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TCC III Pintura Impermeabilizantes Introdução • Os impermeabilizantes são uma técnica que consiste na aplicação de produtos específicos com o objetivo de proteger as diversas áreas de um imóvel contra ação de águas que podem ser de chuva, de lavagem, de banhos ou de outras origens. • Água infiltrada nas superfícies e estruturas afeta o concreto, sua armadura (“ferragem”), as alvenarias e os revestimentos. • O ambiente fica insalubre (umidade, fungos e mofo), diminuindo a vida útil da edificação, sem falar no desgaste físico e emocional do proprietário ou usuário que sofre com a má qualidade de vida causada pelos problemas existentes no imóvel. • Segundo a NBR 9575/2003, impermeabilização é o produto resultante de um conjunto de componentes e serviços que objetivam proteger as construções contra a ação deletéria de fluidos, de vapores e da umidade. A impermeabilização é de fundamental importância na durabilidade das construções, pois os agentes trazidos pela água e os poluentes existentes no ar causam danos irreversíveis a estrutura e prejuízos financeiros difíceis de serem contornados. fator importantíssimo para a e para a integridade física do • A impermeabilização é segurança da edificação usuário. História • Desde há muito tempo procuram-se soluções na direção de se prolongar a vida útil dos imóveis, no constante trabalho para resistir às infiltrações. No primeiras impermeabilizações na mistura das Brasil as utilizavam argamassas óleo para de baleia o assentamento de tijolos e revestimentos necessitavam das paredes das obras que desta proteção. Onde se aplicam atualmente a impermeabilização? • Subsolos; • Lajes internas de cozinhas, banheiros, áreas de serviço, varandas; • Lajes permanentes e rodapés de cobertura; • Caixas d’água e cisternas; • Piscinas; • Terraços; • Tabuleiros de viadutos, pontes; • Muros de arrimo; • Coberturas, rampas... Propriedades Físicas • Resistencia a tração; • Impermeabilidade; • Durabilidade. Patologias causadas pela falta da impermeabilização • Executar a impermeabilização durante a obra é mais fácil e econômico do que depois da obra concluída, quando surgirem os inevitáveis problemas com a umidade, os quais tornam os ambientes insalubres e com aspecto desagradável, apresentando eflorescências, manchas, bolores, oxidação das armaduras e outros. Locais da edificação mais afetados por manifestações patológicas Principais efeitos de problemas de impermeabilização Fatores que causam as patologias: • Baixa qualidade dos materiais impermeabilizantes; •Falta de impermeabilização; • Escolha de materiais inadequados; •Dimensionamento inadequado para o escoamento das águas pluviais; • Execução inadequada da impermeabilização... Viabilidade O custo para executar uma impermeabilização é menor quando está previsto em projeto. Quanto maior o atraso para o planejamento e execução do processo de impermeabilização mais oneroso o mesmo ficará, chegando a custar até 15 vezes mais, quando o mesmo é executado depois que o problema surgir e o usuário final estiver habitando o imóvel. Projeto de impermeabilização • A impermeabilização é parte do projeto da obra e sua elaboração é fundamental para o bom e duradouro resultado de uma construção. A impermeabilização também deve ter um projeto específico, assim como os projetos arquitetônicos, de concreto armado, das instalações hidráulicas e elétricas, entre outros. Escolha da impermeabilização • O sistema de impermeabilização a ser usado deve ser escolhido conforme circunstancias em que serão usados. Os principais fatores que devem ser levados em consideração são: pressão hidrostática, frequência de umidade, exposição ao sol, exposição a cargas, movimentação da base e extensão da aplicação. Sistemas Impermeabilizantes • A principal função dos sistemas de impermeabilização, que se tornam cada vez mais elaborados é o de proteger as edificações dos malefícios de infiltrações, eflorescências e vazamentos causados pela água. Qualquer parte de uma obra que se destine a receber uma impermeabilização deve receber cuidados especiais para o sucesso da mesma, a preparação da superfície é muito importante para o êxito da impermeabilização. Tipos de sistemas impermeabilizantes Segundo a NBR 9575/2003, os sistemas impermeabilizantes podem ser divididos em rígidos e flexíveis, que estão relacionados às partes construtivas sujeitas ou não a fissuração. Quanto à aderência ao substrato, os sistemas de impermeabilização, segundo Moraes podem ser classificados como: • Aderido: Quando o material impermeabilizante é totalmente fixado ao substrato, seja por fusão do próprio material ou por colagem com adesivos, asfalto quente ou maçarico. • Semi-aderido: Quando a aderência é parcial e localizada em alguns pontos, como platibandas e ralos. • Flutuante: Quando a impermeabilização é totalmente desligada do substrato é utilizada em estruturas de grande deformabilidade. Qualidade e Economia Como em qualquer atividade humana que envolve canalização de recursos financeiros, temos que analisar a chamada “relação custo/benefício”. Quando a impermeabilização é feita de forma correta, com produtos e serviços adequados, por empresas idôneas, os custos de uma impermeabilização atingem, na média, 2% do valor total da obra. Se forem executados apenas depois de serem constatados problemas com infiltrações na edificação já pronta, a impermeabilização ultrapassa em muito este percentual, envolvendo até valores em torno de 10% do custo total da obra. • Em relação ao impermeabilização custo da implantação da em uma edificação, representa em torno de 1 a 3% do custo total da obra. Impermeabilização Rígida A NBR 9575/2003 denomina impermeabilização rígida como o conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas não sujeita à fissuração. Os impermeabilizantes rígidos não trabalham junto com a estrutura, o que leva a exclusão de áreas expostas a grandes variações de temperatura. Este tipo de impermeabilização é indicado para locais que não estão sujeitos a trincas ou fissuras, tais como: • Locais com carga estrutural estabilizada: poço de elevador, reservatório inferior de água (enterrado); • Pequenas estruturas isostáticas expostas; • Condições de temperatura constantes: subsolos, galerias, piscinas enterradas, galeria de barragens. Cristalizantes • Cimentos cristalizantes são impermeabilizantes rígidos, à base de cimentos especiais e aditivos minerais, que possuem a propriedade de penetração osmótica nos capilares da estrutura, formando um gel que se cristaliza, incorporando ao concreto compostos de cálcio estáveis e insolúveis. segundo Silveira são materiais aplicados sob a forma de pintura sobre superfícies de concreto, argamassa ou alvenaria, previamente saturadas com água. • O segundo tipo são os cristalizantes líquidos à base de silicatos e resinas injetados e, por efeito de cristalização, preenchem a porosidade das alvenarias de tijolos maciços, bloqueando a umidade ascendente. • Existem dois tipos de cristalizantes. No primeiro tipo, os cimentos cristalizantes, Aplicação de Cristalizante na forma de pintura Impermeabilização Flexível Impermeabilização flexível compreende o conjunto de materiais ou produtos aplicáveis nas partes construtivas sujeitas à fissuração e podem ser de dois tipos, moldadas no local e chamadas de membranas ou pré- fabricadas e chamadas de mantas. As membranas podem ou não ser estruturadas. Os sistemas pré-fabricados, como a manta asfáltica, possuem espessuras definidas e controladas pelo processo industrial, podendo ser aplicados normalmente em uma única camada. Devem-se aplicar sobre o estruturante outras camadas do produto, até atingir a espessura ou consumo previsto no projeto. Vídeo... Membrana de polímero modificado com cimento apoiados em estrutura de concreto armado. Pode também ter adições de fibras que aumentam sua flexibilidade. O sistema é formado à base de resinas termoplásticas e cimento aditivado, resultando numa membrana de polímero que é modificada com cimento. • Trata-se de um produto flexível indicado para impermeabilização de torres de água e reservatórios de água potáveis elevados ou Membranas asfálticas São membranas que usam como materiais impermeabilizantes produtos derivados do CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo). Podem ser aplicados a frio, como se fosse uma pintura, com trincha, rolo ou escova. Na primeira demão, aplicar o produto sobre o substrato seco e, na segunda demão em sentido cruzado em relação à primeira e, a seguir, aplicar as demãos subsequentes, aguardando os intervalos de secagem entre demãos até atingir o consumo recomendado. Execução de membrana de asfalto a frio Vídeo... • Para serem aplicadas a quente, as membranas asfálticas requerem mão de obra especializada, pois é necessário o uso de caldeira. Segundo Moraes em áreas de pouca ventilação deve-se tomar cuidado na utilização de produtos a quente porque possuem restrições, tanto na manipulação quanto ao risco de fogo. Execução de membrana de asfalto a quente Vídeo... Impermeabilização de Baldrames • Os alicerces, viga baldrames ficam expostas a constante umidade do solo, tal umidade pode variar de local para outro em função de vários fatores. Caso tais vigas não tenham a correta impermeabilização pode ocorrer o fenômeno da umidade ascendente, que é a ascensão da água pelos capilares existentes no concreto, argamassa e alvenaria. Desta forma a água em contato com a viga baldrame sobe pelo concreto e alvenaria podendo atingir alturas de até 1,50 m. Vedacit • É um aditivo impermeabilizante, misturado a massa para concretos e argamassas. Composto por sais metálicos e silicatos. Atua por hidrofulgação do sistema capilar, ou seja, ele preenche os vazios dos poros capilares não permitindo que a água sequer penetre. • É aplicado em revestimentos impermeáveis em reservatórios e canalizações de água ou soluções aquosas não agressivas; Revestimentos externos expostos ao tempo; Revestimentos impermeáveis em pisos e paredes em contato com a umidade do solo; Assentamento de tijolos e alicerces. Imperial • O imperial é recomendado para impermeabilização de lajes de cobertura, calha (biqueira d’água), reservatórios, marquises, jardineiras, piscinas de alvenaria, bem como para proteção externa de tubulação, estruturas metálicas e madeiras. O produto pode ser aplicado sobre outros produtos que tem por fins também a impermeabilização. Etapas posteriores ao processo de impermeabilização Após a aplicação dos produtos impermeabilizantes, executam-se os impermeabilização, serviços para a proteção da tais como o isolamento térmico e a proteção mecânica. É importante fazer as seguintes verificações: • Verificar se a superfície está uniforme e com bom aspecto; • Conferir o caimento final; • Fazer testes finais, detalhados. Isolamento térmico • Segundo a NBR 9575/2003, o isolamento térmico é a camada com a função de reduzir o gradiente de temperatura atuante sobre a camada impermeável, de modo a protege-la contra os efeitos danosos do calor excessivo. Para um melhor desempenho da impermeabilização e da estrutura em geral, a cobertura deve receber um isolamento térmico apropriado. O Isolamento térmico pode ser disposto de duas formas diferentes em relação à impermeabilização, sobre a ela ou o contrário, com a impermeabilização sobre o isolamento térmico. Disposição do isolamento em relação a impermeabilização Vantagens de dispor a isolação térmica sobre a impermeabilização, segundo Picchi (1986): • A impermeabilização impede que o vapor d’água do ambiente interior atinja o isolamento térmico. •Possibilita o uso da impermeabilização em sistema aderente, facilitando a localização de uma eventual falha na impermeabilização. • Protege a impermeabilização termicamente. VIDRO Introdução ao Vidro • Aprendeu-se mais a respeito do vidro e de seu processamento nos últimos 30 anos. Os vidros são hoje utilizados em quase todos os aspectos das atividades humanas; em casa, na ciência, na indústria e na construção civil. Estrutura • Vidros silicatos, compostos por assim como minerais, moléculas discretas, mas não são por redes conectadas tridimensionalmente. A unidade básica da rede de sílica é o tetraedro silício-oxigênio, no qual um átomo de silício está ligado a quatro átomos de oxigênio maiores. Os átomos de oxigênio se dispõem espacialmente, formando um tetraedro. Tetraedro Características do Vidro • Reciclabilidade; • Transparência (permeável à luz); • Dureza; • Não absorvência (impermeável à fluidos); • Ótimo isolante elétrico; • Baixa condutividade térmica; • Recursos abundantes na natureza; • Durabilidade. Anisotropia do Vidro • Durante o processo de tratamento térmico, são criadas áreas com esforços diferentes na seção transversal do vidro. Estas áreas se manifestam sob a forma de manchas que são visíveis dependendo do ângulo (45º- 60º) de observação em relação à superfície do vidro, sendo mais perceptíveis se estivermos usando óculos de sol polarizados. Vantagens • Reciclável; • Higiênico; • Inerte; • Versátil; • Impermeável; • Transparente; • Difícil corrosão. Desvantagens • Fragilidade; • Preço mais elevado; • Peso relativamente grande; • Menor condutibilidade térmica; • Dificuldade no fechamento hermético; • Dificuldade de manipulação. Propriedades • As propriedades dos vidros, assim como de todos os outros materiais, dependem de suas características estruturais. A estrutura por sua vez, esta condicionada principalmente pela composição química, e em menor escala também pela história térmica. Propriedades Químicas • Sílica - SiO2 - básica - vitrificante. • Soda - Na2O - baixa o ponto de fusão da sílica. • Cálcio - CaO - estabilidade do vidro. • Magnésio - MgO - enriquece sua resistência mecânica. • Alumina - Al2O3 - reforça suas resistências. • Cloreto de Sódio, Nitrato de Sódio, Óxido de Selênio - afinantes. • Óxido de Arsênico (AZUL), Óxido de Ferro (VERDE), Óxido de Selênio (CINZA) - corantes. • Sucatas de vidros - 20% a 40% para fusão. Propriedades Físicas • As propriedades essenciais do vidro são transparência e durabilidade. • Dureza; • Durabilidade. Propriedades Mecânicas • Densidade • A densidade do vidro é de 2,5, ou seja, o vidro tem uma massa de 2,5 kg por m² de superfície e por milímetro de espessura para os vidros planos. • A massa volúmica do vidro, expressa no sistema de unidades oficial, é de 2.500 kg/m³. Assim, um metro quadrado de vidro com 4 mm de espessura tem uma massa de 10 kg. Resistência à Compressão • A resistência do vidro à compressão é muito elevada: 1.000 N/mm² ou 1.000 MPa. Resistência a flexão • Um vidro submetido à flexão fica com uma face em compressão e outra em extensão. A resistência à rotura em flexão é da ordem de: • 40 MPa (N/mm²) para um vidro float com recozimento; • 120 a 200 MPa (N/mm²) para um vidro temperado (dependendo da espessura, do acabamento das arestas e do tipo de manufatura). • A elevada resistência do vidro temperado é devida ao fato de que este tratamento expõe as faces do vidro a uma forte compressão. Resistência Mecânica • O vidro é um material frágil, porém não fraco. Ele tem grande resistência à ruptura, podendo mesmo ser utilizado em pisos, é duro e rígido, porém não é apropriado para aplicações sujeitas a impactos. Diagrama tensão x deformação Principais Tipos de Vidro • Vidro Comum / Cristal; • Vidro Temperado; • Vidro Laminado; • Vidro Refletivo/ Espelhado; • Vidro Curvo; • Vidro Duplo Termoacústico; • Vidro Autolimpante; • Vidro corta-fogo; • Vidro Impresso; • Vidro Aramado. Vidro Comum / Cristal Vidro Comum Vidro Temperado Vidro Laminado Vidro Refletivo Vidro Curvo Vidro Duplo Termoacústico Vidro Autolimpante Vidro Corta-Fogo Vidro Impresso Vidro Aramado Aplicabilidade na construção civil • Presente em fachadas, coberturas, pisos, divisórias, portas, escadas e paredes, o vidro conquista cada vez mais espaço na construção civil. • O vidro leva beleza e harmonia às formas delineadas, mas a qualidade do produto final depende da especialização profissional e dos conhecimentos técnicos dos fabricantes e processadores do material. Aplicabilidade na construção civil • Na construção civil, o vidro devido às suas peculiares características de transparência e dureza superficial, representa a melhor resposta à necessidade de contato com o exterior, ao mesmo tempo em que assegura proteção. ESQUADRIAS Divisão de Esquadrias: -Janelas - Portas - Menos Citados: - Telas - Grades - Cobogós - Portões Definição de Esquadria: Esquadria é o elemento de vedação vertical utilizado no fechamento de aberturas propositais (também conhecidas como vãos), tem como função o controle da passagem de agentes, de um modo geral. Agentes INTERNOS: - Visão - Calor - Ár - Animais EXTERNOS: - Insetos - Chuva - Ár - Poeira - Intrusos - Cada esquadria tem sua função bem definida. - O conjunto de todas as esquadrias do edifício é considerado como um subsistema do edifício. - Cada esquadria deve obedecer aos requisitos de desempenho aos quais foram determinados. Fonte: http://eric3dsign.blogspot.com.br/2010/08/fachadas-predio.html http://eric3dsign.blogspot.com.br/2010/08/fachadas-predio.html Requisitos de Desempenho CLASSIFICANDO AS ESQUADRIAS -Função -Material Predominante/de Suporte -Manobra de abertura das folhas -Técnicas de execução Quanto à função - Portas - Janelas - Outras Quanto ao material - Madeira: pintada ou natural - Alumínio: anodizado ou pintado - Aço: chapa dobrada ou de perfilados - Sintéticas: PVC - De Vidro: Auto-Portantes - De Concreto: partes da esquadria - Compostas: alumínio + PVC, Madeira + alumínio, Madeira + vidro (Porta da Sala) Quanto ao material - Madeira Quanto ao material - Alumínio: Quanto ao material - Aço: Quanto ao material - Sintéticas: PVC Quanto ao material - De Vidro: Quanto ao material - De Concreto: partes da esquadria Quanto ao material - Compostas: Quanto ao material - Compostas: Quanto ao material - Compostas: Quanto à manobra de abertura e fechamento (das folhas) -Fixas -Movimento de rotação -Movimento de translação -Movimento combinados Quanto à manobra de abertura e fechamento (das folhas) -Fixas: com ventilação permanente Quanto à manobra de abertura e fechamento (das folhas) -Fixas: sem ventilação Quanto à manobra de abertura e fechamento (das folhas) -Rotação: vertical Quanto à manobra de abertura e fechamento (das folhas) -Rotação: horizontal Quanto à manobra de abertura e fechamento (das folhas) -Translação Partes da Esquadria • Componentes de Fixação • Contramarco • Caixilhos ou Folhas • Acessórios: - Arremates - Guarnições - Ferragens Partes da Esquadria Componentes de Fixação Componentes utilizados para a fixação da esquadria ao vão da alvenaria: Grapas, Chumbadores, Parafusos. Partes da Esquadria Contramarco: Componente fixado à vedação, responsável pela definição geométrica do vão, para a posterior colocação da esquadria. Partes da Esquadria Marco: Componente que forma o quadro externo da esquadria, no qual são alojados os caixilhos ou folhas. Partes da Esquadria Caixilho ou Folha: Componente de vedação, fixo ou móvel, usado para controlar a passagem de agentes pelo vão, no qual são alojados vidros, chapas, persianas. Partes da Esquadria Arremates Componentes normalmente utilizados para cobrir e dar acabamento na junção entre a esquadria e a vedação: alisares, molduras, mata- juntas, guarnições (em portas). Partes da Esquadria Guarnições Componentes que fazem a vedação contra água, ar e ruídos e evitam vibrações – baguetes, gaxetas, escova, massa de vidro. Partes da Esquadria Ferragens: Componentes para fixação, movimento e travamento de partes fixas e móveis – Braços, trincos, fechaduras, dobradiças, pivôs, manoplas, roldanas, sapatas, etc. Obs.: A maioria dos defeitos nas esquadrias são encontrados nas ferragens! Devido a erro: de especificação, de aplicação e má qualidade. Quanto à técnica de fixação no vão Por Chumbamento Com contramarco Sem contramarco Por Parafusamento Por Colagem Com espuma de poliuretano Com silicone Características – Janelas •Obstrução do vão; •Interferência com área interna ou externa dos vãos de esquadria; • Proteção contra intrusões; • Facilidade de manutenção e limpeza (devido ao fácil acesso); • Controle de ventilação e iluminação. O que levar em consideração para escolher? • Ocupação do espaço interno; • Invasão do espaço externo; • Eficiência da ventilação; • Proteção contra penetração de chuva; • Facilidade de limpeza; • Facilidade na manutenção; • Facilidade de graduação na abertura; • Facilidade de utilização; • Relação: Custo/Benefício. REVESTIMENTO CERÂMICO Vantagens de utilização: - Alta resistência a abrasão; - Facilidade de manutenção e limpeza; - Resistência a ácidos e álcalis; - Impermeabilidade; - Durabilidade e resistência; - Anti-alérgico. REVESTIMENTO CERÂMICO REVESTIMENTO ADEQUADO Placa cerâmica mais adequada p/ ambientes depende basicamente de três fatores: •Estético; •Custo; •Desempenho técnico adequado. REVESTIMENTO ADEQUADO Desempenho técnico analisar indicações para piso e parede, a partir dos valores de resistência à abrasão e carga de ruptura. Esforços mecânicos da cerâmica na parede são reduzidos, PEI 2 (sendo aceitável até PEI 0). Para os ambientes úmidos (banheiros), a cerâmica deve seguir três exigências: absorção de água limitada, baixa expansão por umidade e antigretagem. Cozinha: cerâmica com maior resistência choque térmico, à manchas e ao ataque químico. CARACTERÍSTICAS DA CERÂMICA UTILIZADA Utilização porcelanato técnico áreas internas Porcelanato Esmaltado áreas externas do piso da doceria com as seguintes características: CLASSE DE ABSORÇÃO DE ÁGUA BIa < 0.5 % RESITÊNCIA MECÂNICA ALTA RESITÊNCIA À ABRASÃO PEI 5 (médio alto) RESITÊNCIA À ABRASÃO PROFUNDA Máxima 175 mm3 RESITÊNCIA À MANCHAS 4 (mancha removível com produto de limpeza fraco) RESITÊNCIA AO ATAQUE QUÍMICO Classe B (resistência química média) Classificação das placas cerâmicas em função da capacidade de absorção de água. NBR 13818 Classificação das placas cerâmicas de acordo com a resistência à abrasão - NBR 13818 (ABNT, 1997) Classificação das placas cerâmicas de acordo com a resistência à abrasão - NBR 13818 (ABNT, 1997) Elementos do Assentamento Cerâmico • Assentamento “espaço regular entre duas placas cerâmicas adjacentes” • Movimentação • Dessolidarização • Estrutural TIPOS DE JUNTAS TIPOS DE JUNTAS Compensam variações na bitola das peças; Harmonizam as dimensões das placas e dos panos; Ajudam a acomodar as movimentações da base e das placas cerâmicas; Garantem a vedação das juntas; Facilitam a troca das peças. JUNTAS DE ASSENTAMENTO A espessura das juntas obedeceu padrão definido pelo CCB (Centro Cerâmico Brasileiro) – ver tabela Indicações de juntas de assentamento para peças cerâmicas em geral Fonte: Apostila CCB (1998) JUNTAS DE ASSENTAMENTO Localização: entre cada placa cerâmica (piso e parede) INDICAÇÕES DE JUNTAS DE ASSENTAMENTO Tamanho da peça (cm) Junta recomendada (mm) 05x05 3 10x10 3 15x15 3 a 5 20x20 3 a 5 25x25 3 a 5 30x30 5 a 7 40x40 6 a 8 JUNTAS DE ASSENTAMENTO Porcelanatos esmaltados Bold Junta de 1,5 mm. Porcelanatos técnicos: Junta de 1,5 a 2 mm. Seguir sempre as informações fornecidas pelo fabricante da placa cerâmica. JUNTAS DE MOVIMENTAÇÃO Usadas em paredes com área igual ou maior a 32 m2 ou com dimensões maiores ou iguais a 8 m; Em locais expostos a insolação e/ou umidade devem ser executadas em paredes com área maior ou igual a 24 m2, ou com dimensões iguais ou maiores a 6 m; Pisos: áreas externas 20 m2; áreas internas 32 m2; JUNTA DE MOVIMENTAÇÃO PISO Ambientes internos a cada 32 m² Argamassa colante Camada de regularização Tarugo de polietileno Impermeabilizante Selante 15mm Ajudam a absorver movimentações das paredes e contrapisos; Dimensionadas em função das movimentações previstas para o revestimento e em função da deformabilidade admissível do selante (em geral variam de 5 a 20 mm); Devem ter tratamento similar das juntas de movimentação; Têm por finalidade absorver as tensões na interface de diferentes elementos do sistema revestimento devido ao comportamento diferencial entre eles. (fonte:CD-rom Revestimentos Cerâmicos_especificações e procedimentos). JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO No perímetro da área, encontro com pisos, forros, colunas, vigas ou outros tipos de revestimentos. Material de preenchimento: • Aglomerado de madeira; • Borracha alveolar; • Manta de algodão; • Isopor; • Cortiça. Impermeabilização final fazer com silicone ou poliuretano JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO JUNTAS DE DESSOLIDARIZAÇÃO JUNTAS ESTRUTURAIS Devem ser respeitadas as posições e larguras em toda a espessura do revestimento. Dimensionamento das peças • DIMENSÕES • Tamanho Nominal • É o tamanho expresso na caixa do produto. • Ex: Revestimento Cerâmico 31x31 cm. • Tamanho Real • É o tamanho resultante da medida de uma única peça. • Ex: 314,5mm x 314,5mm. • Tamanho de Fabricação • É a medida média prevista para a fabricação de uma bitola. • Ex: 314,0 mm x 314,0 mm. • Obs.: O fabricante deve declarar a dimensão de fabricação em todas as embalagens. CUIDADOAO ESPECIFICAR VERIFICAR FABRICANTE!!!!!!! Recebimento do Material Verifique se todas as caixas contêm produtos do mesmo: tamanho, tonalidade, qualidade, lote e/ou índice PEI (classe de abrasão superficial), e se essas especificações correspondem ao seu pedido e se estão discriminadas na embalagem. Verificar: cerâmicos e porcelanatos. DICA: SEPARAR POR AMBIENTES Guardar as notas ficais dos produtos Como Armazenar Peças Armazene as embalagens que sobraram em ambientes protegidos do sol e da chuva. Evite lugares muito úmidos ou com possibilidades de empoçamento de água. Mantenha as embalagens secas e em posição vertical. Recebimento do Material Limpeza Nunca utilize ácido para a limpeza dos revestimentos cerâmicos, ele corrói o esmalte, propiciando a entrada de agentes agressivos sob sua base. Sua conservação e limpeza podem ser feitas com uma simples solução de água e detergentes neutros.
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