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CONSIDERAÇÕES DE EXAMES • POSIÇÃO: Geralmente os exames são realizados com o paciente em decúbito dorsal ou ortostático, salvo alguns exames especiais. • DISTÂNCIA: DFOFI = 100 cm. • PROTEÇÃO RADIOLÓGICA: Usar protetores para as gônadas. PROF. JORGE LOUREIRO 07- CERVICAIS 12- TORÁCICAS 05- LOMBARES 05- SACRAS 04- COCCIGEAS COLUNA VERTEBRAL E SUAS JUNTURAS A coluna vertebral constitui o eixo ósseo do corpo e está constituída de modo a oferecer a resistência de um pilar de sustentação mas também a flexibilidade necessária à movimentação do tronco, ela protege a medula espinhal do sistema nervoso central. Nós possuímos 33 peças esqueléticas quando criança e 26 peças quando adultos, devido a fusão do seguimento sacro cóccis. As vértebras são colocadas umas sobre as outras no sentido longitudinal, de modo a formar um conjunto que se estende pela nuca, tórax, abdome e pelve. A B C D IJ K LL K J I H C E F G S 2K – Espinha ilíaca ântero- superior (EIAS)Sacro Cóccix distalL – Trocânter maior Cóccix L 2 – 3 L 4 - 5 I – Margem costal inferior J – Crista ilíaca Coluna Lombar T 2 -3 T 4 – 5 T 7 T 10 E – Incisura jugular F – ângulo esternal G– Meio caminho entre ângulo esternal e processo xifóide H – Processo xifóide Coluna Torácica C 1 C 2 – 3 C 4 – 3 C 7 – T 1 A – Extremidade mastóide B – Ângulo da mandíbula C – Cartilagem tireóidea D – Vértebra proeminente Coluna Cervical Níveis Aproximados Ponto de Reparo Col . Vertebral PONTOS DE REPARO TOPOGRÁFICOS AP PARA C1-2 ( ATLAS E AXIS ) Transoral • Alinhe o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa. Ajuste a cabeça de modo que, com a boca aberta, uma linha da margem inferior dos incisivos superiores até a base do crânio. • Respiração: Prender a respiração durante a exposição. • RC perpendicular ao plano coronal, direcionado ao centro da boca aberta. AP DE COLUNA CERVICAL • Alinhe o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa. A linha traçada da ponta da mandíbula até a base do crânio deve estar paralela ao RC angulado. •Respiração: Prender a respiração durante a exposição. O paciente não deve engolir durante a exposição. • RC angulado em sentido cefálico de 15° a 20°, para entrar no nível da margem inferior da cartilagem tireóide a fim de atravessar C4. 15-20º OBLÍQUAS DA COLUNA CERVICAL • Rode o corpo e a cabeça a 45°, estenda o queixo para evitar que a mandíbula fique superposta sobre as vértebras. • Respiração: Prender a respiração. • RC: Oblíquas anteriores: 15° a 20° em sentido caudal em direção a nível da margem superior da cartilagem tireóide. Oblíquas posteriores: 15° a 20° em sentido cefálico em direção a nível da margem inferior da cartilagem tireóide. 15-20º 15-20º DFOFI: 100 -150 cm LATERAL DA COLUNA CERVICAL • Alinhe o plano coronal médio ao RC. Peça ao paciente para relaxar e colocar os ombros para baixo o quanto possível. (Faça isso como último passo antes da exposição, pois essa posição é de difícil manutenção.) Estenda levemente o queixo para a frente (a fim de evitar a sobreposição da região cervical superior pela mandíbula). • Respiração: Prender a respiração em expiração total (para rebaixamento máximo dos ombros). RC perpendicular ao plano sagital, direcionado horizontalmente para C4 ao nível da margem superior da cartilagem tireóide. DFOFI: 150 – 180 cm , melhor visualização de C7 devido à menor quantidade de raios divergentes. COLUNA CERVICAL ROTINA PARA TRUMATÍSMO • Não manipule ou mova a cabeça ou o pescoço. Apóie verticalmente o porta-filme contra o ombro, ou coloque a maca próxima ao dispositivo vertical da grade. • Respiração Prender a respiração em expiração total (isso ajudará a abaixar os ombros). • RC perpendicular ao plano sagital, direcionado horizontalmente para o nível de C 4 na margem superior da cartilagem tireóide. LATERAL DA COLUNA CERVICOTORÁCICA Região de C7-T1 • Levante o braço e o ombro do paciente próximos do filme, flexionando o cotovelo e deixando o antebraço apoiado na cabeça. Posicione o braço e o ombro distantes do filme para baixo e ligeiramente anteriores a fim de situar a cabeça umeral anteriormente às vértebras. • Respiração: Prender a respiração em expiração total. • RC perpendicular ao plano sagital, centralizado em T 1, que está aproximadamente 2,5 cm acima do nível da incisura jugular anteriormente e no nível da vértebra proeminente posteriormente. DFOFI: 150-180 cm. Lateral do nadador , C7-T1 LATERAL DE COLUNA CERVICAL Hiperflexão Hiperextensão • Relaxe e abaixe os ombros o quanto possível. Hiperflexão: O queixo deve estar abaixado até que toque o tórax ou até onde o paciente conseguir tolerar. Hiperextensão: O queixo deve ser elevado e a cabeça inclinada para trás o quanto possível. • Respiração: Prender a respiração em expiração completa. • RC perpendicular ao plano sagital, direcionado horizontalmente para a área de C4 ao nível da margem superior da cartilagem tireóide com a cabeça na posição neutra. Hiperflexão Hiperextensão DFOFI: 150-180 cm. AP PARA DENTE ( PROCESSO ODONTÓIDE) •AP: (Método de Fuch) Eleve o queixo o quanto necessário para trazer a LMM (linha mentomeatal) quase perpendicular ao tampo da mesa. • RC é paralelo à LMM, direcionado para a ponta inferior da mandíbula. PA: ( Método de Judd) Essa é uma posição reversa à AP. O queixo está apoiado no tampo da mesa. • RC paralelo à LMM, através da porção média do osso occipital, cerca de 2,5 cm ínfero-posterior aos processos mastóides e ângulos da mandíbula. •Respiração: Prender a respiração em expiração total. Fuch Judd AP EM MANDÍBULA OSCILANTE: COLUNA CERVICAL • A mandíbula deve estar em movimentação contínua durante a exposição. Assegure-se de que apenas a mandíbula está se movendo. A cabeça não deve ser movida, e os dentes não devem entrar em contato. • Respiração Prender a respiração. • RC é perpendicular ao plano coronal, direcionado horizontalmente para a área de C4 ao nível da margem superior da cartilagem tireóide. AP AXIAL – ARCO VERTEBRAL COLUNA CERVICAL • Alinhe o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa e/ou do filme. Faça a hiperextensão do pescoço se o paciente for capaz. • Respiração: Prender a respiração durante a exposição. O paciente não deve engolir durante a exposição. • RC com ângulo caudal de 20° a 30°, para entrar ao nível da margem inferior da cartilagem tireóide. 20-30º AP DA COLUNA TORÁCICA • Posicione o paciente de modo que o lado mais intenso do feixe (lado do catodo) esteja sobre a extremidade abdominal do paciente, para que o efeito anódico crie uma densidade mais uniforme em toda a coluna torácica. • Alinhe o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa. . Flexione joelhos e quadris para reduzir a curvatura torácica. . • Respiração: Prender a respiração durante a expiração. (A expiração reduz o volume de ar no tórax, fornecendo uma densidade mais uniforme da coluna. • RC perpendicular ao plano coronal, centralizado em T7, que está de 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular. LATERAL DA COLUNA TORÁCICA • Eleve os braços do paciente em ângulos retos em relação ao corpo com os cotovelos flexionados. Flexione joelhos e quadris do paciente, com suporte entre os joelhos. • Respiração: Use a técnica da respiração ou prenda a respiração após expiração completa. A técnica da respiração torna indistintas costelas e marcas pulmonares indesejadas que cobrem a vértebra 1. • RC perpendicular ao plano sagital, centralizado em T7, que está de 8 a 10 cm abaixo da incisura jugular. OBLÍQUA DA COLUNA TORÁXICA • Gire o corpo a 20° da lateral verdadeira para criar uma oblíqua a 70° do plano da mesa. Flexione quadris, joelhos e braços para dar estabilidade conforme o necessário: Oblíqua posterior: (deitado) . OPE ou OPD: O braço mais próximoda mesa deve estar levantado; o braço próximo ao tubo deve estar abaixado e posterior. Oblíqua anterior: (deitado) . OAE ou OAD: O braço mais próximo da mesa deve estar abaixado e posterior; o braço próximo ao tubo deve estar levantado. Oblíqua anterior ereta: Distribua igualmente o peso do paciente em ambos os pés.Gire todo o corpo, ombros e pelve a 20° da lateral.Flexione o cotovelo e coloque o braço próximo ao filme no quadril. . Eleve o braço oposto e apóie no porta-filme ou no topo da cabeça. • RC perpendicular, no centro do chassi (T7). OBLÍQUA DA COLUNA TORÁXICA AP (PA) DA COLUNA LOMBAR • Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa/grade. • Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC perpendicular ao filme, centralizado como a seguir: Maior filme (35 x 43): Centralizar ao nível da crista ilíaca (espaço entre L4-5). Esse filme maior incluirá vértebras lombares, sacro e possivelmente cóccix. Centralizar o filme em relação ao RC Menor filme (30 x 35): Centralizar ao nível de L3, que pode ser localizado pela palpação da margem costal inferior 4 cm em acima da crista ilíaca). Esse filme menor incluirá basicamente as cinco vértebras lombares. OBLÍQUA DA COLUNA LOMBAR • Fazer a rotação do corpo a 45° para situar a coluna vertebral diretamente sobre a linha média da mesa. Fletir o Joelho para dar estabilidade e conforto. • Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC perpendicular ao filme. Centralizar para L3 ao nível da margem costal inferior 4 cm acima da crista ilíaca. LATERAL DA COLUNA LOMBAR • Alinhar o plano coronal médio em relação ao RC e à linha média da mesa. •Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC perpendicular ao plano sagital. Maior filme (35 x 43): Centralizar ao nível da crista ilíaca (L4-5). Essa posição inclui vértebras lombares, sacro e possivelmente cóccix. Menor filme (30 x 35): Centralizar em relação a L3 ao nível da margem costaI inferior 4 cm acima da crista ilíaca. 5º LATERAL DA COLUNA LOMBAR LATERAL L5-S1, COLUNA LOMBAR Alinhar o plano coronal médio em relação ao RC e à linha média da mesa. Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC perpendicular ao plano sagital, com suporte suficiente para a cintura, ou angular 5°a 10° caudal. 5-10º AXIAL DE L5 A S1 COLUNA LOMBAR • Alinhar o plano mediossagital em relação ao RC e à linha média da mesa. • Respiração: Prender a respiração durante a exposição. • Angular o RC cefálico, 30° (homens) a 35° (mulheres). O RC deve entrar no nível da ElAS centralizado na linha média do corpo. 30-35º LOMBAR, SACRO E CÓCCIX Rotina para Escoliose • Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média do filme. •Posicionar o paciente na posição ortostática e deitada, com peso distribuído igualmente em ambos os pés na posição ortostática. •Respiração: Prender a respiração na expiração. •RC perpendicular ao plano coronal, direcionado para o ponto médio do filme. LATERAL ORTOSTÁTICA ROTINA PARA ESCOLIOSE • Posicionar o paciente em posição ortostática lateral com os braços elevados, ou se oscilante, segurando um suporte à sua frente. O lado convexo da curva é posicionado contra o filme. • Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC perpendicular ao plano sagital, direcionado para o ponto médio do filme ROTINA PARA ESCOLIOSE Método PA (ou AP) de Ferguson • Posicionar o paciente, em pé ou sentado. Para segunda imagem, colocar um bloco sob o pé (ou quadril, se sentado) no lado convexo da curva, de modo que o paciente mal possa se manter na posição sem assistência. Um bloco de 8 a 10 cm de qualquer tipo pode ser usado sob as nádegas se estiver sentado, ou sob os pés se estiver em pé. •Respiração: Prender a respiração em expiração. •RC perpendicular ao plano coronal, direcionado para o ponto médio do filme. ROTINA PARA ESCOLIOSE Método PA (ou AP) de Ferguson COLUNA LOMBAR AP (PA) com inclinação para a Direita e a Esquerda • Com a pelve agindo como uma escora, peça ao paciente para inclinar-se lateralmente (flexão lateral) o quanto for possível para cada lado. Se deitado, mova a parte superior do tronco e as pernas para alcançar flexão lateral máxima. • Respiração Prender a respiração na expiração. • RC perpendicular, direcionado para o ponto médio do filme. COLUNA LOMBAR FLEXÃO E EXTENSÃO LATERAL •Alinhar o plano coronal médio à linha média da mesa. Híperflexão:Usando a pelve como uma estaca, peça ao paciente para assumir a posição fetal (inclinado para a frente) e puxar as pernas para cima o quanto for possível. Híperextensão:Usando a pelve como um ponto de apoio, peça ao paciente para mover o tronco e as pernas posteriormente o quanto for possível para hiperestender o eixo longitudinal do corpo. • Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC perpendicularmente ao plano sagital, Direcionando o RC em relação ao local de fusão, se conhecido, ou em relação ao centro do filme. AP DO SACRO • Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa. •Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC angulado 15° cefálico, para entrar no plano mediossagital, no ponto médio entre o nível da sínfise púbica e a ElAS 15º AP DO CÓCCIX •Alinhar o plano mediossagital ao RC e à linha média da mesa. •Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC angulado a 10° caudal, para entrar 5 cm acima da sínfise púbica. 10º LATERAL DO SACRO • Fletir os joelhos. Colocar um suporte sob a cintura e entre os joelhos e os tornozelos para manter o paciente na posição. Alinhar o eixo longitudinal do sacro e do cóccix em relação ao RC e à linha média da mesa. • Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC perpendicular ao plano sagital, direcionar o RC de 8 a 10 cm posterior à ElAS (centralização para o sacro). LATERAL DO CÓCCIX • Fletir os joelhos. Colocar um suporte sob a cintura e entre os joelhos e os tornozelos para manter o paciente na posição. Alinhar o eixo longitudinal do sacro e do cóccix em relação ao RC e à linha média da mesa. • Respiração: Prender a respiração na expiração. • RC perpendicular ao plano sagital, Direcionar o RC de 8 a 10 cm posterior e 5 cm distal à ElAS (centralização para o cóccix).
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