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Trabalho de Manual de boas praticas

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É objetivo do sistema BPL, conferir confiabilidade aos resultados, permitindo que um estudo reconhecido por determinada unidade de monitoramento de um organismo regulamentador em certo país seja aceito por qualquer outro organismo congênere em outros países. O sistema BPL não só estabelece parâmetros para as práticas e procedimentos adotados no estudo, como também avalia a performance e verifica a integridade da base de dados. Um dos requisitos essenciais é a garantia de registros rastreáveis que permitam a reprodução do estudo e de cada um de seus experimentos (BICHO, 2011).
A implantação de um sistema de qualidade em laboratórios possibilita a obtenção de dados corretos, permite a confiabilidade dos resultados emitidos, evita erros e retrabalhos e facilita a rastreabilidade (CAMPOS, 2004; NASCIMENTO, 1999).
Segundo a ANVISA (2001) as Boas Práticas de Laboratório são constituídas do programa de garantia de qualidade e procedimentos que descrevem como conduzir as rotinas laboratoriais, ou atividades normalmente não especificadas ou detalhadas no plano de estudo, nas metodologias e manuais.
REGRAS BÁSICAS EM CASO DE INCÊNDIO 
01. Procedimentos em incêndios de pequeno porte: 
- Desligar o quadro de energia;
- Evacuar o local; 
- Utilizar o extintor adequado (verificar quadro), caso contrário acionar o pelotão de combate a incêndio.
 02. Procedimentos em incêndios de grande porte:
 - Desligar o quadro de energia, se possível; 
- Evacuar o local. Movimente-se o mais próximo do solo; 
- Acionar os bombeiros.
 REGRAS GERAIS EM CASO DE INCÊNDIO
1. Em qualquer situação de fogo deve-se manter a calma. 
2. Quando o fogo sair de um frasco(ex. balão) basta tapá-lo com uma rolha ou vidro de relógio. Com isso o suprimento de oxigênio será cortado e o fogo se extingue.
3. Se o fogo atingir a roupa de alguma pessoa deve-se: 
- levá-la para baixo do chuveiro de emergência;
- nunca correr pois isto aumenta a combustão; 
- a pessoa deve ser colocada no chão e rolada até o fogo for extinto ou ser envolta por um cobertor;
 - pode-se usar um extintor de CO2, ser este for o meio mais rápido de apagar o fogo. 
4. Jamais use água para apagar fogo num laboratório. 
5. Comece o combate ao fogo com extintores de CO2 e pó químico. 
6. Tente, se possível, afastar os produtos inflamáveis.
 7. Em incêndios que envolvam sódio, potássio ou lítio não utilizar extintores de CO2 e água, deve-se usar pó químico.
8. É expressamente proibido fumar dentro do Laboratório. 
9. O último militar, ao sair do Laboratório, deve verificar se todos os equipamentos estão desligados. LIAB USO DO EXTINTOR 
1º - Transporte-o na posição vertical segurando no manípulo;
2º - Remova o pino de segurança 
3º-Pressione a alavanca e segure com firmeza 
4º -Dirija o jato para a base das chamas; LIAB
5º-Varra, devagar, toda a superfície. 
CLASSES DE INCÊNDIOS
Classe A – Fogos Sólidos Fogos que resultem da combustão de materiais sólidos, geralmente de natureza orgânica que queimam na superfície e profundidade, como por exemplo, madeira, papel, tecidos, carvão, os quais dão normalmente origem a formação de brasas.
Classe B – Fogos de Líquidos Fogos que resultem da combustão de líquidos ou sólidos liquidificáveis como, por exemplo, éteres, alcoóis, vernizes, gasolinas, gasóleos, ceras, pomadas, plásticos, etc.
Classe C – Fogos de Gases Fogos que resultem da combustão de gases como, por exemplo, hidrogênio, butano, propano, acetileno, etc. 
Classe D – Fogos de Metais Incêndios especiais que resultam da combustão de metais, por exemplo, metais em pó (alumínio, cálcio, titânio), potássio, magnésio, sódio, urânio, etc.
Referências
Manual de Boas Práticas de Laboratório do Laboratório de Análises de Águas e Alimentos (LAAA) da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
NASCIMENTO, E.S. Importância da implantação de sistemas de garantia da qualidade em laboratórios analíticos. Revista Brasileira de Toxicologia, v.1 n.11, p.15-17, 1999.
CAMPOS, V.F. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia a dia. Belo Horizonte: INDG - Tecnologia e Serviço, 2004. 266p.
BICHO, G.G. Acreditação laboratorial em boas práticas de laboratório, boas práticas de laboratório (BPL). Disponível em: . Acesso em: 18 jan. 2011.

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