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PROJETO - GRUPO CULTURAL - FOLIA DE REIS (1)

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PRÁTICA DE EXTENSÃO INTERDISCIPLINAR: 
 CULTURA
Ana Samira Assaf Haddad Costa
Leizielle Marçal Dionizio
Rosa Maria da Silva
Romina de Paula dos S.C. Janete
Graziela Amélia Lopes
 
1/2020, PSICOLOGIA, MULTIVIX POLO VITÓRIA
 danças Folclóricas:
FOLIA DE REIS
 
Apresentações e Perspectivas
O meu primeiro vestibular foi para Psicologia, como só havia o curso diurno e eu não podia fazer porque trabalhava, não segui. Posteriormente fiz o curso de Administração e atuo até hoje na área de recursos de humanos. 
Hoje fazer o curso de psicologia é a realização de um antigo sonho, em busca do saber cientifico obter maior compreensão das relações humanas. 
A minha expectativa na disciplina é desenvolver um pensamento crítico-reflexivo e obter interação nas outras disciplinas, para atuar nas demandas sociais das comunidades e desta forma vivenciar experiências no cenário atual.
Rosa Maria da Silva
Apresentações e Perspectivas
Sou formada em Educação Física (1998), percebi a necessidade de ingressar em outra área de atuação pois assuntos voltados para o psíquico sempre me despertaram interesse principalmente em 2017 quando perdi meu vinculo empregatício. Após a leitura de diversos estudiosos e autores da área resolvi assumir mais este desafio. 
A disciplina com certeza ira enriquecer em diversos aspectos. Principalmente por que tratamos com a inter5diciplinidade que é de fundamental importância para adquirir resultados significativos sobre determinado assunto.
Romina Paula dos S. C. Janetti
Apresentações e Perspectivas
Sou formada em Administração (2005), tenho MBA em Gerenciamento de Projetos, trabalho a 15 anos prestando serviços na Petrobras na área de projetos.
Em 2015 iniciei análise pessoal, a qual faço ate hoje, e nessa reinvenção encontrei a profissional que quero ser. Ao reconstruir o mundo interno fui resgatando algumas lacunas que ficaram abertas e uma delas foi o estudo da psicologia.
A disciplina PEI pela sua interdependência será de grande relevância pois contextualiza as disciplinas como um conjunto integrado e não partes isoladas de conhecimento.
Graziela Amélia Lopes
Apresentações e Perspectivas
Sou natural do Rio Novo do Sul, cidade que fica no sul do ES, onde cresci e estudei ate o ensino médio, tinha o sonho de cursar Psicologia, porém minha primeira graduação foi em Pedagogia. Desde então nunca mais parei com as atividades voltadas e especializações direcionadas a psicologia. 
Estou muito feliz em estar cursando psicologia e vivendo uma experiência de muita expectativa, e ainda em uma turma que mescla idades, experiências de vida, de conhecimento e cumplicidade.
Enfim , apesar de estar no inicio do curso, a cada dia a percepção de estar tendo um conhecimento amplo em estudas as ciências do comportamento humano, psique, relações sociais, conhecendo um pouco mais o ser humano, suas particularidades , saber compreender mais.
	
Anna Samira Assaf Haddad Costa
Apresentações e Perspectivas
Sou servidora pública estadual no âmbito prisional, há cerca de 12 anos. Cursei Gestão Pública pois precisava compreender melhor a esfera de servir ao público, questões burocráticas, visto que isso acarreta grande responsabilidade na vida de um servidor.
Certa vez me perguntaram o que uma mulher como eu estava fazendo num ambiente tão hostil, como aquele de pronto e voluntariamente minha resposta foi: “acredito que sou instrumento de transformação de pessoas” e este ano, felizmente, aqui estou, com o coração grato e intuito de fazer diferença no mundo.
Minha expectativa na disciplina é significativa.
Leizielle Marçal Dionizio
Introdução
O tema central do trabalho é a Dança Folclórica: Folia De Reis.
Nasceu no século XIII na Pérsia é uma demonstração teatral, que representa a viagem dos “Reis Magos” para conhecer “Jesus”.
Chegou ao Brasil no século XVIII, e é uma manifestação artística popular de origem portuguesa, que mistura traços marcantes de fé e cultura popular e está presente em todo país. Caracteriza-se como uma mistura de danças, encenações, cantorias, violas e declamações de trovas. 
É comemorada normalmente entre o período de 24 de dezembro, véspera de Natal, até o dia 06 de janeiro, “Dia de reis”. Essa tradição é muito presente nas regiões do Sul e do Norte do Estado do Espírito Santo. 
A Folia de reis busca resgatar valores do nosso folclore, junto à geração dos dias de hoje. É preciso chamar a atenção de jovens para as situações do cotidiano, e com isso direcionar sua atenção para valores culturais.
problema
Não valorização da dança folclórica: Folia de Reis. A falta de pesquisa para divulgação da dança folclórica na importância da formação do individuo em sociedade, sendo este, o mantenedor da cultura popular para as próximas gerações.
Objetivos
1- Propor uma comunicação como subsidio do processo de educação na formação e integração cultural no estado;
2- Oportunizar o pensar sobre a identidade cultural, a importância de respeitar a diversidade de cultura existente no âmbito social por meio da dança;
3- Revitalizar a cada dia a cultura popular, criando possibilidades de pensar e agir sobre os processo de educação vigentes em nossa sociedade , a partir de outros ângulos e outras possibilidades.
metodologia
1- A pesquisa realizada será de caráter bibliográfico constituindo parte de uma pesquisa descritiva;
2- Será realizada uma entrevista com os integrantes da Comunidade do Folia de Reis de São Mateus.
3- O local a ser explorado será à cidade de Muqui (sul do ES) e São Mateus (norte do ES);
Desenvolvimento
Vale registrar que ao desenvolvermos essa pesquisa, realizada a partir de um olhar voltado para as danças, as comidas, as vestimentas, uma cultura tradicional brasileira, que acontece em várias regiões, em particular no nosso Estado do espírito Santo, a “Folia de Reis” entre outras manifestações populares, vem complementar tais conhecimentos culturais. As pesquisas de observações dos participantes articulam no montante uma grande fonte de conhecimento e base de investigação.
No entanto, acreditamos que um dos grandes desafios que encontramos, foi justamente o de estabelecer um contato com os foliões, com o intuito de compreender melhor suas atividades, a riqueza do colorido, das danças, das comidas e na etnomusicologia. Nada como assistir e poder sentir de perto o que eles sentem; quais as sensações e emoções que cada um recebe e assim conhecer de perto suas diferenças de performance e entender suas sutilezas. Desde que iniciamos o trabalho de pesquisa, sobre “Folia de Reis”, mesmo que a distância, devido ao momento que o mundo está vivendo, pudemos participar efetivamente de seu ritual.
Desenvolvimento
Assim nos embrenhamos pela pesquisa/observação e entrevista por telefone, e as distâncias desenvolvemos esse trabalho. Ele inicia com um assunto que se depara qualquer pesquisador, principalmente os que se dão a prática da cultura popular, o tamanho e uso da neutralidade em pesquisa, pois, se da, na construção simbólica do outro que se investiga. Apesar de sabermos que a pesquisa se realiza nas ciências Sociais que segue determinados padrões solidificados e tradições que somam ao desenvolvimento do estudo também a perspectiva da Antropologia, Sociologia, Pedagogia, Filosofia, Psicologia, entre outros com grande destaque e desenvolvimento. Tal conceito desenvolvido, não está só no som da música, das letras, e sim na ação social de fazê-la, ou seja, na performance, “ação’.
Desenvolvimento
Na concepção dos estudos de Fazenda (2013), a interdisciplinaridade depende da atitude dos sujeitos frente à nova experiência de enxergar e lidar com o conhecimento e, de como transformá-la em fazeres, num processo constante de troca entre as disciplinas. Nesse viés para a conceituação do termo interdisciplinaridade, Ferreira, M.E.M.P.(2013,p.26-27) apresenta o que segue:
[...] o prefixo inter, dentre as diversas conotações que podemos lhe atribuir, tem o significado de“troca”, “reciprocidade” e “disciplina”, de “ensino”, “instrução”, “ciência”. Logo, a interdisciplinaridade pode ser compreendida como sendo um ato de troca, de reciprocidade entre as disciplinas ou ciências – ou melhor, de áreas do conhecimento.
Desenvolvimento
O conhecimento é uma sinfonia. Para sua execução será necessária a presença de muitos elementos: os instrumentos, as partituras, os músicos, o maestro, o ambiente, as costureiras, bordadeiras, a plateia, os aparelhos eletrônicos, médicos, cozinheiras, etc. cada um com suas características, que é distinta.
Em nosso Estado a tradicional festa acontece em várias cidades, tradicionalmente na cidade de Muqui e São Mateus. Sendo este um dos maiores eventos da cultura popular do Espírito santo. Ao todo são 45 grupos que se reúnem com o colorido e as cantorias. Em Muqui a festa acontece em dezembro, devido ao repasse de verbas pela prefeitura. É uma festa que contém atividades durante todo o dia, apresentações de grupos folclóricos do espírito Santo, Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Desenvolvimento
Já na cidade de São Mateus, a festa acontece entre os dias 24 de dezembro, um dia que antecede o Natal e 06 de janeiro, dia de “Reis”. A festa é composta por danças, procissões e cortejos, onde as pessoas utilizam trajes típicos, e realizam danças como Chula, Lundu ou Batuque de viola, que é sapatear ao som da viola. As canções são sempre sobre temas religiosos, com exceção das tradicionais paradas para jantares, almoços ou repouso dos foliões, onde se realizam animadas festas com cantorias e danças típicas regionais.
. Um mundo objetivo, em movimento, porque seres humanos o movimentam permanentemente com suas intervenções;
. Um mundo subjetivo, em movimento, por que os indivíduos estão permanentemente se apropriando de novas matérias primas, novas culturas das culturas para constituírem sua subjetividade.
Assim é a diversidade cultural, cada um manifestando através de suas tradições, suas alegrias, sua tristezas, suas dores, sonhos, esperanças e desesperanças, mas todos em busca de um só objetivo: se encontrar com o seu EU.
Desenvolvimento
Através de um bate papo por telefone com a Stª Cristiane Ferreira, com o Sr. Bartolomeu, Coordenador da Igreja São Benedito e com a Srª Marli Quinquim, tivemos conhecimento que as pessoas que participam da “Folia de Reis” são pessoas da própria comunidade, sendo que, algumas já participam há muitos anos, tanto por serem da mesma família ou por terem alguns laços de amizade. O ato de participar da Folia de Reis, não exige a princípio um requisito, “uma vez folião, sempre folião”. Todo ritual deixa de ser individual e passa a ser coletiva, obtendo um resultado harmônico. Alguns versos ditos durante a dança já são pré-estabelecidos, como preceitos e histórias que devem ser contadas na hora do rito, outros versos, são feitos na hora de modo improvisado. Na hora de cantar em geral tem uma maneira peculiar de emissão sonora, um som anasalado, voz de peito, resultando em um timbre metálico.
Desenvolvimento
São fortes manifestações do catolicismo que há muitos anos estão presente na vida e no cotidiano dessas pessoas que se organizam durante o ano para realizar tais festejos. Percebemos que há um grande apelo devocional, que mesmo com diversas influências do meio externo, como os meios mediáticos, político e mercadológicos, estes resistem e são passados de geração em geração. As festas populares são tradições que constituem a resistência dos povos em defesa de sua cultura e de seus costumes. Para a caracterização das festas populares brasileiras, há que de apresentar seus componentes estruturais, ou seja, as atividades de caráter religioso, como a missa e a resa são ministradas por sacerdotes ou ainda pessoas autorizadas pela igreja; sempre de forma festiva e alegre, há levantamento de mastro, bailados como “congados”, “Folia de Reis”, “Império do Divino”, “Reinado do Rosário”, “Pastorinhas”, visam entreter os visitantes por mais tempo nas festas, como os leilões, as danças, as comidas, as barraquinhas, entre outras. Cabe apontar que a “Folia de Reis” apresenta um caráter profano religioso e faz parte do ciclo natalino, realizado de 24 de dezembro a 06 de janeiro, havendo comemorações ao nascimento de “Jesus” por meio de festividades. A festa acontece em vários lugares, como em casa própria dos Foliões, galpões, quadras, ruas, em São Mateus e muito comum também acontecer em uma localidade próximo a São Mateus – chamado Pedra D’agua. Além disso, são organizadas em consequência de uma promessa, porém a folia teria por obrigação sair no mínimo de 7 anos a fim de alcançar a graça desejada. Os motivos são os mais variados, entre elas: acura de doenças, o cumprimento de desejos, a superação de dificuldades, entre outras. Entre os participantes e os seres divinos é proposto “um triângulo de fé inspirado em reciprocidade, onde promessas transformam-se em bênçãos, proteção e recompensas para aqueles que determinadamente cumprem suas promessas com os “Reis Magos”. Durante a cantoria os foliões se alternam em cantar versos enfatizando a cultura local.
Desenvolvimento
E eles finalizam, salientamos aos órgãos Públicos dos Municípios de São Mateus e Conceição da barra a articulação de pesquisas para que ofertem materiais didático-pedagógicos para o trabalho com a cultura local e subsidiar a todas as disciplinas do currículo, assim poder-se-á empreender uma educação que seja condizente com a realidade local. Ressaltamos que são necessários estudos que envolvam essa discussão da interdisciplinaridade, ou seja, a integralização dos conhecimentos dando voz às práticas culturais silenciadas, pois temos que educar para a diversidade, no seu sentido amplo, para descolonizar a escola das práticas dominantes na manutenção das invisibilidades e promover nos docentes a sensibilização da necessidade de ir além de práticas de ensino que contemplem apenas o que está em sua “gaveta” Entender que esse posicionamento é uma luta política pelo direito de acesso aos conhecimentos desperdiçados pela lógica dominante, para proporcionar justiça cognitiva, por isso esse estudo sustenta a necessidade de materializar alternativas possíveis para combater o direito à cultura local.
Desenvolvimento
É perceptível a importância desse trabalho para a sociedade, pois pode ensinar as crianças e jovens a levar a comunidade escolar e extra escolar e refletir sobre a importância do valor cultural da sociedade na qual estamos inseridos e que fazem parte da identidade de nosso povo. Afinal não existe “RAÇAS”, “RAÇAS SOMOS NÓS”
Sugerir também a auto avaliação depois da pesquisa, por meio de um ato social que o faz tornar cada vez mais ‘PENSANTE’. 
Os Parâmetros Curriculares – PCNs – em ARTE dizem “que o conhecimento em arte envolve experiência de refletir sobre a arte como objeto de conhecimento, no qual importam dados sobre a cultura em que o trabalho artístico foi realizado”. (PARÃMETROS CURRICULARES NACIONAIS, pg.43);
Diz ainda que “a aprendizagem artística envolve um conjunto de diferentes tipos de conhecimentos, que visam a criação de significações” (PARÃMETROS CURRICULARES NACIONAL, 1997, PG.45).
Enfim, concluímos que por meio da arte de se “manifestar”, o indivíduo pesquisa sua própria emoção, fica livre da tensão, ajusta-se, organiza seus pensamentos e ainda cria hábitos e conserva tradições. A manifestação cultural, seja qual for, onde for, resgata e consolida a memória e a construção de um jeito de ser, de pensar e agir que funciona como âncora de identidade cultural.
Desenvolvimento
Roteiro da Entrevista: 
1- Dados de Identificação:
2- Nome completo
3- Data de Nascimento
4- Onde reside
5- Profissão
6- Escolaridade
7- Inserção Na Prática Folia de Reis
8- Conte-nos um pouco de sua história de vida.
9- Desde que idade conhece a brincadeira Folia de reis?
10- O que o Sr. Sr.ª sabe sobre a origem dessa festa?
11- De qual grupo de Folia de Reis é integrante?
12- Por que participa desse grupo?
Desenvolvimento
Continuação: 
Roteiro da Entrevista:13- O que é ser brincante de Folia de Reis?
14- O que lhe deixa orgulhosa de ser um brincante de Folia de Reis? Qual a importância dessa atividade em sua vida?
15- Há participação de mulheres e crianças no grupo?
16- O Sr. Srª possui fotografias ou outros materiais que poderiam nos informar sobre essa prática?
17- Como acontecem os ensaios?Onde? Como? Quanto tempo de duração?
18- Como são os preparativos para o ciclo das apresentações?
19- Quais bichos fazem parte da brincadeira?
20- Como é a composição das marchas para as apresentações?
21- Quais os tipos de vestimentas?
22- Quais são os instrumentos utilizados na apresentação?
23- Como acontecem as apresentações? Descreva o ritual das apresentações?
24- Qual as dificuldades que mais encontram – de modo geral?
Considerações finais
Concluímos a presente pesquisa e apresentação, gratos pelo aprendizado, saudando nosso professor da disciplina – Prática de Extensão Interdisciplinar (PEI) – Projeto de Intervenção Cultural, pelo auxílio incansável ofertado para nosso aprendizado.
O tema foi escolhido e junto foi feito um resgate dessa cultura, levando em consideração a riqueza que há na “Folia de Reis”. No entanto, pode-se concluir que este trabalho é a grande oportunidade de mostrar algo mais sobre o que nos cercam, e de fazer com que todos, estejamos conscientes que o saber depende de cada um de nós.
Nas Instituições sociais há grande diversidade de culturas, de religiões e de raças, portanto, é o local ideal para que façamos abordagem dessas culturas, não como fato religioso, mas como fato cultural. A “Folia de Reis”, é um tema muito rico, onde se pode trabalhar interdisciplinariamente, podendo resgatar a cultura do povo, levando desenvolvimento de muitos conhecimentos, além de ampliar a cultura das gerações vindouras.
De antemão queremos deixar manifesto que os resultados desta pesquisa são apresentados com um ‘pensamento em aberto’, ‘inacabado’ e sem a pretensão de qualquer fechamento. É um pensamento em processo, “pensamento se produzindo”.
RELATO DA EXPERIÊNCIA
A disciplina PEI tem um acréscimo fundamental no processo ensino aprendizagem do acadêmico. Através do desenvolvimento de um trabalho investigativo e exploratório ampliamos conhecimentos sobre a realidade de outras comunidades e seu hábitos, costumes e cultura.
Articulando com a disciplina de Antropologia, a CULTURA, como sendo uma construção simbólica mediante os fatos (natureza, tempo, espaço e seres humanos) na qual tende a guiar toda ação humana, modifica e transforma o homem. Através do conjunto de práticas corporais, como as danças folclóricas, que a cultura mantém o grupo unido com seus próprios interesses, necessidades, desejos, desenvolvendo vocabulários, ritmos, movimentos , vestimentas próprias característica da Dança Folclórica Folia dos Reis.
Transmitir e Compartilhar essas memórias e certas tradições são muito importantes quando abordamos que um mundo globalizado existe pluralidade cultural. Elas devem ser respeitadas e compreendidas. Inclusive isso seria parte de um dos ensinamentos obtidos do trabalho.
RELATO DA EXPERIÊNCIA
As fotos do trabalho estão postadas no INSTAGRAM cultura.capixaba. Acessando você poderá ver entrevistas e registos fotográficos diversos.
Mediante a experiência vivida em meio a pandemia Covid 2019 o grupo encontrou dificuldade de comunicação para alinhar as etapas a serem desenvolvidas do trabalho. Não foi possível realizar o estudo de campo, tão fundamental para um trabalho dessa natureza. Além disso, o Isolamento Social dificultaram possíveis encontros entre os membros do grupo. Alguns tem dificuldades em acesso a Internet, ou falta de equipamentos ou falta da experiência com meios digitais. Mediante o contexto mundial, vale a pena ressaltar que diversas situação inovadoras aconteciam ao mesmo tempo. Dentro de toda problemática atual nos encontramos limitados e buscando alternativas.
RELATO DA EXPERIÊNCIA
Toda vivência é válida. São através das dificuldades que despertamos para novas potencialidades e caminhos. Com certeza está sendo um desafio em todos os sentidos, inclusive no aspecto emocional e psíquico. Um projeto desse nível, enriquecedor para nossa formação profissional, deverá ser explorado ainda mais por outras turmas que surgirão. O grupo foi obrigado a se adequar quando percebemos as necessidades e anseios dos objetivos propostos pela disciplina, houve crescimento, porém os resultados com certeza poderiam ser melhores. Enfim através dos erros, falhas e desafios que acadêmicos são impulsionados a refletir para superação e conquista de novas metas propostas em projetos interdisciplinares como esse.
Referências bibliográficas
Aguiar, Maciel de. Brincantes e quilombolas. Memorial: São Mateus (ES), 2005
______. Para além do pensamento abissal: das linhas globais a uma ecologia de saberes. Revista Crítica de Ciências Sociais, Lisboa, n.78, p. 3-46, out.2002.
 Quinquim, Marli, Professora – São Mateus-ES (2020), Concedida pesquisa a Ana Samira A. Haddad – Vitória-ES
Ferreira, Cristiane, Professora – São Mateus-ES (2020), concedida entrevista a Ana Samira A. Haddad –Vitória-ES
Bartolomeu, Folião – São Mateus (2020), concedido pesquisa a Ana Samira A. Haddad – Vitória-ES – Coordenador da igreja São Benedito – São Mateus-ES.

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