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Atividade_Escolar_ 8ª semana_2_Ano_EM (1)

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Prévia do material em texto

1 
 
 
Secretaria Adjunta de Gestão Educacional - SAGE 
Superintendência de Políticas de Educação Básica – SUPEB 
Superintendência de Políticas de Diversidades Educacionais – SUDE 
Superintendência de Políticas de Desenvolvimento Profissional - SPDP 
Superintendência de Políticas de Gestão Escolar - SUGE 
 
 
 
 
Atividades Escolares 
8ª semana 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nome da Escola 
Nome do Estudante 
Ano/Ciclo 
 2º Ano 
EM 
 
2 
 
 
 
 
 
 
História 
 
 
A CULTURA DE MATO GROSSO 
 
A Cultura de Mato Grosso tem influências variadas de origem africana, portuguesa, 
espanhola, indígenas e chiquitana. Nosso estado integra a região centro-oeste e estas variações 
ganham expressão em danças, cantos e festivais folclóricos em diferentes localidades e regiões do 
estado. 
Na dança e na música temos o cururu que hoje é uma das mais importantes expressões 
culturais do estado, teve origem à época dos jesuítas, quando era executado dentro das igrejas. 
Temos O Congo, esta dança é um ato de devoção a São Benedito. O Chorado é uma dança surgida 
na primeira capital de Mato Grosso, Vila Bela de Santíssima Trindade, no período colonial, a 
dança leva esse nome, pois representa o choro dos negros escravos para seus senhores para que os 
perdoassem dos castigos imposto aos transgressores. O ritmo da música é afro, com marcações 
em palmas, mesa, banco ou tambor. O Siriri é uma dança com elementos africanos, portugueses e 
espanhóis. Os instrumentos utilizados são: viola de cocho, o ganzá, o adufe e o mocho. O 
rasqueado tem origem no siriri e na polca paraguaia, o nome do ritmo é referência ao rasqueado 
que as unhas fazem no instrumento de corda, uma forma tradicional de tocar instrumentos. 
 A culinária mato-grossense, uma das mais tradicionais do Centro-Oeste, é rica em 
variedades devido as influências indígenas, africana, árabe e europeia. Usa-se ingredientes típicos 
da região, além de frutas como o pequi e a banana-da-terra. A galinhada, um arroz preparado com 
galinha e pequi, é muito apreciado. O peixe é um alimento farto, considerado um dos principais 
na mesa dos mato-grossenses, e pode ser preparado de várias maneiras como frito, assado, ou 
ensopado, recheado com farinha de mandioca ou servido com pedaços de mandioca. Os principais 
tipos de peixe são: o pacú, a piraputanga, o bagre, o dourado, a cachara, a jurupoca, o pacupeva, 
o pintado, e muitos outros. A sobremesa fica por conta de deliciosos doces a base de frutas da 
região, como caju, mamão, limão, leite, cana-de-açúcar, entre outros. Mato Grosso é uma terra de 
vários sotaques. Com influência de Gaúchos, mineiros, paulistas, portugueses, negros, índios e 
espanhóis, o estado não tem uma fala própria. Em lugares como Sorriso, Lucas do Rio Verde e 
 Área de Ciências Humanas 
Unidade 
1
 
3 
 
Sinop o acento do sul fica mais evidente. É claro que a influência se faz presente, até mesmo nas 
comunidades mais fechadas. 
No entanto, em Mato Grosso, temos o falar cuiabano, talvez o sotaque mais marcado da 
língua portuguesa. Com expressões próprias como “vote” e “sem-graceira” esse falar se mistura 
com uma entonação diferente, como a desnasalização no final de algumas palavras. Devido ao seu 
enorme isolamento por conta da distância e acontecimentos históricos, o linguajar guardou 
resquícios do português arcaico, misturou-se com o falar dos chiquitanos da Bolívia e dos índios 
das diversas tribos do estado. 
 Antônio de Arruda descreveu algumas expressões idiomáticas que são verificadas num 
glossário do Linguajar Cuiabano: 
É mato - abundante. Embromador - tapeador. Fuxico - mexerico. Fuzuê - confusão, 
bagunça. Gandaia - cair na farra, adotar atitude suspeita. Ladino - esperto, inteligente. Molóide - 
fraco. Muxirum - mutirão. Pau-rodado - pessoa de fora que passa a residir na cidade. Perrengue - 
molóide, fraco. Pinchar - jogar fora.Quebra torto - desjejum reforçado. Ressabiado - desconfiado. 
Sapear - assistir do lado de fora. Taludo - crescido desenvolvido fisicamente. Trens - objetos, 
coisas. Vote! - Deus me livre 
Fonte: http://www.ocbmt.coop.br/conheca-mt/a-cultura-de-mato-grosso/5866 
 
Desafios de História 
 
Após a leitura do texto responda as questões abaixo: 
1- Mato Grosso é uma unidade federativa do Brasil. Sendo assim, ele integra um dos cinco complexos 
regionais do território brasileiro. Marque a alternativa que indica, corretamente, a Região que 
abriga o Mato Grosso. 
( ) Norte ( ) Centro-Oeste ( )Sul ( ) Sudeste ( ) Nordeste 
 
2- A primeira capital mato-grossense foi a cidade de 
 ( ) Goiânia ( )Porto Velho ( )Belém ( ( ) Vila Bela da Santíssima Trindade 
 
3- A culinária mato-grossense é uma das mais tradicionais do Centro-Oeste, ela rica em variedades 
devido as influências indígenas, africana, árabe e europeia, escreva o nome de alguns pratos típicos 
de Mato Grosso. 
 
http://www.ocbmt.coop.br/conheca-mt/a-cultura-de-mato-grosso/5866
 
4 
 
4- Escreva algumas expressões idiomáticas do Linguajar Cuiabano descritas no texto por Antônio 
Arruda. 
 
5- De acordo com texto nossa cultura tem influencias variadas, quais são elas? 
Geografia 
 
O desenvolvimento do capitalismo Aula III 
O capitalismo foi se reinventando ao longo da História e se consolidando como sistema econômico 
adotado pela maioria dos países. Para entender melhor a evolução do capitalismo vamos 
considerar suas quatro fases principais nesse processo: capitalismo comercial ou pré-capitalismo, 
capitalismo industrial, capitalismo financeiro ou monopolista e capitalismo informacional. 
Capitalismo comercial ou pré-capitalismo - Iniciou-se no século XV e consistia 
basicamente em uma economia baseada nas trocas comerciais. 
Com o início das Grandes Navegações e do colonialismo, quando novas terras, 
principalmente no continente Americano tornam-se conhecidas, grandes potências europeias da 
época (Portugal, Espanha, Inglaterra, Holanda e França) lançaram-se ao mar, e conquistaram 
novas áreas destes vastos territórios transformando os em suas colônias de exploração.Com essa 
expansão, estabeleceu-se um cenário econômico internacional chamado de Divisão Internacional 
do Trabalho, em que as colônias exportavam matérias-primas e as metrópoles produziam 
mercadorias. 
Nesse período, o sistema econômico era o Mercantilismo, que se caracterizava pela 
intensa procura de matérias primas, acúmulo de territórios, e metais preciosos por parte das nações. 
Além disso, nas trocas comerciais, cada país procurava exportar mais do que importar a fim de 
obter uma balança comercial favorável. 
As monarquias apoiavam o comércio segundo a doutrina mercantilista praticando uma 
política econômica protecionista para proteger as manufaturas nacionais, obrigando as colônias a 
comercializar somente com a metrópole, ou seja, só poderia comprar mercadorias e fornecer 
matéria prima para a metrópole. 
 
Capitalismo Industrial – Teve início no século XVIII com a Revolução Industrial, quando 
a atividade produtiva que era caracterizada pelo artesanato, deu lugar a maquinofatura. O 
surgimento e a expansão de invenções e do uso de novas fontes de energia, como as máquinas 
movida a vapor (trem, barco, maquinas têxteis) transformaram a produção de mercadorias, 
 
5 
 
multiplicaram a produtividade do trabalho e favoreceu a circulação de pessoas e de produtos 
industrializados. 
Nessa etapa, desenvolveu-se a divisão entre capital e trabalho. Os meios de produção e 
propriedades privadas se concentravam nas mãos da burguesia e a maioria das pessoas vendiam 
sua força de trabalho em troca de um salário. A produção industrial tornou-se a maior fonte de 
lucro, e o trabalho assalariado passou a ser a relação típica do capitalismo: quem recebia salário 
acabava consumindo os produtos que ajudavama fabricar. No entanto, o lucro do capitalista não 
era proveniente apenas dessa relação. Segundo Karl Marx, o lucro dos proprietários dos meios 
de produção advinham também da mais-valia1. 
Durante esse período, que se iniciou no século XVIII, estabeleceu-se a doutrina do 
liberalismo econômico, que defendia que o Estado, não deveria mais comandar a economia, que 
seria autorregulada pelas leis do mercado ( lei da oferta e da procura ), em que a concorrência 
estimula os empresários a reduzir os custos e investir em constantes inovações técnicas e 
tecnológicas. Nesse período, também se observou a ascendência da burguesia ao poder, 
substituindo e praticamente eliminando a aristocracia e a nobreza. 
Capitalismo financeiro ou monopolista - No final do século XIX e início do século 
XX, a união do capital bancário com o capital industrial, deu origem ao capital financeiro. Esta 
fase do capitalismo é caracterizada pelo crescimento das especulações financeiras em torno de 
ações de empresas, juros, títulos, dividas e outras formas de créditos que transformaram-se em 
mercadorias. Com isso, a principal consequência foi a formação de grandes corporações das 
chamadas Transnacionais, também conhecidas como Multinacionais ou Empresas Globais 
que passaram a controlar o mercado e impor seu preço, tornando a livre concorrência bastante 
limitada. 
Capitalismo informacional- Após a segunda metade do século XX, os computadores e as 
tecnologias de comunicação se aperfeiçoaram e permitiram o armazenamento de dados e 
transmissão de informações com velocidade cada vez maior, isso tornou possível a reorganização 
do modo de produção capitalista, fazendo com que esse sistema entrasse na era informacional, que 
corresponde ao período econômico e social em que estamos vivendo. 
As principais características do capitalismo financeiro correspondem a expansão e o 
desenvolvimento das Tecnologias de Informação (TI), aceleração e aumento dos fluxos de 
capitais, mercadorias, informações, pessoas e ainda a difusão do conhecimento. Surge assim, uma 
 
1 Mais-valia é o termos utilizado por Karl Marx em alusão ao processo de exploração da mão de obra 
assalariara que é utilizado na produção de mercadorias. 
 
 
6 
 
sociedade pós-industrial, chamada sociedade da informação, que se torna parte de uma economia 
global. 
Links para pesquisa 
Para conhecer mais sobre o Desenvolvimento do capitalismo assistas os vídeos nos links abaixo: 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=j81OhfY-aRs. > Acesso em: 12 maio. 2020 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tYp76nmWguI.> Acesso em: 12: maio. 2020 
 
Desafios–Geografia 
 
01 – (UERJ – 2010) - A fusão da Sadia com a Perdigão, em maio de 2009, resultou na criação da 
Brasil Foods, décima maior empresa alimentícia do continente americano e segunda do país. Esse 
evento é decorrente de uma estratégia das grandes corporações e representa uma tendência 
mundial da atual fase do capitalismo. 
A denominação da atual fase do capitalismo e uma justificativa para a adoção dessa estratégia 
estão indicadas em: 
a) liberal – redução dos preços das mercadorias 
b) monopolista – ampliação da participação no mercado 
c) monetarista – diminuição dos custos de comercialização 
d) concorrencial – aumento da escala de compras da companhia 
 
02- Com os avanços na tecnologia e na comunicação, o capitalismo reinventou-se e passou a viver 
naquilo que muitos autores consideram como a sua era informacional, marcada pela evolução 
tecnológica que se materializou, principalmente, nos meios de transporte e comunicação. Essa 
transformação gerou uma profunda modificação na forma como se produz o espaço geográfico. 
O principal motor técnico e histórico que permitiu a formação do Capitalismo Informacional foi: 
a) a globalização 
b) capitalismo comercial 
c) o socialismo 
d) a invenção da biotecnologia 
e) a terceira revolução industrial 
 
 
https://www.youtube.com/watch?v=j81OhfY-aRs
https://www.youtube.com/watch?v=tYp76nmWguI
https://www.uerj.br/
 
7 
 
Sociologia 
 
A cidade contemporânea como espaço de segregação socioespacial2 
 
Você conhece bem a cidade onde mora? Tem noção da sua estrutura e funcionamento? 
Uma primeira observação a ser feita é a respeito da ordenação dos espaços, organizados 
de acordo com o seu objetivo principal. Pode ser de circulação pública – como lugar em que 
funcionam as instituições do Estado e o comércio ou de circulação privada – como é o caso dos 
inúmeros edifícios e condomínios residenciais que proliferam nas médias e grandes cidades. 
Este ordenamento do espaço urbano teve origem na reorganização das cidades a partir da 
produção industrial. [...] A principal marca dessas novas cidades da “Era do Capital” é o que os 
especialistas chamam de segregação espacial, ou seja, a separação, no espaço urbano, entre as 
classes sociais, demarcando os locais de moradia e as diversas funções e serviços. Este movimento 
foi incrementado pela expansão do trabalho assalariado: “É como se a cidade fosse um imenso 
quebra-cabeças, feito de peças diferenciadas, onde cada qual conhece seu lugar e se sente 
estrangeiro nos demais” (ROLNIK, p. 41). 
[...] Nos bairros onde reside a classe média, as ruas são asfaltadas e iluminadas, o lixo é 
recolhido em dia marcado, existe rede de água e de esgoto, são melhor servidos de meios de 
transporte. Já os bairros periféricos, onde reside boa fatia da população trabalhadora, parecem 
abandonados pelo poder público, muitas vezes sem serviço de água, esgoto, energia elétrica e sem 
recolhimento do lixo, que é jogado em terrenos abandonados ou nas encostas dos morros. Há um 
grande número de ruas sem pavimentação e o transporte público é precário. Estes são elementos 
componentes da segregação socioespacial, com os investimentos públicos direcionados pela e para 
a classe social que controla o poder político e econômico. 
É claro que as verbas públicas também são aplicadas nos bairros periféricos, mas há uma 
grande diferença no nível dos investimentos. O Estado, dessa forma, produz uma clara ação de 
segregação na cidade moderna. 
[...] A segregação socioespacial é parte integrante da divisão da sociedade capitalista em 
classes sociais. Mas se trata também de uma segregação étnico-racial, pois a maioria das favelas 
é habitada não só por trabalhadores com pouca ou nenhuma qualificação profissional, mas 
majoritariamente pela população negra. 
 
2 Texto extraído de: OLIVEIRA, Luiz Fernandes de e COSTA, Ricardo Cesar Rocha da. Sociologia para jovens do 
século XXI. 4.ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2016. p. 251-253. 
 
8 
 
Para conhecer mais sobre segregação socioespacial, assista ao vídeo no link abaixo: 
< https://www.youtube.com/watch?v=jW_rk71FpKA > 
 
Desafios – Sociologia 
 
1. “Quando a polícia chegou ao lugar, encontrou-a com seis dos filhos literalmente empilhados 
num pequeno quarto dos fundos da casa, tendo como suas apenas duas cadeiras de vime sem 
assento, uma mesinha com os pés quebrados, uma xícara partida e um pequeno prato. Não tinha 
praticamente como fazer fogo, a cama de toda a família era uns poucos trapos e os cobertores eram 
suas próprias roupas em farrapos. A pobre mulher contou que, no ano anterior, vendera a cama 
para comprar comida; os lençóis, deixara-os empenhados na mercearia - em suma, entregara tudo 
em troca de pão”. 
(ENGELS, Friedrich. A situação da classe trabalhadora na Inglaterra. São Paulo: Boitempo, 2008. p. 74) 
O relato revela a condição da classe trabalhadora nas cidades industriais europeias, situação 
causada pela: 
a) a incapacidade individual de se enquadrar no novo perfil exigido pelo mercado de trabalho. 
b) a falta de conhecimento das leis “naturais” do mercado e de como agir dentro dele. 
c) a incapacidade de planejamento dos gastos com comida eroupas no orçamento familiar. 
d) malgasto de recursos como móveis desnecessários, além da tendência ao ócio e a vadiagem. 
e) incapacidade de garantir a sobrevivência devido a pauperização gerada pelo capitalismo. 
 
2. Um levantamento feito pela Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc) em 
parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV) aponta que o déficit de moradias cresceu 7% em 
apenas dez anos, de 2007 a 2017, tendo atingido 7,78 milhões de unidades habitacionais em 2017. 
“Chegamos ao recorde da série histórica de déficit habitacional. Hoje, ele ocorre, sobretudo, pela 
inadequação da moradia – famílias que dividem a mesma casa, moram em cortiços, favelas – e 
pelo peso excessivo que o aluguel passou a ter no orçamento das famílias nos últimos anos”, afirma 
Robson Gonçalves, da FGV. 
(Estadão Conteúdo. Déficit habitacional é recorde no Brasil. Exame. 07/jan./2019. Disponível em: 
<https://exame.com/brasil/deficit-habitacional-e-recorde-no-brasil/> Acesso em 22/mai./2020) 
 
Sobre o aumento do déficit habitacional no Brasil, marque V para verdadeiro e F para falso: 
 
 
9 
 
( ) O déficit habitacional é causado pelo aumento da população urbana e consequentemente o não 
acesso à moradias adequadas. 
( ) A moradia inadequada é classificada como aquela construída com materiais não duráveis, com 
quantidade de pessoas excessiva e/ou em lugares impróprios para viver. 
( ) Para diminuir o déficit habitacional são necessárias políticas públicas para a população de 
baixa renda, para que os trabalhadores tenham acesso à moradia. 
 
Agora, assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA 
 
a) V - F - V 
b) V - V - F 
c) V - V - V 
d) F - V - V 
e) F - V - F 
 
Filosofia 
 
 
Fonte: socientifica.com Fonte: fotosdomundo.com Fonte: prolab.com.br Fonte: pt.depositphotos.com Fonte: infomoney.com 
 O Pensamento Científico 
A ciência é uma resposta prática as mais importantes questões do mundo. As grandes 
teorias científicas, o desenvolvimento da medicina e inúmeros outros progressos da humanidade 
se deram com o auxílio dos diversos cientistas e de seus experimentos, fundamentados em 
processos que envolvem a observação dos fatos ou fenômenos, a elaboração de hipóteses, a 
verificação das hipóteses, para finalmente chegarem a um resultado confiável ou uma teoria sobre 
um objeto de investigação. Ciência não se confunde com o senso comum ou com o achismo, que 
é a opinião alheia sobre algo. O famoso “Eu acho que é assim” é diferente do pensamento científico 
que tem suas bases na experimentação, na linguagem científica e na validação por parte de uma 
comunidade científica. 
 
10 
 
Em primeiro lugar, o cientista não faz experiências a esmo, ou seja, sem um problema 
inicial a ser resolvido. Por meio de suas ideias ele dá início a observação de sua realidade, formula 
hipóteses e parte para a verificação. Hipótese é um enunciado (ou conjunto de enunciados) que só 
pode ser comprovado, examinado e verificado indiretamente, através das suas consequências. 
(ABBAGNANO, 2007). Para observar a lua e as estrelas da Via Láctea, Galileu Galilei (1564 – 
1642) desenvolveu o instrumento chamado telescópio. Ele afirmava, assim como os gregos, que a 
terra é redonda e isso gerou sua perseguição e prisão na época. Hoje em dia, por exemplo, as fotos 
tiradas pelo telescópio espacial Hubble desde a década de 90 comprovam a teoria negada 
anteriormente. Em segundo lugar, Ciência não é incontestável como um dogma, isto é, uma 
doutrina aceita como verdade absoluta e que não admite refutação ou negação, pelo contrário, ela 
só é aceita e tida como uma teoria após o processo de experiência e da repetição dos processos de 
verificação. 
O pensamento científico é caracterizado pela utilização de métodos e pelo estabelecimento 
de paradigmas, ou seja, modelos ou conjunto de normas e tradições dentro do qual a ciência se 
move e pelo qual ela pauta a sua atividade (REALE&ANTISERI, 1990). Uma mudança de 
paradigma se dá quando um modelo, inicialmente aceito pela comunidade científica, é substituído 
ou superado por outra modelo, provocando uma crise paradigmática. Um exemplo de mudança de 
paradigma foi a substituição geocentrismo (a terra é o centro do universo) de Ptolomeu (Séc. II) 
pelo heliocentrismo (o sol é o centro do universo) do astrônomo e matemático Nicolau Copérnico 
(1473 - 1543). Desse modo, a ciência se distancia da magia, da adivinhação ou qualquer outro 
meio não científico para o estabelecimento de suas leis. 
Em sequência, falaremos sobre dois métodos característicos do pensar científico: o método 
indutivo e o método dedutivo. A indução parte da observação, seleção e elaboração de material 
sobre fatos, ocorrências e situações com base na descoberta de regularidades, conexões e 
repetições que permitem generalizações. Parte-se do particular para o geral, ou seja, ao fazer a 
observação de algo que ocorre com frequência conclui-se que a coisa sempre continuará a ocorrer 
da mesma forma. A indução é “a posteriori”, isto é, depende da experiência, como os 
experimentos da Física, Biologia ou Química, por exemplo. Um cientista chamado Karl Popper 
(1902 - 1994) criticou o método indutivo e a validade das teorias científicas. Ele ficou conhecido 
pelo chamado critério da falseabilidade e por sua exemplificação com a análise da seguinte 
afirmação “todos os cisnes são brancos”, que era tida como verdadeira, pois até aquele momento 
só se haviam observado a existência de cisnes de cor branca. A partir do momento que se 
descobriram, na Austrália, cisnes negros, a antiga afirmação foi refutada, e, portanto, a teoria 
 
11 
 
válida é a que resiste a sua negação por meio de testes específicos, que proporcionem sua 
aplicação. 
O método dedutivo, pelo contrário, parte do geral para o particular, quer dizer, partimos de 
premissas gerais, aceitas como verdade para uma conclusão também verdadeira. Um exemplo de 
dedução é o raciocínio e a lógica. O teorema de Pitágoras (em um triângulo retângulo, o quadrado 
da hipotenusa é igual a soma do quadrado dos catetos) é uma verdade “a priori”, ou seja, é uma 
verdade obtida exclusivamente pelo raciocínio e sem utilizar da experiência para suas conclusões. 
Portanto, o pensamento científico se defrontará com novas ideias, novos paradigmas e 
teorias, que virão para que o progresso se dê por igual para toda a humanidade. Resta-nos, como 
estudantes, investigarmos bem os fatos que nos rodeiam para chegarmos às conclusões próximas 
à verdade e o pensar científico, nesse sentido, é uma poderosa arma. 
REFERENCIAL BIBLIOGRÁFICO 
 
ABBAGNANO, Nicolas. Dicionário de Filosofia. São Paulo: Martins fontes, 2007 
REALE, Giovanni; ANTISERI, Dário. História da Filosofia. São Paulo: Paulus, 1990. 
 
 Assista o filme “Quem somos nós”. Direção de Betsy Chasse Mark Vicente William 
Arntz. Ano: 2004. Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=93b3UwHCxGM 
 
 
Desafios – Filosofia 
 
 
1- Qual é a diferença entre senso comum e pensamento científico? 
2- Pesquise o que são paradigmas e busque exemplos de mudança de paradigma nas 
ciências. 
 
https://www.youtube.com/watch?v=93b3UwHCxGM

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