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Centro Universitário Leonardo Da Vinci LUCIANE CRISTINA DE ALVARENGA FORMAÇÃO PEDAGÓGICA EM MATEMÁTICA (FLX1714) PROJETO DE ESTÁGIO: FORMAÇÃO CONTINUADA SAPUCAIA DO SUL/RS 2020 SUMÁRIO 1 PARTE I: PESQUISA ..................................................................................... 3 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA ................................................................................................. 3 1.2 OBJETIVOS ....................................................................................... 3 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA ................................ 3 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO ................................................ 5 2.1 METODOLOGIA ................................................................................ 5 2.2 CRONOGRAMA ................................................................................ 6 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 7 APÊNDICES........................................................................................................8 PLANOS DE AULA...................................................................................8 1 PARTE I: PESQUISA 1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA: ÁREA DE CONCENTRAÇÃO E JUSTIFICATIVA Área de concentração: Formação Continuada. Tema: Docência e formação continuada. A formação continuada de professores é um tema de muita importância. Por isso a escolha de pesquisar sobre este tema. Na formação continuada é onde nos deparamos com experiências e perspectivas diversas, que nos proporcionam importantes momentos de reflexão e de aprendizado. O objetivo geral desta pesquisa é responder a pergunta: Qual a visão do professor em relação à formação continuada? Este trabalho será baseado em uma pesquisa documental e bibliográfica, elaborada a partir de material já existente, baseando-se em livros e, pesquisa na internet. 1.2 OBJETIVOS • Conceituar docência e formação continuada; • Relatar a importância da formação continuada; • Refletir sobre a formação continuada de professores. 1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA 1.3.1 Conceitos iniciais A docência requer responsabilidade por uma boa prática pedagógica que está ligada às atitudes críticas, discutidas com o coletivo que compõem o processo ensino e aprendizagem em uma formação continuada. Segundo wikipedia, “Professor ou docente é uma pessoa que ensina ciência, arte, técnica ou outros conhecimentos”. Ens e Donato (2011, p.83) definem que a “atividade de ensinar realiza- se a partir de conhecimentos específicos e necessários [...] os quais são adquiridos, construídos na formação inicial e na formação que acontece durante toda a vida profissional”. Portanto, para ensinar é necessário que se tenha formação específica que considere o processo de ensino e aprendizagem. Desta maneira Delors coloca que: A qualidade de ensino é determinada tanto ou mais pela formação contínua dos professores, do que pela sua formação inicial… A formação contínua não deve desenrolar-se, necessariamente, apenas no quadro do sistema educativo: um período de trabalho ou de estudo no setor econômico pode também ser proveitoso para aproximação do saber e do saber-fazer (DELORS, 2003, p. 160) Freire, (1996, p. 43), afirma que “na formação permanente dos professores, o momento fundamental é a reflexão crítica sobre a prática. É pensando criticamente a prática de hoje ou de ontem que se pode melhorar a próxima prática”. Sendo assim, mostra-se necessário que os professores saiam do dito comodismo de uma prática constante e imutável, e busquem aprimorar seus conhecimentos e suas práticas. Uma formação sólida necessita “dotar o professor de instrumentos intelectuais que sejam úteis ao conhecimento e à interpretação das situações complexas em que se situa” e também deveria envolver os docentes em atividades de formação comunitária a fim de conferir à educação escolar dimensão entre a realidade social em que estão inseridos os alunos e o saber intelectual, mantendo uma estreita relação entre realidade e saber (IMBERNÓN, 2011, p.42). O conceito “desenvolvimento” tem uma conotação de evolução e continuidade que, em nosso entender, supera a tradicional justaposição entre formação inicial e formação contínua dos professores “[...] desenvolvimento profissional docente pode ser entendido como uma atitude permanente de indagação, de formulação de questões e procura de soluções.” (MARCELO, 2009, p. 9). Refletindo sobre a formação continuada de professores, temos a perspectiva que formar docentes não é “atualizar” os conteúdos da disciplina que leciona ou os métodos de ensino, mas está, além disso, e é preciso, antes de tudo, que o professor se envolva com a sua formação compreendendo que é necessário manter uma relação mútua entre as experiências anteriores e as experiências do processo formativo. Concordo com Nóvoa (1995, p.25), quando explica que “estar em formação implica um investimento pessoal, um trabalho livre e criativo sobre os percursos e os projetos próprios, com vista à construção de uma identidade, que é também uma identidade profissional”. Segundo o autor, a formação se constrói por meio de uma reflexividade crítica sobre as práticas e de construção permanente da identidade pessoal. Assim, estar em formação implica um envolvimento da pessoa do professor, requer o desejo de formar-se. 2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 2.1 METODOLOGIA A metodologia, deste projeto de estágio consistiu-se em numa pesquisa de campo, que procede à observação em sala de aula e outras áreas a fins da unidade cedente, à coleta de dados referentes aos mesmos e, finalmente, à análise e interpretação desses dados, objetivando compreender e explicar o problema pesquisado. O estágio supervisionado teve inicio no período de 16 de Março de 2020, na Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado, situada na cidade de Sapucaia do Sul no Rio Grande do Sul. As atividades deveriam ser desenvolvidas no 6º ano do ensino fundamental, turma 61, e no 1º ano do ensino médio, turma 105 ambas as turmas no turno da tarde, com a supervisão da professora, Tatiane Goulart professora da escola, responsável pelas turmas; mas, infelizmente devido à pandemia de corona vírus as aulas foram suspensas em 18 de março de 2020; ficando assim impossível a realização do estágio na unidade cedente. As atividades de estágio serão desenvolvidas em etapas: a primeira será a elaboração do projeto de estágio, segunda elaboração dos planos de aula, a terceira observação virtual e quarta elaboração do produto virtual. 2.2 CRONOGRAMA As atividades de estágio serão desenvolvidas conforme o cronograma a seguir: Escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Disciplina: Matemática Etapa Detalhamento das atividades a serem realizadas Data para realização e postagem Etapa 1 • Diálogo com a direção da escola. • Observação de duas aulas de Matemática na Turma 61 e duas aulas de Matemática na Turma 71. • Observação em reunião de formação de professores. • 16/03/2020 à tarde das 13:00 às 15:00 horas. • 17/03/2020 à Tarde das 13:00 às 17:00 horas. • 18/03/2020 pela manhã das 08:00 às 12 horas. Etapa 1 • Escrita do Projeto de Estágio e planos de aula; • Postar no AVA o Projeto de Estágio; • De 01/04/2020 à 20/05/2020. • 11/06/2020. Etapa 2 • Observação virtual e preenchimento do Roteiro de Observação. • Postar no AVA o Roteiro de Observação Virtual. • De 21/05/2020 à 25/06/2020. • 27/06/2020. Etapa 3 • Escrita do Paper de Estágio e elaboração do projeto de extensão de acordo com o Programa de Extensão escolhido. • Postagem do Paper doEstágio e do produto virtual. • De 01/04/2020 à 20/07/2020. • 22/07/2020. Etapa 4 • Realização da Socialização de Estágio. • De 18/07/2020 à 31/07/2020. REFERÊNCIAS ENS, R. T.; DONATO, S. P. Ser professor e formar professores: tensões e incertezas contemporâneas. In: ENS, R. T.; BEHRENS, M. A. (Orgs.). Ser professor: formação e os desafios na docência. Curitiba: Champagnat, 2011. p.79-100. FREIRE. P. A Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: “Paz e Terra”, 1996. IMBERNÓN, F. Formação docente e profissional: formar-se para a mudança e a incerteza. 9. ed. v. 14. São Paulo: Cortez, 2011. MARCELO, C. El professorado principiante: insercion a la docência. España, 2009. NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In:______. Os professores e sua formação. 2. ed. Lisboa: Dom Quixote, 1995. p.13-33. Professor. In: Wikipédia: a enciclopédia livre. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Professor> Acesso em: 02 de Abril de 2020. APÊNDICES São apêndices do Projeto de Estágio 10 planos de aula. PLANO DE AULA 1 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 6º Ano Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Sistema de numeração Objetivos: Conhecer a história dos números e sua função inicial, compreensão e noção de numeral (símbolo e número) à quantidade. Recursos: Livro didático, vídeo, internet, quadro, pincéis, apagador, atividades impressas e material dourado. Sequência didática: • Apresentação da estagiária para a turma e realização da chamada; • Apresentar o tema a ser trabalhado e coletar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao mesmo por meio de conversa informal fazendo alguns questionamentos: “Como surgiram os números?”, “Onde podemos encontrar os números?”, “O que é numeral?”; • Colocar o vídeo sobre a história dos números, após o vídeo explanar no quadro o tema que está sendo trabalho, realizar a leitura do conteúdo em vós alta e explicar, após perguntar se todos entenderam o conteúdo para darmos seqüência aos exercícios de fixação; • Andar pela sala de aula e observar o registro e realização dos exercícios, os alunos terão auxilio de material dourado para ajudá-los nas resoluções. • Correção dos exercícios no quadro. Avaliação: Observar o desempenho e a participação dos alunos a partir das atividades realizadas em sala. Referências: VASCONCELLOS, Maria José.; ANDRINI, Álvaro. Praticando Matemática – 6º Ano: 3. ed. renovada. – São Paulo: Editora do Brasil, 2012. Como surgiram os números. Disponível em: <https://mundoeducacao.uol.com.br/matematica/como-surgiram-os-numeros.> Acesso em: 10 de maio de 2020. Vídeo: A História dos números. Disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=_uFBx70jKWs> Acesso em: 10 de maio de 2020. Como surgiram os números O número surgiu a partir do momento em que existiu a necessidade de contar objetos e coisas e isso aconteceu há mais de 30.000 anos. Os homens nessa época viviam em cavernas e grutas e não existia a ideia de números, mas eles tinham a necessidade de contar. Assim, quando os homens iam pescar ou caçar levavam consigo pedaços de ossos ou de madeira. Para cada animal ou fruto capturado, o homem fazia no osso ou no pedaço de madeira um risco. Com a evolução do homem, que deixando de ser nômade fixou-se em um só lugar, esse passou a praticar não somente a caça e a coleta de frutos, mas também o cultivo de plantas e a criação de animais. A partir daí surgiu a necessidade de uma nova forma de contagem, pois o homem precisava controlar o seu rebanho. Passou-se, então, a utilizar pedras: cada animal representava uma. Mas como isso era feito? Para cada animal que ia pastar, uma pedra era colocada dentro de um saco. Ao final do dia, para cada animal que entrava no cercado, uma pedra era retirada. Assim, era possível manter o controle e saber se algum animal havia sido comido por outro animal selvagem ou apenas se perdido. Com a evolução do homem e da matemática, surgiu a palavra cálculo, que em latim significa “contas com pedras”. Número e numeral Numeral é a forma usada para expressar um número. O numeral pode ser um símbolo gráfico, uma palavra ou um gesto. Para representar um mesmo número, podemos usar numerais diferentes. Veja alguns numerais que representam o número cinco: Na linguagem comum, costumamos usar a palavra número no lugar da palavra numeral. Exercícios 1) Observe as ilustrações e responda. a) Em qual situação há menos jogadores do que bolas? b) Em qual situação há mais jogadores do que bolas? c) Em qual situação os jogadores são tantos quantas são as bolas? d) Para responder a essas perguntas precisa saber contar? 2) A quantidade de latas de refrigerante consumidas durante uma festa, num restaurante, foi registrada de dois modos: Em qual dessas anotações é mais fácil ler o resultado? Por quê? Cinco Five V 5 IIIII I II III H él io S en at or e Anotação do cliente Anotação do garçom PLANO DE AULA 2 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 6º Ano Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Sistema de numeração decimal. Objetivos: Reconhecer o sistema de numeração decimal, como o que prevaleceu no mundo ocidental, decompor um número natural das unidades das diversas ordens e compreensão quanto à ordem numérica crescente e decrescente. Recursos: Livro didático, quadro, pincéis, apagador, atividades impressas e material dourado. Sequência didática: • Saudação para a turma e realização da chamada; • Dar sequência a matéria revisando rapidamente sistema de numeração, após dar continuidade na matéria entregando aos alunos a folha com o texto do tema a ser trabalhado, coletar os conhecimentos prévios dos alunos em relação ao tema; • Explanar no quadro o tema, realizar a leitura do conteúdo em vós alta, conceituar e dar exemplos. Abrir espaço para que façam perguntas e tirem dúvidas. • Após os esclarecimentos entregar folha impressa dos exercícios de fixação; • Andar pela sala de aula e observar a realização dos exercícios, os alunos terão auxilio de material dourado para ajudá-los nas resoluções. • Correção dos exercícios no quadro. Avaliação: Observar o desempenho e a participação dos alunos a partir das atividades realizadas em sala. Referências: VASCONCELLOS, Maria José.; ANDRINI, Álvaro. Praticando Matemática – 6º Ano: 3. ed. renovada. – São Paulo: Editora do Brasil, 2012. GOUVEIA, Rosimar. Sistema de numeração decimal. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/sistema-de-numeracao-decimal/> Acesso em: 12 de maio de 2020. ALVES, Eva. Sistema de numeração decimal. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/73683116/Sistema-de-Numeracao-Decimal- 5%C2%BA-ANO> Acesso em 12 de maio de 2020. Sistema de Numeração Decimal O sistema de numeração decimal é de base 10, ou seja utiliza 10 algarismos (símbolos) diferentes para representar todos os números. Formado pelos algarismos 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, é um sistema posicional, ou seja, a posição do algarismo no número modifica o seu valor. É o sistema de numeração que nós usamos. Ele foi concebido pelos hindus e divulgado no ocidente pelos árabes, por isso, é também chamado de "sistema de numeração indo-arábico". Evolução do sistema de numeração decimalPor que o nome indo-arábico? O sistema de numeração que hoje usamos é conhecido como sistema de numeração decimal, ou indo-arábico. (Indo porque o antigo povo indiano foi seu criador, e arábico porque os árabes ajudaram a aperfeiçoá-lo e também foram os responsáveis por sua divulgação, principalmente na Europa). A palavra algarismo vem do nome de um matemático árabe, Mohammed ibn Musa. al- Khowarizmi, que escreveu e traduziu muitas obras matemáticas levadas pelos árabes para o Ocidente. O sistema de numeração decimal está presente em inúmeras situações do nosso dia a dia. Escrevemos, lemos e ◆ Mohammed ibn Musa al-Khowarizmi fazemos operações com números usando seus símbolos e regras. É difícil imaginar a vida sem ele. O sistema de numeração que hoje usamos é uma das mais importantes invenções da humanidade. Lembre-se sempre de quanto tempo e trabalho foram necessários para desenvolvê-lo! Características • Possui símbolos diferentes para representar quantidades de 1 a 9 e um símbolo para representar a ausência de quantidade (zero). • Como é um sistema posicional, mesmo tendo poucos símbolos, é possível representar todos os números. • As quantidades são agrupadas de 10 em 10, e recebem as seguintes denominações: 10 unidades = 1 dezena 10 dezenas = 1 centena 10 centenas = 1 unidade de milhar, e assim por diante Exemplos Ordens e Classes No sistema de numeração decimal cada algarismo representa uma ordem, começando da direita para a esquerda e a cada três ordens temos uma classe. Para fazer a leitura de números muito grandes, dividimos os algarismos do número em classes (blocos de 3 ordens), colocando um ponto para separar as classes, começando da direita para a esquerda. Exemplos 1) 57283 Primeiro, separamos os blocos de 3 algarismos da direita para a esquerda e colocamos um ponto para separar o número: 57. 283. No quadro acima vemos que 57 pertence à classe dos milhares e 283 a classe das unidades simples. Assim, o número será lido como: cinquenta e sete mil, duzentos e oitenta e três. 2) 12839696 Separando os blocos de 3 algarismos temos: 12.839.696 O número então será lido como: doze milhões, oitocentos e trinta e nove mil, seiscentos e noventa e seis. Exercícios PLANO DE AULA 3 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 6º Ano Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Sistema de numeração Romano. Objetivos: Reconhecer o sistema de numeração Romano, suas regras de composição, leitura e escrita e sua utilização no dia a dia. Recursos: Livro didático, quadro, pincéis, apagador e atividades impressas. Sequência didática: • Saudação para a turma e realização da chamada; • Conversa prévia com a turma indagando sobre seus conhecimentos em relação aos números romanos; • Apresentação e entrega de texto sobre a numeração romana, com uma breve introdução histórica e mostrar objetos onde existam os números romanos; • Entrega da folha impressa com a atividade proposta; • Correção da atividade proposta aos alunos com intuito de esclarecer dúvidas sobre o conteúdo, dando maior ênfase às experiências do dia a dia. Avaliação: A avaliação será feita durante todo o processo de exposição do conteúdo, atividade individual, interesse e participação. Referências: VASCONCELLOS, Maria José.; ANDRINI, Álvaro. Praticando Matemática – 6º Ano: 3. ed. renovada. – São Paulo: Editora do Brasil, 2012. Sistema de numeração Romana. Disponível em: < http://clubes.obmep.org.br/blog/sala-de-estudos-sistema-de-numeracao- romano/ > Acesso em: 15 de maio de 2020. Sistema de Numeração Romano Número é um conceito abstrato que representa a ideia de quantidade e que, portanto, sempre esteve presente na organização da vida humana. A necessidade do uso dos números pelo homem fez com que, ao longo de vários séculos, eles passassem por diversas mudanças na maneira de serem representados. Com a evolução dessa representação, convencionou-se chamar de um sistema de numeração ao conjunto dos símbolos utilizados para representar quantidades e das regras que definem a forma dessa representação. Levou-se muito tempo para que o sistema de representação dos números fosse esse que hoje utilizamos e, para isso, várias civilizações desenvolveram sistemas de numeração próprios. Embora os algarismos romanos tenham sido desenvolvidos há mais de 2.000 anos, ainda nos dias de hoje não é difícil encontrá-los em mostradores de relógios, na numeração de Artigos de documentos ou de capítulos de livros, diferenciando papas, rainhas e reis com o mesmo nome (Rei Luís XV, Papa Paulo VI), na identificação de séculos, entre outras situações. Vocês saberiam dizer como surgiram os algarismos romanos? Os algarismos romanos são originários da Roma Antiga. Foram desenvolvidos como uma forma de identificação matemática simples e usados praticamente em todo o Império Romano. Esse sistema é composto de apenas sete símbolos que, atualmente, correspondem a letras maiúsculas do nosso alfabeto; a saber: I,V,X,L,C,DI,V,X,L,C,D e MM. O sistema romano, diferentemente de outros sistemas de numeração, utiliza apenas os seguintes símbolos: Tendo como base esses sete símbolos, os romanos desenvolveram regras específicas de agrupamentos, originando um sistema numérico próprio. Regras para Numeração Romana Regra 1: Quando agrupamos símbolos à direita de outros iguais ou de maior valor, adicionamos seus valores. Observem os exemplos do próximo quadro. Regra 2: Quando agrupamos símbolos à esquerda de outros que tenham maior valor, subtraímos os respectivos valores, desde que sejam observados os seguintes casos: ► Os símbolos MM e DD admitem somente subtração do valor do símbolo CC; ► Os símbolos CC e LL admitem somente subtração do valor do símbolo XX; ► Os símbolos XX e VV admitem somente subtração do valor do símbolo II. Vejam os exemplos no quadro a seguir. Regra 3: Na formação dos algarismos romanos, alguns símbolos podem ser repetidos, sucessivamente, até 3 vezes seguidas. Para cada um dos símbolos I,XI,X e CC, a repetição só é possível se apenas eles aparecerem na representação ou quando colocados à direita de um símbolo de maior valor. O símbolo MM pode ser repetido. Símbolos colocados à esquerda de um símbolo de maior valor não podem se repetir. Dessa forma, os romanos evitavam que um mesmo número do sistema fosse representado por um agrupamento aleatório de símbolos. Os símbolos V,LV,L e DD não podem aparecer repetidos. Veja alguns exemplos. Agora, com base no exposto, como representamos o número 3555 em algarismos romanos? Inicialmente, observem que o número 3555 corresponde à soma dos números 3000, 500, 50 e 5. Deste modo, o 3555 em algarismos romanos seria a junção dos símbolos MMM com o símbolo D mais o L e, finalmente, o V.. Assim, obtemos a seguinte representação: MMMDLV. Regra 4: Para números indo-arábicos a partir de 4000, foi estabelecido um símbolo convencional chamado vinculum (plural: vincula): um traço horizontal que, quando colocado sobre um ou mais símbolos, indica que o valor numérico do(s) símbolo(s) abaixo dele será multiplicado por mil. Desse modo, utiliza- se IV com um vinculum para representar 4000; V com um vinculum para 5000; XX com um vinculum para 20000 e assim por diante. Regra 5: Para números na casa dos milhões, bilhões, trilhões, ⋯⋯, o símbolo receberá tantos vincula quantos forem necessários. Por exemplo, como M já equivale a 1000, ele receberá apenasum vinculum para representar 1000000, enquanto V receberá dois vincula para indicar 5000000 e assim sucessivamente. Exercícios PLANO DE AULA 4 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 6º Ano Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Números Naturais IN Objetivos: Reconhecer, ler, escrever, comparar e ordenar números naturais pela observação das escritas numéricas. Identificar critérios que definem uma classificação de números (antecessor, sucessor, maior que, menor que, crescente, decrescente, etc...) Recursos: Livro didático, quadro, pincéis, apagador e atividades impressas. Sequência didática: • Saudação para a turma e realização da chamada; • Levantamento dos conhecimentos prévios dos alunos em relação aos números naturais; • Entrega do texto sobre números naturais, em seguida ler o texto em voz alta, explicar o tema a ser trabalhado e mostrar para os alunos algumas situações envolvendo os números naturais, sendo usado no nosso dia a dia; • Entrega da folha impressa de atividades a serem resolvidas; • Correção das atividades no quadro com esclarecimento de dúvidas. Avaliação: Os alunos serão avaliados de acordo com a compreensão do conteúdo trabalhado, desempenho nas atividades e interação na aula. Referências: VASCONCELLOS, Maria José.; ANDRINI, Álvaro. Praticando Matemática – 6º Ano: 3. ed. renovada. – São Paulo: Editora do Brasil, 2012. Números naturais. Disponível em: < https://acessaber.com.br/atividades/atividade-de-matematica-numeros-naturais- ii-4o-ou-5o-ano/ > Acesso em: 18 de maio de 2020. Números naturais Os números naturais e os processos de contagem Muitas situações de nosso dia a dia envolvem contagens. Dona Sílvia foi à padaria comprar oito pãezinhos. Enquanto coloca os pães no saquinho, o funcionário vai contando: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8. Para contar, usamos os números 1, 2, 3, 4, 5, 6 etc. Eles são chamados de números naturais. Alguns matemáticos, mais recentemente, optaram por incluir o zero nesta sequência. A sequência dos números naturais assim: 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, ... As reticências ao fim indicam que a sequência prossegue infinitamente, pois é sempre possível escrever o sucessor de um número natural. Basta somar 1 a ele. Observe que: • O sucessor de 8 é 9; • O sucessor de 13 é 14; • O sucessor de 2 345 é 2 346, e assim por diante. Com base no conceito de sucessor, podemos entender o que é antecessor de um número natural: é o número que vem imediatamente antes dele. • O antecessor de 10 é 9. • O antecessor de 2413 é 2 412, e assim por diante. E o que seriam números naturais consecutivos? Veja alguns exemplos: 0, 1, 2, 3, 4, ... +1 +1 +1 +1 Sucessor de um número natural é o que vem imediatamente depois dele. • 7 e 8 são consecutivos; • 23, 24 e 25 são consecutivos; • 4 300, 4 301, 4 302 e 4 303 são consecutivos. Conhecemos também a sequência dos números naturais pares: E a sequência dos números naturais ímpares: Veja outras situações em que empregamos os números naturais: ◆ ... placa de automóveis... ◆ Os números naturais identificam endereços, telefones... 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, ... 1, 3, 5, 7, 9, 11, 13, 15, 17, ... V a l é r i a V a z F e r n a n d o F a v o r e t t o Exercícios PLANO DE AULA 5 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 6º Ano Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Reta numérica Objetivos: Estabelecer a relação entre números naturais e pontos da reta numérica, ordenação dos números naturais e também na construção de fatos da adição e da subtração, relacionando-os com deslocamentos para a direita ou para a esquerda. Recursos: Livro didático, quadro, pincéis, apagador e atividades impressas. Sequência didática: • Saudação para turma e realização da chamada; • Iniciar a aula entregando o texto sobre reta numérica tema a ser trabalhado; • Relembrar alguns conceitos como sucessor e antecessor, em seguida montar uma reta numérica no quadro ressaltando a importância de manter a distância entre os números naturais; • Questionar a turma sobre com perguntas como: “Onde o zero deve estar? No meio? Na ponta da esquerda da reta?”, “Quem é o sucessor do 0?’, “ Qual o antecessor do 2?”; • Entregar aos alunos folha impressa com o texto sobre o tema, realizar a leitura do conteúdo em vós alta e explicar, após perguntar se todos entenderam o conteúdo para darmos seqüência aos exercícios de fixação; • Entregar a folha impressa com os exercícios propostos, andar pela sala de aula e observar o registro e realização dos exercícios, após o término das atividades fazer a correção das mesmas. Avaliação: Observar o desempenho e a participação dos alunos a partir das atividades realizadas em sala. Referências: VASCONCELLOS, Maria José.; ANDRINI, Álvaro. Praticando Matemática – 6º Ano: 3. ed. renovada. – São Paulo: Editora do Brasil, 2012. Números naturais e reta numérica. Disponível em: <https://docplayer.com.br/17719386-O-que-temos-neste-caderno- pedagogico.html.> Acesso em: 20 de maio de 2020. A reta numérica e os números naturais Para visualizarmos melhor a sequência dos números naturais, vamos representá-la em uma linha reta que chamaremos de reta numérica. • Escolhemos um ponto para representar o zero. • Caminhando para a direita, a partir do zero, e considerando sempre a mesma distância, marcamos os pontos correspondentes aos números naturais 1, 2, 3, 4 e assim por diante. Você já sabe comparar números naturais e dizer quando um é maior (>), igual (=) ou menor (<) que outro. A reta numérica permite visualizar facilmente essa comparação. Dados dois números, o maior número é o que estiver representado à direita do outro na reta numérica. Veja os exemplos: • 4 > 2 (lemos: quatro é maior que dois) • 1 > 0 (um é maior que zero) • 2 < 7 (dois é menor que sete) • 5 = 5 (cinco é igual a cinco) Observe: Quais são os números naturais menores que 7? Resposta: 6, 5, 4, 3, 2, 1, 0. Quais são os números naturais maiores que 7? Resposta: Existem infinitos números naturais maiores que 7. Quantos números naturais há de 3 até 7? Resposta: Há cinco números naturais: 3, 4, 5, 6 e 7. Exercícios PLANO DE AULA 6 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 1º Ano do ensino médio Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Conjuntos Objetivos: Apresentar o conteúdo de conjuntos aos alunos, de forma que eles possam compreender a noção de conjunto, perceber situações em que se aplicam noções de conjuntos e reconhecer seus subconjuntos. Recursos: Quadro branco, pincéis, apagador e atividades impressas. Sequência didática: • Apresentação da estagiária para turma e realização da chamada;• Entregar a folha impressa com o conteúdo sobre conjuntos, elemento, representações de conjunto, pertinência, conjunto vazio, unitário, conjunto universo e subconjuntos; • Fazer a leitura do texto em voz alta, explicar, dar um tempo para perguntas e esclarecimento de dúvidas; • Entregar aos alunos folha impressa de exercícios; • Fazer a conferência dos exercícios no quadro. Avaliação: Observar o desempenho e a participação dos alunos a partir das atividades realizadas em sala. Referências: CASTILHOS, Maria Inês. Conjuntos. Disponível em: <http://www.fisicamariaines.com/Conjuntos.pdf> Acesso em: 21 de maio de 2020. Exercícios PLANO DE AULA 7 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 1º Ano do ensino médio Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Operações com conjuntos Objetivos: Estabelecer a noção de conjuntos e identificar as particularidades entre conjuntos; Compreender a noção de subconjunto de um conjunto, assim como identificar o conjunto das partes. Recursos: Quadro branco, pincéis, apagador e atividades impressas. Sequência didática: • Saudação para turma e realização da chamada; • Entregar a folha impressa com a matéria, fazer a leitura do texto sobre operações com conjuntos, exemplificando o conteúdo e associando sempre que possível com o cotidiano; • Esclarecer as duvidas que surgirem no decorrer da aula; • Entregar aos alunos folha impressa de exercícios; • Fazer a conferência dos exercícios no quadro. Avaliação: A avaliação se dará de forma continua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Referências: CASTILHOS, Maria Inês. Conjuntos. Disponível em: <http://www.fisicamariaines.com/Conjuntos.pdf> Acesso em: 21 de maio de 2020. Exercícios PLANO DE AULA 8 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 1º Ano do ensino médio Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Conjuntos Numéricos Objetivos: Conceituar e definir os conjuntos numéricos, reconhecer e diferenciar os conjuntos numéricos, identificar a localização de números reais na reta numérica. Recursos: Quadro branco, pincéis, apagador e atividades impressas. Sequência didática: • Saudação para turma e realização da chamada; • Entregar folha impressa do texto sobre Conjuntos Numéricos, fazer a leitura do texto, questionar os alunos sobre alguns agrupamentos encontrados no cotidiano, a fim de que identifiquem a ideia de conjuntos, apresentar o conteúdo de forma expositiva e dialogada, abrindo espaço para esclarecimento de dúvidas que forem surgindo durante a aula. • Entregar aos alunos folha impressa de exercícios; • Fazer a conferência dos exercícios no quadro. Avaliação: A avaliação se dará de forma continua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Referências: CASTILHOS, Maria Inês. Conjuntos. Disponível em: <http://www.fisicamariaines.com/Conjuntos.pdf> Acesso em: 21 de maio de 2020. Exercícios PLANO DE AULA 9 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 1º Ano do ensino médio Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Intervalos Objetivos: Apresentar os intervalos como subconjunto dos números Reais assim como compreender as operações básicas com intervalos Reais. Recursos: Quadro branco, pincéis, apagador e atividades impressas. Sequência didática: • Saudação para turma e realização da chamada; • Entregar folha impressa sobre o conteúdo a ser trabalhado apresentar o conceito de intervalos reais identificando suas particularidades; apresentar as operações entre intervalos reais (intersecção, união e diferença) • Entregar aos alunos folha impressa de exercícios; • Fazer a conferência dos exercícios no quadro. Avaliação: A avaliação será feita durante todo o processo de exposição do conteúdo, atividade individual, interesse e participação. Referências: CASTILHOS, Maria Inês. Conjuntos. Disponível em: <http://www.fisicamariaines.com/Conjuntos.pdf> Acesso em: 21 de maio de 2020. PLANO DE AULA 10 Dados de identificação da Instituição Concedente Nome da escola: Escola Estadual de Ensino Médio Vila Prado Diretor(a): Naiara Molon Coordenador(a): Patricia Daniela S. Ritter Tempo da aula: 45 minutos Período: Vespertino Turma/Ano: 1º Ano do ensino médio Nome do(a) Estagiário(a): Luciane Cristina de Alvarenga Conteúdo: Plano cartesiano Objetivos: Apresentar o plano cartesiano como um método para análise e investigação dos conceitos geométricos. Explorar a construção de figuras sobre o plano cartesiano e localização de coordenadas nos quadrantes do plano cartesiano. Recursos: Quadro branco, pincéis, apagador e atividades impressas. Sequência didática: • Saudação para turma e realização da chamada; • Entregar folha impressa sobre o conteúdo a ser trabalhado, verificar se os alunos se lembram do que já estudaram sobre plano cartesiano, seus eixos, quadrantes; • Após fazer leitura do conteúdo em voz alta, desenhar no quadro o plano cartesiano explicando o conteúdo e tirando as dúvidas no decorrer da aula; • Entregar aos alunos folha impressa de exercícios; • Fazer a conferência dos exercícios no quadro. Avaliação: A avaliação se dará de forma continua através da participação dos alunos no desenvolver da aula. Referências: NOVAES, Jean Carlos. Plano cartesiano. Disponível em: <https://matematicabasica.net/plano-cartesiano/> Acesso em 23 de maio de 2020. GOUVEIA, Rosemar. Plano cartesiano. Disponível em: < https://www.todamateria.com.br/plano-cartesiano/> Acesso em 23 de maio de 2020.
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