadorias, é preciso questionar a natureza de cada produto. São artigos comprados pela internet? São produtos agrícolas transportados do campo para os grandes centros urbanos? Ou trata-se da produção de minério que circula, majoritariamente, por ferrovias?
Como lidar com o transporte de materiais químicos e combustíveis de forma segura? Quais são os trâmites para lidar com a importação e a exportação de produtos? Todos esses aspectos e mercados demandam serviços logísticos para eliminar distâncias entre os fornecedores e consumidores.
Cada um desses segmentos interage e possui um fator em comum: a necessidade de transportar as suas mercadorias,a redução de custos e de desperdício.
No cotidiano de uma transportadora, é preciso desenvolver serviços cada vez mais eficientes, porém, mantendo os preços acessíveis para os clientes. É uma realidade no mercado de transporte rodoviário que as empresas contratantes buscam preços competitivos e não hesitam em contratar novos prestadores de serviço de transporte.
Por outro lado, a margem de lucro também deve ser mantida para que o negócio seja capaz de se sustentar e gerar rentabilidade cada vez mais alta — o que impede a redução de preços e afeta o planejamento financeiro.
A solução para esse impasse é atuar para reduzir os custos operacionais. A primeira etapa é identificar as oportunidades de economia e evitar desperdícios. Em seguida, é desenvolver de projetos de melhoria, como a implantação de programas de roteirização. Essa tecnologia cria a rota ideal para a entrega das mercadorias, obtendo, assim, a economia de combustível e o aumento da produtividade.
Um planejamento logístico cuidadoso repercute em todos os setores do negócio, promove a ampliação da infraestrutura de transporte, melhora o desempenho e cria estratégias capazes de expandir a sua participação no mercado.
A importância da integração
Um dos meios de impulsionar o crescimento organizacional é por meio da integração entre departamentos. É preciso incentivar o compartilhamento de informações, a criação de metas complementares e reduzir a burocracia.
Em uma gestão voltada para os processos, cada setor funciona isoladamente e mantém a própria rotina, focando apenas nas próprias atividades.
Contudo, quando a logística torna-se integrada, os setores são capazes de trabalhar juntos para garantir o cumprimento de objetivos, projetos e dos prazos estipulados. A logística aplicada à integração entre setores favorece o trabalho em equipe, realizado de forma positiva e proativa.
A relação com clientes, fornecedores e parceiros também pode ser beneficiada com medidas que criam relacionamentos mais próximos e transparentes. Como resultado, toda a cadeia de suprimentos é favorecida e o trabalho torna-se mais eficiente e preciso.
A inovação nas práticas sustentáveis
O modal rodoviário predomina como um dos meios de realizar a distribuição de mercadorias no Brasil. Com isso, o volume de veículos nas estradas aumenta a cada ano e o resultado é a elevação do consumo de combustível e dos níveis de poluição, que são expandidos na mesma proporção.
Conscientes de seu impacto ambiental e social, as transportadoras têm buscado rever seus processos de trabalho e implementar tecnologias consideradas verdes. Com isso, são desenvolvidas medidas que buscam: diminuir a queima de combustíveis; implementar reciclagem e reutilização de materiais; incentivar o descarte correto de resíduos químicos; evitar o desperdício; assegurar o cumprimento da legislação ambiental; tornar o consumo de energia e papel mais eficiente.
O equilíbrio entre a oferta e a demanda
Quando o assunto é a comercialização de produtos, dois aspectos se destacam e devem ser evitados. O primeiro dele é o dimensionamento incorreto da demanda, que se torna maior que a esperada. Nesse cenário, a falta de mercadorias disponíveis gera insatisfação nos clientes e a perda de negócios para os concorrentes.
Já a situação oposta apresenta um desafio de natureza financeira. Quando há mais produtos à venda do que clientes interessados, o estoque fica parado nas prateleiras. Isso representa um investimento que nãopode ser convertido em dinheiro e resulta em perdas. Um das soluções é realizar promoções e oferecer descontos elevados. Contudo, não há garantias de que os resultados serão positivos.
Portanto, estimar a demanda deve ser uma tarefa conduzida com cuidado e precisão para atender as necessidades do mercado e planejar o abastecimento, garantindo a pronta-entrega.
Os clientes buscam transportadoras que são capazes de disponibilizar produtos e materiais na quantidade e condições exigidas, bem como no local estipulado e no momento certo. Tudo isso com a cobrança de preços justos e atrativos.
Essa é a competição diária que os profissionais que atuam no setor enfrentam. Por isso, é preciso estabelecer estratégias que assegurem o cumprimento de todos os esses fatores, desde o abastecimento até a distribuição da produção para os consumidores.
Os empreendimentos que se destacam são aqueles que são capazes de se adaptar a novas demandas do mercado, reduzir custos operacionais e garantir a inovação em seus processos.
A importância da logística atual vai muito além da simples movimentação de mercadorias. Suas funções são fundamentais para o gerenciamento de estoques, o desenvolvimento de serviços para suprir os requisitos de mercado e a satisfação dos clientes.
Conceito de Logística Reversa
De uma forma geral, logística reversa (ou inversa) é a área da logística que planeja, opera e controla o fluxo e as informações logísticas referentes ao retorno dos bens produzidos após sua venda, uma de suas aplicações é controlar políticas de devolução e troca de produtos, por exemplo. A recolha de alguns tipos de lixo reciclável, seria um outro exemplo.
Seguindo o caminho inverso da logística comum, o foco aqui é o reaproveitamento ou descarte apropriado de materiais, visando principalmente a preservação ambiental. Ao implantar uma logística reversa que ainda seja lucrativa, a empresa consegue alcançar não apenas sustentabilidade ambiental, mas também econômica.
Enquanto a logística comum visa um conjunto de estratégias para entregar os produtos da forma mais barata e ágil possível, a reversa planeja, opera e controla o recolhimento desses produtos.
Visão Sistêmica da Cadeia Logística
Certamente é um grande equívoco a análise isolada dos parâmetros específicos da Distribuição e Transporte, sem levar em consideração o processo no qual estão inseridos a interdependência que há entre eles.
Daí a importância da “Visão Sistêmica da Cadeia Logística”, quando da análise de qualquer dos seus elementos.
Logística deve ser vista como um processo abrangente que integra o fluxo de materiais e informações, desde a fase de projeto e planejamento de um produto, desenvolvimento de fornecedores, recebimento de matérias-primas e componentes, produção, armazenagem, distribuição e transporte, de forma a atender as necessidades do cliente.
O ciclo descrito na figura acima pode ser apenas um dos níveis da cadeia de abastecimento (Supply Chain). Por exemplo: um fabricante de componentes compra matéria-prima e a usina para vender para uma indústria de auto-peças que, por sua vez, a venderá para uma montadora de veículos, devendo-se ainda considerar a coleta e a reciclagem de sucata gerada nas diversas operações.
Se, por um lado, é importante a visão sistêmica, como comentado acima, por outro é necessário o estudo individual de cada um dos elementos da Cadeia Logística, suas características, inter-relações, custos e a forma como são agrupados, como descrito sucintamente a seguir:
LOGÍSTICA DE SUPRIMENTOS
Caracteriza o início da cadeia Logística e tem como elementos: desenvolvimento, especificação, e projeto do produto, previsão de demanda, planejamento das necessidades de novas fontes de fornecimento, compras, recebimento, estocagem de matérias-primas e componentes e seus respectivos controles.
LOGÍSTICA DE PRODUÇÃO
Tem início com o planejamento, programação e controle da produção (PPCP – que recebe matérias-primas e componentes do estoque e envia para a produção, manuseio e transporte interno e estoques em processo). Inclui, em alguns casos, o DRP – Planejamento dos Recursos da Distribuição.
LOGÍSTICA DE ARMAZENAGEM
Recebe os fluxos da produção e providencia a estocagem de produtos acabados, embalagem (unitização) e processo de pedidos.
LOGÍSTICA DE DISTRIBUIÇÃO E TRANSPORTE
Efetua o planejamento da distribuição (Centro de Distribuição Central e Regional, depósito local, atacadista, varejista, revendedor, loja, representante, etc) a partir dos pedidos, define as modalidades (rodoviário, ferroviário, aéreo, marítimo e fluvial) e rotas (com utilização de roteirizadores) de transporte (próprio ou de terceiros), sendo responsável desde a expedição, a partir da retirada dos estoques, até a entrega ao cliente final (consumidor)
Além do fluxo de materiais visto acima, outro elemento importante da logística é o fluxo de informações, o qual deve ser muito bem administrado, contando atualmente com ferramentas muito importantes: O Eletronic Data Interchange – EDI e a Internet, utilizados para comunicação entre empresas, computador a computador e o Warehouse Management System – WMS, que é um software para gerenciamento de estoque, espaço, equipamentos e mão-de-obra, na produção, armazéns e centros de distribuição.
Além dos custos visíveis a partir dos elementos descritos acima, todas as vezes que forem citados os almoxarifados, estoques em processo, armazém de produtos acabados, centros de distribuição, produtos consignados em poder de cliente, etc., deve-se acrescentar os custos relativos a inventário, seguros, área, etc.
Outro custo importante no contexto é o relativo às vendas perdidas.
Finalmente podemos definir que os custos logísticos de todos os elementos da Cadeia Logística, inclusive os relativos à administração do fluxo de informações.
Entretanto, conforme descrito, como todos os elementos da Cadeia logística estão inter-relacionados, a alteração (aumento ou redução), de qualquer um deste pode alterar os demais. Por exemplo:
- O custo com o desenvolvimento de produto, cujas dimensões sejam modulares (em relação a paletes, veículos de transporte, etc), e o custo de uma embalagem adequada serão absorvidos pela economia gerada no manuseio e transporte (estocagem, ocupação e tempo de carga e descarga do veículo)
- O investimento em unitização e equipamentos de carga e descarga será absorvido pela economia de manuseio e tempo de carga e descarga do veículo de transporte.
A partir do reconhecimento da inter-relação entre os elementos da Cadeia Logística e dos exemplos citados acima vamos introduzir o conceito de “trade-off”, ou compensação logística, ou seja, quando houver modificação de qualquer um dos elementos e que acarrete alteração de custo deste, é importante avaliar os demais que possam ter sido influenciados e efetuar a soma de custo de todos os elementos, antes e depois da alteração, servindo como ferramenta de apoio à decisão e facilitando o julgamento de qual será a alternativa mais adequada.
A partir do exposto até aqui podemos citar algumas características de “Distribuição e Transporte”, agora sim, com a clara visão de como poderão ser avaliados sob o contexto da Visão Sistêmica da Cadeia Logística.
A globalização e o foco na redução de custos intensificaram a necessidade de intercâmbio entre unidades de uma mesma empresa, fornecedores e clientes, implicando em um grande aumento de fluxo de materiais. Daí o destaque que a Logística de Distribuição e Transporte ocupa atualmente.
Distribuição Física é um conjunto das operações associadas à transferência de materiais e produtos, desde a produção até o local designado, normalmente pelo cliente, inclusive os fluxos de informação.
Outro fator importante é o planejamento adequado dos “Canais de Distribuição” (Centro de Distribuição Central e Regional, depósito local, atacadista, varejista, revendedor, loja, representante, etc.) que interferem no tempo de entrega dos produtos, nos custos de manuseio e armazenagem e de vendas perdidas.
Alguns fatores têm interferido na avaliação e escolhados “Canais de Distribuição. Por exemplo: a implantação do conceito de “Just-in-Time”, gerando a necessidade de entregas fracionadas e freqüentes, com o objetivo de reduzir os inventários.
Algumas novas modalidades de distribuição estão sendo utilizadas pelas montadoras automobilísticas, e que também interferem nos processos de distribuição: abastecimento por terceiros direto na linha de montagem (line-feeding), coleta seletiva (milk-run), transbordo direto (cross-docking), fornecedores de componentes entregam nos fabricantes de conjuntos maiores, que por sua vez entregam o sistema completo (sistemistas); fabricantes de grandes conjuntos ou sistemas entregam e montam no produto do cliente (moduleiros); utilização de caixas padronizadas (beans) que são entregues direto na linha de montagem, etc.
O Brasil devido a necessidade de crescer rapidamente estruturou seu modelo baseado no transporte rodoviário, ficando os demais em segundo plano.
No caso específico do comércio exterior, o normal é a utilização do denominado transporte multimodal. Por exemplo, um exportador deve projetar seu produto de forma que este, ou seus componentes possam ser unitizados em paletes cujas dimensões sejam submúltiplos de um contêiner, que será transportado por rodovia e/ou ferrovia até um porto para ser carregado em um navio e, de maneira inversa, será transportada no país de destino.
Com os crescentes desafios em busca de competitividade, a necessidade de concentrar esforços nas atividades principais tem levado muitas empresas à terceirização das atividades que não agregam valor e, entre elas, estão alguns elementos da Cadeia Logística.
Em paralelo está havendo uma sensível evolução na qualidade dos serviços de movimentação e armazenagem, e transporte já existindo empresas aptas a assumir toda a logística da empresa.
No caso do comercio internacional, é comum a terceirização de todos os serviços para Operadores de Transporte Multimodal credenciados, tanto no Brasil, quanto no exterior.
O que é Logística de Produção?
Logística de Produção é a etapa que implica no processo que visa disponibilizar uma oferta de produtos para o mercado.
Ou seja, é o processo de desenvolvimento de novos produtos e que trata da gestão e controle dos materiais, mão-de-obra e informações no processo produtivo.
É aqui nessa etapa que se é determinado o que é fabricado e quando e onde os produtos são fabricados.
Essa etapa envolve não só os responsáveis pela fabricação como engenheiros de produção e os designers de produto.
Ela também envolve os consumidores, os vendedores, e até os empresários e proprietários da empresa fabricante.
Onde a Logística de Produção surgiu?
Esse processo apesar de parecer algo que surgiu nos tempos modernos surgiu no tempo das cavernas.
Na idade da pedra o homem precisando de utensílios para auxiliar na caça ou em outras atividades, polia a pedra para transformar em utensílios.
Tendo evoluído desde então esse processo passou por três fases:
· a produção artesanal;
· a produção industrial;
· e a fase atual, chamada de pós-industrialização;
Quais os benefícios da Logística de Produção na operação?
Um dos principais é a redução de custos, com investimentos em logística tornando-a mais eficiente e eficaz.
Com isso é possível conseguir que a mesma quantidade de pessoas consiga realizar mais trabalho, em menor tempo hábil. 
Resultando em maior produção por hora, reduzindo o custo de produção dos produtos, outro benefício é o aumento da qualidade.
Porque ao aprimorar os processos são corrigidas as falhas e o risco de oferecer produtos e serviços de menor qualidade também são reduzidos.
Outro ponto é o aumento da produtividade e uma operação com equipe com visão voltada a solução de problemas.
Quais as etapas e como classificar?
A primeira etapa da produção inicia-se pela previsão de demanda de qualidade e quantidade dos produtos.
Através disso, são calculados e definidos quais os melhores processos para entregar os produtos prontos para serem comercializados.
Sendo assim, na logística de produção existem diferentes modos de classificar os sistemas produtivos e os mais conhecidos são:
Padronização dos Produtos:
Produtos padronizados são aqueles produzidos em grande escala e com alto grau de uniformidade.
Neste caso os processos produtivos podem ser dispostos de modo a  padronizar mais facilmente os recursos produtivos. Gerando mais eficiência do sistema, métodos de trabalho e controles, e também redução dos custos.
Alimentos industrializados, produtos de higiene, limpeza são exemplos de produtos padronizados.
Produtos sob Medida:
Diferente do caso dos serviços e produtos padronizados esses são desenvolvidos para um cliente específico, de acordo com a necessidade que ele apresenta.
Como são produtos criados a partir de uma necessidade ou prioridade específica de um cliente são produtos mais caros do que os produtos padronizados.
Softwares são um bom exemplo de produto sob medida.
Processos Contínuos:
Estes são utilizados em processos onde é necessário uma alta uniformidade na produção, fazendo com que haja total interdependência entre produtos e processos produtivos.
Isto facilita a automatização dos processos quando o sistema não é flexível.
Aqui normalmente são necessários altos investimentos em equipamentos e instalações e a mão de obra humana é empregada para condução e manutenção das instalações.
Processos em Massa:
São processos em que a produção é em grande escala e os produtos são altamente padronizados.
São muito utilizadas em multinacionais pois as demandas por produtos é estável e demandam muito poucas alterações no projeto a curto prazo.
Um exemplo disso são os processos fabris de automóveis, produtos cerâmicos, etc.
Processos em Lotes:
O sistema produtivo deve ser relativamente flexível, e visando atender diferentes pedidos dos clientes por demanda.A principal característica é a produção de um volume médio de serviços padronizados em lotes com operações que podem ser programadas a medida que as etapas anteriores forem atualizadas.Fabrica de produtos têxteis em pequena escala, restaurantes, oficinas de automóveis são exemplos de produção em lote.
Processos por Projetos:
O produto ou serviço tem uma data especifica para ser entregue, e quando se encerra a equipe se volta a um novo projeto.
Cada projeto desse tipo tem a finalidade de atender uma necessidade especifica dos clientes e a especificação do produto exige uma organização dedicada ao projeto.Aviões, navios, softwares são exemplos de produtos que exigem esse tipo de processo.
Logística de armazenagem
A logística de armazenagem é um conjunto de ações que visa garantir o correto armazenamento dos materiais recebidos, independentemente das características.
Por meio desse trabalho, a empresa evita não só que os produtos sejam desperdiçados ou danificados, como também assegura um melhor aproveitamento dos recursos. Não obstante, a prática é essencial na geração de economia e na produção de melhores resultados. Para completar, a negligência por parte da empresa nesse quesito pode acarretar em prejuízos ou dificuldades de gerenciamento do armazém.
Em outras palavras, para que a sua operação seja efetiva e vantajosa, é preciso executar corretamente todo o processo. Seguem algumas etapas essenciais dentro da logística de armazenagem.
Recebimento das mercadorias
Sendo a primeira e uma das principais etapas do processo, o recebimento das mercadorias deve ser preparado de maneira prévia, garantindo que a operação se inicie de forma otimizada.
Para isso, o gestor e sua equipe devem organizar as docas para a chegada dos caminhões, permitindo que os veículos se posicionem no melhor lugar para descarregar as mercadorias. Também é importante providenciar as ferramentas que ajudam na movimentação das cargas, por exemplo:
· empilhadeiras;
· niveladores;
· paleteiras.
Estocagem
No recebimento da carga, a equipe operacional precisa verificar se a mercadoria está no endereço correto, evitando a continuação de um trabalho equivocado. Estando tudo confirmado, a carga é colocadaem estocagem até o processo de identificação.
É essencial que essa etapa seja executada com muito cuidado, para que nenhum produto seja danificado antes dos próximos passos. Além disso, a estocagem deve garantir uma boa organização e o melhor aproveitamento de espaço.
Identificação
Com a mercadoria já em segurança, os colaboradores devem iniciar a identificação dos itens. Isso é necessário para que todos os dados dos produtos sejam inseridos corretamente no sistema do armazém, facilitando processos futuros, como inventários ou vendas.
Com o fim dessa etapa, a equipe de separação entra em ação, para que as mercadorias em paletes sejam fracionadas.
Separação
Conhecido também como processo de picking, a separação acontece quando os grandes paletes são desfeitos e as mercadorias, fracionadas, considerando os pedidos realizados ou informações referentes às necessidades dos clientes.
O picking costuma ser uma atividade trabalhosa e demorada. O menor erro nesse processo pode acarretar em prejuízos em termos de mão de obra e gastos extras.
Aplicação de diferentes tipos de armazenagem
Outro ponto a que todo gestor deve se atentar na operação é o tipo de armazenagem a ser aplicada em cada situação. Esse cuidado faz muita diferença na conservação e na segurança das mercadorias.
O fato é que, embora todo processo aconteça seguindo um planejamento geral, as características dos itens devem ser consideradas — a fim de garantir o completo aproveitamento da carga.  Exemplos de pontos que devem ser avaliados para uma armazenagem segura:
· perecibilidade;
· formato;
· peso.
Entre os diversos tipos de armazenagem, podemos destacar:
· armazenagem por agrupamento;
· armazenagem em área externa;
· armazenagem por frequência.
Para as empresas que trabalham com o mesmo tipo de produto, a mudança no tipo de armazenagem não é algo constante. Porém, para os negócios que investem em variedades de materiais, esse conceito é extremamente recomendável.
Esses são alguns dos principais processos que não podem faltar na logística de armazenagem. É importante que a empresa adote essa prática, pois ela garante um gerenciamento de recursos e informações, permitindo o aproveitamento total dos investimentos. Com a negligência, a empresa não só deixa de otimizar as operações, como também abre espaço para ser superado pelos seus concorrentes.
Estudo de caso
Avon
Avon é uma empresa global conhecida mundialmente que trabalha na venda de produtos cosméticos e expandindo os seus horizontes comercializando também outros produtos.
Esse sucesso ganhou destaque a mais de 100 anos atrás, quando a antiga dona de casa desempregada, conseguiu ter sua renda sem deixar de ter o seu compromisso com a família.
A Avon tem como meta e desafio atingir outra marca, atingir o índice possível de pedidos perfeitos. 
PLANEJAMENTO
O planejamento estratégico é definido como o processo gerencial de desenvolver e manter uma adequação razoável entre os objetivos e recursos da empresa e as mudanças e oportunidades do mercado. O objetivo do planejamento estratégico visado pela Avon é orientar e reorientar os negócios e produtos da empresa de modo que gere lucros e crescimento satisfatório. 
A Avon sempre foi considerada não apenas pelos seus consumidores, mas também pelos concorrentes, fornecedores e parceiros como uma empresa que preza pela marca de seus produtos, sempre buscando o equilíbrio ambiental na extração das essenciais e valorizando seus recursos humanos.
A empresa tem uma taxa de reciclagem de até 80% dos materiais utilizados na fábrica e 20% restante são descartados por processo com menor dano ambiental e ainda possui um plano de metas com o objetivo de reduzir ao mínimo o consumo de água e energia.
EMBALAGEM
O setor de produção de embalagens da Avon está se esforçando para desenvolver o produto de modo que seja menos agressivo ao meio ambiente.
Evidencia-se que a Avon produz embalagens que podem ter uma segunda utilidade em casa. Podemos citar os produtos embalados em copos, vidros, caixinhas de plástico laváveis, latas decorativas, garrafas plásticas, entre outras, sabonetes líquidos etc. No caso dos sabonetes líquidos, a Avon, disponibiliza o refil do produto e o aproveitamento da embalagem original.
Atualmente, o consumidor tem valorizado, cada vez mais, a embalagem do produto. O avanço da tecnologia tem contribuído consideravelmente nesse sentido, uma vez que os produtos aparecem nas gôndolas ou nas prateleiras do varejo envolvidos em embalagens coloridas e chamativas, o que constitui um fator de persuasão para a decisão de compra.
ARMAZENAMENTO
Armazenamento é a atividade que diz respeito à estocagem ordenada e a distribuição de produtos acabados dentro da fabrica ou em locais destinados a este fim, pelos fabricantes, ou através de um processo de distribuição.
A função da Logística de armazenamento no passado da Avon era que um armazém era definido como “um lugar para guardar materiais”.
Hoje à Armazenagem integra a politica da empresa no que diz respeito à produção, marketing e finanças. A essência fundamental da armazenagem é estar provido de espaço para o fluxo de materiais entre as funções comerciais e operacionais que em grande parte não mantem uma frequência de fluxo, variando em função da demanda e capacidade de produção.
As reduções dos custos de armazenagem estão baseadas:
• Pratica operacional;
• Administração de inventários;
• Técnicas de movimentação de materiais;
• Métodos de estocagem;
• Processamento de pedidos;
• Administração de trafego;
ESTOQUES
Os estoques são mantidos com a finalidade de alimentar a prestação de serviços, sendo considerado um aliado do profissional a manutenção e suas obrigações do dia a dia.
A Avon se preocupa com a qualidade do transporte que utiliza, desde evitar exposição da carga ao ambiente durante o transporte, manter o interior sempre limpo (livre de resíduos da carga anterior) e manter em dia o controle de pragas, dessa forma garantindo a integridade do produto.
Os estoques servem para manter o nível de serviço ao cliente, porém manter estoques é manter capital parado, por isso, o objetivo de se trabalhar com estoques é fornecer o serviço desejado ao cliente, mas mantendo o menor estoque possível.
A Avon trabalha com o uso de ferramentas, como classificação ABC (A curva ABC é um método de classificação de informações, para que se separem os itens de maior importância ou impacto, os quais são normalmente em menor número, todo o processo é controlado por software, ou seja, todo digital.
PROCESSAMENTO DO PEDIDO
O formulário antigo, usado até 1999, tinha 28 páginas, 14 delas tomadas por códigos dos produtos. A regra era remexer até localizar os artigos desejados e marcar com números e traços as quantidades. "Precisava ser um doutor para preencher aquilo sem errar". Na hora do processamento, realizado manualmente com a ajuda de uma caneta óptica, os equívocos também eram frequentes. Uma das primeiras medidas tomadas pela Avon para diminuir a incidência de problemas foi modificar o formulário de pedidos utilizado pelas revendedoras. A solução foi criar um formulário simplificado e reduzido para quatro páginas e a leitura passou a ser realizada automaticamente por um scanner. 
TRANSPORTE
É a área operacional que se utiliza da logística para movimentar os estoques estre dois pontos geográficos. Estes transportes podem ser utilizados em seus vários modais e a escolha é baseada pela sua disponibilidade e custo. O modal aéreo é o mais caro, porém é o mais rápido. Esta relação é inversa quando se trata do modal hidroviário, portanto, cabe ao administrador pesar suas necessidades e seus objetivos e optar pelo que melhor lhe atender.
O transporte é a etapa final que merece atenção especial pelo custo elevado e pela importância desta etapa, independente das modalidades o transporte do produto acabado é pedra preciosa para a Avon.
O treinamento dos funcionários das 32 transportadoras responsáveis pela entrega às revendedoras foi intensificado com a participação direta da Avon. Uma vez por ano, motoristas e ajudantesde entrega discutem durante um dia práticas essenciais para a entrega perfeita: desde a maneira correta de manusear as caixas para não danificá-las até o tratamento gentil à revendedora. 
Os atrasos nas entregas também foram quase eliminados. Os caminhões de entrega passaram a ser rastreados no percurso entre a fábrica, na zona sul paulistana, e os dois centros de distribuição da Avon - um em Osasco, na Grande São Paulo, e outro em Fortaleza. Há um centro de distribuição (CD) em Cabreúvas, que foi construído através do projeto chamado ADAMAS, que no grego significa Diamante, com equipamentos de alta tecnologia, tem como objetivo melhorar e aperfeiçoar os processos de entrega e abastecimentos aos demais centros da Avon no Brasil. 
O CD conta com equipamentos como: esteiras e dispensadores de papel; recolha de dados pessoais; eecolha de dados não pessoais, etc.
“O maior desafio logístico é a distribuição do Amazonas. A mercadoria é despachada pelo modal aéreo para Manaus, onde é transferida para barcaças. O transporte é demorado, e por isso, a Avon planeja criar uma solução logística específica para esta região”, conta Barbosa, gerente executivo daquela região. 
Grupo Pão de Açúcar
Logística é um dos temas atualmente mais estudados e estrategicamente tratados pelas organizações. Empresas de todos os segmentos são direta ou indiretamente afetadas pelo universo logístico global, sabemos que “Nos últimos quarenta e cinco anos temos visto a gestão da distribuição física/negócios/logística/supply chain se transformando de algumas atividades individuais, como o simples fluxo de produtos, para um conjunto integrado de processos gerenciados através de múltiplos escalões de cadeias de fornecimentos de produtos”. Ballou (2006).
Uma das empresas que podemos reconhecer como possuidora de um sistema logístico diferenciado é o grupo Pão de Açúcar, que é um conglomerado de empresas de varejo. Atualmente é a maior empresa varejista do país, fazendo parte dela as marcas de renome nacional como, por exemplo, Hipermercado Extra, Rede Pão de Açúcar, Rede Bom Preço e outros. 
Foi fundada por Valetin dos Santos Diniz, em 1948, quando ainda se chamava “Doceria Pão de Açúcar”. O grupo cresceu e se confirmou com uma das marcas mais conhecidas do Brasil. Hoje, o Grupo Pão de Açúcar passa a ter mais de 79 mil funcionários nas lojas espalhadas pelo Brasil e dispõe, também, de importantes websites de comércio eletrônico.
Falando mais dos aspectos de logística, as lojas do Grupo Pão de Açúcar em todo o país contam com um reforço no sistema de abastecimento: A empresa investe R$ 20 milhões em estocagem adicional para as operações logísticas. “Hoje, o Grupo possui 18 Centros de Distribuição (CD´s) próprios e para atender à demanda do final do ano estamos alugando outros cinco CD´s”, afirma Marcelo Lopes, Diretor de Logística do Grupo Pão de Açúcar.
A escolha desta empresa como objeto de análise se deu por causa da relevância dela no mercado nacional e pela acessibilidade das informações necessárias para a elaboração do trabalho. Percebemos que dentro do Grupo a área de logística é responsável por grande parte do diferencial competitivo da empresa. Isso vai ao encontro o que diz Bertagllia (2009): “O processo de suprimentos ou obtenção de materiais tem papel fundamental na busca da excelência, tanto em organizações produtivas como em organizações de serviços”.
DESENVOLVIMENTO
PERFIL CORPORATIVO PÃO DE AÇÚCAR
Com marketshare de 13.3% e vendas totais de R$ 17,6 bilhões em 2007, o Grupo Pão de Açúcar ocupa o segundo lugar no segmento varejista do Brasil. A rede está presente em 14 estados e no Distrito Federal, com 575 lojas, mais de 1,3 milhão de metros quadrados de área de vendas, cerca de 66 mil colaboradores e 22 centrais de distribuição. Sua atuação é sustentada por uma estrutura multiformato, com um equilíbrio entre supermercados, hipermercados, lojas de produtos eletrônico-eletrodomésticos, lojas de conveniência, "atacarejo" e operações de comércio eletrônico, que permitem atender às expectativas e necessidades de consumidores de diferentes regiões e classes socioeconômicas: supermercados de vizinhança para as classes de maior poder aquisitivo (Pão de Açúcar), supermercados direcionados ao público de menor poder aquisitivo (CompreBem, Extra Perto e Sendas), hipermercados (Extras), lojas de eletroeletrônicos (Extra-Eletro), "atacarejo" (Assai) e lojas de conveniência (Extra Fácil).
O Grupo Pão de Açúcar almeja ampliar a participação no mercado brasileiro de varejo e tornar-se a empresa mais admirada por sua rentabilidade, inovação, eficiência, responsabilidade social e contribuição para o desenvolvimento do Brasil, garantindo a melhor experiência de compra para todos os clientes, em cada uma de suas lojas.
ESTRATÉGIA LOGÍSTICA
	Com os novos investimentos, o Grupo Pão de Açúcar deverá contratar mais de um mil novos colaboradores, entre empregos fixos, temporários e terceirizados, além de reduzir o nível de ruptura (falta) de produtos nas gôndolas. A companhia trabalha com níveis baixíssimos de ruptura de produtos. Para manter a qualidade de atendimento na época de maior movimento nas lojas do Grupo, foi desenvolvida uma inteligência logística que vem sendo aplicada nos últimos anos e que prima pela racionalização das entregas e estoques, mantendo a qualidade do atendimento e a disponibilidade dos produtos.
	A área de logística do grupo se tornou, fundamentalmente, a base da qualidade de seus produtos. Não somente no Pão de Açúcar, mas em várias empresas, principalmente do varejo, de acordo com Figueiredo (2009): “O transporte continua sendo fundamental para que seja atingido o objetivo logístico, que é o produto certo, na quantidade certa, na hora certa, no lugar certo ao menor custo possível”.
Com 43% de aumento na frota de veículos nesta época do ano, em todo o Brasil, o Grupo Pão de Açúcar também utilizará na operação o reforço em seus Centros de Distribuição (CD´s), onde a empresa fará o recebimento, armazenagem, separação e expedição dos itens às lojas. O sistema de entrega agendada, por exemplo, garante que os veículos cheguem dos fornecedores aos CD´s de maneira ordenada, sem sobrecarregar o sistema de entregas. Outro exemplo é a entrega de cargas às lojas, que pode ser feita em um único caminhão: ao invés de circular por vários pontos de venda e ruas diferentes, os veículos saem com destino certo e aproveitamento máximo de sua capacidade. A medida traz redução de 15% na quantidade de viagens e otimização de até 75% da ocupação de veículos, graças também ao sistema de roteirização de cargas, onde é possível alinhar trajetos e verificar a melhor disposição das mercadorias dentro dos caminhões.
OBJETIVOS ESTRATÉGICOS
Como todo grande grupo, o Pão de Açúcar tomou decisões acertadas quando percebeu o desafio logístico brasileiro. “Na maioria das vezes, a decisão de se utilizar este ou aquele modo de transporte é tomada no âmbito estratégico da empresa”. Bertagllia (2009). E da mesma forma quando o grupo fixou seus Centros de Distribuição em regiões estratégicas do país.
Além disso, de acordo com outras iniciativas desenvolvidas em todo o grupo, a área de logística adotou outras ações como, por exemplo, a busca pela redução de despesas e melhoria do nível de serviço. Podemos elencar as principais atividades desenvolvidas de forma estratégica em logística:
1. REGIONALIZAÇÃO: Para reduzir a ruptura, o custo de transportes e o tempo de entrega dos produtos nas lojas, o grupo aumentou a centralização dos produtos nas Centrais de Distribuições Regionais;
2. NOVAS FORMAS DE TRANSPORTE: Intensificação de meios alternativos de transporte como cabotagem e ferroviário, com redução de até 40% no custo de transporte.
3. OTIMIZAÇÃO DO USO DA FROTA: A partir da integração com os fornecedores, foi implementado o sistema back-haul, que garante uma maior produtividade da frota que presta serviço ao Grupo, pois ao invés de retornar vazio para a central de distribuição após a entrega dos produtos na loja, o caminhão volta carregado, repletode produtos de determinado fornecedor.
4. REDUÇÃO DE RUPTURAS: o Grupo Pão de Açúcar investe fortemente em ações que permitem entender as causas da ruptura no elo final da cadeia de suprimentos do varejo, a gôndola. Para isso, foram criadas duas frentes que serão responsáveis por medir e combater essa ruptura. A primeira frente vai mensurar a ruptura na gôndola, com a visão do cliente. Assim como a troca de informação com fornecedores (TIF), outras ações com esses parceiros são fruto do Top Log., o programa de relacionamento do Grupo Pão de Açúcar com seus principais fornecedores que busca a máxima eficiência logística na Cadeia de Abastecimento.
AÇÕES ESPECÍFICAS DE LOGÍSTICA E ABASTECIMENTO
O Pão de Açúcar possui em seu planejamento ações de desenvolvimento de seu sistema logístico, que têm diversos objetivos específicos, porém em sua totalidade visam fornecer produtos de mesma qualidade no menor tempo possível. Algumas dessas ações estão elencadas abaixo e foram recolhidas do site da empresa:
A instalação de trezentos contêineres nas lojas ampliando a área de estocagem para itens não perecíveis.
Em alguns casos, dependendo da localização, alguns hipermercados servem como versão reduzida dos centros de distribuição e abastecem lojas menores (localizadas no entorno), muitas vezes durante a madrugada, o que além de facilitar os processos internos não tem implicação no trânsito da cidade. 
Os Centros de Distribuição Avançados (CDAs), com três mil m² e capacidade para 1,5 mil paletes, estarão localizados em regiões de maior concentração/ demanda de consumidores nesta época, como é o caso da Baixada Santista (SP) e a Região dos Lagos (RJ).
Além disso, a empresa também trabalha com operadores logísticos externos, contratados em parceria com fornecedor, promovendo redução de custos e garantia de qualidade e entrega, além de benefícios transferidos diretamente ao consumidor. 
Investimento na Cadeia de Suprimento - O Investimento gira em torno de R$ 115 milhões. Esse valor já está direcionado como recurso de melhorias de produtividade e de sistemas. O maior beneficiado, neste momento, será a cadeia de abastecimento. A meta é implantar um sistema ERP (Enterprise Resource Plannig), Planejamento dos Recursos do Negócio, e, com ele, ter previsibilidade de demanda, reabastecimento de loja. Toda a parte de TMS (Transportation Management System), que em português significa o Sistema de Gerenciamento de Transportes. Em seguida, implantar também um WMS (Warenhouse Management System) ou Sistema de Gerenciamento de Armazém, a fim de potencializar a gestão logística do grupo.
Com gestão interna do Grupo Pão de Açúcar, o processo logístico conta, hoje, com uma frota 100% terceirizada, em um total de 153 transportadoras e mais de 1,3 mil veículos. “No final do ano, o número de veículos pode chegar a 1,7 mil, já que o estoque de alguns produtos costuma triplicar, principalmente na cidade de São Paulo”, afirma Lopes. O executivo lembra que toda operação logística na capital paulista teve que se adequar a Zona de Máxima Restrição de Circulação (ZMRC), instituída pela Secretaria Municipal de Transportes de São Paulo e que limita os horários e a região de circulação de caminhões, condições plenamente atendidas pelo Grupo Pão de Açúcar.
Ao longo dos anos, o Grupo Pão de Açúcar adquiriu know-how em entregas 24 horas, o que facilitou a implementação das mudanças em São Paulo. Mesmo assim, quando a companhia iniciou suas operações, após a implementação das novas regras na cidade de São Paulo, optou pela entrega fracionada, com veículos urbanos de carga e vans. Ao invés de realizar uma única entrega, a companhia faz duas ou três entregas durante o dia, reduzindo a carga transportada, o que resulta em ganho de eficiência.  Desde 2003, a empresa realiza o transporte entre os CD´s com o sistema multimodal de cargas, onde são utilizados sistemas complementares ao rodoviário para entrega de mercadorias, com redução de custo no frete. “O frete marítimo, por exemplo, pode ser até 30% menor.
Graças à sua capacidade de agregar valor às Unidades de Negócio, por meio da redução de rupturas, de custos e de investimentos em estoque. A Cadeia de Suprimentos é um importante diferencial para o Grupo e conta com uma ampla estrutura formada por 19 Centros de Distribuição (CDs), localizados nas cidades de São Paulo, Brasília, Fortaleza, Curitiba, Rio de Janeiro, Salvador e Recife. Eles (CDs) somam uma operação logística eficiente, com um nível de centralização de 85%, que permite menores custos logísticos e maiores ganhos de produtividade.
Essas outras ações compõem estratégias específicas de planejamento e execução para alcançar um território continental como o nosso. As unidades se espalham pelas cinco regiões do país. Mas, especificamente sobre o período de final de ano, podemos elencar alguns objetivos:
OBJETIVOS
Viabilizar as vendas em período de fim de ano - tempo em que o mercado ’aquece’, as vendas aumentam e as empresas precisam se estruturar para não perder clientes. 
Colocar à disposição, em áreas de distribuição, quantidade e variedade suficientes à demanda.
Aumentar sua área de atuação, conquistar novos clientes e obter maior lucratividade.
Conquistar a confiança e o respeito de seus clientes, atuando de forma a atender e corresponder às expectativas dos mesmos.
LOGÍSTICA REVERSA E SUSTENTABILIDADADE 
	
Neste trabalho focamos no período de final de ano, porém, nos pareceu de fundamental importância falar sobre o tema da sustentabilidade ligada à área de logística do Grupo Pão de Açúcar. 
Trata, genericamente, do fluxo físico de produtos, embalagens ou outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem. Os processos de logística reversa existem há tempos; entretanto, não eram tratados e denominados como tal. Como exemplos de logística inversa, temos: o retorno das garrafas (vasilhame),a recolha / coleta de lixos e resíduos recicláveis. Atualmente é uma preocupação constante para todas as empresas e organizações públicas e privadas, tendo quatro grandes pilares de sustentação: a conscientização dos problemas ambientais; a sobre-lotação dos aterros; a escassez de matérias-primas, as políticas e a legislação ambiental. Outra conceituação objetiva pode ser:
“Logística reversa está dentro do escopo de atuação da logística e trata de dois tipos de fluxos. O primeiro trata do fluxo dos produtos de pós-consumo, que podem ser reintegrados ao ciclo produtivo de alguma forma, após remanufatura, desmanche ou reciclagem. Produtos retornados sem uso ou com pouco uso e que poderão ser reintegrados ao mercado primário ou secundário, entre outros destinos, representam o segundo tipo de fluxo reverso. Embora diversos autores mencionem o significativo impacto do fluxo dos produtos retornados sobre o lucro empresarial, poucos são os estudos realizados para tratar deste assunto.” Leite (2005).
O grupo Pão de Açúcar sempre num processo de vanguarda dá mais um passo na direção da sustentabilidade e lança o projeto de Logística Reversa Taeq[footnoteRef:1], em que passa a gerenciar o ciclo de vida das embalagens entregues nas Estações de Reciclagem e nos Caixas Verdes localizados nas lojas do Grupo e que serão utilizadas pela marca exclusiva Taeq. A ação, pioneira no varejo brasileiro, permite que as embalagens descartadas nos postos de coleta da rede, possam ser recicladas e retornem aos super e hipermercados da empresa em cartuchos que embalam os produtos de sua marca exclusiva. A primeira etapa do projeto contempla as embalagens cartonadas, onde Taeq já utiliza parte do insumo proveniente de aparas de papel - 50% de material de embalagens recicláveis e 50% de resíduo industrial - nas linhas de chás orgânicos, cama, mesa e banho, sabonete em barra, barrinhas de cereal orgânicas e uva-passa. Para 2010 a ação deve se estender a outros materiais como plástico, aço, alumínio e vidro e outras linhas de produtos. [1: ] 
Com o seu programa de logística reversa, o Grupo Pão de Açúcar passa a monitorar a cadeia produtiva das embalagensTaeq: da coleta de materiais, separação e produção de papel cartão, passando pela gráfica que imprime os cartuchos e o fornecedor que os utiliza na etapa final da manufatura, fechando o ciclo da produção: da arrecadação dos insumos até a fase final, a da embalagem dos produtos e chegando até o consumidor final e o descarte dos resíduos recicláveis.
Grupo Boticário
SISTEMA LOGÍSTICO - A IMPLANTAÇÃO DE UM NOVO CONCEITO 
O Boticário criou um modelo de distribuição que mantém abastecidas as 2.200 lojas do Brasil e de todos os pontos de vendas no Exterior, acompanhe como isto ocorreu. Especialistas em logística costumam orientar as grandes indústrias a concentrar toda energia no seu negócio principal, deixando para operadores logísticos atividades periféricas, como a distribuição dos produtos. Mas há casos em que essa receita não funciona bem. Para O Boticário, por exemplo, o cuidado com a produção de cada perfume é tão importante quanto a forma como ele chega a qualquer uma de suas lojas. Assim, fiel às origens da empresa que nasceu em Curitiba, em 1977, como uma pequena farmácia de manipulação, O Boticário também optou pela manipulação de uma fórmula própria de gestão logística. Trata-se, na verdade, de um modelo híbrido: a empresa contrata o transportador, mas mantém o controle total sobre a operação. Depois de uma breve experiência em que entregou para a Marbo Logística Integrada a distribuição de seus produtos em todo o território nacional, há pouco mais de dois anos, O Boticário entendeu que precisava de especialização, operações personalizadas para cada região e cada loja. Escolheu então seis grandes transportadoras, cada uma identificada com o perfil determinado da região do país. Passado pouco mais de um ano adotando esta nova prática, a avaliação é positiva. Hoje, as reclamações por atraso nas entregas praticamente não existem. 
Atendimento dedicado
 As transpotadoras "eleitas" para distribuir a linha de 450 itens entre desodorantes colônias, desodorantes, xampus, sabonetes, cremes, maquiagens e loções são: Expresso Araçatuba, Rapidão Cometa, Expresso Jundiaí, Transvale, Mercúrio e Bertolini. Todas têm filiais próximas à fábrica, localizada em São José dos Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba. 9 
Plano diretor 
O que O Boticário fez não foi apenas mudar de transportadora. Implantou um plano diretor que lhe permitiu identificar os custos logísticos para então reduzi-los. Um exemplo: antes, uma transportadora levava os produtos para São Paulo e uma outra trazia matéria-prima para a planta de São José dos Pinhais, no Paraná. Hoje, a Expresso Jundiaí responde pela operação in-bound, ou seja, sai de São Paulo com os materiais dos fornecedores e no retorno leva os produtos acabados. Uma solução simples, que resultou em uma economia de R$ 1 milhão ao ano. Para se ter uma idéia, O Boticário tem 117 fornecedores em São Paulo, que concentram a maior parte dos insumos da produção. Somente 30% da matéria-prima é importada. A operação de distribuição está baseada em indicadores de desempenho. Cada transportadora tem o seu lead time de entrega. Em Minas Gerais, o prazo é de dois dias úteis para a capital, Belo Horizonte, e de até cinco dias no interior. Já em Rondônia, a garantia de entrega é de sete dias para a capital, Porto Velho, e de 6 a 11 dias para as cidades do interior. "Nós fazemos um monitoramento muito rígido tanto no nível de serviço, que é o prazo, como nos custos. Eles também têm metas de custos por região. Se houver uma distorção muito grande, nós vamos pesquisar para ver que aconteceu e qual o plano de ação para que isto não ocorra mais". Com o novo modelo, analistas logísticos regionais acompanham todo o processo. Também é possível que o próprio franqueado faça o tracking de seu pedido. O Boticário é uma das maiores indústrias de cosméticos do país, com faturamento de R$ 473 milhões em 2002 e uma produção de 51,9 milhões de unidades no mesmo ano. Operação personalizada -Uma das seis transportadoras que fazem parte do esquema O Boticário, a Rapidão Cometa, está há 60 anos no mercado, é especialista em atender a região Nordeste, mas está estruturada para captar carga no Sul e Sudeste e distribuí-la da Bahia ao Amazonas. Critérios determinantes para a escolha dos transportadores foram: a qualidade dos serviços, custos, uso da colaboração e pesquisa de mercados com os clientes dos transportadores. O Boticário exige que a operação seja toda rastreada e que a 10 transportadora tenha frota própria, sistema de gerenciamento de risco, além de boa estrutura de informação.
 Identificação de custos 
A revisão da logística de distribuição dos produtos faz parte de um trabalho maior. No ano passado, foi implantado um sistema de automação e informação que permite aos fornecedores e à indústria trabalharem via Web. Uma das providencias foi identificar os custos logísticos da indústria. O auxílio veio do Centro de Estudos Logísticos do Instituto Coppead de Administração, da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Foi feita uma aplicação de ABC Costing aos processos logísticos de O Boticário, identificando cada atividade e mensurando seu esforço e custo, onde foi possível conhecer todas as atividades logísticas e seus custos, dando condições para a tomada de decisões e melhorara das atividades. Da farmácia de manipulação instalada no Centro de Curitiba em 1977 para a indústria de hoje, muita coisa mudou. Antes O Boticário não atendia diretamente suas lojas: os produtos chegavam até elas por meio de 21 distribuidores. Hoje, a figura do distribuidor acabou, o modelo foi refeito e o centro de expediência, que expedia para 21 localidades, passou a expedir para 1.500 e 2.200 lojas. O perfil mudou totalmente. Foram investidos US$ 6 milhões só no centro de distribuição. Para melhor atender ao volume de pedidos, que são fraciona9os, foi adquirida uma linha de distribuição da Knapp, com custo de mais de US$ 1 milhão. 
 Centralização
 O Boticário também não seguiu a tendência da regionalização dos centros de distribuição, preferindo manter apenas um CD (Centro de Distribuição), junto à fábrica. Um modelo que está em contínua evolução, buscando se adequar às necessidades dos franqueados. A primeira franquia O Boticário foi aberta em Brasília, em 1980. Também nos anos 80 se instalou a primeira loja no exterior, em Portugal. Em 1990 já chegava a 1.000 o número de franqueados. Diante do crescimento foi 11 necessário um novo modelo de gestão, implantado a partir de 1995. Um dos passos importantes foi a criação da nova central de distribuição, com investimento de R$ 5,5 milhões, em 1999 e, a partir de então, a indústria passou a trabalhar para ser reconhecida como empresa de classe mundial.· Em 2002, foi criado o Sistema Integrado de Operações O Boticário, que ocupa 10.100 m2 de área construída e consumiu investimentos da ordem de R$14,4 milhões. Dentro da nova visão logística implantada por O Boticário, todo o processo de exportação foi entregue à Exel Logistics, a partir da abertura das lojas no México e que prevê a expansão dos mercados do grupo. Atualmente, as exportações representam cerca de 2% do faturamento, mas a previsão é de que cheguem a 6% num prazo de cinco anos. Hoje a marca de cosméticos brasileira está presente em Portugal, México, Bolívia, Paraguai e Peru, com lojas exclusivas, além de 400 pontos de venda no Japão.
 Operação complexa
 A Exel é líder mundial em consolidação de serviços e agenciamento de transporte global. Na operação com O Boticário, trabalha com estoque de produtos para três meses, em São José dos Pinhais e operando com centros de distribuição no México e Portugal. No México, a logística é door-to-door, ou seja: O Boticário do México analisa a necessidade de uma nova remessa, envia o pedido à fábrica, que transmite a ordem à Exel Brasil. A operadora faz a separação, o embarque no modal determinado pelo Boticário, desembaraça mercadoria e armazena no CD da Exel em Cedros, no México. O abasteciamento das lojas é feito a partir da solicitação de cada uma, semanalmente. Em Portugal,a logística é realizada no sistema crossdocking. O franqueado envia pedido ao Boticário no Brasil, que transmite a ordem à Exel Brasil. Ela separa as remessas loja a loja, embarcando-os pelo modal marítmo. No destino, a Exel Portugal desembaraça e faz a entrega para cada revenda. Nos demais mercados no exterior, o franqueado faz o pedido à fábrica, que remete para Exel separará-los consolidados por destino. A operadora efetua o embarque, que pode ser aéreo, rodoviário ou maritimo. No destino, o franqueado é responsável pela recepção e distribuição às lojas. Antes de contratar a Exel, a logística operacional de armazenagem e separação para exportação 12 
era inteiramente realizada dentro de O Boticário. Para Portugal, o atendimento era todo consolidado, hoje o processo é individualizado, atendendendo loja a loja. 
Tecnologia de Ponta
 O Boticário adotou tecnologia de ponta na área de cosméticos para tornar mais eficiente todo o seu processo de distribuição. Investiu cerca de US$ 1 milhão em um Sistema Automático de Separação de Pedidos, da Knapp, companhia austríaca líder mundial em automação de centrais de distribuição. As estruturas para o sistema da Knapp são da Águia Sistemas de Armazenagem, antiga fornecedora de O Boticário. O sistema implantado pela Knapp faz o fracionamento de pedidos e também despacha caixas fechadas. Tudo automaticamente, com exceção da separação dos produtos.A operação do sistema de separação começa com o pedido consolidado do cliente. Um software do Boticário faz a "quebra" do pedido em caixas compatíveis com o sistema de separação, o qual admite dois tamanhos. É impresso um picking list que contém, em código de barras, as informações dos produtos e quantidades que vão estar dentro de cada caxa. A caixa percorre o sistema dentro uma bandeja, também identificada por um código de barras. A leitura dos códigos do picking list e da bandeja é feita por scanners holográficos. Ao deixar a estação, a caixa já conta com uma identidade própria e está atrelada ao pedido do cliente até a finalização. No total são 12 estações manuais em que o separador separa o produto que deve compor a caixa, confirmando a operação. No final, a caixa passa por uma estação de conferência, onde o peso real e o peso nominal são comparados. O passo seguinte é a etiquetadora, que fixa na lateral da caixa uma etiqueta com as informações a respeito do pedido. A caixa é enfim lacrada e segue para a expedição, dotada de oito rampas. Para garantir a eficiência da linha de separação, a empresa adotou um sistema de balanceamento, que foi desenvolvido pela COPPEAD-UFRJ. O Sistema de balanceamento determina a localização dos produtos nas várias posições das estações de picking, de modo que a carga de trabalho seja alocada de forma conveniente entre 13 as estações. Isto é feito através de um algoritmo desenvolvido para as características específicas do Boticário. Dessa forma, o sistema faz o balanceamento da demanda, aumentando a eficiência e diminuindo o risco de ociosidade de um operador e a fadiga de outro, bem como lesões por esforços repetitivos. 
Como funciona
 Com um exemplo hipotético, é possível entender melhor o funcionamento dessa linha de montagem das caixas de pedidos: cada caixa fechada de produtos O Boticário contém dez unidades. Se um cliente fizer um pedido de 104 unidades, seriam dez caixas fechadas mais quatro unidades. O sistema de separação age da seguinte forma: em volumes de até três caixas fechadas existe um módulo automático que ejeta as caixas em uma bandeja e elas seguem até a expedição, sem contato manual. A partir da terceira e até a sétima caixa, são separadas como grandes volumes, manualmente; e as unidades fracionadas são separadas como picking. O processo de armazenagem automatizada de O Boticário tem início na área dos Transelevadores, que são fornecidos pela SSI Schafer Noeel. As caixas chegam ao centro de distribuição palatizadas (padrão Abras, 1,00 X 1,20 m), e com a etiqueta com o código de barras fixada no palete. O operador faz a leitura da etiqueta e, imediatamente, a mercadoria é lançada no sistema WHM - Sistema Coorporativo, que faz o gerenciamento de estoques de produtos acabados e material de embalagem. O WHM, integrado ao sistema de Transelevadores, controla a entrada e saída dos produtos e o ressuprimento do estoque intermediário, que fica na área da Sala de Espera abastecendo a Linha de Separação, com base nos faturamentos diários e na projeção de demanda. No centro de distribuição, existem três transelevadores que se movimentam por trilhos em todos os corredores dos berços de entrada e saída, que totalizam 13 e 20, respectivamente, numa operação totalmente automatizada. Graças a essa tecnologia, foi possível ampliar a estrutura de porta-paletes de quatro para nove níveis. A capacidade de armazenagem saltou de 3 mil paletes para 16.500. 14 
Depois que o palete entra no centro de distribuição, uma empilhadeira o carrega ao local em que será transportado pelo transelevador, chamado de berço de espera. O Sistema aciona o transelevador, informando que existe no berço um palete para ser armazenado e indicando para qual "endereço" da Sala de Espera o produto deve ser encaminhado. Se o palete tiver uma única caixa desalinhada ou fora dos padrões, o transelevador não o carrega. Um portal de sensores joga a carga para uma área de rejeição e a operação precisa ser reiniciada.
Movimentação de carga e seus equipamentos
As tecnologias mudaram a maneira como um gerente de logística deve atuar em seu dia a dia de trabalho. Como as ferramentas de trabalho são cruciais para o sucesso,  é necessário conhecê-las e manuseá-las com eficiência. Conhecer os principais equipamentos para a movimentação de carga é um exemplo do que faz diferença no sucesso logístico da empresa.
Conhecer melhor esse maquinário ajuda a melhorar o tempo gasto na entrega, fazer uma melhor gestão de estoque e ter agilidade na solução de problemas.
No post de hoje, mostramos os quatro principais equipamentos para movimentação de cargas em uma empresa e todas as suas variações. Aproveite a leitura!
O que são equipamentos para movimentação de cargas?
A logística é uma área estratégica para a grande parte das empresas, representando um importante diferencial competitivo. Para que ela flua de forma eficiente, é fundamental investir em equipamentos de movimentação de cargas a fim de que se possa aproveitar melhor o espaço físico dos almoxarifados, ter mais segurança em suas operações e agilizar o transporte e o armazenamento de produtos.
Os equipamentos de movimentação de carga são equipamentos e máquinas, manuais ou automatizados, utilizados para mover cargas intermitentes, em diversos percursos com a distância variada e superfícies e espaços apropriados, em que a principal função é transportar e/ou manejar.
A escolha do tipo de equipamento a ser utilizado para a movimentação de carga deve ser baseada no tipo de mercadoria a ser trabalhada e a área disponível para a alocação ideal do maquinário.
Optar pela ferramenta ideal de transporte e movimentação de cargas é fundamental para alcançar as principais metas da logística no que consiste em trabalhar no menor tempo, sem perder a qualidade dos produtos e visando sempre a redução de custos.
Cada um tem um propósito e características próprias. Assim, é importante conhecer bem os principais equipamentos para movimentação de cargas para uma melhor tomada de decisão.
Quais são os principais equipamentos para movimentação de carga?
1. Empilhadeiras
As empilhadeiras já fazem parte de toda empresa especializada em logística. Elas são equipamentos amplamente utilizados para carregar e descarregar mercadorias e produtos.
Com elas é possível movimentar cargas que variam entre 1.000 e 16.000 kg sem que seja aplicado grande esforço humano.
Entretanto, assim como todos os outros equipamentos do ramo logístico, é necessário saber manuseá-las corretamente. Com o objetivo de evitar acidentes e outros problemas para sua gestão e funcionários, coloque essas ferramentas de trabalhoem mãos capacitadas, para usá-las com eficiência e praticidade.
Existem vários tipos e modelos. Assim, elas podem funcionar a combustão de gás liquefeito de petróleo (GLP) ou a bateria tracionária. Para o primeiro caso, recomenda-se utilizá-las, devido à emissão de gases poluentes, em ambiente externos. Já para a segunda situação, os ambientes internos são excelentes locais de trabalho.
Mostramos, abaixo, alguns de seus exemplos. Confira:
Empilhadeira retrátil
A empilhadeira retrátil é um modelo compacto, ideal para o trabalho em ambientes internos pequenos ou de difícil locomoção e que possibilita o alcance de locais mais altos. Então, ela oferece o melhor aproveitamento na relação altura x corredor x versatilidade.
Por ser alimentada por uma bateria elétrica, ela não emite agentes poluidores na atmosfera e faz com que sua gestão promova a preservação do meio ambiente, o que também é mais seguro em ambientes fechados.
Além disso, ela é composta por uma torre que se movimenta de acordo com as necessidades e dos comandos de seu operador. Com isso, os esforços realizados por seus colaboradores são mínimos, prezando por sua segurança e aumentando a produtividade.
Outra vantagem desse equipamento é a fácil substituição em casos de quebra ou necessidade temporária de uso, como em inventários de warehouse.
Empilhadeira patolada
Por não apresentar robustez em sua estrutura, a operação e a manutenção da empilhadeira patolada não trazem grandes custos para uma gestão empresarial.
Nela, seu operador deve trabalhar de pé, andando ou a bordo, mas lembre-se que isso deve ser realizado sempre levando em consideração a ergonomia e a saúde de seus colaboradores.
Então, essa é uma de suas maiores vantagens, pois, com essas alterações, é possível adequar seu equipamento de maneira confortável e que aprimore cada atividade realizada.
Não se esqueça que seus movimentos de tração e elevação são acionados eletronicamente, garantindo, assim como os outros exemplos, a ausência de esforços físicos.
Empilhadeira Contrabalançada
Nas empilhadeiras contrabalançadas, seu operador fica sentado. Seu nome tem origem no peso localizado na parte de trás do equipamento que é utilizado para equilibrar as solicitações da carga, fazendo com que o sistema não perca o equilíbrio.
Elas são ótimas opções para ambientes largos e externos e para movimentar cargas em grandes distâncias.
Lembre-se também que elas podem funcionar com motor elétrico ou a combustão.
2. Transpaletes
O transpalete é um equipamento muito antigo. Sua principal função é o deslocamento de materiais ordenadamente e com poucos custos, facilitando a vida de quem trabalha em um estoque.
Então, é preciso ter cuidado ao designá-los para a realização de alguma função, pois, eles são destinados apenas para movimentações horizontais, o que dificulta os trabalhos em altura.
Além disso, para que essas atividades sejam facilitadas, suas rodas devem ter bons rolamentos.
Entretanto, é necessário ter cautela ao escolher o tipo de suas rodas. Para pisos lisos e abrasivos, devido ao seu pequeno coeficiente de atrito, grande resistência e baixo custo, o nylon é a opção correta.
Já em casos mais sensíveis, como os pisos pintados e usinados, o poliuretano é a solução ideal. Esse material também pode ser utilizado quando o objetivo é ter menos ruídos, pois sua superfície é mais macia do que a do nylon.
Confira também alguns de seus tipos:
Transpalete manual
O transpalete manual é uma ótima ferramenta de trabalho para quem atua na descarga de produtos em armazéns e docas.
Com a sua capacidade de carga para 2.500kg ele pode ser utilizado na movimentação de mercadorias paletizadas com segurança e eficiência por um operário.
Transpalete elétrico
O transpalete elétrico, como o seu próprio nome diz, é um equipamento de tração e elevação por acionamento elétrico. Para manuseá-lo, seu operador deve ficar de pé e andando.
Ele é indicado para a movimentação de cargas a médias distâncias horizontais, sendo amplamente utilizados em indústrias e docas de todo o país.
Tomando pequenos cuidados em seu dia-a-dia e graças a qualidade de seus componentes, os custos com sua manutenção são reduzidos.
3. Guindastes
À medida que as cargas vão ficando maiores e mais pesadas, é necessário utilizar equipamentos adequados e prontos para suportar esses esforços, sendo o guindaste um de seus principais exemplos.
Como a agilidade e a segurança são dois importantes pilares de uma logística de sucesso, eles devem ser utilizados sempre que necessário.
Desse modo, a construção civil, as indústrias, os terminais portuários e aeroportuários e todas as outras áreas que exigem mobilidade no manuseio de um carregamento utilizam os guindastes.
Atualmente, existem vários tipos, como:
Grua
Também conhecida como guindaste de torre universal, a grua foi criada para transportar cargas tanto na vertical quanto na horizontal. É um equipamento durável e versátil. Ao manter a sua manutenção adequadamente pode durar por várias décadas. O controle por meio eletrônico permite que máquina trabalhe de maneira mais suave além de auxiliar na economia de energia.
Pinça ou multiangular
Muito utilizada na construção civil, é uma ferramenta que pode ser desmontada apesar de ter grandes dimensões e pesado. Seu formato, geralmente, é treliçado. Sua base se divide em duas extremidades sendo que uma delas é composta pela pinça elevatória ascendente e/ou descendente e na outra, um enorme contrapeso que estabiliza o maquinário para evitar a sua queda.
Pórticos
Os pórticos são mais usados em portos com intuito de manobrar e descarregar grandes contêineres ou contentores e também embalagens logísticas padrão de transporte de mercadorias com capacidade de até 20 metros cúbicos. Essa ferramenta tem força suficiente para carregar até 12 contêineres de 20 m cúbicos cada um. Em alguns casos, suportam mais do que isso.
Grua florestal
Esse tipo de guindaste é comumente usado para carregar toras de madeira em caminhões ou carretas específicas, as quais são transportadas para indústrias de transformação para a produção de papel e celulose, carvão vegetal e para o abastecimento de caldeiras.
Munk
Esse guindaste rodoviário ou também chamado de truck-crane, é muito empregado na construção civil, montagem de estruturas metálicas, descarga de máquinas e movimentação de silos, tanques e outros. Ele é montado sobre caminhões de chassi alongado ou algumas marcas disponibilizam caminhões convencionais já estruturados com o munk.
4. Transelevador
Os transelevadores são robôs desenvolvidos para armazenar produtos de forma automatizada, tanto em paletes quanto em unidades de pequenas dimensões. Eles se deslocam ao longo dos estoques, utilizando toda a altura do galpão com a função de alocar mercadorias e movimentá-las na entrada e saída do armazém. Além disso, a automatização permite o transporte de produtos para a sua apresentação no posto de picking.
A exatidão na movimentação das mercadorias dentro do almoxarifado agiliza as atividades internas de logística, o que torna todo o processo da cadeia de suprimentos mais eficiente. Isso significa que há um aumento considerável da produtividade principalmente nas etapas de armazenagem e separação de pedidos.
Existem vários tipos de transelevadores, que variam conforme as caraterísticas do estoque e das mercadorias a serem manipuladas. O equipamento pode ser montado de acordo com o layout do armazém. Entre os principais tipos podemos destacar:
· Unit load: criados para manipular mercadorias em paletes que, nesse caso, podem ser um pouco mais pesadas;
· Mini load: esse tipo foi desenvolvido para armazenar produtos em unidades ou caixa, de peso menor e tamanhos reduzidos.
5. Pontes Rolantes
A ponte rolante é um tipo de equipamento de elevação e transferência de carga, das mais variadas características, possibilitando o seu deslocamento dentro de uma área fixa.
São mais empregadas para transferir produtos volumosos, pesados e desajeitados como os materiais a granel, a distâncias menores, dentro de um armazém ou em chão de fábrica.Podem ser encontradas no tipo ponte rolante apoiada, suspensa, uni-viga ou dupla-viga. A escolha depende muito da disponibilidade física do local e do material a ser transportado além da velocidade esperada para a movimentação.
6. Comboios
Esse equipamento, também conhecido como carrinho-comboio, funciona de maneira similar a uma locomotiva. Ele é formado por vários compartimentos em seu prolongamento ideal para o transporte de cargas volumosas.
Ele é muito utilizado em companhias de médio e pequeno porte com a finalidade de rebocar vagonetas (vagões menores) compostas por determinados tipos de produtos. Além disso, eles podem transportar um grande número de carga a médias e longas distância de maneira segura e econômica.
Assim como as empilhadeiras, os comboios também podem percorrer distâncias menores utilizando-se de artifícios simples, flexível e baixo custo.
7. Esteiras transportadoras
Os ambientes de trabalho de empreendimentos logísticos são marcados por grandes dimensões e tamanhos. Então, para não perder tempo na localização e no transporte de mercadorias, as esteiras transportadoras são ótimas soluções para a otimização do tempo em uma gestão.
Elas são projetadas para dinamizar a movimentação de produtos em uma empresa, garantindo agilidade e segurança.
Como consequência disso, não é necessário a presença de uma pessoa para transportar ou carregar essas mercadorias, reduzindo os danos às suas estruturas ou embalagens e evitando lesões físicas em seus colaboradores.
Lembre-se que a racionalização dos processos e a redução dos custos são suas principais vantagens.
Qual é a importância de escolher bons equipamentos?
Depois de conhecer alguns dos principais equipamentos para movimentação de carga, ficará mais fácil fazer a identificação do método mais apropriado para a sua empresa.
Além de conhecer bem as ferramentas disponíveis no mercado, outros fatores também devem ser levados em conta para uma melhor tomada de decisão como:
· tipo de embalagem que acompanha a mercadoria;
· espaço disponível para a alocação do recurso;
· layout do local;
· modo de armazenagem: unitização, paletização ou conteinerização;
· estrutura do armazém, dentre outros detalhes.
Além disso, contar com o auxílio de empresas especializadas para assessorar nessa questão é uma ótima ideia. Eles já possuem todo o know-how necessário para facilitar a sua aquisição de ferramentas fundamentais para o processo de movimentação de carga.
· Uma escolha certa pode trazer inúmeros benefícios para empresa como:
· redução de custos;
· agilidade nos processos de armazenagem e transporte de materiais;
· qualidade na realização das tarefas;
· aumento da produtividade;
· alavancagem na lucratividade do negócio;
· reconhecimento no mercado por desenvolver atividades com excelência.
Com o objetivo de melhorar a performance de seu setor logístico, um gerente deve manter-se em constante atualização, tendo o controle sobre sua equipe de trabalho e prestando um serviço que atende às exigências de seus clientes.
Ao conhecer os principais equipamentos para movimentação de cargas, estamos preparados para resolver problemas corriqueiros, agilizar os processos internos e garantir a confiabilidade nos diagnósticos. 
Conclusão
Dentro do que pudemos ver ao longo desse trabalho, concluímos que a logística vai muito além de entregar ou receber produtos, ao longo dos anos a logística foi sendo aperfeiçoada e adaptada aos fins que se destinavam em cada seguimento em que era usada.
A logística que antes tratada como apenas uma ferramenta de entregas, passou a ser uma ferramenta fundamental no corte de custos e no planejamento de uma empresa afim de otimizar tempo, reduzir perdas e cortar custos desnecessários, e não se trata apenas de ordens e cumprimentos de ordens e sim uma busca incessante pelo aperfeiçoamento dos resultados, na logística entendemos que o que funciona bem pode ser aperfeiçoado para que funcione ainda melhor, para isso são criados softwares que planejam que pensam e que traçam as melhores rotas afim da diminuição de custos, verificam modais mais baratos, vias que são de melhor acessibilidade, softwares que criam a melhor maneira de armazenagem dentro dos centro de distribuições de acordo com a peculiaridade e demanda de cada produto onde os de maior procura estejam de fácil acesso assim como os que exigem climas ou armazenagens diferenciadas, tudo isso pra otimizar tempo por que tempo e dinheiro na área da logística.
Vale a pena ressaltar, que o objetivo principal da logística é atender a satisfação dos clientes e garantir a fidelização dos seus clientes através dos cumprimentos de prazos e garantir que eles receberão seus produtos com qualidade e agilidade e a te mesmo efetuarem trocas de seus produtos de maneira ágil com um atendimento de qualidade pois quem adquire um produto pra entrega, o que o quanto antes, e esse encurtamento de prazos tem muito haver com o mercado em que se está inserido, existe um mercado vasto repleto de oportunidades e prazos de entregas são diferenciais para escolha de uma empresa ou site de compras, e numa eventual experiência ruim se está fortemente condenado a perda desse cliente por isso é tão importante se concentrar nesse quesito tão importante na área da logística.
Saber planejar, tomar a decisão certa quando necessário também são fatores preponderantes na área da logística, é claro que como todo processo, a logística também tem seus problemas e nem tudo será sempre perfeito, logo ter o poder de decisão e saber usa-lo da maneira correta será de grande artifício para manutenção de todo o processo.
Ter uma “carta na manga” ou um “plano B” é de suma importância no auxilio ao planejamento logístico, essa tomada de decisão trará de volta ao seu devido lugar o que momentâneamente saiu do seu devido lugar.
Com isso também podemos perceber que atuar na logística nem sempre será deixar que os softwares trabalhem por você, haverá sempre necessidade do ser pensante no caso um gestor de logística atuante e acompanhando todo o processo sempre atento a qualquer alteração, afim de atuar com agilidade na resolução de qualquer problema que aja.
Por fim concluímos que atuar na logística é se reinventar, é saber atuar de maneira certeira ao problema é se adaptar, estar aberto mudanças buscando sempre uma melhoria continua nos processos ou seja uma eterna e gratificante adaptação.
Referências
http://www.maispolimeros.com.br/2019/06/03/conceito-de-logistica/
https://www.bloglogistica.com.br/gestao/importancia-da-logistica-para-empresas/
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http://www.guiadotrc.com.br/logistica/logistica.asp
http://www.desafiosdalogistica.com.br/o-que-e-logistica-de-producao/
https://www.bloglogistica.com.br/gestao/logistica-de-armazenagem-por-que-se-preocupar-com-ela/
https://pt.scribd.com/document/283396902/Processo-Logistico-Da-Avon
https://administradores.com.br/producao-academica/logistica-do-grupo-pao-de-acucar-no-final-de-ano
https://acervodigital.ufpr.br/bitstream/handle/1884/55545/Daniel%20Knopholz.pdf?sequence=1&isAllowed=y
https://movimak.com.br/conheca-os-4-principais-equipamentos-para-movimentacao-de-cargas/
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