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apostila de libras 2020

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Professora: Viviane Mara O de Selani
( Libras )
L Í N G U A B R A S I L E I R A
D E S I N A I S
Introdução
 A Língua Brasileira de Sinais vem sendo cada vez mais alvo de interesse das mais diversas 
pessoas em seu aprendizado. O nosso objetivo é contribuir com a divulgação dessa língua, oriunda 
das comunidades surdas do Brasil, através de oficinas, cursos e disciplinas.
 As pessoas surdas desenvolveram essa língua de maneira natural como resposta ao processo 
inerente ao ser humano: a comunicação. Através dessa língua o seu pensamento pôde se expressar, 
assim como sua afetividade, seu intelecto, etc...
 As línguas de sinais constituem-se assim fator fundamental no processo original de criação das 
comunidades surdas. É o que tem de mais peculiar e singular entre os surdos. É a sua mais profunda 
marca.
 Apesar do descrédito em relação à sua característica de língua, as Línguas de Sinais tem sido 
comprovadas através de pesquisas acadêmicas, que possuem o mesmo caráter gramatical das 
demais línguas, sejam orais ou auditivas. As línguas de sinais possuem as mesmas características que 
identificam qualquer comunicação como língua.
 Sua gramática é constituída por aspectos gramaticais, tais como: nível fonológico, morfológico, 
sintático e semântico. Possuindo conseqüentemente unidades mínimas de formação de palavras, 
morfemas, estruturas frasais e aplicabilidade de acordo com o contexto.
 Em 24 de abril de 2002, o Brasil reconheceu oficialmente a Língua Brasileira de Sinais como meio 
de comunicação e expressão das comunidades surdas do nosso país através da Lei 10.436.
 Recentemente, em 22 de dezembro de 2005, esta lei foi regulamentada através do Decreto 5626, 
que trata do uso e da difusão da Libras, da inclusão da Libras como disciplina, da formação do instrutor 
e do intérprete de Libras, entre outras coisas.
 São avanços frutos da pressão social que ainda tem bastante coisa para lutar pela cidadania da 
comunidade surda.
 As comunidades surdas são por excelência o lócus de identidade surda e de construção da língua 
de sinais. Geralmente são representadas por associações de surdos.
 A Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) vem lutando desde a 
década de 80 para que essa comunidade se desenvolva e seja respeitada em sua diferença lingüística 
e cultural.
 Nesta apostila não pretendemos destrinchar todos os meandros da Língua Brasileira de Sinais 
(LIBRAS), mas, pelo contrário, é uma simples amostra da riqueza e complexidade desta língua, que 
são aprofundados a posterior nas demais disciplinas cursos de Libras.
 Que este material de incentivo para futuros aprofundamentos na comunidade surda e na Língua 
Brasileira de Sinais.
 
 Bom estudo!
Concepção Clínica da Surdez
Aparelho Auditivo
Está localizado no osso temporal e possui duas funções de vital importância para o homem: o equilíbrio, 
que possibilita estabilidade e locomoção; e a audição que possibilita a aquisição e o desenvolvimento 
da linguagem e da comunicação oral.
Trajetória da Onda Sonora 
A onda sonora é levada, através do conduto auditivo externo, até a membrana timpânica que entra em 
vibração juntamente com o sistema ossicular (martelo, bigorna e estribo), transportando o impulso 
mecânico até a janela oval. A partir daí, a onda sonora ativa o Órgão de Corti, tornando-se estímulo 
nervoso que será conduzido ao centro corticais da audição.
Abordagem geral sobre as causas da surdez 
A surdez sugere a redução ou ausência da capacidade para ouvir determinados sons, devido a fatores 
que afetam as orelhas externa, média e/ou interna.
Fatores Etiológicos
São aqueles que podem causar perda de audição podendo ocorrer no período pré-natal, peri-natal ou 
pós-natal:
PRÉ-NATAL (Ocorrido durante a gestação)
HEREDITÁRIO
1 – Síndrome
2 – Fator Familiar
NÃO-HEREDITÁRIO
1 – Alterações endócrinas
2 – Bacterianas (sífilis)
3 – Deficiência na nutrição materna
4 – Diabetes
5 – Drogas e medicamentos
6 – Toxemia gravídica (síndrome)
7 – Viróticas (rubéola, citomegalovírus)
8 – Má formações
60% DOS SURDOS APRESENTAM SURDEZ DE ORDEM GENÉTICA
PERI-NATAL (Ocorrido durante o nascimento)
1 – Anóxia (falta de Oxigênio)
2 – Prematuridade
3 – Traumas do parto
4 – Herpes simples
PÓS-NATAL ou NEONATAL (Ocorrido depois do nascimento)
1 – Drogas ototóxicas (medicações que podem causar a surdez)
2 – Infecções bacterianas (encefalite, meningite, pneumonia)
3 – Traumas (crânio encefálico)
4 – Virais (caxumba, meningite, sarampo)
5 – Ruído
6 – Icterícia ou hiperbilirrubina
7 – Baixo peso
Classificação da Audição
Padrão da audição normal
Seu limiar de audibilidade vai até 25 dB em todas as freqüências do espectro sonoro.
Tipos de Perda Auditiva
Significa distúrbio da audição, diminuição da capacidade auditiva em diferentes graus de itensidade, 
podendo ser de caráter transitório ou definitivo, estacionário ou progressivo.
1 – Perda Auditiva Condutiva
Proveniente de patologias na orelha externa e/ou média, sendo, na maioria das vezes, passíveis de 
tratamento medicamentoso e/ou cirúrgico.
2 – Perda Auditiva Sensorioneural
Proveniente de lesões na orelha interna e/ou a nível central, sendo do tipo irreversível.
3 – Perda Auditiva Mista
Proveniente de alterações nas orelhas externas e/ou média, além da orelha interna.
Classificação do grau de perdas auditivas
Normal0 a 25 dBLeve26 a 40 dBModerada41 a 70 dBSevera71 a 90 dBProfundaAcima de 90 
dB
CLASSIFICAÇÃO MÉDIA DA PERDA AUDITIVA
Normal 0 a 25 dB
Leve 26 a 10 dB
Moderada 41 a 70 dB
Severa 71 a 90 dB
Profunda Acima de 90 dB
 Perda Leve – escuta os sons desde que estejam um pouco mais alto.
 Perda Moderada – numa conversação, pergunta muito “hem”? e ao telefone não escuta com 
clareza, trocando muitas vezes a palavra ouvida por outra foneticamente semelhante (pato/rato, 
réu/mel, cão/não).
 Perda Acentuada – não escuta sons importantes do dia-a-dia como, por exemplo, o telefone 
tocar, a campainha, a televisão, necessitando sempre de apoio visual para entender o que foi dito.
 Perda Severa – escuta sons fortes como latido do cachorro, avião, caminhão, serra elétrica, e 
não é capaz de escutar a voz humana sem a prótese auditiva.
 Perda Profunda – escuta apenas os sons graves que transmitem vibração (helicóptero, avião, 
trovão)
Testes para detecção da perda de audição
Testes objetivos
São aqueles que não dependem da colaboração do paciente, por utilizarem aparelhos capazes de 
obter respostas ao som através de eletrodos ou sondas. Como recursos de avaliação temos:
 Emissões Otoacústicas (EOA)
 Audiometria de Tronco Cerebral (BERA)
 Imitânciometria
Testes subjetivos
São aqueles que dependem da resposta (participação) do paciente. Como recurso de avaliação 
temos:
 Audiometria de observação Comportamental
 Audiometria Lúdica condicionada
 Audiometria Tonal Liminar
 Audiometria Vocal
Presidência da República
Casa Civil
Subchefia para Assuntos Jurídicos
DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005.
Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, 
e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
 O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e 
tendo em vista o disposto na Lei no 10.46, de 24 de abril de 2002, e no art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro 
de 2000, 
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
 Art. 1o Este Decreto regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 
de dezembro de 2000. 
 Art. 2o Para os fins deste Decreto, considera-se pessoa surda aquela que, por ter perda auditiva, compreende 
e interage com o mundo por meio de experiências visuais, manifestando sua cultura principalmente pelo uso da 
Língua Brasileira de Sinais - Libras.
 Parágrafo único. Considera-se deficiência auditiva a perda bilateral,parcial ou total, de quarenta e um decibéis 
(dB) ou mais, aferida por audiograma nas freqüências de 500Hz, 1.000Hz, 2.000Hz e 3.000Hz.
CAPÍTULO II
DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR
 Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores 
para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, 
públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios. 
 § 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o 
curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação 
de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério.
 § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na 
educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
CAPÍTULO III
DA FORMAÇÃO DO PROFESSOR DE LIBRAS E DO INSTRUTOR DE LIBRAS
 Art. 4o A formação de docentes para o ensino de Libras nas séries finais do ensino fundamental, no ensino 
médio e na educação superior deve ser realizada em nível superior, em curso de graduação de licenciatura plena em 
Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa como segunda língua.
 Parágrafo único. As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
 Art. 5o A formação de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos iniciais do ensino 
fundamental deve ser realizada em curso de Pedagogia ou curso normal superior, em que Libras e Língua 
Portuguesa escrita tenham constituído línguas de instrução, viabilizando a formação bilíngüe.
 § 1o Admite-se como formação mínima de docentes para o ensino de Libras na educação infantil e nos anos 
iniciais do ensino fundamental, a formação ofertada em nível médio na modalidade normal, que viabilizar a formação 
bilíngüe, referida no caput.
 § 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
 Art. 6o A formação de instrutor de Libras, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
 
 I - cursos de educação profissional;
 
 II - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior; e
 
 III - cursos de formação continuada promovidos por instituições credenciadas por secretarias de educação.
 
 § 1o A formação do instrutor de Libras pode ser realizada também por organizações da sociedade civil 
representativa da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por pelo menos uma das instituições 
referidas nos incisos II e III.
 
 § 2o As pessoas surdas terão prioridade nos cursos de formação previstos no caput.
 
 Art. 7o Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja docente com título de pós-graduação ou 
de graduação em Libras para o ensino dessa disciplina em cursos de educação superior, ela poderá ser ministrada por 
profissionais que apresentem pelo menos um dos seguintes perfis:
 
 I - professor de Libras, usuário dessa língua com curso de pós-graduação ou com formação superior e certificado de proficiência 
em Libras, obtido por meio de exame promovido pelo Ministério da Educação;
 II - instrutor de Libras, usuário dessa língua com formação de nível médio e com certificado obtido por meio de exame de 
proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação;
 
 III - professor ouvinte bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa, com pós-graduação ou formação superior e com certificado obtido por 
meio de exame de proficiência em Libras, promovido pelo Ministério da Educação.
 
 § 1o Nos casos previstos nos incisos I e II, as pessoas surdas terão prioridade para ministrar a disciplina de Libras.
 
 § 2o A partir de um ano da publicação deste Decreto, os sistemas e as instituições de ensino da educação básica e as de 
educação superior devem incluir o professor de Libras em seu quadro do magistério.
 
 Art. 8o O exame de proficiência em Libras, referido no art. 7o, deve avaliar a fluência no uso, o conhecimento e a competência 
para o ensino dessa língua.
 
 § 1o O exame de proficiência em Libras deve ser promovido, anualmente, pelo Ministério da Educação e instituições de educação 
superior por ele credenciadas para essa finalidade.
 
 § 2o A certificação de proficiência em Libras habilitará o instrutor ou o professor para a função docente.
 
 § 3o O exame de proficiência em Libras deve ser realizado por banca examinadora de amplo conhecimento em Libras, constituída 
por docentes surdos e lingüistas de instituições de educação superior.
 
 Art. 9o A partir da publicação deste Decreto, as instituições de ensino médio que oferecem cursos de formação para o magistério 
na modalidade normal e as instituições de educação superior que oferecem cursos de Fonoaudiologia ou de formação de professores 
devem incluir Libras como disciplina curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos:
 
 I - até três anos, em vinte por cento dos cursos da instituição;
 
 II - até cinco anos, em sessenta por cento dos cursos da instituição;
 
 III - até sete anos, em oitenta por cento dos cursos da instituição; e
 
 IV - dez anos, em cem por cento dos cursos da instituição.
 Parágrafo único. O processo de inclusão da Libras como disciplina curricular deve iniciar-se nos cursos de Educação Especial, 
Fonoaudiologia, Pedagogia e Letras, ampliando-se progressivamente para as demais licenciaturas.
 
 Art. 10. As instituições de educação superior devem incluir a Libras como objeto de ensino, pesquisa e extensão nos cursos de 
formação de professores para a educação básica, nos cursos de Fonoaudiologia e nos cursos de Tradução e Interpretação de Libras - 
Língua Portuguesa.
 
 Art. 11. O Ministério da Educação promoverá, a partir da publicação deste Decreto, programas específicos para a criação de 
cursos de graduação:
 
 I - para formação de professores surdos e ouvintes, para a educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental, que viabilize a 
educação bilíngüe: Libras - Língua Portuguesa como segunda língua;
 
 II - de licenciatura em Letras: Libras ou em Letras: Libras/Língua Portuguesa, como segunda língua para surdos;
 
 III - de formação em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.
 Art. 12. As instituições de educação superior, principalmente as que ofertam cursos de Educação Especial, Pedagogia e Letras, 
devem viabilizar cursos de pós-graduação para a formação de professores para o ensino de Libras e sua interpretação, a partir de um 
ano da publicação deste Decreto. 
 
 Art. 13. O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas, deve ser incluído 
como disciplina curricular nos cursos de formação de professores para a educação infantil e para os anos iniciais do ensino 
fundamental, de nível médio e superior, bem como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.
 
 Parágrafo único. O tema sobre a modalidade escrita da língua portuguesa para surdos deve ser incluído como conteúdo nos 
cursos de Fonoaudiologia.
CAPÍTULO IV
DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O 
ACESSO DAS PESSOAS SURDAS À EDUCAÇÃO
 Art. 14. As instituições federais de ensino devem garantir, obrigatoriamente, às pessoas surdas acesso à comunicação, à 
informação e à educação nos processos seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todosos níveis, 
etapas e modalidades de educação, desde a educação infantil até à superior.
 
 § 1o Para garantir o atendimento educacional especializado e o acesso previsto no caput, as instituições federais de ensino 
devem:
 
 I - promover cursos de formação de professores para:
 
 a) o ensino e uso da Libras;
 
 b) a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa; e
 
 c) o ensino da Língua Portuguesa, como segunda língua para pessoas surdas;
 
 II - ofertar, obrigatoriamente, desde a educação infantil, o ensino da Libras e também da Língua Portuguesa, como segunda 
língua para alunos surdos;
 
 III - prover as escolas com:
 
 a) professor de Libras ou instrutor de Libras;
 
 b) tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa;
 
 c) professor para o ensino de Língua Portuguesa como segunda língua para pessoas surdas; e
 
 d) professor regente de classe com conhecimento acerca da singularidade lingüística manifestada pelos alunos surdos;
 IV - garantir o atendimento às necessidades educacionais especiais de alunos surdos, desde a educação infantil, nas salas de 
aula e, também, em salas de recursos, em turno contrário ao da escolarização;
 
 V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de Libras entre professores, alunos, funcionários, direção da escola e 
familiares, inclusive por meio da oferta de cursos;
 
 VI - adotar mecanismos de avaliação coerentes com aprendizado de segunda língua, na correção das provas escritas, 
valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;
 
 VII - desenvolver e adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em Libras, desde que 
devidamente registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos e tecnológicos;
 
 VIII - disponibilizar equipamentos, acesso às novas tecnologias de informação e comunicação, bem como recursos didáticos 
para apoiar a educação de alunos surdos ou com deficiência auditiva.
 
 § 2o O professor da educação básica, bilíngüe, aprovado em exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras - 
Língua Portuguesa, pode exercer a função de tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa, cuja função é distinta da função de 
professor docente.
 § 3o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão 
implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar atendimento educacional especializado aos alunos surdos ou 
com deficiência auditiva. 
 
 Art. 15. Para complementar o currículo da base nacional comum, o ensino de Libras e o ensino da modalidade escrita da Língua 
Portuguesa, como segunda língua para alunos surdos, devem ser ministrados em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumental, 
como:
 
 I - atividades ou complementação curricular específica na educação infantil e anos iniciais do ensino fundamental; e
 
 II - áreas de conhecimento, como disciplinas curriculares, nos anos finais do ensino fundamental, no ensino médio e na educação 
superior.
 
 Art. 16. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na educação básica, deve ser ofertada aos alunos surdos ou com deficiência 
auditiva, preferencialmente em turno distinto ao da escolarização, por meio de ações integradas entre as áreas da saúde e da 
educação, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa modalidade.
 
 Parágrafo único. A definição de espaço para o desenvolvimento da modalidade oral da Língua Portuguesa e a definição dos 
profissionais de Fonoaudiologia para atuação com alunos da educação básica são de competência dos órgãos que possuam estas 
atribuições nas unidades federadas.
CAPÍTULO V
DA FORMAÇÃO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS - LÍNGUA PORTUGUESA
 Art. 17. A formação do tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa deve efetivar-se por meio de curso superior de 
Tradução e Interpretação, com habilitação em Libras - Língua Portuguesa.
 
 Art. 18. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, a formação de tradutor e intérprete de Libras - Língua 
Portuguesa, em nível médio, deve ser realizada por meio de:
 
 I - cursos de educação profissional;
 
 II - cursos de extensão universitária; e
 
 III - cursos de formação continuada promovidos por instituições de ensino superior e instituições credenciadas por secretarias de 
educação.
 
 Parágrafo único. A formação de tradutor e intérprete de Libras pode ser realizada por organizações da sociedade civil 
representativas da comunidade surda, desde que o certificado seja convalidado por uma das instituições referidas no inciso III.
 
 Art. 19. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja pessoas com a titulação exigida para o 
exercício da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, as instituições federais de ensino devem incluir, em seus 
quadros, profissionais com o seguinte perfil:
 
 I - profissional ouvinte, de nível superior, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas 
línguas, de maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da 
Educação, para atuação em instituições de ensino médio e de educação superior;
 
 II - profissional ouvinte, de nível médio, com competência e fluência em Libras para realizar a interpretação das duas línguas, de 
maneira simultânea e consecutiva, e com aprovação em exame de proficiência, promovido pelo Ministério da Educação, para atuação 
no ensino fundamental;
 III - profissional surdo, com competência para realizar a interpretação de línguas de sinais de outros países para a Libras, para 
atuação em cursos e eventos.
 
 Parágrafo único. As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal 
buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o 
acesso à comunicação, à informação e à educação.
 Art. 20. Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, o Ministério da Educação ou instituições de ensino superior 
por ele credenciadas para essa finalidade promoverão, anualmente, exame nacional de proficiência em tradução e interpretação de 
Libras - Língua Portuguesa.
 Parágrafo único. O exame de proficiência em tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa deve ser realizado por 
banca examinadora de amplo conhecimento dessa função, constituída por docentes surdos, lingüistas e tradutores e intérpretes de 
Libras de instituições de educação superior.
 Art. 21. A partir de um ano da publicação deste Decreto, as instituições federais de ensino da educação básica e da educação 
superior devem incluir, em seus quadros, em todos os níveis, etapas e modalidades, o tradutor e intérprete de Libras - Língua 
Portuguesa, para viabilizar o acesso à comunicação, à informação e à educação de alunos surdos.
 
 § 1o O profissional a que se refere o caput atuará:
 
 I - nos processos seletivos para cursos na instituição de ensino;
 
 II - nas salas de aula para viabilizar o acesso dos alunos aos conhecimentos e conteúdos curriculares, em todas as 
atividades didático-pedagógicas; e
 
 III - no apoio à acessibilidade aos serviços e às atividades-fim da instituição de ensino.
 
 § 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarãoimplementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à 
comunicação, à informação e à educação. 
CAPÍTULO VI
DA GARANTIA DO DIREITO À EDUCAÇÃO DAS PESSOAS SURDAS OU
COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
 Art. 22. As instituições federais de ensino responsáveis pela educação básica devem garantir a inclusão de alunos surdos ou 
com deficiência auditiva, por meio da organização de:
 
 I - escolas e classes de educação bilíngüe, abertas a alunos surdos e ouvintes, com professores bilíngües, na educação infantil e 
nos anos iniciais do ensino fundamental;
 II - escolas bilíngües ou escolas comuns da rede regular de ensino, abertas a alunos surdos e ouvintes, para os anos finais do 
ensino fundamental, ensino médio ou educação profissional, com docentes das diferentes áreas do conhecimento, cientes da 
singularidade lingüística dos alunos surdos, bem como com a presença de tradutores e intérpretes de Libras - Língua Portuguesa.
 § 1o São denominadas escolas ou classes de educação bilíngüe aquelas em que a Libras e a modalidade escrita da Língua 
Portuguesa sejam línguas de instrução utilizadas no desenvolvimento de todo o processo educativo.
 § 2o Os alunos têm o direito à escolarização em um turno diferenciado ao do atendimento educacional especializado para o 
desenvolvimento de complementação curricular, com utilização de equipamentos e tecnologias de informação.
 § 3o As mudanças decorrentes da implementação dos incisos I e II implicam a formalização, pelos pais e pelos próprios alunos, 
de sua opção ou preferência pela educação sem o uso de Libras.
 § 4o O disposto no § 2o deste artigo deve ser garantido também para os alunos não usuários da Libras.
 
 Art. 23. As instituições federais de ensino, de educação básica e superior, devem proporcionar aos alunos surdos os serviços de 
tradutor e intérprete de Libras - Língua Portuguesa em sala de aula e em outros espaços educacionais, bem como equipamentos e 
tecnologias que viabilizem o acesso à comunicação, à informação e à educação.
 
 § 1o Deve ser proporcionado aos professores acesso à literatura e informações sobre a especificidade lingüística do aluno 
surdo.
 
 § 2o As instituições privadas e as públicas dos sistemas de ensino federal, estadual, municipal e do Distrito Federal buscarão 
implementar as medidas referidas neste artigo como meio de assegurar aos alunos surdos ou com deficiência auditiva o acesso à 
comunicação, à informação e à educação. 
 
 Art. 24. A programação visual dos cursos de nível médio e superior, preferencialmente os de formação de professores, na 
modalidade de educação a distância, deve dispor de sistemas de acesso à informação como janela com tradutor e intérprete de Libras 
- Língua Portuguesa e subtitulação por meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às 
pessoas surdas, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2 de dezembro de 2004.
CAPÍTULO VII
DA GARANTIA DO DIREITO À SAÚDE DAS PESSOAS SURDAS OU 
COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA
 Art. 25. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Sistema Único de Saúde - SUS e as empresas que detêm concessão 
ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, na perspectiva da inclusão plena das pessoas surdas ou com deficiência 
auditiva em todas as esferas da vida social, devem garantir, prioritariamente aos alunos matriculados nas redes de ensino da 
educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades médicas, efetivando:
 I - ações de prevenção e desenvolvimento de programas de saúde auditiva;
 
 II - tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de cada caso;
 
 III - realização de diagnóstico, atendimento precoce e do encaminhamento para a área de educação;
 
 IV - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva ou aparelho de amplificação sonora, quando indicado;
 
 V - acompanhamento médico e fonoaudiológico e terapia fonoaudiológica;
 
 VI - atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional;
 VII - atendimento fonoaudiológico às crianças, adolescentes e jovens matriculados na educação básica, por meio de ações 
integradas com a área da educação, de acordo com as necessidades terapêuticas do aluno;
 
 VIII - orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a importância para a criança com perda auditiva ter, desde 
seu nascimento, acesso à Libras e à Língua Portuguesa;
 
 IX - atendimento às pessoas surdas ou com deficiência auditiva na rede de serviços do SUS e das empresas que detêm 
concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde, por profissionais capacitados para o uso de Libras ou para sua 
tradução e interpretação; e
 
 X - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do SUS para o uso de Libras e sua tradução e 
interpretação.
 
 § 1o O disposto neste artigo deve ser garantido também para os alunos surdos ou com deficiência auditiva não usuários da 
Libras.
 § 2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal, do Distrito Federal e as empresas privadas que 
detêm autorização, concessão ou permissão de serviços públicos de assistência à saúde buscarão implementar as medidas referidas 
no art. 3o da Lei no 10.436, de 2002, como meio de assegurar, prioritariamente, aos alunos surdos ou com deficiência auditiva 
matriculados nas redes de ensino da educação básica, a atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e 
especialidades médicas.
CAPÍTULO VIII
DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS QUE DETÊM CONCESSÃO OU PERMISSÃO DE SERVIÇOS 
PÚBLICOS, NO APOIO AO USO E DIFUSÃO DA LIBRAS
 Art. 26. A partir de um ano da publicação deste Decreto, o Poder Público, as empresas concessionárias de serviços públicos e os 
órgãos da administração pública federal, direta e indireta devem garantir às pessoas surdas o tratamento diferenciado, por meio do 
uso e difusão de Libras e da tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa, realizados por servidores e empregados 
capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação, conforme prevê o Decreto no 5.296, de 2004.
 
 § 1o As instituições de que trata o caput devem dispor de, pelo menos, cinco por cento de servidores, funcionários e empregados 
capacitados para o uso e interpretação da Libras.
 
 § 2o O Poder Público, os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito Federal, e as empresas privadas que 
detêm concessão ou permissão de serviços públicos buscarão implementar as medidas referidas neste artigo como meio de 
assegurar às pessoas surdas ou com deficiência auditiva o tratamento diferenciado, previsto no caput.
 
 Art. 27. No âmbito da administração pública federal, direta e indireta, bem como das empresas que detêm concessão e 
permissão de serviços públicos federais, os serviços prestados por servidores e empregados capacitados para utilizar a Libras e 
realizar a tradução e interpretação de Libras - Língua Portuguesa estão sujeitos a padrões de controle de atendimento e a avaliação da 
satisfação do usuário dos serviços públicos, sob a coordenação da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento, Orçamento e 
Gestão, em conformidade com o Decreto no 3.507, de 13 de junho de 2000.
 
 Parágrafo único. Caberá à administração pública no âmbito estadual, municipal e do Distrito Federal disciplinar, em regulamento 
próprio, os padrões de controle do atendimento e avaliação da satisfação do usuário dos serviços públicos, referido no caput.
CAPÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
 Art. 28. Os órgãos da administraçãopública federal, direta e indireta, devem incluir em seus orçamentos anuais e plurianuais 
dotações destinadas a viabilizar ações previstas neste Decreto, prioritariamente as relativas à formação, capacitação e qualificação 
de professores, servidores e empregados para o uso e difusão da Libras e à realização da tradução e interpretação de Libras - Língua 
Portuguesa, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
 
 Art. 29. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas competências, definirão os instrumentos para a efetiva 
implantação e o controle do uso e difusão de Libras e de sua tradução e interpretação, referidos nos dispositivos deste Decreto.
 
 Art. 30. Os órgãos da administração pública estadual, municipal e do Distrito Federal, direta e indireta, viabilizarão as ações 
previstas neste Decreto com dotações específicas em seus orçamentos anuais e plurianuais, prioritariamente as relativas à formação, 
capacitação e qualificação de professores, servidores e empregados para o uso e difusão da Libras e à realização da tradução e 
interpretação de Libras - Língua Portuguesa, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
 
 Art. 31. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
 
Brasília, 22 de dezembro de 2005; 184o da Independência e 117o da República.
LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA
Fernando Haddad
Este texto não substitui o publicado no DOU de 23.12.2005
Estrutura Gramatical
Aspectos Estruturais 
A LIBRAS tem sua estrutura gramatical organizada a partir de alguns parâmetros que estrutura sua formação nos diferentes 
níveis lingüísticos. Três são seus parâmetros principais: a Configuração da (s) mão (s)-(CM), o Movimento – (M) e o Ponto de 
Articulação – (PA); e outros três constituem seus parâmentos menores: Região de Contato, Orientação da(s) mão(s) e Disposição 
da(s) mão(s). (FERREIRA BRITO, 1990). 
a) Configuração da mão (CM): é a forma que a mão assume durante a realização de um sinal. Pelas pesquisas lingüísticas, foi 
comprovado que na LIBRAS existem 64 configurações das mãos (Quadro I), sendo que o alfabeto manual utiliza apenas 26 destas 
para representar as letras. 
Os sinais APRENDER, LARANJA E ADORAR têm a mesma configuração de mão e são realizados na testa, na boca e no lado 
esquerdo do peito, respectivamente; 
 Exemplo: 
Quadro I - Conjunto das configurações de mão da LIBRAS: 
b) Ponto de articulação (PA): Quando observamos cada sinal, percebemos que o mesmo realiza-se num determinado local. O 
local pode ser: 
 
 Vejamos alguns exemplos:
Ter: mão em ‘’L’’, palma para a esquerda. Encostar o dedo polegar no peito; repetir o movimento.
Nascer: mãos abertas, dedos juntos. Colocar as mãos na altura da barriga, ao mesmo tempo, baixar as mãos, toando no ventre, 
na direção das pernas. 
 Vejamos alguns exemplos:
Família: mão em “F” separadas, palma a palma. Mover as mãos em uma curva para frente até os dedos mínimos se tocarem. 
Televisão: mãos em “L”. Mover as mãos alternadamente para cima e para baixo, na altura do tronco. 
c) Movimento (M): é o deslocamento da mão no espaço, durante a realização do sinal. os sinais podem ter um movimento ou não. Os 
sinais citados acima têm movimento, com exceção de PENSAR que, como os sinais AJOELHAR e EM-PÉ, não tem movimento; 
 Exemplos: Movimento
 
 Não movimento: 
Direcionalidade do movimento
a) Unidirecional: movimento em uma direção no espaço, durante a realização de um sinal. 
 
 Exemplos: PROIBID@, SENTAR
b) Bidirecional: movimento realizado por uma ou ambas as mãos, em duas direções diferentes. 
 
 Exemplos: PRONT@ e JULGAMENTO. 
c) Orientação / direcionalidade: os sinais têm uma direção com relação aos parâmetros acima. Assim os verbos IR e VIR se opõem 
em relação à direcionalidade, como os verbos SUBIR e DESCER, ACENDER e APAGAR, ABRIR-PORTA e FECHAR-PORTA; 
 Exemplos: 
d) Expressão facial e/ou corporal: muitos sinais, além dos quatro parâmetros mencionados acima, em sua configuração têm como 
traço diferenciador também a expressão facial e/ou corporal, como os sinais ALEGRE e TRISTE. Há sinais feitos somente com a 
bochecha como LADRÃO, ATO-SEXUAL; sinais feitos com a mão e expressão facial, como o sinal BALA, e há ainda sinais em que 
sons e expressões faciais complementam os traços manuais, como os sinais HELICÓPTERO e MOTO. 
 Observe estes exemplos: 
INTRODUÇÃO
 Aqui nós vamos aprender a comunicar Língua de Sinais Brasileira por causa da Lei 10.436/02 que objetiva as instituições de 
ensino da educação básica e superior, públicas e privadas, deverão garantir às pessoas surdas acessibilidade à comunicação nos 
processos inclusivos. O Decreto 6.626, no seu artigo prevê ao Poder Público, as empresas concessionárias de serviços públicos e os 
órgãos da administração pública federal, direta e indireta devem garantir às pessoas surdas o tratamento diferenciado, por meio do 
uso e difusão de Libras e da tradução e interpretação de Libras - Línguas Portuguesa, realizados por servidores e empregados 
capacitados para essa função, bem como o acesso às tecnologias de informação. A Lei da Acessibilidade que complementa viabiliza o 
aprendizado de língua de sinais brasileira por parte dos servidores públicos o atendimento através do uso da língua de sinais brasileira 
como meio de garantia do atendimento inclusivo.
1 - UNIDADE 1 
 Esta unidade está organizada e se focaliza a nossa caracterização, aprendendo de como dar os sinais de batismo aos outros 
colegas de acordo com as características das pessoas. Posicionar a conversa no espaço de sinalização, posição da direção dos 
olhos, uso de alfabeto manual, e enfim configuração de mãos.
1.1- SINAIS DE BATISMO
 Para simplificar as coisas, como vocês já aprenderam a montar o seu perfil no AVEA, certo? Então o perfil é a sua identidade como 
servidor/a público/a do Governo Federal. O perfil é de suma importância para nos conhecermos melhor e segundo o dicionário 
Houaiss que pode definir melhor assim como: “descrição de uma pessoa em traços que ressaltam suas características básicas”. Este 
é o objetivo do perfil do AVEA do Curso Básico de Libras. 
Na comunidade Surda, na sua própria cultura propriamente dita, que para conhecer melhor as pessoas, se caracterizam pelo sinal de 
batismo. 
 O que é sinal de batismo? Na definição cultural da comunidade Surda, o sinal de batismo é um ritual ou conjunto das regras 
socialmente estabelecidas pela comunidade Surda em identificar os Surdos ou Não-Surdos (no caso dos ouvintes) quando entram no 
determinado grupo ou comunidade Surda. 
 No ato do batismo e sua solenidade é sempre realizado como característica específica como identificação da pessoa Surda ou 
Não-Surda. Tem algumas características ou de identificação que não são ofensivas ou pejorativas. Apenas são características ou 
apelidos que na cultura ouvinte também denominam os outros, assim como: “Pinote”, “Chucruti”, “beterraba”, “Guloso”, “Mussum”, 
“Borracha”, etc no tempo de colegial ou da sua própria família. Fique atento que o sinal de batismo permanece inalterado mesmo que o 
estilo de cabelo, ou de barba, ou da franja mude com o longo do tempo ou da sua vida. O sinal permanece inalterado. 
 Vou mostrar o sinal das pessoas famosas, por exemplo: Xuxa. Como você vê a foto abaixo da Xuxa? O que você percebe as 
características mais marcantes no rosto dela? Achou? Então o sinal dela é “duas mãos postadas nos lados da cabeça”. Porque será 
assim? E por causa das suas trançinhas.Agora, vamos ver o exemplo do jogador mais famoso do mundo: Neymar. O que você percebe as características mais marcantes 
no rosto dele? Achou? Então o sinal dele é “a mão em ‘‘B’’ na cabeça”. Porque será assim? É por causa do cabelo pontudo.
 O meu sinal de batismo é “dedo indicado apontado no nariz”. Veja o meu sinal de batismo. 
Porque será assim? É porque tinha dificuldade de entender a letra “M” quando treinava para pronunciar esta letra ou palavra e tinha 
que segurar o dedo no nariz para poder entender o nasal. Aí pegou o meu sinal de batismo. 
 Entendeu fácil? Então vamos dar os sinais aos seus colegas dos Pólos de Brasília, de São Paulo e do Rio de Janeiro.
1.2 - PRAZER EM CONHECER! 
Para apresentar o nome deve-se começar primeiro pelo sinal de batismo e depois soletrar o nome. Faz parte da característica da 
cultura surda: Sinal de B
atismo e depois o nome da pessoa. 
Veja a figura abaixo:
Mulher: Meu sinal é “S” na testa passando para atrás da cabeça. E você? 
Homem: Meu sinal é .......... 
Homem: Qual é o seu nome? 
Mulher: Meu nome é S-I-M-O-N-E 
 Apresentando prazerosamente depois de conhecer alguém é uma atitude que é percebida como aceitação como futuros colegas, 
amigos, companheiros, nos círculos de amizade, quanto à qualidade do que fazemos ou quanto à nossa pessoa que acabou de 
conhecer. A comunidade surda utiliza estes sinais:
PRAZER + CONHECER
Alisa em círculo no peito + o dedo indicador bate no queixo repetidamente
 
 
1.3 - NOMES 
 Na língua de sinais brasileira, os nomes, endereços, palavras técnicas e palavras que não têm sinais são geralmente soletrados em 
alfabeto manual, como se segue o quadro abaixo. Os nomes são soletrados em datilologia (letra por letra).
 Na cultura da comunidade Surda, o sinal de batismo deve vir primeiro antes de soletrar o seu nome. Veja:
 Com o tempo, a datilologia de nomes transforma em sinal soletrado (SS). Isso difere de letra em letra e mostra a característica 
própria e natural da comunidade Surda. Isso requer habilidade manual e receptiva visual. Veja:
EXPRESSÕES
 A expressão facial da língua de sinais apresenta duas expressões distintas, a saber: 
 a) expressão facial que é relacionada com as emoções e se expressam de acordo com o contexto usual, conforme os desenhos 
abaixo:
Datilologia Sinal Soletrado (SS) 
 
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NÚMEROS 
 Na língua de sinais, tem regras para números. Veja os sinais dos números cardinais abaixo:
Regras: 
- Nos números 1 a número infinito, a mão fica parada; 
- Os números 1 a 4, a palma da mão tem que ficar em frente do tronco; 
- Os restantes dos números têm que ficar em frente da pessoa a quem sinalizar 
- Os dois números iguais 11, 22, 33, 44, etc, cujo dedo indicador e outros dedos têm que ser apontado para frente, repetir lentamente (e 
mais tarde rapidamente) de um lado para outro. 
- Os três números iguais 111, 222, 333, etc., cujo dedo indicador e outros dedos têm que ser apontado para frente, passar 
verticalmente em ritmo lento (e mais tarde rapidamente) de um lado para outro. 
 Na quantidade para referenciar a quantidade de pessoas, objetos têm a sua regra. Observem primeiro os sinais e depois veja a 
regra logo depois:
Regra: 
- Para definir a quantidade 1 a 4, os sinais são utilizados com os dedos indicadores e apontados para cima; 
- De 5 a 10 os sinais são os mesmos dos números cardinais. 
Nos números ordinais são os números usados para assinalar uma posição numa sequência ordenada e tem a sua regra. Observem 
primeiro os sinais e depois veja a regra logo depois:
Regra: 
- Nos números 1 a 9, a mão fica trêmula; 
- As orientações são as mesmas dos números cardinais, só que tem que ficar trêmulo; 
- Depois do número 9, a mão fica parada e se sinaliza igual ao número cardinal.. 
No vídeo aula veja os valores expressos numericamente associando a uma mercadoria, produto, serviço ou patrimônio têm a sua 
regra. Observem primeiro os sinais e depois veja as regras: 
Regra: 
- Os valores numéricos de 1 a 9, os movimentos da mão são rotacionais; 
- Os valores numéricos de 10 em diante, os movimentos da mão ficam parados. Estes números transformam em cardinais e 
acrescenta depois o sinal de “R”.
Fonte: http://www.sj.cefetsc.edu.br/~nepes/videos/apostilas/apostia_libras_basico.pdf
Fonte: http://www.sj.cefetsc.edu.br/~nepes/videos/apostilas/apostia_libras_basico.pdf
Fonte: http://www.sj.cefetsc.edu.br/~nepes/videos/apostilas/apostia_libras_basico.pdf
A B D E F 
G I J L 
M N O P Q R 
S T U V W X 
Y 1 2
5 6 7 8 9 0 
3 4 
H K
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C
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Alfabeto Manual / Números
FRASES AFIRMATIVAS
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
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NOMEMEU
SINAL
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
BOM DIA
BOA 
TARDE
BOA 
NOITE
BOM / BOA / BEM TCHAU / ADEUS
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CUMPRIMENTOS
NUNCA
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
IMPOSSÍVELNINGUÉM
NÃO NADA
EXPRESSÕES NEGATIVAS
EXPRESSÕES
AGRADECER
LEGAL
DESCULPA
PEDIR
OBRIGADO (A)
BEM-VINDO
COM LICENÇA / 
POR FAVOR
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
CALMA
PRONOMES INTERROGATIVOS
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
O QUE?
COMO?ONDE?
QUANDO?
PORQUE?
QUEM?
QUAL?
PRONOMES DEMONSTRATIVOS
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
AQUELE(A) / LÁ AQUI / ESTE
ESSE / AÍ
PRONOMES PESSOAIS
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
NÓS 3 
VOCÊ 
NÓS 2
NÓS / NÓS TODOS 
EU
NÓS 4
VOCÊS 2 VOCÊS 3
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
ELE(A)
NÓS 4
NÓS / NÓS TODOS 
VOCÊS 4
VOCÊS - GRUPOS 
ELES(A) 2 
VOCÊS / VOCÊS TODOS
ELES(A) 3
PRONOMES PESSOAIS
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
ELES(A) - GRUPOS 
ELES(A) 4 ELES(A) / ELES(A)-TODOS
PRONOMES PESSOAIS
VERBOS BÁSICOS
IR
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
REPETIR 
COMUNICAR 
FALAR
ACABAR
ACEITAR
NÃO
ACEITAR
ENTENDER 
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
AVISAR BRINCAR 
APRENDER COMPRAR
CONSEGUIR 
ANDAR 
CONVERSAR 
DANÇAR
VERBOS BÁSICOS
CUIDAR CONVIDAR 
ESTUDAR EXPLICAR
FAZER 
CONHECER 
GOSTAR 
GANHAR
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
VERBOS BÁSICOS
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
NÃO 
PODER
PENSAR
LER PREPARAR
TRABALHAR
PODER
PROCURAR 
NÃO GOSTAR
VERBOS BÁSICOS
FAMILIARES
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
FAMÍLIA
MULHERHOMEM
PESSOA
MÃE
FILHO(A)
PAI
IDOSO 
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
MENINO
VOVÓVOVÔ
CRIANÇABEBÊ
MENINA
MARIDO ESPOSA
FAMILIARES
PRIMO(A)
TITIO(A)
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
NETO(A)
SOBRINHO(A)
CUNHADO(A)
SOGRO(A) GENRO(A)
IRMÃO(A)
FAMILIARES
NAMORADO(A)
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
SEPARAR 
CASAR 
DIVORCIDO(A)
IRMÃO
-MEIO(A)
AMIGO(A)
NOIVO(A)
FILHO ADOTIVO(A)
FAMILIARES
AMANTE
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
SOLTEIRO(A)
VIÚVO(A) 
JOVEM
AFILHADO(A) 
GÊMEO(A)
FAMILIARES
PROFISSÕES
MÉDICO 
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
GERENTE
ADVOGADO(A) 
POLÍCIA
ENFERMEIRA 
ADMINISTRADOR(A) ATOR / ATRIZ 
PROFESSOR(A) 
CHEFE
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
DIGITADOR(A)
DESENHISTA 
DIRETOR(A)
BOMBEIRO
COZINHEIRO(A) 
ESCRITOR(A) ESTAGIÁRIO(A) 
PROFISSÕES
FUNCIONÁRIO(A)
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
INTÉRPRETE 
JUIZ
REPÓRTER 
FOTÓGRAFO
INSTRUTOR(A) 
JORNALISTA PINTOR(A) 
PROFISSÕES
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
VIGILANTE 
SECRETÁRIO(A)PSICÓLOGO(A)
PROFISSÕES
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
ANO - PASSADO ANO NO FUTURO 
ONTEM ANTEONTEM
AMANHÃ
ANO
HORÁRIO
HOJE
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
MÊS MINUTO 
TODO-DIA
SEGUNDA-FEIRA
DIA
TERÇA-FEIRA
MEIO-DIA / 
MEIA-NOITE
SEMANA
CALENDÁRIO HORARIO E TEMPO
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
SEXTA-FEIRA SÁBADO 
JANEIRO
FEVEREIRO
QUINTA-FEIRA
MARÇO
QUARTA-FEIRA
DOMINGO
CALENDÁRIO HORARIO E TEMPO
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
JUNHO JULHO 
SETEMBRO
OUTUBRO
MAIO
NOVEMBRO 
ABRIL
AGOSTO
CALENDÁRIO HORARIO E TEMPO
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
ANTES SEMPRE 
MESESDEZEMBRO
CALENDÁRIO HORARIO E TEMPO
ADJETIVOS
BOM
FÁCIL
MAL
LONGE
DIFÍCIL PERFEITO
CERTO FAMOSO
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
GRANDE POUCO 
USADO VELHO(A)
NOVO(A)
MAGRO
ALTO(A) 
GORDO
ADJETIVOS
INTERESSADO IMPORTANTE 
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
BONITO(A) GROSSO 
FINO 
FEIO(A)BAIXO(A)
CURIOSO 
ADJETIVOS
ADJETIVOS
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
ORGULHOSO ESPERTO 
TEATRO NEGÓCIO
CORES AZUL
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
VERDE LARANJA 
MARROM PRETO 
BRANCO BEGE
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
CINZA ROXO 
OURO PRATA
COR-DA-ROSAVINHO
AMARELOVERMELHO
CORES
CLARO ESCURO
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ILUSTRADOR: FÁBIO SELANI
CORES
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