Buscar

Adequação do Meio Bucal: Prevenção e Tratamento

Prévia do material em texto

Adequação do meio bucal
É um conjunto de medidas para recuperação do equilíbrio biológico perdido”
· Compreende a realização de medidas de prevenção e controle direcionadas a doença cárie e periodontal, a fim de reintegrar a cavidade bucal às condições de normalidade e reduzir a possibilidade de aparecimento de novas enfermidades
Objetivo: 
✓ Controlar a atividade de cárie;
 ✓ Diminuir o risco futuro 
✓ Preparar a cavidade bucal
✓ Diminuir o número de microrganismos 
✓ Diminuir focos infeciosos 
Criar condições para o paciente modificar seus hábitos e melhorara as condições bucais e gerais
Elaboração do plano de tratamento 
• Método do tratamento • Lista ordenada de procedimentos que visam solucionar os problemas clínicos do paciente • Particularizar cada caso Função: chegar ao equilíbrio biológico Restaurar a funcionalidade dos tecidos bucais
Elaboração do plano de tratamento 
1. Fase sistêmica 
2. Fase Preparatória
3. Fase restauradora 
 4. Manutenção
Fase sistêmica
Avaliar o momento oportuno para tratamento odontológico 
• Anêmicos • Diabéticos • Imunocomprometidos (HIV) • Cardiopatias • História pregressa de doença sistêmica
Avaliação e acompanhamento médico Interação Multidisciplinar 
• Suporte medicamentoso • Adaptação do controle da higiene e dieta • Direcionar o tratamento odontológico para a necessidade do paciente
2. Fase preparatória 
Procedimentos preventivos específicos Modificar os hábitos do paciente
Adequação do meio bucal Modificar o ambiente bucal
Diminuir ou controlar a atividade da cárie, se presente estabelecer medidas para diminuir o risco 
· Medidas preventivas básicas 
· Orientação de dieta e higiene 
· Flúor, antimicrobianos
· Aplicação de selantes
3. Fase preparatória Objetivo: 
✓Controlar a atividade de cárie;
 ✓Diminuir o risco futuro
 ✓Preparar a cavidade bucal 
✓Diminuir o número de microrganismos 
✓Diminuir focos infeciosos
 Criar condições para o paciente modificar seus hábitos e melhorara as condições bucais e gerais
Além do vedamento temporário das cavidades de cárie, a etapa de adequação do meio compreende manobras como: 
• Extração de raízes ou dentes condenados
 • Tratamento endodôntico 
• Regularização e polimento de restaurações com excessos 
Reduzir sítios retentivos e propiciar meios para a higienização pelo paciente
Número de dentes envolvidos • Trabalhar por quadrante • Recuperar forma e função
4. Manutenção 
• Necessidade individual do paciente
 • Motivação paciente e responsável= hábitos de higiene e orientação de dieta 
• Analise do risco e atividade = intervalos de retornos
• Orientação de higiene 
• Estabelecer ambiente para informação 
• Mecanismo de persuasão e argumentativo
 • Facilitar o desejo do paciente alterar seu comportamento
Tratamento Restaurador Atraumático ART
Surgiu em meados dos anos 80 • A partir da necessidade de se encontrar um método de inibição do processo carioso e preservação dos dentes em comunidades carentes, sem fazer exodontia. • Comunidades ribeirinhas sem acesso a tratamento
Técnica atraumática aplicada em lesões de cárie 
• Sem anestesia
 • Sem isolamento absoluto 
• Sem ICR Apenas instrumentos manuais
• Remoção do tecido amolecido – dentina infectada • Mantém dentina afetada • Abordagem de mínima intervenção • Preservação máxima do tecido dentário
Vantagens:
• Cooperação do paciente • Reduz tempo operatório • Fobias, ansiedades • Medida resolutiva • Acessibilidade aos serviços de saúde • Evita exposição pulpar em lesões profundas • Oferece atenção odontológica a comunidade carente
Mínima intervenção Paralisa o processo de desmineraliza ção Favorece o restabelecimento do equilíbrio Controla a doença cárie
Indicações
Quando não é possível realizar restaurações tradicionais • Dentes decíduos e permanentes • Sem indicação de endodontia – pulpite irreversível • Mobilidade compatível com o tratamento
Cimento de Ionômero é o material de eleição para restaurações
Sem anestesia • Isolamento relativo • Limpeza do hemiarco • Remoção de todo tecido cariado das paredes circundantes - ICR e ART • Condicionamento com ácido poliacrílico, lavagem, secagem • Inserção do material • Compressão digital • Proteção do ionômero ( vernizes, adesivos, esmalte incolor de unha)
Instrumentos Operatórios 
A estrutura dentária, em especial o esmalte, é elemento de grande dureza, o que implica a necessidade de instrumentos suficientemente resistentes para cortar ou desgastar com eficiência o esmalte ou dentina.
“Instrumentos que possibilitam o acesso à lesão que afeta a estrutura dentária, de forma a possibilitar diferentes abordagens, em função do tipo de procedimentos que se pretende realizar”
1. Instrumentos auxiliares. 
2. Instrumentos cortantes manuais; 
3. Instrumentos rotatórios;
 4. Instrumentos condensadores;
 5. Instrumentos de inserção; 
6. Instrumentos esculpidores; 
7. Instrumentos para polimento;
Instrumentos auxiliares
Sonda exploradora; • Pinça clínica; • Espelho
Sugador
Escova de robson e taça de borracha
Seringa carpule
Material para isolamento
Porta matriz
Cunha
Carbono
Instrumentos Cortantes Manuais
São instrumentos empregados para cortar, clivar e planificar a estrutura dentária, ou complementar a ação dos instrumentos rotatórios, durante o preparo de cavidades.
Cabo, Intermediário e Ponta ativa
❖ Simples: apresenta a ponta ativa em apenas uma das extremidades 
❖ Duplo: apresenta a ponta ativa nas duas extremidades
Retos - Monoangulados - Biangulados - Triangulados – Curvos
C i n z é i s = Usados para planificar e clivar o esmalte
E n x a d a s = Alisar paredes cavitárias (acabamento final das paredes internas das cavidades)
M a c h a d o s = Clivar e aplainar o esmalte; planificar as paredes V e L das caixas proximais em classe II
Colher de Dentina = Usado para remoção de tecido cariado
Recortador de margem Gengival = Planificar o ângulo cavosuperficial gengival; arredondamento do áxiopulpar; remoção de prismas de esmalte sem suporte na parede gengival em cavidade classe II
Instrumentos Rotatórios
Baixa Rotação: é utilizada para o acabamento de paredes cavitárias (após alta rotação), remoção de cárie em dentina, preparos pequenos em dentes anteriores 
Alta Rotação: utilizada para redução rápida de estrutura dentária e determinação da forma de contorno 
 Peça Reta: são mais utilizadas para desgastes extra-orais, como próteses, etc.
❖ de Corte: são representados pelas fresas (brocas) 
❖ de Desgaste: representados pelas pontas diamantas, pedras montadas, discos e outros abrasivos
· Formas básicas das pontas ativas das fresas utilizadas no preparo cavitário
Esféricas: remoção de tecido cariado; confecção de retenções; acesso em dentes anteriores
 Cilíndrica: confeccionar paredes circundantes paralelas; avivar ângulos diedros 
 Tronco-cônica: dar forma e contorno em cavidades com paredes circundantes expulsivas; determinar sulcos e canaletas em RMF 
 Cone invertido: determinar retenções adicionais; planificar paredes pulpares
 Roda: determinar retenções, especialmente em cavidade classe V
Pontas diamantadas São indicada para reduzir a estrutura dentária, tanto de esmalte como de dentina, e devem ser usadas com refrigeração. Apresentam varias formas e tamanhos
Calor Friccional
Utilizar sempre brocas novas • Realizar movimentos intermitentes • Pressão de corte moderada • Refrigeração adequada (3 pontos)
Instrumentação rotatória:
 Produção de Calor
· O calor gerado é diretamente proporcional a: • Pressão • Velocidade
 Vibração e Ruidos
· São incômodos para o paciente •Transmitem fadiga ao operador • Provocam desgaste excessivo do instrumento rotatório • Provocam reação destrutiva no dente e periodonto • Ocasionam transtornos auditivos nos profissionais 
Maneiras de se diminuir os efeitos indesejáveis • Trabalhar com instrumento rotacional de forma intermitente, fazendo com que os períodos de silêncio superem os de ruído; • Atenuar reflexos sonoros e ecos no consultório com uso de material anti-acústico no piso, paredes e teto; •Utilizar aparelhos mais silenciosos sempre que não for indispensávelo uso da alta rotação. •Manter os instrumentos rotatórios sempre em perfeito funcionamento, com fonte de energia de rotação correta e com ferramentas de corte cêntricas.
 ▪ Rugosidade das paredes cavitárias 
▪Contaminação
Instrumentos condensadores
condensadores
Instrumentos de inserção
Instrumentos esculpidores
Instrumentos para acabamento e polimento
brocas multilaminadas (12 lâminas)
Pontas Abrasivas Taças Cones
Discos de Óxido de Alumínio
Tiras de Lixa
Pontas Abrasivas
Discos de Feltro
NOMENCLATURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES
CAVIDADE PATOLÓGICA - É uma cavidade com forma e dimensões irregulares causada pela destruição dos tecidos duros do dente.
CAVIDADE TERAPÊUTICA - É a cavidade com forma geométrica e dimensões definidas, resultante de um processo cirúrgico que visa remover o tecido cariado.
PREPARO CAVITÁRIO É o tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões de tecidos duros do dente, a fim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que os proteja, seja resistente e previna a reincidência de cárie, devolvendo a forma, função e estética
Classificação
NÚMERO DE FACES QUE OCORRE
Simples ❖ Composta ❖ Complexa
DE ACORDO COM AS FACES DO DENTE ENVOLVIDAS
CAVIDADE OCLUSAL (O)
CAVIDADE MÉSIO-OCLUSAL (MO) 
CAVIDADE DISTO-OCLUSAL (DO)
CAVIDADE MÉSIO-OCLUSO-DISTAL (MOD)
DE ACORDO COM A FORMA E EXTENSÃO DA CAVIDADE
INTRACORONÁRIA Inlays
EXTRACORONÁRIA PARCIAL Onlay
EXTRACORONÁRIA TOTAL Coroas totais
PAREDES 
São os limites internos das cavidades 
❖ Circundantes
- São as paredes laterais da cavidade. - Recebem o nome da face do dente a que correspondem ou estão mais próximas.
 ❖ Fundo
São as paredes correspondentes ao assoalho da cavidade
· Pulpar 
Perpendicular ao longo eixo do dente
· Axial
Paralela ao longo eixo do dente.
ÂNGULOS
 ❖Ângulos Diedros ❖ÂngulosTriedros ❖Ângulo Cavo-superficial
São formados pela união de duas paredes de uma cavidade, denominados pela combinação dos seus respectivos nomes
. 1º Grupo Encontro entre paredes CIRCUNDANTES
 2º Grupo Encontro entre paredes CIRCUNDANTES e de FUNDO 
3º Grupo Encontro entre paredes de FUNDO
ÂNGULOS DIEDROS 
1º GRUPO
É o ângulo formado pela união de duas paredes circundantes
V, L, M, D, e C
Mesial ou Distal / Vestibular (M-V ou D-V) Mesial ou Distal / Lingual (M-L ou D-L) Vestibular / Cervical (V-C) Lingual / Cervical ( L-C)
2º GRUPO
É o ângulo formado pela união de uma parede circundante com uma parede de fundo.
V, L, M, D, e C com Axial ou Pulpar
Vestibular/ Pulpar ouAxial (V-P) (V-A) Lingual/ Pulpar ouAxial (L-P) (L-A) Cervical / Axial (C-A) Mesial / Pulpar ouAxial (M-P) (M-A) Distal / Pulpar ouAxial (D-P) (D-A)
3º GRUPO
É o ângulo formado pela união das paredes de fundo da cavidade.
 Axial e Pulpar (A-P)
Áxio Pulpar (A-P) ou Pulpo-Axial (P-A)
ÂNGULOS TRIEDROS
 São ângulos formados pelo encontro de três paredes e denominados pela combinação de seus respectivos nomes.
Disto-Linguo-Pulpar D-L-P
Vestibulo-Cérvico-Axial (V-C-A)
ÂNGULO CAVO SUPERFICIAL
 É o ângulo formado pela junção das paredes circundantes com a superfície externa do dente.
CLASSIFICAÇÃO DAS CAVIDADES PROPOSTA POR G.V. BLACK
Etiológica Baseada nas áreas do dente que apresentam suscetibilidade à cárie. ❖ Cavidades em Superfície Lisas ❖ Cavidades em Cicatrículas e Fissuras
Artificial ❖ Baseada na técnica de instrumentação e restauração das cavidades; ❖ Reuniu as cavidades em Classes
CLASSE I
Regiões de má coalescência do esmalte (cicatrículas e fissuras) - Oclusal de pré-molares e molares; - 2/3 oclusais da face vestibular dos molares inferiores; - 2/3 oclusais da face palatina dos molares superiores; - Palatina dos incisivos e caninos superiores.
CLASSE II 
Cavidades preparadas nas faces proximais de pré-molares e molares.
CLASSE III 
Cavidades preparadas nas faces proximais de incisivos e caninos, SEM COMPROMETIMENTO do ângulo incisal.
CLASSE IV
Cavidades preparadas nas faces proximais de incisivos e caninos COM COMPROMETIMENTO do ângulo incisal.
CLASSE V 
Cavidades preparadas no terço cervical na face vestibular e lingual (palatina) de todos os dentes.
PRINCÍPIOS BIOMECÂNICOS APLICADOS AOS PREPAROS CAVITÁRIOS
Preparo cavitário
 É o tratamento biomecânico da cárie e de outras lesões dos tecidos duros do dente, a fim de que as estruturas remanescentes possam receber uma restauração que as proteja, seja resistente e previna a reincidência de cárie, devolvendo forma, função e estética.
Princípios Gerais dos Preparos Cavitários
Forma de contorno
Define a área de superfície do dente a ser incluída no preparo cavitário; 
• Deve englobar todo tecido cariado e/ou restauração deficiente
Ângulo cavossuperficial da cavidade deve ser estendido até que seja encontrada uma estrutura dental sadia; 
• O esmalte remanescente deve ser idealmente suportado por dentina sã.
Forma de resistência
à cavidade para que as estruturas remanescentes e a restauração sejam capazes de resistir às forças mastigatórias.
• Conservar cúspides, cristas marginais e ponte de esmalte; • Ângulos internos arredondados.
Forma de retenção
É a responsável pela manutenção da restauração em posição, sem o seu deslocamento, quando submetida às cargas da mastigação; tração diante de alimentos pegajosos.
• Retenção por atrito do material restaurador; 
• Retenção mecânica adicional; 
• Retenção micromecânica.
Forma de conveniência
Visa possibilitar acesso, facilidade durante a instrumentação da cavidade e inserção do material restaurador.
 Aumentar a extensão
Remoção de dentina cariada remanescente
• Quando a cárie é incipiente, a remoção do tecido cariado é concomitante com as outras fases do preparo cavitário;
somente a porção cariada deve ser removida.
Acabamento das paredes e margens de esmalte
Visa melhorar o vedamento marginal entre as paredes cavitárias e o material restaurador, através da remoção de irregularidades de esmalte deixadas pela instrumentação inicial.
Limpeza da cavidade
“Todo dente antes de ser restaurado deve estar limpo e seco”
• Remoção de detritos (raspas de dentina e esmalte, óleo do motor, bactérias, fragmentos dos instrumentos rotatórios e etc).
• Jatos de ar e água • Clorexidina • Pasta de pedra-pomes • Ultrassom
Preparos cavitários Modernos 
O preparo cavitário moderno será delimitado/ definido pela remoção de tecido cariado não passível de remineralização.
Forma de contorno
 Restringe-se em englobar todo processo cariosa, sem necessidade de extensão preventiva, preservando desta forma, cristas marginais e vertentes e cúspides.
Forma de resistência
Planificação das paredes – quando necessário Arredondamento dos ângulos internos.
Forma de retenção
• Alcançada com os materiais adesivos
Forma de conveniência
Preservação das estruturas de suporte e reforço, como cristas marginais. • Acesso direto à lesão; • planificação das paredes – quando necessário • Arredondamento dos ângulos internos.
Acabamento das paredes e margens de esmalte
Alisamento do ângulo cavos superficial que poderá ser vivo ou biselado.
ISOLAMENTO DO CAMPO OPERATÓRIO
Todos os materiais restauradores requerem campo isolado, seco e perfeitamente limpo para serem inseridos ou condensados nas cavidades
Além do controle da umidade, o isolamento permite um melhor acesso e visualização, proteção do paciente e do operador, eficiência operatória e melhor aproveitamento das propriedades dos materiais restauradores
ISOLAMENTO ABSOLUTO
O isolamento absoluto permite uma melhor visualização da coroa dental e das margens cavitárias, além de facilitar o acesso e visualização
Proteção para o paciente evitando a aspiração e/ou deglutição de materiais irritantes e o possível contato dos instrumentos rotatórios com os tecidos moles
Proteção para profissional , atuando como barreira e evitando a transmissão de algumas doenças infectocontagiosas
• Afastamento e proteção de tecidos moles (Relativo)
DESVANTAGENS
Alergia ao látex Dentes em estágios iniciais de erupção Dentes mal posicionados no arco Pacientes com deficiências respiratórias
TIPOS DE GRAMPOS
molares 200 a 205
pré-molares206 a 209
dentes anteriores 210 – 211
Afastadores gengivais 212, 212R, 212L
grampos especiais para molares em irrompimento 14A, W8A 
grampos especiais para molares com pouca retenção 26 e 28
Passos clínicos 
Preparação dos dentes
Seleção dos grampos
 Preparação do lençol de borracha 
Colocação: Grampo/Lençol/Arco 
Inversão do lençol
 Invaginação da borracha
 Remoção do isolamento
Isolamento Absoluto Quantos dentes isolar????? 
Um dente: sem envolvimento proximal e escultura oclusal Ex: selantes, CL V, ou um dente na hemiarcada CLI ou II no mínimo um anterior e outro posterior (visualização anatômica) Permitir posicionamento de matrizes e cunhas
Em anteriores: canino a canino ou Pré-M a Pré-M . E uso de grampos pode ser dispensado em virtude de contatos proximais apertados.
Distal – dois dentes; Mesial – até canino do hemiarco do lado oposto
Técnicas de colocação
1º Grampo 2º Dique de borracha 3º Porta dique
 1º Grampo sem asa + Dique de borracha 2º Porta dique 1º Conjunto dique de borracha + porta dique 2º Grampo 1º Conjunto grampo +dique de borracha 2º Porta dique
ISOLAMENTO RELATIVO
Controle da umidade do campo operatório por meio da absorção e eliminação dos fluidos salivares
SUGADOR DE SALIVA Sugador comum Sugador de alta potência dispositivo utilizado para remoção de saliva e água durante os procedimentos operatórios
INDICAÇÕES
exame clínico • raspagem supra gengival • intervenções de curta duração • aplicação de flúor e selante • colocação de restaurações provisórias • colagem de braquetes ortodônticos • cimentação de peças protéticas • dentes com erupção parcial • pacientes alérgicos a borracha e derivados • pacientes com dificuldades respiratórias
TÉCNICAS DE PREPARO CLASSE V E LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS
CAVIDADE CLASSE V
 Cavidade localizada no terço cervical das faces vestibular e lingual/palatina de todos os dentes
LESÕES NÃO CARIOSAS
EROSÃO 
 Perda de estrutura dental provocada por processos químicos, não envolvendo ação de bactérias Substâncias ácidas de origem interna ou externa (pH < 5,5)
ASPECTOS - Lisas, sem rachaduras Forma de pires, rasa Sem término nítido Sem manchas Sem acúmulo de biofilme
Orientação: Encaminhar ao médico (gastro, psiquiatra) Ingestão de ácidos deve ser evitada ou ser rápida, restrita e neutralizada
ABFRAÇÃO 
 Perda de estrutura dental provocada por contatos oclusais excessivos e forças excêntricas que levam à deflexão do dente
Bruxismo/Apertamento Interferências oclusais Esforços mastigatórios
Presença de rachaduras Forma de cunha ou V Término nítido Localizada Invadem o sulco gengival
ABRASÃO 
 Perda de estrutura dental provocada por desgaste mecânico causado pelo atrito de um objeto que não o dente Escovação, associada à pastas muito abrasivas Uso abusivo de escova interdental Consumo de drogas
LESÕES CERVICAIS NÃO CARIOSAS
TRATAMENTO - Remoção do fator etiológico:
 • Erosão: instrução de dieta, encaminhamento médico 
• Abfração: ajuste oclusal 
• Abrasão: técnica de escovação
PREPAROS CLASSE III E CLASSE IV PARA RESINA COMPOSTA
CLASSE III 
◦ Faces proximais de dentes anteriores, sem envolvimento do ângulo incisal
 CLASSE IV 
◦ Faces proximais de dentes anteriores, com envolvimento do ângulo incisal
PREPARO CLASSE III
PROTOCOLO CLÍNICO Realizar teste de vitalidade pulpar; Realizar tomada radiográfica; Profilaxia; Seleção da cor; Análise da oclusão; Anestesia local; Isolamento do campo operatório
ABERTURA DA CAVIDADE 
◦Acesso pela face PALATINA/LINGUAL ◦ Conservação do esmalte vestibular ◦ Possibilidade de manutenção do esmalte vestibular sem apoio dentinário ◦ Melhor estética
◦Acesso pela face VESTIBULAR ◦ Quando a cárie envolveu a face vestibular ◦ Substituição de restaurações insatisfatórias pré-existentes ◦ Quando a forma de contorno para acesso palatino envolver área de tensões;
Ponta esférica diamantada, 1012 ou 1014 em alta rotação Diâmetro compatível com a lesão Ampliação da cavidade, para a retirada do tecido cariado Remoção de manchas
PREPARO CLASSE IV
Geralmente dentes fraturados Troca de restaurações prévias insatisfatórias Reanatomização de dentes anteriores
CONFECÇÃO DE BISEL Aumento da área de esmalte no ângulo cavo-superficial. Proporciona uma melhor estética. A extensão deve ser de cerca de 0,5mm do limite de esmalte sadio. Apenas na vestibular.
PREPAROS CLASSE I E CLASSE II
Cavidades preparadas em regiões de fóssulas, cicatrículas e fissuras na face oclusal dos dentes posteriores, 2/3 oclusais da face vestibular e lingual dos molares e na face lingual dos incisivos
· Forma de contorno
· Forma de resistência 
· Forma de retenção 
· Forma de conveniência
· Remoção do tecido cariado
· Limpeza da cavidade
LIMPEZA DA CAVIDADE 
AGENTES NÃO DESMINERALIZANTES 
 Clorexidina
 Tergentol 
 Agentes à base de hidróxido de cálcio
 Flúor fosfato acidulado
AGENTE DESMINERALIZANTE
 Ácido fosfórico 37%
PREPARO CLASSE II
Lesões cariosas que se iniciam nas superfícies proximais dos dentes posteriores, com envolvimento ou não da face oclusal
PREPARO CONVENCIONAL 
Caixa proximal
 Dimensões:
 V-L (largura): ¼ a 1/3 da distância intercuspídica 
 M-D (comprimento parede gengival): 1,5 mm
 C-O (profundidade): 3,5 mm (2,0 mm até parede pulpar) 
 Parede gengival plana 
 Parede axial perpendicular às paredes gengival, vestibular e lingual 
 Ângulos internos arredondados 
 V e L convergentes para oclusal

Continue navegando