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Aula 9 – Patologia do Concreto Armado Aula adaptada de Profa. Eliana B. Monteiro , DECIV – UFOP e Professor : Francisco Gabriel Professora: Daniela Musse • Segregação “...separação dos componentes de uma mistura heterogênea de modo que sua distribuição não seja mais uniforme.” Quando as misturas estão secas as partículas de agregados tendem a se separar da argamassa do concreto. Quando existe excesso de água: Separação da pasta de cimento da mistura. NBR 6118 ÁCIDO CARBÔNICO E HIDRÓXIDO DE CÁLCIO CARBONATO DE CÁLCIO Carbonatação O concreto normalmente possui pH entre 12,6 e 13,5. Ao se carbonatar, estes números reduzem para valores próximos de 8,5. A carbonatação depende de fatores como: * Condições ambientais: altas concentrações de CO2 aumentam as chances de ataque ao concreto; * Umidade do ambiente: poros parcialmente preenchidos com água na superfície do concreto apresentam condição favorável * Traço do concreto: altas relações a/c, resultam em concretos porosos e, portanto, aumentam as chances de difusão de CO2 entre os poros; * Lançamento e adensamento: se o concreto tiver baixa permeabilidade (compacto), dificultará a entrada de agentes agressivos; * Cura: processo fundamental para reduzir o efeito da carbonatação; URINA DE CACHORRO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Ração álcali-agregado A reação álcalis-agregado (RAA) é um processo químico onde alguns constituintes mineralógicos do agregado reagem com hidróxidos alcalinos (provenientes do cimento, água de amassamento, agregados, pozolanas, agentes externos, etc.) que estão dissolvidos na solução dos poros do concreto. Como produto da reação forma-se um gel higroscópico expansivo. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA Ração álcali-agregado UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA LIXIVIAÇÃO DO CONCRETO ➢ Presença constante de umidade; ➢ Sais solúveis presentes nos componentes da alvenaria ou da argamassa; ➢ Uso de fenoftaleína para identificação. UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIALIXIVIAÇÃO DO CONCRETO UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA LIXIVIAÇÃO DO CONCRETO PREVENÇÃO: • Utilização do cimento CPIV (POZOLÂNICO) ou cimento tipo RS (resistente a sulfatos) ; • Utilização de aditivos redutores de água. • Utilização de Hidrofugantes na argamassa de revestimento. • Não utilizar materiais e/ou componentes com elevado teor de sais soluvéis. • Não utilizar tijolos com elevado teor de sulfatos com objetivo de evitar a formação de substâncias solúveis em água ou produtos expansivos. CORREÇÃO DA PATOLOGIA: • Lavagem com solução de ácido com posterior aplicação de hidrofugante na argamassa de proteção. BOLOR ➢ Presença de fungos; ➢ Umidade; ➢ Ausência de incidência solar CORREÇÃO DESTA PATOLOGIA ➢ Eliminação da infiltração ➢Lavagem com solução química hipoclorito ➢Reparo do revestimento caso esteja pulverulento. Pulverulência da argamassa de revestimento Material que se desagrega com facilidade (esfarelamento). CAUSAS: •Excesso de finos na fachada; •Argamassas com elevado teor de cal; •Argamassa contendo argilominerais; • Elevada espessura do reboco. CORREÇÃO ➢ Remoção de todo o revestimento de argamassa e reaplicação do revestimento; ➢ Utilização de argamassas com controle de qualidade e não contendo na sua composição argilominerais. PRINCIPAIS CAUSAS: • Durante a aplicação : ocorrência de excesso de camada • Rápida evaporação dos solventes • Aumento brusco da temperatura • Problemas de infiltração de água na estrutura, como por exemplo , lajes com a impermeabilização mal executada. COMO CORRIGIR? • Remover a tinta e reaplicar com camada mais fina; • Garantir que não tenha umidade no local; • Remoção da tinta e pré –aquecer a alvenaria Empolamento da pintura Pequenas bolhas formadas sobre o substrato Recuperação com telas Utilizando tela
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