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Ciências Humanas e
suas Tecnologias
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Londrina, terça-feira, 25 de agosto de 2015
05
FASCÍCULO
Ciências Humanas e suas Tecnologias
O segundo fascículo da área de Ciências Humanas e suas
Tecnologias é dedicado àscompetências 3e 4,quecontemplam
as habilidades de números 11a 20.
A competência 3 requer a compreensão da produção e do
papel histórico das instituições sociais, políticas e eco-
nômicas, associando-as aos diferentes grupos, conflitos e
movimentos sociais, e engloba as habilidades de números 11a
15, assim descritas, respectivamente: identificar registros de
práticas de grupos sociaisno tempo e no espaço; analisar o
papel da justiça como instituição na organização das
sociedades; analisar a atuação dos movimentos so- ciaisque
contribuíram para mudanças ou rupturas em processos de
disputa pelo poder; comparar diferentes pontos de vista,
presentes em textos analíticos e interpretativos, sobre
situação ou fatos de natureza histórico-geográfica acerca
das instituições sociais, políticas e econômicas e avaliar
criticamente conflitos culturais, sociais, políticos, eco-
nômicos ou ambientais ao longo da história.
Nacompetência4,énecessárioentender astransformações
técnicas e tecnológicas e seu impacto nos processos de
produção, no desenvolvimento do conhecimento e na vida
social. Suas habilidades, de 16 a 20, esperam que o aluno
identifique registros sobre o papel das técnicas e tecnologias
naorganizaçãodo trabalho e/ou da vida social; analisefatores
que explicam o impacto das novastecnologias no processo de
territorialização da produção; analise diferentes processosde
produção ou circulação de riquezas e suas implicações
socioespaciais; reconheça as trans- formações técnicas e
tecnológicas que determinam as várias formas de uso e
apropriação dos espaços rural e urbano e selecione
argumentos favoráveis ou contrários às modificações
impostas pelas novas tecnologias à vida social e ao mundo do
trabalho.
Bons estudos!
No Brasil, costumam dizer que para o escravo são necessários
três Ps (PPP), a saber, pau, pão e pano. [...] O certo é que, se o
senhor se houver com os escravos como pai, dando-lhes o
necessário para o sustento e vestido, e algum descanso no
trabalho, se poderá também depois haver como senhor, e não
estranharão, sendo convencidos das culpas que cometerem, de
receberem com misericórdia o justo e merecido castigo [...]. Ver
que os senhores têm cuidado de dar alguma coisa de sobejos da
mesa aos seus filhos pequenos é causa de que os escravos os
sirvam de boa vontade e se alegrem de lhes multiplicar servos e
servas.
ANDREONI, J. A. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. In: RIBEIRO, D.; NETO, C. de A. M.
A fundação do Brasil. 2a ed. Petrópolis: Vozes, 1992. p. 348-349.
A partir da leitura do fragmento e dos conhecimentos
históricos, pode-se inferir que, no Brasil, a escravidão
colonial
a) era marcada pela harmonia social entre senhores e
escravos.
b) sofria a interferência reguladora da Igreja Católica.
c) mantinha-se por meio de repressão e concessões
aos escravos.
d) anulava totalmente a iniciativa individual dos cativos.
e) restringia-se aos meios sociais mais ricos no meio
urbano e rural.
Na verdade, a ideologia impessoal do liberalismo democrático
jamais se naturalizou entre nós. Só assimilamos efetivamente
esses princípios até onde coincidiram com a negação pura e
simples de uma autoridade incômoda, confirmando nosso
instintivo horror às hierarquias e permitindo tratar com
familiaridade os governantes.
HOLANDA, S. B. de. Raízes do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. p. 160.
Ao analisar o processo de formação histórica dos valores
políticos do Brasil, o texto sugere que
a) ocorreu um fraco desenvolvimento de aspectos racionais
em detrimento de emocionais em relação à política.
b) a escravidão foi fator determinante para o fracasso de
valores democráticos na sociedade brasileira.
c) os brasileiros demonstraram afeição pelo modelo de
impessoalidade e mérito como base da política.
d) a influência lusa favoreceu a idealização e sacralização
dos governantes, inspirando temor e respeito a eles.
e) a falta de hierarquias sociais rígidas estimulou uma
sociedade democrática e igualitária.
Quando o rapaz, depois de ter passado os anos da infância
sossegadamente em casa, chegou à idade varonil, principiou a
aprender com cuidado e persistência o que ensina a experiência
do mundo. Para isso, decidiu não seguir a vida de lavrador, mas
estudar, aprender e exercer os rudimentos de concepções mais
sutis. Por esta razão, aspirando à profissão demercador, começou
1
2
3
HABILIDADE 11
Identificar registros de práticas de grupos
sociais no tempo e no espaço.
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COMPETÊNCIA DA ÁREA 3
Compreender a produção e o papel histórico das instituições
sociais, políticas e econômicas, associando-as aos diferentes
grupos, conflitos e movimentos sociais.
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a seguir o modo de vida do vendedor ambulante,
aprendendo primeiro como ganhar em pequenos
negócios e coisasdepreço insignificante; e, então, sendo
ainda um jovem, o seu espírito ousou pouco a pouco
comprar, vender e ganhar com coisas demaior preço.
LibellusdeVitaetMiraculisS.Godrici, adaptadodeReginaldofDurnham, In:FernandoEspinosa.
Antologiadetextoshistóricosmedievais.3aed.,Lisboa: SádaCostaEditora,1981,p.198.
Godrici de Finchale foi um mercador que viveu no
século XI, na Baixa Idade Média, no leste da atual
Inglaterra.
A partir da leitura, pode-se inferir que, no período
em que o fragmento foi escrito,
a) a atividade comercial predominava na economia
da Europa Ocidental.
b) começavam a surgir alternativas sociais e
profissionais dentro do feudalismo.
c) ser comerciante exigia mais uma boa oratória
do que algum estudo específico.
d) a escravidão era a mão de obra e a mercadoria
central nas trocas mercantis.
e) a diminuição da urbanização da época diminuiu
a expansão do comércio.
Exemplo disso foi o grave incidente que se seguiu à
morte de Castelo Branco na colisão de dois pequenos
aviões em julho de 1967. A Tribuna da Imprensa (...)
publicou um rancoroso necrológio, dizendo que “a
humanidade pouco perdeu, ou melhor, nada perdeu
com a morte de Castelo Branco (...) um homem frio,
insensível, vingativo, implacável, desumano, calculista,
cruel, frustrado (...) de coração semelhante ao deserto
do Saara. (...)” Costa e Silva reagiu mandando prender
o autor (e dono do jornal), Hélio Fernandes.
SKIDMORE, Thomas. Brasil de Castelo a Tancredo [1964-1985], Rio de Janeiro,
Editora Paz e Terra, 1988, p. 149.
A RepúblicaMilitar pós-64 deve ser interpretada
a) como um Estado de exceção, que limitava
liberdades e garantias individuais em nome da
manutenção da segurança nacional. Dessa forma,
os interesses de alguns poucos sobrepujavam o
bem-estar coletivo.
b) como ummomento necessário para a construção
de uma memória nacional atrelada aos ideais
autocráticos, revelando que a democracia deve
ser assegurada sob algumas limitações.
c) como uma cronologia de amadurecimento do
processo de formação do Estado Democrático
Bras i l e i ro . Os h i s tor iadores entendem a
necessidade de se passar pormodelos autoritários
para que se alcance a representatividade popular.
d) como um período anacrônico de nossa evolução
política, no qual as estruturas democráticas eram
conso l i dadas a par t i r de proces sos que
combinavam a iniciativa popular aos órgãos de
segurança.
e) como uma fase da história política brasileira, na
qual as liberdades, muito embora limitadas,
tiveram elementos de expressão regulados pela
s o c i edade , p a ra que o s a l g o z e s fo s s em
processados.
São 21 horas, terça-feira, 7 de junho de 2011, e cerca
de 2 mil pessoas ouvem o moderador da assembleia
geral de Puerta del Sol – a Porta do Sol, uma praça
central da capital espanhola. Sua palavra de ordem,
DemocraciaReal já, resume bem o sentimento geral
em relação à convivência entre poder político e poder
econômico, cuja expressão mais gritante é a
corrupção.
LeMonde Diplomatique Brasil, por Raúl Guillen p. 23, julho de 2011.
Em meio à crise econômica europeia, constata-se
uma prática social manifestada pelos espanhóis:
a) a tolerância diante da crise que corrói os
empregos e aumenta a dependência do governo
de Madri diante do Central Europeu.
b) o terrorismo político que se mescla com a
população jovem concentrada na praça à espera
do aprofundar das tensões pelos militares.
c) a luta cidadã em prol de direitos democráticos,
pela qual os manifestantes não mais aceitam
calar diante das ações de favorecimento dos
grupos econômicos por parte do governo.
d) o coletivismo revolucionário por parte dos
e s t udan te s e spanhó i s que , a o ex i g i rem
democracia real, buscam romper com o governo
nacional, se unindo às minorias separatistas.
e) o socialismoutópico restaurado pelos estudantes
espanhóis que orientavam suas ações com a
i n t en c i ona l i d ade de f a z e r re fo rma s no
capitalismo, dando uma face mais humana ao
mesmo.
Hamurábi nasceu, supostamente, por volta de 1810
a.C. e morreu em 1750 a.C. Foi o sexto rei da primeira
dinastia babilônica dos amoritas e o fundador do 1o
Império Babilônico, unificando amplamente o mundo
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HABILIDADE 12
Analisaropapeldajustiçacomoinstituição
naorganizaçãodassociedades.
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mesopotâmico, unindo os sumérios e os semitas e conduzindo a
Babilônia aomáximo esplendor.
Seu nome permanece diretamente ligado a um dos mais
importantes códigos jurídicos da Antiguidade: o Código de
Hamurábi. Pouco depois de ascender ao trono, o jovem soberano
deu início à fusão de semitas e sumérios emumaunidade política
e civil, imposta não só pelas armas, mas também pela ação
administrativa e pacificadora, desta forma conquistando, por
meio de acordos e guerras, quase toda a Mesopotâmia.
De forma geral, pode-se inferir que o Código de Hamu rábi
a) estabelecia regras de vida e propriedade, estendendo a lei
a todos os súditos do império, sendo a Lei de Talião o
trecho mais conhecido.
b) consagrou as bases territoriais do Império Meso-
potâmico a partir do utis possidetis, garantindo a expansão
de fronteiras.
c) determinou a formação dos princípios democráticos com
forte participação popular, baseado em uma equidade
social.
d) foi fundamental para consolidar o EstadoMesopotâmico,
utilizado ainda hoje como base da Constituição Penal do
mundo ocidental.
e) foi restrito aos gentílicos, fundamental para organização
de um Estado Democrático e para os limites político-
administrativos na Mesopotâmia.
À lei, igual para todos, incorpora-se o princípio de que desiguais
devem ser tratados de forma desigual. Cresce a força de
movimentos segundo os quais a lei, para cumprir suas funções,
deve ser desigual para indivíduos que são desiguais na vida real.
Assim, passam a ser defendidas a elaboração e a adoção de
políticas que tenham por finalidade diminuir a desigualdade.
Políticas afirmativas traduzem a ideia de que cabe à lei e também
ao poder público interferir na desigualdade concreta.
“Justiça e direitos: a construção da igualdade”, por Maria Tereza Aina SadeK, p. 330. Agenda Brasileira:
temas de uma sociedade emmudança / André Botelho, Lilia Moritz Schwarcz (orgs.) –
São Paulo: Companhia das letras, 2011.
Interpretando o excerto, pode-se depreender que o papel
da justiça é de
a ) imped i r que os des i gua i s tenham tra tamentos
desproporcionais.
b) garantir que os desiguais em sociedade tenham direitos
semelhantes.
c) transformar as políticas afirmativas em ações desiguais.
d) modelar as relações sociais para que os desiguais
desapareçam.
e) interferir para que os desiguais alcancem benefícios
concretos.
Os conspiradores esperavam que a derrama fosse imposta em
meados de fevereiro. Contando com a inquietação geral do povo,
eles se propunham a instigar um motim cuja cobertura, com a
conivência dos Dragões, o governador seria assassinado e se
proclamaria uma república independente. O alferes Silva Xavier
deveria provocar a agitação em Vila Rica. Teria o auxílio de
companheiros que chegariam antecipadamente à cidade em
pequenos grupos com as armas escondidas debaixo dos casacos.
A devassa da devassa: a inconfidência mineira, Brasil – Portugal, 1750 - 1808:
[tradução JoãoMaia] Maxwell, Kenneth R. , p. 192. (adaptado)
Arespeitodoemancipacionismomineiro, pode-se inferir que
a) a memória de Tiradentes como herói da conjura foi
construída à época da conspiração, pois este teve papel
decisivo na construção da ideologia libertária iluminista
na sociedade colonial.
b) o movimento logrou o êxito esperado, mesmo sobre o
ponto de vista da implantação do processo revolucionário
que levaria à quebra do pacto colonial, consolidado com a
vinda da família real.
c) aderrama, enquanto instrumento tributáriometropolitano
na colônia, seria utilizada pelos conspiradores para o
início do movimento, pois estes eram sabedores que a
cobrança tinha o apreço dos populares.
d) a conspiração liderada pelo alferes Silva Xavier era a
continuação das insatisfações, ocorridas em Vila Rica,
entre a elite açucareira empobrecida e as autoridades do
fisco metropolitano.
e) a derrama seria utilizada pelos conspiradores como um
instrumento estratégico para conectar as insatisfações da
sociedade com a carga tributária e o interesse dos
conjurados em ter o apoio popular para romper com a
metrópole.
A classe operária não pode apossar-se simplesmente da
maquinaria de Estado já pronta e fazê-la funcionar para os seus
próprios objetivos.
MARX, Karl. A revolução antes da revolução. São Paulo: Expressão Popular, 2008, p.399.
Também do ponto de vista histórico, contudo, o “progresso” a
caminho do Estado regido e administrado segundo um direito
HABILIDADE 13
Analisar a atuação dos movimentos sociais que
contribuíram para mudanças ou ruptu- ras em
processosdedisputapelopoder.
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HABILIDADE 14
Comparardiferentespontosdevista,presentesem
textosanalíticoseinterpretativos,sobresituaçãoou
fatos de natureza histórico-geográfica acerca das
instituiçõessociais,políticaseeconômicas.
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burocráticoeracionaleregraspensadasracionalmente,
atualmente, está intimamente ligado ao moderno
desenvolvimento capitalista.
WEBER, Max. Parlamento e governo na Alemanha reordenada: crítica política do
funcionalismo e da natureza dos partidos. Petrópolis: Vozes, 1993, p.43.
Combase nas teorias formuladas nas obras deKarl
Marx eMaxWeber, pode-se inferir que o Estado
a) ampliou a liberdade do homem.
b) organizou-se diretamente pela meritocracia
individual.
c) propiciou uma melhor divisão das riquezas.
d) aumentou a fragmentação social.
e) aprimorou o funcionamento da economia.
“Na crise financeira de 2008, para salvar os bancos
privados, os governos transferiram globalmente, cerca
de US$ 13 trilhões de recursos para eles.”
“O povo demonstra sua indignação com a política
econômica de seus países com a subserviência de seus
governos e principais partidos políticos aos interesses
do capital internacional, especialmente do seu setor
financeiro.”
BAVA, Silvio Caccia. Le Monde Diplomatique Brasil. p. 3. julho de 2011.
Comparando as visões a respeito da crise de 2008
e sua extensão até o presente, pode-se inferir que
a) os dois textos concordam com a existência da
crise e, portanto, posicionam-se a favor das
populações ofendidas com ela, reafirmando a
crença nos partidos políticos.
b) os dois textos podem se completar: enquanto o
primeiro identifica a relação do capital privado
internacional com o Estado de forma narrativa, o
segundo adjetiva a relação capital-governo,
enfat izando a oposição popular ante seus
representantes.
c) os dois textos representam relatos opostos, pois
o primeiro apresenta uma visão narrativa da
naturezahistórico-geográfica da crise, enquanto
o segundodisparaumolhar crítico e condenatório
ao parlamento.
d) os dois textos são parciais à medida que relatam
um olhar particularista da história, sem se
preocupar de forma relevante com a natureza
mais ampla do fato, que a crise econômica de
2008.
e) os dois textos se completam denunciando os
malefícios da crise de 2008: o primeiro designa a
causa por meio da relação entre governo e
bancos; o segundo aprofunda a reação popular
que busca na soberania uma solução para a
crise.
A sociedade burguesamoderna, que brotou das ruínas
da sociedade feudal, não aboliu os antagonismos das
classes. Estabeleceu novas classes, novas condições de
opressão, novas formas de luta no lugar das antigas
[...]Amanufaturajánãoerasuficiente.Emconsequência
disso, o vapor e as máquinas revolucionaram a
produção industrial. O lugar damanufatura foi tomado
pela indústria gigantesca moderna, o lugar da classe
média industrial, pelos milionários da indústria,
líderes de todo o exército industrial, os burgueses
modernos.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. O Manifesto do Partido Comunista.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1998, 10a edição, p.09 e 11.
A leitura do texto permite inferir que
a) os fatores culturais prevalecem na influência
sobre mudanças sociais.
b ) o t r i un fo da burgues i a revo lu c i oná r i a
estabeleceuigualdade jur ídica e socia l na
Europa.
c) a exploração econômica é fator comum ao
feudalismo e ao capitalismo.
d) o advento da manufatura extinguiu qualquer
desenvolvimento da produção artesanal.
e) a sociedade burguesa surge em paralelo e de
forma independente da sociedade feudal.
Noite após noite, quando tudo está tranquilo
E a lua se esconde por trás da colina, Marchamos,
marchamos para realizar nosso desejo.
Commachado, lança e fuzil!
Oh! meus valentes cortadores!
Os que com golpes fortes
As máquinas de cortar destroem.
Oh! meus valentes cortadores! (...).
RAGO, Luzia Margareth. O que é Taylorismo, 1986.
O trecho faz parte de uma canção popular inglesa
do início do século XIX. Sua letra faz referência ao
contexto histórico do período em que
a) o avanço do movimento de arroteamento dos
campos promoveu o desmatamento das florestas
inglesas.
b) os sangrentos conflitos entre partidários da
monarquia e do parlamento provocaram a
Revolução Gloriosa.
HABILIDADE 15
Avaliar criticamente conflitos culturais,
sociais , polít icos, econômicos ou
ambientais ao longo da história.
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c) o processo de cercamentos foi liderado pelos camponeses
que usaram a violência para tomar as terras da nobreza
feudal.
d) os trabalhadores das fábricas quebravam as máquinas
como uma forma de reagir às mudanças socioeconômicas
trazidas pela industrialização.
e) as guerras religiosas entre católicos e protestantes
trouxeram instabilidade política e crise econômica à
Inglaterra.
Disponível em: <http://tinyurl.com/lnf9mfy>. Acesso em 11 dez. 2012.
A charge faz alusão a um importante conceito das ciências
sociais, conhecido como
a) etnocentrismo.
b) nacionalismo.
c) multiculturalismo.
d) racismo.
e) coletivismo.
O exército, por sua vez, saiu do conflito com um sentimento de
identidade desconhecida anteriormente, forjada no sangue nos
campos de batalha. Após o final da guerra, foi crescente a
dissociação entre o exército e a monarquia a ponto de, em 1889,
ele ser um instrumento dos republicanos para dar o Golpe de
Estado em que, depois, Pedro II criou a república brasileira.
DORATIOTO Francisco F. Maldita guerra: nova história da guerra do Paraguai.
São Paulo: Companhia das Letras, 2002, p. 484. (adaptado)
Analisando o excerto, pode-se inferir que
a) a Guerra do Paraguai trouxe grandes repercussões para a
nossa história, contribuindo para nossa emancipação
republicana, ao mesmo tempo em que inseria o negro na
condição de cidadão.
b) a trágica guerra, referida anteriormente, levou o Brasil a
uma profunda crise econômica validada pelo fato de
termos alcançado nossa autonomia na ordem política e
social, respectivamente república e abolição.
c) a Guerra do Paraguai contribuiu de forma decisiva para
que o exército alcançasse o formato de instituição
nacional, sendo participante nas mudanças políticas no
final do século XIX.
d) o conflito inscreveu o Brasil no trágico calendário
memorial das guerras continentais, o que garantiu o
respe i to das demais nações à monarquia recém-
proclamada.
e) a maldita guerra pode ser vista como resultado de dois
imperialismos: de um lado o inglês, interessado
Observe a charge:
O crescente avanço tecnológico traz grandesmudanças para
o mundo do trabalho no século XXI. Sobre essa temática,
assinale o item que contém a frase quemelhor representa a
ideia contida na charge.
a) Informação e mercado, amigos inseparáveis.
b) Informação e transportes, necessidade constante.
c) Informática e emprego, dois extremos.
d) Inovação tecnológica, todos têm que possuir.
e) Patrão e empregado, um depende do outro.
As antigas indústrias nacionais foram destruídas e continuam a
ser destruídas a cada dia. São suplantadas por novas indústrias,
cuja introdução se torna uma questão de vida ou morte para
todas as nações civi l izadas (…). Em lugar da antiga
autossuficiência e do antigo isolamento local e nacional,
desenvolvendo-se em todas as direções um intercâmbio
universal, uma universal interdependência das nações. E isso
tanto na produção material, quanto na intelectual. Os produtos
intelectuais de cada nação tornam-se patrimônio comum. A
COMPETÊNCIA DA ÁREA 4
Entender as transformações técnicas e tecnológicas e seu
impacto nos processos de produção, no desenvolvimento do
conhecimento e na vida social.
HABILIDADE 16
Identificar registros sobre o papel das técnicas e
tecnologias na organização do trabalho e/ou da
vida social.
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HABILIDADE 17
Analisar fatoresqueexplicamoimpactodasnovas
tecnologias no processo de territoria- lização da
produção.
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unilateralidade e a estreiteza nacionais tornam-se
cada vez mais impossíveis e as numerosas literaturas
nacionais e locais, formam-se uma literatura mundial.
Marx e Engels, 2001, p. 49.
A globalização no século XX é responsável por uma
intensa Divisão Internacional de Trabalho e
Riquezas, sobre a qual pode-se inferir que
a) é responsável pela uniformização estética,
cultural e de consumo, criando uma verdadeira
aldeia global, induzindo o desenvolvimento de
países subdesenvolvidos.
b) a chamada r evolução t éc ni co-científico-
informacional, desenvolvida ao longo do século
XX, quebrou as barreiras entre os países e
permitiu uma integração política e econômica
global.
c ) o e s p a ç o g l o b a l i z a do é ma rc ado pe l a
descentralização espacial da indústria e por
profundas transformações técnicas na produção
industrial , sendo, contudo, preservados os
direitos sociais da classe trabalhadora.
d) a flexibilização do mercado de trabalho vem
levando a uma terciarização da mão de obra,
garantindo uma elevação do setor secundário na
participação da população economicamente
ativa em detrimento dos outros setores.
e) a tecnosfera se adapta aos mandamentos da
produção e do intercâmbio e, deste modo,
frequentemente traduz interesses distantes,
cons t i t u indo - se numa nova base para o
entendimento da regionalização mundial.
Antes, eram apenas as grandes cidades que se
apresentavam como o império de técnica, objeto de
modificações, suspensões, acréscimos, cada vez mais
sofisticadas e carregadas de artifício. Esse mundo
artificial inclui, hoje, o mundo rural.
SANTOS, M. A Natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.
Considerando a transformação mencionada no
texto, uma consequência socioespacial que
caracteriza o atual mundo rural brasileiro é
a) a redução do processo de concentração de terras.
b) o aumento do aproveitamento de solosmenos férteis.
c) a ampliação do isolamentodo espaço rural.
d) a estagnação da fronteira agrícola do pais.
e) a diminuição do nível de emprego formal.
O mapa a seguir representa a formação espacial
colonial- escravista brasileira na passagem do século
XVIII para o século XIX.
Formação do Espaço Agrário Brasileiro. R. Moreira. São Paulo. (adaptado)
Analisandoomapa, pode-se inferir que a formação
do território brasileiro
a) sempre esteve ligada a atividades litorâneas e
voltadas à exportação, indicando a ausência de
a t iv idades que pudessem provocar uma
interiorização demográfica.
b) confirma as ideias deterministas , pois as
condições naturais extremamente adversas
explicam a ocupação do interior pela pecuária
intens iva , e não pe la agr icu l tura do t ipo
plantation.
c) na Zona da Mata Nordestina, destacou-se o
extrativismo vegetal, denominado Drogas do
Sertão.
d) sofreu interiorização devido à expansão da
pecuária extensiva no interior, vinculada também
ao tropeirismo.
e ) de senvo lveu - s e a pa r t i r de a t iv i dade s
manufatureiras ligadas ao setor agropecuário,
fato que ocasionou uma rápida industrialização
do eixo São Paulo-Rio de Janeiro, ainda no final
do século XVIII.
HABILIDADE 18
Analisardiferentesprocessosdeproduçãoou
circulação de riquezas e suas implicações
sócio-espaciais.
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Sobre a cabeça os aviões
Sob os meus pés os caminhões
Aponta contra os chapadões
Meu nariz
Eu organizo omovimento
Eu oriento o carnaval
Eu inauguro omonumento
No planalto central do país
O movimento tropicalista, do qual Caetano Veloso foi um
representante, permite interpretar a música Tropicália em
relação à ideologia política brasileira nas décadas de 1950 e
1960, mostrando as contradições da modernização
subdesenvolvida do Brasil. Analisando a letra e o momento
político-econômico brasileiro, pode-se inferir que
a) a música reflete claramente o momento de implantação
industrial brasileira no período de Vargas, durante o qual
predominou o transporte ferroviário e o setor de base e
consumo não durável.
b) caracteriza-se pela maior centralização polít ica e
econômica do Brasi l , reproduzindo o processo de
formação do ABC de São Paulo, com forte implantação
rodoviária.
c) no Nordeste, ocorreu, no período, uma decadência do
ciclo da cana-de-açúcar e o desenvolvimento de ilhas ou
arquipélagos econômicos, levandoaumamaiordegradação
do Planalto Central.
d) a partir da década de 1950, começa o processo de
descentralização industrial, inicialmente marcada com a
construção de Brasília, no Planalto Central, e a integração
nacional pautada no transporte rodoviário, beneficiando
as multinacionais.
e) a música mostra a organização política nacional voltada a
um popul ismo, com fortes invest imentos no setor
primário, e o fim de arquipélagos econômicos com a
mudança do sistema de cargas, de rodoviário para
ferroviário.
Nos últimos vinte anos, o Brasil tem desenvolvido novas formas
técnicas e organizacionais, como a informatização e a automação
nas atividades agropecuárias, na indústria e nos serviços, os
atuais tiposdecontrataçãoeaspolíticas trabalhistasconduziram,
entre outros aspectos, a um aumento do desemprego e da
precarização das relações de trabalho.
SANTOS, Milton; SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. 2a ed.
Rio de Janeiro: Record, 2001. p. 220. (adaptado)
A implicação das mudanças tecnológicas no mundo do
trabalho, no Brasil, sugeridas no texto, estão identificadas
na alternativa:
a) a redução dos postos de trabalho nas at iv idades
agropecuár ias e industr ia is fo i compensada pelo
investimento dos setores público e privado em postos de
trabalho nos grandes centros urbanos.
b) as ampliações das necessidades produtivas, sobretudo a
partir da revolução das telecomunicações, têm contribuído
para o aumento do desemprego no setor informal da
economia.
c ) a s nova s fo rmas de con t ra t a ç ão de t raba l ho ,
principalmente a terceirização, são um dos indicadores de
que as relações de emprego se tornaram precárias, o que
foi acompanhado da redução da renda do trabalhador
brasileiro.
d) a crescente diversificação das profissões atende às novas
necessidades produtivas do mercado, no entanto é
responsável pelo crescimento do desemprego no setor de
serviços e na economia informal do país.
e) o crescimento e a distribuição dos polos regionais de
informática pelo território nacional foram responsáveis
pela redução dos subempregos, na medida em que se
absorveram os desempregados do mercado formal.
[…] A qualidade do ar da cidade não depende somen- te da
quantidade de poluentes lançados pelas fontes emissoras, mas
tambémda forma comoa atmosfera ageno sentidode concentrá-
los ou dispersá-los. […] Assume-se que os fenômenos de
dispersão e remoção dos poluentes sejam comandados pelas
feições regionais da atmosfera […], pelos aspectos locais do clima
urbano (ilhas de calor e circulação de ar) em consonância com as
características da superfície urbana […].
Adaptadode:TORRES, F.T. P.;MARTINS, L.A. “Fatoresque influenciamnaconcentraçãodomaterial particulado
nacidadede JuizdeFora (MG)”. In: CaminhosdaGeografia,Uberlândia (MG), v. 4, n. 16, p. 23-39, 2005.
O fenômeno descrito no texto é comum nas grandes áreas
urbanas. Considerando-se essas informações e levando-se
em conta a circulação geral da atmosfera em uma cidade
situada na região metropolitana de São Paulo, durante a
estação do inverno, contribuem para a concentração de
poluentes no ar as condições do
HABILIDADE 19
Reconhecer as transformações técnicas e tec-
nológicas que determinam as várias formas de
uso e apropriação dos espaços rural e urbano.
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HABILIDADE 20
Selecionar argumentos favoráveis ou contrários
às modificações impostas pelas novas tecnolo-
gias à vida social e aomundo do trabalho.
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a) tempo, relacionadas a grandes turbulências do ar.
b) clima, associadas ao encontro entre massas de ar.
c) clima, associadas a instabilidades atmosféricas.
d) tempo, favoráveis à dispersão domaterial particulado.
e) tempo, caracterizadas por estabilidade atmosférica.
Cada vez que um ser humano enche o tanque com
gaso- lina, anda de avião, pega um ônibus, acende a
luz, come um bife ou liga o aquecedor no inverno,
contribui de um jeito ou de outro para as emissões de
gases-estufa. Não há civilização humana sem energia,
e num século em que a população humana saltou de 1
bilhão para 6 bilhões – o século XX – o uso de energia
cresceu exponencialmente. [...]
Disponível em: <http://www.mudancasclimaticas.andi.org.br/node/653?page=0,1>.
Acesso em: 05 out. 2012.
Assinale a alternativa que identifica corretamente
os pontos-chave do texto.
a) Desenvolvimento econômico –mudanças climáticas.
b) Energias alternativas – neoliberalismo.
c) Matriz energética – desenvolvimento sustentável.
d) Biocombustíveis – globalização.
e) Exportações – crescimento demográfico.
RESOLUÇÕES
01 C
A escravidão revelou-se uma instituição duradoura e
com certa dinâmica. Um dos fatores que explica tal
característica estaria na existência de mecanismos
repressores aos escravos ao lado de mecanismos de
concessões que aliviavam as tensões decorrentes de
tal repressão.
02 A
A existência do chamado “homem cordial”, como
modelo teórico para pensar as relações sociais e
políticas resultantes da colonização lusa no Brasil,
enfatiza o predomínio de valores emocionais e
sentimentais na cultura do país.
03 B
A atividade mercantil acompanhou o avanço da
urbanização no continente europeu e passou a ser
uma opção dentro das estruturas feudais , que
co locavam a maior par te da população como
traba lhadora agr í co la . Ass im , a pro f i ssão de
comerciante significaria maior liberdade espacial e
possibilidade de enriquecimento.
04 A
O governo de Castelo Branco passou a atuar com uma
postura intervencionista e autoritária, invadindo
sindicatos,universidades, efetuando a cassação dos
direitos políticos de professores, sindicalistas, par-
lamentares, escritores, jornalistas, embaixadores e
todos aqueles considerados uma ameaça para a
segurança da nação.
Os movimentos sociais contrários ao regime foram
desmobilizados, as Ligas Camponesas foram neutra-
lizadas, e até a sede da União Nacional dos Estudan-
tes (UNE) foi incendiada.
O Brasil revivia um governo ditatorial, um período de
profundas restrições que lembrava o antigo Estado
Novo, muito embora haja a compreensão de que o
próprio Castelo não se enquadrava na extrema direita
e poderia ser visto como um “déspota esclarecido”,
que no decorrer do regime foi mais autoritário do
que intelectual.
A intervenção era explicada pelo desejo do governo
militar de assegurar a “ordem democrática” já cor-
roída em tempos anteriores, o que tentava justificaros
excessos dos líderes do regime.
1. C 2. A 3. B 4. A 5. C
6. A 7. E 8. E 9. E 10. B
11. C 12. D 13. A 14. C 15. A
16. E 17. B 18. D 19. D 20. C
21. E 22. A
GABARITO
22
05 C
A prática social evidenciada é a luta social cidadã, que requer a
valorização da voz popular que ecoa nas ruas de Madri, não
mais admitindo que os governos usem a população e seus
impostos, ou ainda o desemprego e a redução salarial, para
sanar a estrutura econômica.
06 A
O Código de Hamurábi é visto como a mais fiel origem do Direito.
É a legislação mais antiga de que se tem conhecimento, e o seu
trecho mais conhecido é a chamada Lei de Talião: olho por olho,
dente por dente; Importante lembrar que a sociedade que
produziu o Código de Hamurábi era uma sociedade estratificada.
As disposições determinam qual comportamento é pertinente a
cada classe, mas é possível observar que a legislação é feita com
total parcialidade em favor da classe superior.
07 E
O pape l da jus t i ça perpassa necessar i amente pe lo
estabelecimento de um Estado isonômico, no qual não apenas
todos devem ser iguais perante a lei, mas os desiguais devem
ter tratamento desigual, e a justiça deve assegurar essa
concretude.
08 E
Dentre os objetivos dos conjurados da Inconfiên- cia Mineira,
é possível mencionar: o desejo por uma república independente
de Por tuga l , a abe r tu ra dos por to s , o i n cen t ivo ao
desenvolvimento industrial e comercial, a transferência da
capital para São João d`El Rei, a criação de uma nova bandeira,
com o lema: Libertas quae sera tamen (liberdade ainda que
tardia) e a criação de faculdades em Vila Rica.
O movimento, muito embora heterogêneo, com a par- ticipação
de proprietários, militares, poetas, padres, dentre categorias
sociais, não apresentou uma com- posição popular e também
não expressou um desejo genuíno por um reformismo que
contemplasse as massas populares, portanto conservou um
padrão elitista, não fazendo alusão ao abolicionismo ou a um
reformismo mais radical.
Na composição do movimento, há nomes como: Cláudio Manuel da
Costa, Tomás Antônio Gonzaga, o cônego Luís Vieira, Alvarenga
Peixoto, Domingos de Abreu, Francisco de Paula Freire, Joaquim
Silvério dos Reis e Joaquim José da Silva Xavier (Tiradentes).
Tiradentes, considerado odesafortunadodomovimento, seria aquele
que promoveria a ligação entre os conspiradores e as camadas
populares, devendo, inclusive, pleitear apoio emoutras cidades.
A conspiração eclodiria no dia previsto para a realização da
derrama, durante o qual a população furiosa por ter os seus
bens apreendidos protestaria contra a coroa portuguesa e faria
a prisão do Visconde de Barbacena, representante da coroa.
A desorganização do movimento, o distanciamento ante as
camadas populares e a delação levaram o movimento à falência.
09 E
Marx e Weber apresentam concepções bastante diversas a
respeito do Estado Moderno. Segundo Marx, o Estado está
relacionado com a superestrutura de uma sociedade e é um
aparato de dominação da burguesia. Já Weber enxerga o Estado
como uma manifestação da racionalização ocidental, marcada
por uma organização burocrática e impessoal. Ainda que
enxerguem o mesmo fenômeno por perspectivas quase
antagônicas, vale ressaltar que os dois autores têm claro que o
Estado está intimamente relacionado e inserido na lógica de
desenvolvimento do sistema capitalista.
10 B
Os textos tratam da crise, muito embora o primeiro texto seja
bem mais informativo. O segundo demons- tra a indignação
popular ante as operações financeiras que beneficiavam a
iniciativa privada internacional, podendo, assim, se completar
na análise do leitor sobre a referida crise.
11 C
Marx vincula o nascimento do capitalismo a transfor- mações
dentro do próprio sistema feudal , af irmando o caráter
economicamente exploratório de ambos.
12 D
O trecho faz alusão aoMovimento Ludita, em que trabalhadores
reagiram contra a exploração e a falta de empregos trazidos
pela industrialização, organizando a quebra das máquinas
industriais.
13 A
O etnocentrismo nunca é um fenômeno totalmente individual.
Ele surge a partir do momento em que as pessoas conhecem
somente a sua própria cultura, sendo incapazes de perceber e
valorizar outras manifestações culturais.
14 C
Para o Brasil, a guerra aprofundou o endividamento do Estado
brasileiro com a Inglaterra, representando, além de um custo
social e humano, um significativo abalo econômico em nossas
estruturas.
O exército brasileiro saiu fortalecido como instituição nacional,
o que contribuiria decisivamente para o desejo dos militares
por maior participação política na vida pública nacional.
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15
A participação de escravos no conflito estimulou o
futuro movimento abolicionista que ameaçaria uma
das estruturas conservadoras que mantinham o
império de pé.
A difusão de ideais republicanos foi outra máxima
para o período, pelo fato de se constatar, na América
Latina, que o Brasil ainda era um reduto monarquista
em meio às repúblicas.
15 A
Atualmente, para que um profissional tenha espaço
no mercado de trabalho, são necessários informação e
conhecimento tecnológico, pois assim terá um
diferencial para apresentar. Por esse motivo são
amigos inseparáveis.
16 E
A globalização não apaga as desigualdades nem as
condições que constituem uma parte importante do
tecido da vida social, nacional e mundial. Ao contrá-
rio, desenvolve umas e outras, recriando-se em outros
níveis, com novos ingredientes. As mesmas condições
que alimentam a interdependência e a integração, as
desigualdades e as contradições, em âmbito tribal,
regional, nacional, continental e global.
17 B
O uso de insumos e fertilizantes permitiu que houvesse
a correção de solos do Centro-Oeste, latossolo ácido
que foi devidamente corrigido por meio da calagem,
permitindo o uso da região para a produção da soja.
18 D
A questão trata da ocupação do território brasileiro. A
pecuária extensiva teve importante papel na ocupação
do interior como forma complementar aos grandes
ciclos econômicos do Brasil. O tropeirismo, cujo
termo deriva de tropa, foi uma atividade itinerante
desenvolvida por grupos de homens, os tropeiros,
durante o Período Colonial do Brasil. Os tropeiros
conduziam o gado, do Rio Grande do Sul para Minas
Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro e, ao mesmo tempo,
levavam consigo bens essenciais para o interior.
19 D
A música de Caetano Veloso, nas linhas 2, 3, 7 e 8,
denunciam a situação em que passava o Brasil ao
final da década de 1950 e início da década de 1960. O
Governo JK foi responsável pela maior abertura do
mercado brasileiro para as multinacionais, grupo de
investimento que se concentrou principalmente no
setor de bens duráveis , destacando-se o setor
automobilístico, usou o capital nacional estatal no
desenvo lv imento es t ru tura l para uma maior
integração nacional , desenvolvendo o sistema
rodoviário, e construiu a nova capital, Brasília, no
C e n t r o - O e s t e , c omo f o rma d e e s t imu l a r a
descentralização no Brasil.
20 C
Asnovas tecnologias impulsionaram a informatização e a
automação da produção, eliminando postos de trabalho e
criando novas formas de contratação, terceirizando os
serviços, precarizando e fragilizando os contratos de
trabalho e reduzindo, assim, a renda do trabalhador.
21 E
As melhores ou piores condições de dispersão dos
poluentes são determinadas pelas condições do tempo.
No caso da Região Metropolitana de São Paulo, o que
dificulta adispersãodospoluentesno invernoéa inversão
térmica, fenômeno natural em que uma camada de ar
resfriado aprisiona os poluen- tes e dificulta sua
dispersão, piorando a qualidade do ar. Esse fenômeno se
torna um problema devido ao índice de poluição do local.
22 A
O desenvolvimento econômico capitalista, baseado no
crescimento desenfreado do consumo, em escala global, é
pouco sustentável, visto que causa graves problemas
socioambientais. Um dos exemplos são as mudanças
climáticas, como o aquecimento global, decorrente do
aumento das emissões de Gases de Efeito Estufa. O
aquecimentodaTerra énecessário,masnãopode ocorrer
de maneira acentuada, pois, dessa forma, acarreta
modificações no próprio clima.
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