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Resumo Infraestrutura
 Todo sitio tem na topografia suas características principais, por exemplo, nas declividades, na uniformidade, no tamanho dos morros, posições das residências e entre outros. Cada sitio tem seu ecossistema natural que, em maior ou menor grau, é alterado e agredido quando sobre ele se faz um assentamento urbano, ou seja, a mudança desse lugar natural é transformado para adequar quem for residir neste lugar, nesse novo sistema ecológico, poderá ser econômico ou antieconômico, isso só dependerá, em grande parte, do critério com que o urbanista encontrará uma solução. Não se pode dar uma regra geral, mas geralmente os sistemas mais agradáveis são aqueles que contem menores alterações, tornando-se mais econômicos e estáveis no tempo.
 Os assentamentos humanos que geralmente mais agradam são aqueles que parecem ter se desenvolvido de forma espontânea, aqueles lugarejos que aparecem como encravados na própria natureza. Curiosamente, esse tipo de assentamento que respeita a natureza é mais econômico para implantar, porque dispensa os grandes movimentos de terra. Também se torna mais econômico de manter, porque é ecologicamente mais sustentável e fácil de cuidar e manter. Visto dessa outra perspectiva, evidencia-se que o desenho urbano não pode ser feito resolvendo apenas o problema na planta. Para se obter um bom desenho, deve-se trabalhar em suas três dimensões, levando em consideração que as soluções dessas escolhidas precisam se adaptar e serem oriundas das condições topográficas. Embora isso seja muito claro, e frequente encontrar nos desenhos de desenho urbano diferentes traçados alternativos, colocados como se fossem de livre escolha, como se nada tivessem a ver com a topografia; um sistema viário também inclui um sistema de canais de escoamento de águas pluviais que necessariamente depende da topografia local. 
 A água da chuva se divide em dois segmentos: um que se infiltra no solo e forma os lençóis freáticos e outra que escorre na superfície formando as bacias hidrográficas subterrâneas e superficiais. Nesses sítios as superficiais por serem as que mais afetam os traçados urbanos. Se a declividade do sítio é muito baixa, ela empoça tendendo a formar pântanos, lagoas, lagos, e entre outros. É tão importante a presença da água e a sua consequência na influência que pode ter na vegetação do sitio que há ampla legislação a respeito dela.
 Outras áreas importantes são os topos dos morros, por que elas se carregam dos lenções freáticos. Na medida em que os topos são ocupados e sua vegetação é preservada, entra mais água limpa nos lençóis. Restingas, dunas, lagoas, assudes e outras particularidades dos sítios também são consideradas, no Codigo Florestal, como importantes áreas de preservação permanente, exemplo: no topo de morros, montes, montanhas e serras; nas encostas ou partes destas com declividade superior a 45° (quarenta e cinco graus), equivalente a 100% na linha de maior declive.
 Devemos pensar também que a declividade altera as condições de ventilação do local, acelerando ou diminuindo os ventos da região, portanto, morros e vales geram o que se conhece como ventos anabáticos e catabáticos; durante o dia, as partes mais elevadas do relevo recebem mais radiação que as partes mais baixas, formando uma corrente ascendente de ar que dão origem aos ventos anabáticos, já a noite, a corrente se invertem, formando os ventos catabáticos, mais leves que os
anteriores; os ventos anabáticos e catabáticos serão mais fortes, e quanto maiores forem os desníveis, e quanto menos vegetação existir nas escarpas, mais fracos quando as declividades dos morros forem pequenas, e a vegetação do topo for densa; algo importante é que na delimitação de bacias hidrográficas, as curvas de nível Interpretando adequadamente pode ser determinar como escoa a água de chuva pela superfície do terreno.
 O traçado urbano começa pela definição das avenidas, ruas e caminhos para pedestres, todos necessários para tornar acessíveis diferentes partes do espaço a serem organizadas. Essas avenidas, ruas ou caminhos assumem traçados e desenhos mais diferentes, conforme a topografia do local, as características do usuário e o motivo pelo qual transita nessas vias e dentre outros motivos; existem vários tipos de traçados, como o orgânico, radial, ortogonal e outro.
 Tratando de otimizar os traçados, tanto do ponto de vista de economia dos custos de implantação como dos custos de transporte, urbanistas foram levados a procurar soluções mistas de desempenho mais adequado. Concluíram que para as vias de trânsito intenso e artérias principais, o mais adequado é o traçado em malha fechada, porque permite menores percursos; para vias de trânsito eventual, secundárias, o traçado em malha aberta permite menores custos de implantação da infraestrutura. E em resumo, esses traçados são quem vão permitir a separação de bairros e suas aberturas para os lotes e claro, um estudo da mobilidade urbana, assim até mesmo o tamanho das avenidas estarão de acordo com a necessidade desse meio urbano.

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