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Lesões estomatologia

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ESTOMATOLOGIA
LESÕES EROSIVAS E ULCERATIVAS DA MUCOSA BUCAL
CARACTERÍSTICAS DAS ULCERAS 
• Solução de continuidade do epitélio com exposição do tecido conjuntivo.
 • Primárias - quando se formam em decorrência da perda de substânciaepitelial,
 • Secundárias - quando se formam por rompimento de uma vesícula ou bolha, expondo a lâminaprópria subjacente. 
• Podem indicar uma maior probabilidade da mesma tratar-se de uma lesão maligna, infecciosaou benigna. 
• Exame físico - verificação do número de lesões e sua distribuição espacial, suas características clínicas como seus limites, base, profundidade, borda e leito.
ULCERAS TRAUMÁTICAS
 Etiologia: 
• trauma mecânico (mordeduras, dentes com restaurações fraturadas, bordas de prótese,aparato de aparelho ortodôntico 
• calor (alimentos muitoquentes) 
• substâncias químicas (ácidos ou bases fortes).
morfologia bastante variada – forma e profundidade variadas - diversos fatores traumáticos e das diferentes localizações na mucosa bucal.
 • Podem ser agudas ou crônicas, múltiplas ou únicas,
 • A superfície pode ser sangrante, crostosa, eritematosa, esbranquiçada, com presença ou não de halo eritematoso. 
• A história de evolução e o exame detalhado são suficientes para o diagnóstico.
ULCERAS FACTÍCIAS OU PSICOGÊNICAS
• Causada por autoagressão
 • Não acidental 
• Paciente nega participação
 • Dificuldade de diagnóstico
ULCERAÇÃO AFTOSA RECORRENTE
Clinicamente podem se apresentar de três formas principais:
 • Ulcerações aftosas menores (afta menor)
 • Ulcerações aftosas maiores (afta de Sutton)
 • Ulcerações aftosas herpetiforme
ULCERAÇÕES AFTOSAS MENORES
• Aftas menores 
• arredondadas, contorno nítido, doloridas, afetando mucosa não queratinizada, 
• Recoberta por membrana de fibrina
 • Circundadas por um halo eritematoso
 • Branco - amareladas 
• 2 a 8mm • únicas ou múltiplas – 1 a 5 lesões
 • reparam-se em cerca de 10 dias, (menor duração) 
• não deixam cicatriz visível 
• Mulheres
 Sintomas:
 • Dor 
• Queimação 
• Pruridos 
• Pontadas 
 Localização:
 • Mucosa não queratinizada
 • Mucosa jugal
 • Mucosa labial
ULCERAÇÕES AFTOSAS MAIORES
· afta de Sutton - periadenite mucosa necrótica recorrente, 
• Afetam 10% dos pacientes
 • Extensão maior - diâmetro > que 1 cm,
 • Maior duração - persistência da lesão por 1 a 2 meses, 
• Deixam cicatriz - mais profundas e com bordas mais elevadas
Localização:
 • Acometem também mucosa queratinizada 
• Mucosa labial 
• Palato mole
 • Tonsilas
ULCERAÇÕES AFTOSAS HERPETIFORMES 
• quadro clínico semelhante ao de ulcerações que decorrem do rompimento de vesículas herpéticas, 
• reparação pode demorar até 30 dias.
• maiores índices de recidivas, 
• são caracterizadas pela presença pequenas e múltiplas lesões aftosas na mucosa oral. 
• Normalmente as lesões tendem a se fundir umas as outras, 
• uma lesão individual mede cerca de 1 a 3mm 
• são mais frequentes na mucosa não-ceratinizada.
 • as lesões cicatrizam de 7 a 14 dias.
ULCERAS DECORRENTES DE RADIOTERAPIA 
• Dose de radiação e localização da neoplasia 
• Ulcera – decorrência da atrofia da mucosa pela radiação • Prejuízo das glândulas salivares 
• Capacidade de reparação da mucosa diminuída
ULCERAS DECORRENTES DE QUIMIOTERAPIA
 
• Ulceras inespecíficas
 • Multiplas 
• Profundidade variável 
• Diagnóstico – relato do paciente em relação ao tratamento
SÍNDROME DE BEHÇET 
•doença multissistêmica(gastrointestinal, cardiovascular, ocular, SNC, articular, pulmonar e dérmica)
•presença de lesões ulceradas concomitantes em mucosa bucal e genital, associadas a lesões cutâneas e oculares podendo incidir também em outras áreas. 
• etiologia é desconhecida - imunodisfunção ou predisposição genética.
• O diagnóstico baseia-se nos sinais e sintomas associados às várias regiões afetadas.
 • Não existem achados específicos em biópsias e exames laboratoriais.
 • Não existe terapêutica específica, sendo administrados esteroides tópicos e imunossupressores
DOENÇA DE RIGA-FEDE 
Dentinho do bebe, normalmente atrás da lingua
• caracterizada por úlceras linguais que ocorrem em bebês em decorrência do traumatismo crônico da mucosa pelos dentes decíduos anteriores. 
• A amamentação está frequentemente associada.
 • A doença ocorre em bebês entre 1 semana e 1 ano e frequentemente está relacionada a dentes natais ou neonatais.
 • As lesões tipicamente ocorrem na superfície ventral anterior da língua e são causadas por contato com os incisivos inferiores 
TUBERCULOSE
As lesões orais são raras - uma úlcera crônica e indolor, aspecto granulomatoso, que pode ser confundida com o carcinoma espinocelular
HANSENÍASE
lesões bucais de hanseníase multibacilar são as mais comuns e ocorrem de 19-60% dos pacientes. 
• Mais no palato, gengiva ântero-superior e mucosa jugal. • Clinicamente, apresentam-se como pápulas amareladas ou eritematosas com tamanho crescente que evoluem para ulceração, necrose e fibrose. Estas lesões podem levar à fixação do palato mole e à macroqueilia(aumento volumétrico do lábio). Quando envolve a maxila anterior, pode destruir o osso subjacente e cria a fácies leprosa, uma tríade caracterizada por atrofia da espinha nasal anterior, atrofia do rebordo alveolar ântero-superior e alterações inflamatórias endo nasais
• O diagnóstico da hanseníase é clínico. O tratamento é longo
PARACOCCIDIOIDOMICOSE
• A paracoccidioidomicose (PCM) é uma infecção granulomatosacrônica causada pelo fungo Paracoccidioides brasiliensis. 
• Os lugares mais acometidos são o lábio inferior, mucosa bucal palato, língua e região sublingual.
 • As lesões apresentam-se como úlceras eritematosas com base granulomatosae entremeadas por pontos hemorrágicos.
 • Este aspecto, semelhante a uma amora, originou sua designação de estomatite moriforme. Também pode ocorrer sialorreia e macroqueilite.
HISTOPLASMOSE
• A histoplasmose é causada pelo fungo Histoplasma capsulatume é uma doença relativamente comum. 
• histoplasmose aguda é uma infecção pulmonar autolimitantes que ocorre e, 1% dos indivíduos expostos ao fungo. Apresenta sintomas inespecíficos como febre, cefaleia, mialgia e tosse e não requer tratamento. 
• histoplasmose crônica é bem menos comum do que a aguda e também afeta o pulmão. 
• A maioria das lesões bucais aparecem nesta forma da doença e geralmente apresentam-se como ulceração solitária com sintomatologia variável e tempo de evolução de semanas. Suas características clínicas são praticamente indistinguíveis de uma úlcera maligna e é recomendada a realização de biópsia.
HERPES SIMPLES
 Localização 
Extraoral: borda do vermelhão do lábio e pele adjacente Intraoral: gengiva inserida e palato duro 
Sinais e sintomas Prodrômicos
 • Dor, ardência, prurido, formigamento, calor localizado, edema, eritema
 PAPULA ERITEMATOSA - VESÍCULA PREENCHIDA POR LÍQUIDO – ULCERA – CROSTA
SÍFILIS
• Sífilis primária: Cerca de 3 a 90 dias após a exposição inicial (média de 21 dias) - uma lesão chamada – de cancro, aparece no ponto de contato.
 • Sífilis secundária: sífilis primária não tratada e é caracterizada por uma erupção cutânea que aparece de 1 a 6 meses (geralmente 6 a 8 semanas) após a lesão primária ter desaparecido. Esta erupção é vermelha rosácea e aparece simetricamente no tronco e membros – rash cutâneo. A cavidade oral também apresenta uma variedade de características clínicas, uma forma importante de acometimento é a presença de lesões ulceradas irregulares cobertas por uma placa de coloração esbranquiçada que normalmente se localiza nos lábios, língua e mucosa jugal (embora possa ser encontrada em qualquer parte da mucosa oral), essas lesões são conhecidas como placas mucosas e apresentam o aspecto de "rastro de caracol". 
• Sífilis latente: Estado tipo portador, em que o indivíduo está infectado e é infeccioso mas não apresenta sintomas significativos. 
• Sífilis terciária: ocorre em um a dez anos - caracterizada pela formação de gomas sifilíticas - tumorações amolecidas vistas na pele e nas membranas mucosas
ULCERAS CANCEROSAS 
• O tipo mais comum de câncer de boca é o carcinoma espinocelular,que corresponde a cerca de 95% de todas as neoplasias bucais. 
• úlcera exofíticacom bordas elevadas e endurecidas, superfície firme e coloração variando do esbranquiçado ao avermelhado. 
• Pode haver áreas de necrose e a lesão apresenta mobilidade reduzida. algumas doenças infecciosas podem apresentar manifestações semelhantes as das úlceras cancerosas.
lesões visicobolhosasas
Vesícula
 Elevação circunscrita com conteúdo líquido em seu interior, até 0,5 cm no maior diâmetro. 
 Formada por várias cavidades
 Bolha
 Idêntica à vesícula, com tamanho superior a 0,5cm. 
 Formada por uma única cavidade
Pústula
 Vesícula ou bolha com conteúdo purulento
HERPESVÍRUS HUMANO
· Hérpes simples – HHV-1 e HHV-2 
· Varicela Zóster – HHV-3 
· Epstein-Barr – HHV-4
· Citomegalovírus – HHV-5
Hérpes simples
Tipo 1
 Localização: bucal, orofaringeana ou peri labial. 
 Transmissão: saliva ou contato direto com a lesão
Tipo 2 
 Localização: órgãos genitais; também podem acometer a região peribucal, quando for inoculado naquela área anatômica 
 Transmissão: contato sexual ou autoinoculação.
 Quadro clínico semelhantes
 Gengivoestomatite herpética primária - primo-infecção - a manifestação mais severa. herpes simples recorrente - menos exacerbadas 
 O diagnóstico – clínico - sinal prodrômico - ardor, prurido, calor, pontadas ou eritema na região 
 febre, indisposição e infartamento ganglionar. VESÍCULA PÚSTULA CROSTA
Diagnóstico: Clínico citologia esfoliativa cultura para HHV sorologia anti-HSV após remissão do quadro. 
 Tratamento analgésicos, antipiréticos, anestésicos e hidratação. lesões recorrentes peribucais - aplicação de anestésico sublesional ou drogas antivirais administradas na fase prodrômica. 
VARICELA OU CATAPORA
É a primoinfecção da varicela zoster.
 associadas a indisposição, faringite, febre e rinite. 
 Transmissão: por meio de perdigotos ou contato com as lesões.
 ERITEMA VESÍCULA PÚSTULA ÚLCERA
Diagnóstico: clínico citologia esfoliativa cultura sorologia anti VZV 
Tratamento: banhos mornos com bicarbonato de sódio analgésico e antitérmico, hidratação e antivirais. A melhor maneira de se evitar é a imunização durante a infância, com eficácia em torno de 98%. As complicações podem advir de infecções bacterianas secundárias, encefalites, pneumonia e, na gravidez, aborto e má formação do feto.
 
HÉRPES ZOSTER
· Cobreiro 
· É a reativação do vírus da catapora.
· sinal clínico prodrômico é dor intensa no dermátomo da região inervada pelo nervo afetado. Na sequência há indisposição, febre, cefaleia
· A evolução total dessa manifestação ocorre em torno de 2 a 3 semanas.
INDISPOSIÇÃO FEBRE CEFALEIA 1 A 4 DIAS EXANTEMA ERITEMA VESÍCULAS 3 A 4 DIAS 
· PÚSTULAS ÚLCERAS CROSTAS
 Complicações: cabeça e pescoço: neuralgia pós-herpética – duração variando de meses a anos envolvimento ocular paralisia facial (paralisia de Bell) 
Tratamento: sintomático, mantendo as lesões cutâneas secas e limpas, administração de antibióticos e antivirais a critério do profissional.
 
PÊNFIGO VULGAR
 Pênfigo: envolve quatro tipos de doenças - vulgar, vegetante, eritematoso e foliáceo.
 Autoimune - ataque de anticorpos contra glicoproteínas (componentes dos desmossomos responsáveis pela aderência celular) 
 formação de bolha intraepitelial.
 lesões vesicobolhosas comprometem tanto a mucosa bucal quanto a pele, 
 produzem sintoma doloroso com sensação de queimação (fogo selvagem).
 Diagnóstico: biópsia, preferencialmente em uma vesícula ou bolha - remover um fragmento contendo a intersecção da vesícula com o epitélio sadio. 
 Semiotécnica: bulbo aspiração - formação de uma vesícula ou a descamação da pele - sinal de Nikolsky positivo. 
 Tratamento: médico com administração de corticosteroides sistêmicos, drogas imunossupressoras e suporte nutricional. Essa condição pode levar o paciente a óbito
 
PENFIGÓIDE BENIGNO DE MUCOSA
Autoimune: os anticorpos são dirigidos contra os componentes da membrana basal
 formação de bolhas subepiteliais. 
 Característica clínica pode ser semelhante as do pênfigo vulgar, porém só acometem mucosas.
Diagnóstico: eminentemente clínico, Pode ser realizada uma biópsia com a mesma metodologia utilizada para o pênfigo. 
Tratamento: uso tópico de corticosteroide na forma de bochechos 3x ao dia, com avaliação clínica de duas a três vezes por semana. Caso não ocorra a remissão do quadro o diagnóstico clínico deverá ser reavaliado.
ERITEMA MULTIFORME
 doença imunológica, porém pouco compreendida e desencadeada com o uso de medicamentos sistêmicos, principalmente antibióticos, sedativos, antimaláricos e analgésicos, ou infecção precedente como o herpes simples ou o Mycoplasma pneumoniae .
 Possui várias manifestações clínicas, porém todas apresentam ulcerações como padrão. 
 indisposição, febre, cefaleia e orofaringite. 
 A evolução dura cerca de 2 a 6 semanas e 20% dos casos há recorrência.
 Diagnóstico: clínico baseado na história médica e exame físico das lesões. Uma forma agressiva do eritema multiforme é a necrólise epidérmica tóxica ou síndrome de Lyell que é caracterizada por manchas eritematosas ou bolhas que evoluem dentro de horas para áreas extensas de necrose da pele com epidermólise severa. Essas lesões são semelhantes a queimaduras. 
Tratamento: consiste na suspensão do medicamento ou droga, o emprego de corticosteroides deve ser ponderado, o uso de antivirais caso tenha associação viral administração de imunoglobulina humana nos casos da síndrome de Lyell
ERITEMA MULTIFORME MAIOR / SÍNDROME DE STEVENS-JOHNSON
Autoimune - fator desencadeante o uso de medicamentos ou droga. 
 Para fechar seu diagnóstico clínico é necessário que tenha envolvimento das mucosas bucal, ocular, genital e pele. 
 Está associada febre, cefaleia, mialgia, artralgia, faringite, indisposição e conjuntivite com fotofobia.
Tratamento: suspensão do medicamento causador e a base de corticosteroides com hidratação em regime de internação
TRAUMAS POR TEMPERATURA
dependendo da temperatura, pode ocorrer a formação de eritema ou a formação de bolha que se rompe dando origem a úlceras superficiais.
 Tratamento: é o controle para evitar infecção secundária e aliviar os sintomas. queimadura provocada por substância ou metal em baixa temperatura - tende a cicatrizar mais rapidamente e seu índice de infecção é muito menor quando comprada a queimadura provocada por altas temperaturas.
MUCOCELE
Ruptura de um ducto da glândula salivar – extravasamento de mucina para dentro dos tecidos moles adjacentes 
 Geralmente resultante de um trauma local, muitas vezes sem trauma associado 
 normalmente se localiza em lábio inferior, mas a mucosa jugal e a região anterior do ventre lingual também pode ser acometida 
 aumento de volume de consistência amolecida e coloração levemente azulada 
 não apresenta sintomatologia dolorosa e frequentemente os pacientes relatam que as mesmas aumentam e diminuem de tamanho. 
 É comum que essas lesões tenham no máximo 2 cm de diâmetro. 
Tratamento: Lesões se rompem e cicatrizam sozinhas Lesões crônicas – excisão cirúrgica - importante que as glândulas salivares adjacentes também sejam removidas para evitar recidiva da lesão.
 lesões como diagnósticos diferenciais: Carcinoma mucoepidermóide (devido a coloração azulada que esse tumor costuma apresentar), hemangioma, Neurofibroma lipoma.
RÂNULA 
 variante do fenômeno de extravasamento de muco que ocorre em assoalho bucal devido, principalmente, ao rompimento ou obstrução do ducto da glândula sublingual ou submandibular.
 A lesão recebe esse nome por suas características clínicas serem semelhantes ao "ventre de uma rã".
 Tendem a ser maiores que as mucoceles 
 Geralmente preenchem o soalho da boca e elevam a língua
Tratamento: remoção da lesão juntamente com a glândula afetada. marsupialização ou descompressão – menos invasivas - lesões de pequeno diâmetro – remoção da porção superficial da lesão.
SIALOLITÍASE
 Os cálculos salivares ou sialólitossão formados a partir da precipitação e deposição de sais de cálcio no interior da glândula ou de seus ductos
 adultos jovens e pessoas de meia idade 
 acomete tanto as glândulas salivares menores quanto as maiores, dentre as maiores, a glândula mais afetada é a submandibular (cerca de 80% dos casos), que apresenta ductos mais longos e tortuosos, além de uma saliva mais espessa e que "caminha" contra a gravidade (já que seu ducto tem uma posição ascendente). Quando localizada em glândulas maiores, os pacientes costumam relatar aumento de volume e dor, principalmente durante as refeições. 
 Quando localizado em glândulas salivares menores não costuma produzir sintomatologia dolorosa, embora o aumento de volume esteja presente. 
 As glândulas do lábio superior são as mais afetadas. 
 Os sialólitos são estruturas calcificadas de coloração branco-amarelada, que exibem um formato oval ou cilíndrico.
Aspectos radiográficos: os cálculos se apresentam como massas radiopacas de formatos variados, dependendo do tipo de radiografia utilizada. Sialólitos localizados nos ductos da glândula submandibular são mais facilmente vistos em radiografias oclusais, onde frequentemente apresentam um formato cilíndrico. diagnóstico diferencial com lesões intraósseas. Nem todas as lesões apresentam-se radiopacas - lesões com baixos níveis de calcificação costumam não aparecer nas radiografias. TC, ultrassonografia e a sialografia
LESÕES COM ALTERAÇÃO DE COR DA MUCOSA
• Leucoplasia
 • Estomatite nicotínica 
• Leucoplasia pilosa 
• Língua pilosa • Líquen plano 
• Lupo eritematoso 
• Psoríase 
• Condições hereditárias 
• Candidíase pseudomembranosa 
• Alterações celulares e injúrias físicas
LEUCOPLASIA 
• placa branca
 • Diagnóstico: • É estritamente clínico e também de exclusão (ex: candidose, líquen plano). 
• Acredita-se que o uso do tabaco (fumado ou não) seja o principal fator etiológico da leucoplasia oral, substâncias químicas citotóxicas como o benzopireno (um dos constituintes do cigarro), possui a capacidade de penetrar nas células e causar alterações a nível nuclear
• lesão cancerizável mais comum 
• fatores de risco para malignização:
· Pacientes não fumantes 
· Gênero feminino 
• Localização no soalho da boca e borda da língua
 • Longa duração da lesão 
• Tamanho superior a 2cm
 • Aspecto não-homogêneo 
• Displasia epitelial
• Tratamento: deve iniciar-se removendo o tabaco e outros fatores de risco que possam estar presentes.
ESTOMATITE NICOTÍNICA
• placas ou manchas brancoacinzentadas na região do palato duro com pontos avermelhados - manifestações clínicas decorrentes de inflamação ao redor dos ductos das glândulas salivares menores - resposta da agressão pelo calor e pelas substâncias químicas que compõem o cigarro.
• Não é uma lesão cancerizável.
• Tratamento: orientação ao paciente para parar de fumar.
LEUCOPLASIA PILOSA
 • se apresenta geralmente na língua de pacientes portadores de HIV e está associada a presença do vírus Epstein Barr. 
• aspecto rugoso.
 • Tratamento: deve ser a base de aciclovir ou encaminhamento para infectologista no caso de pacientes portadores de HIV
LÍNGUA PILOSA
Idiopática
. • alongamento das papilas filiformes - papilas acabam crescendo mais do que o normal, fazendo com que fiquem longas dando um aspecto de pelagem - ficando mais propensas a abrigar bactérias e/ou fungos que após seu crescimento deixam a língua com a coloração preta podendo também ficar cinza ou marrom. 
• Tratamento: orientação do paciente quanto a higienização da língua.
LÍQUEN PLANO
• doença inflamatória crônica 
• etiologia desconhecida, 
• podendo apresentar manifestações cutâneas e mucosas.
 • Gênero feminino entre 30 e 60 anos • condição cancerizável visto que parece haver uma maior incidência de neoplasias de boca em indivíduos portadores desta doença.
 • Três formas clínicas: 
· Líquen plano reticular 
• mais comuns 
• caracterizadas por um conjunto de estrias finas e brancas entremeadas entre si (estrias de Wickham), resultando em um aspecto de uma rede sobreposta à mucosa. 
• Frequentemente são bilaterais e apresentam um halo eritematoso circundando a lesão 
• Maior incidência na mucosa jugal e na gengiva 
• Raramente são associadas à sintomatologia dolorosa.
· Líquen plano eritematoso
• Lesões caracterizadas por áreas atróficas e avermelhadas difusas 
• São associadas a sintomatologia dolorosa crônica.
 • Com frequência o padrão reticular está envolvido de forma concomitante
· Líquen plano erosivo
• Lesões caracterizadas por áreas eritematosas difusas contendo úlceras entremeadas pelas estrias de Wickham. 
• Frequentemente pode ser observada a formação de pseudomembranas sobre essas úlceras. 
• As lesões erosivas dificilmente sofrem remissão • São associadas à sintomatologia dolorosa intensa (dor e ardor)
 • Maior probabilidade de malignização
• Tratamento: • corticosteroides tópicos, tendo como função a remissão dos sintomas da doença (no caso do líquen plano sintomático), • o LP deve ser controlado, pois na maioria das vezes não se consegue a cura. • Em casos mais resistentes e com um acometimento mais generalizado (envolvendo mucosa oral, pele e mucosa genital) a utilização de medicações sistêmicas estão indicadas. • Antifúngicos associados aos corticosteroides tem uma boa indicação, pois são capazes de reduzir o crescimento de fungos oportunistas no tecido acometido pelo LP.
LÚPUS ERITEMATOSO
 • doença autoimune - sistema imunológico do paciente ataque e destroi tecidos saudáveis do organismo erroneamente
 • pode se manifestar de duas formas: 
· a sistêmica - outros órgãos são afetados pela inflamação. 
· Discoide - também conhecido como cutâneo que faz com que o paciente desenvolva manchas vermelhas na pele, principalmente em áreas expostas ao sol como rosto, colo, braços, couro cabeludo, etc 
• Seu tratamento é a base de corticosteroides e alivio dos sintomas. Não tem cura.
• As lesões orais mais frequentes são: ulcerações avermelhadas no palato, queilite angular (lesão no canto da boca), mucosite e glossite (lesões na língua)
CONDIÇÕES HEREDITÁRIAS
 LEUCOEDEMA • aspecto enevoado da mucosa jugal que desaparece após tracionamento da mucosa. • Ocorre em cerca de 70% dos pacientes negros. • Não requer tratamento. .
NEVO BRANCO ESPONJOSO • placas brancas, bilaterais, difusas e rugosas que estão presentes desde a infância. • Não requer tratamento.
CANDIDÍASE PSEUDOMEMBRANOSA • causada pelas colônias de Candida albicans . • placas brancas que podem ser removidas facilmente e após sua remoção deixam leito avermelhado. • Fatores predisponentes: Uso de Antibióticos de Largo Espectro - principalmente em tempo prolongado - alteração na microbiota normal da cavidade oral, ou seja, alguns microrganismos que não são afetados pelo medicamento tendem a proliferar e se sobrepor a outros • - Hipossalivação - funções da saliva é a proteção cavidade oral a partir de enzimas antimicrobianas - diminuição, teremos uma maior proliferação dos microrganismos - quimioterapia, radioterapia, diabetes e Síndrome de Sjögren. • - Imunossupressão - explica porque crianças, idosos e indivíduos portadores do HIV possuem uma maior predisposição para apresentar candidose. • Tratamento: • prescrição de antifúngico e verificação da presença de alguma doença de base, já que a candidíase pseudomembranosa pode ser uma infecção oportunista. 
LESÕES PIGMENTADAS DA MUCOSA BUCAL
MELANOSE DO TABAGISTA
• Aumento da pigmentação por melanina causada pelo uso do cigarro 
• pacientes que fumam o cigarro - ela ocorre mais na gengiva anterior; 
• pacientes que utilizam o cachimbo - ocorre predominantemente na mucosa jugal e comissura labial;
 • pacientes que fazem o fumo invertido - apresentam esta alteração no palato duro.
 • As mulheres são mais afetadas do que os homens.
 • Diagnóstico: se dá através do levantamento da história clínica do paciente e exclusão de outras lesões pigmentadas. 
• Tratamento: O cessar do vício ocasiona o seu desaparecimento em, aproximadamente, 3 anos.
MÁCULA MELANÓTICA ORAL
• mancha de coloraçãoque varia do marrom, castanho ao negro, 
• tamanho não costuma passar dos 7mm. 
• etiologia é desconhecida e o aumento da pigmentação se dá por aumento da atividade dos melanócitos e, possivelmente, por aumento do seu número também. 
• mais comum em pacientes do sexo feminino (2:1) e costuma ser diagnosticada por volta dos 45 anos de idade. • localização anatômica mais comum é o vermelhão lábio inferior seguido pela mucosa jugal, gengiva e palato.
 • não têm o seu tamanho alterado após o diagnóstico, o que auxilia o diagnóstico diferencial, além da manobra da diascopia. Para fechá-lo, é importante o levantamento da histórica clínica do paciente.
 • Lesões com tempo de evolução recente ou desconhecidas, com pigmentação irregular, tamanho grande, ou que tenham sofrido alterações devem ser biopsiadas.
 • não requer tratamento, exceto estético (biópsia excisional). 
MELANOMA
• tipo de câncer que se origina dos melanócitos
• Locais mais acometidos: 
· O palato duro 
· gengiva superior
 • apresenta um crescimento no sentido horizontal, restrito ao epitélio, em lesões incipientes para depois evoluir para a fase do crescimento vertical, com invasão maciça do tecido conjuntivo. No caso das lesões bucais, o crescimento horizontal pode ou não preceder o vertical. 
Tratamento: • cirurgia com esvaziamento cervical por conta da grande incidência de metástases ocultas. 
• a maioria dos casos se encontra em estágio avançado no momento do diagnóstico e a extensão do procedimento de remoção do tumor pode ser mutilante.
 • O prognóstico do melanoma é pobre, especialmente por conta do diagnóstico tardio. A taxa de sobrevida de 5 anos é de apenas 25,5% e diminui com o passar o tempo.
NEVO
 • caracterizado por uma proliferação de células oriundas da crista neural que migraram para a epiderme durante o desenvolvimento, as células névicas.
 • O nevo pode ser de natureza congênita ou do desenvolvimento, sendo os de desenvolvimento muito mais comuns.
• nevo juncional é caracterizado por agregados de células névicas, chamados de tecas , localizados no epitélio, próximo à sua junção com o tecido conjuntivo.
Clinicamente, estes são os nevos que apresentam-se como máculas negras, acastanhadas ou marrons, fortemente demarcada e, tipicamente, com tamanho inferior a 6mm de diâmetro
SÍNDROME DE McCUNE-ALBRIGHT
 • mutação no gene GNAS1 nas células-tronco indiferenciadas
• caracterizada por displasia fibrosa poliostótica, manchas café com leite e endocrinopatias (puberdade precoce, hipertireoidismo, hipercortisolismo, excesso de produção do hormônio do crescimento).
• Tratamento: acompanhar o paciente que apresente a displasia e intervir caso haja prejuízo funcional e/ou estético. 
SÍNDROME DE PEUTZ-JEGHERS
• mutação no gene STK11 
• caracterizada por pigmentação mucocutânea, pólipos intestinais e maior propensão ao desenvolvimento de malignidades. 
• As pigmentações cutâneas geralmente se encontram na região peribucal e se assemelham às sardas porém não respondem à exposição solar, como o fazem as sardas verdadeiras.
 • As lesões bucais se manifestam como máculas de, geralmente, 1-4mm e afetam principalmente o vermelhão do lábio, mucosa jugal e língua.
DOENÇA DE ADDISON
baixa produção dos hormônios corticosteroides da glândula suprarrenal.
• O principal sinal - hiperpigmentação mucosa e cutânea generalizada. Na pele, as áreas mais expostas ao sol e ao atrito, como rosto, ombros, cotovelos e joelhos são mais afetadas. 
• Frequentemente, a pigmentação castanha da mucosa bucal é a primeira manifestação da doença e precede a cutânea. 
• Tratamento: reposição de corticosteroide. Geralmente, é prescrito de 5 a 7mg de prednisona dividido em pequenas doses durante o dia. • Em eventos estressantes, o paciente pode necessitar aumentar a dose. • Em tratamentos odontológicos menos invasivos, esta complementação não é necessária. • Para procedimentos mais longos e cruentos, geralmente aumenta-se a dose de prednisona ou faz-se a intervenção sob anestesia geral. 
PROCESSOS PROLIFERATIVOS NÃO NEOPLÁSICOS
NEOPLASIA • (neo = novo + plasia = formação) • Proliferações locais de clones celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de crescimento autônomo e progressivo, e para a perda de diferenciação. • Neoplasia pode ser maligna ou benigna.
PROLIFERAÇÃO TECIDUAL • Aumento da quantidade de células • Hiperplasia - aumento na quantidade de células • Hipertrofia - aumento no tamanho das células
GRANULOMA PIOGÊNICO
• patologia traumática que pode acometer qualquer região do corpo humano.
 • considerado uma lesão traumática com proliferação hiperplásica dos vasos sanguíneos
 • ocorre proliferação endotelial e todo conteúdo sanguíneo o acompanha preenchendo-o.
• Características clínicas:
· crescimento tumoral similar variando de nódulo a massa nodular (tumor) de coloração vermelha, vinhosa ou violácea e sangrante ao menor toque
· nódulo avermelhado, de superfície lisa ou irregular (muitas vezes ulcerada), indolor, pediculada ou séssil e bastante sangrante 
· Por serem de origem traumática, em alguns casos podem apresentar superfície ulcerada fruto de irritação intensa. 
• Tem maior pré-disposição por:
· Gengiva (superior>inferior) 
· Porção vestibular > lingual
· Áreas anteriores
• pode ser provocada por próteses mal adaptadas, excessos de restaurações, fraturas de dentes, resíduos de alimentos (como restos de pipoca) ou até mesmo depósitos de cálculos.
FIBOROMA OSSIFICANTE PERIFÉRICO
• lesão reacional que diferente do granuloma periférico pois ocorre exclusivamente na gengiva.
• Características clínicas: 
· apresenta-se como um aumento de volume nodular, de superfície lisa (muitas vezes ulcerada), avermelhada ou apresentando coloração normal da mucosa.
· indolor e localiza-se exclusivamente na gengiva, principalmente na papila interdental. 
· Quando apresenta coloração avermelhada, possui bastante semelhança com o GP, já quando a coloração é rosada, pode ser confundido com uma hiperplasia fibrosa.
LESÃO PERIFÉRICA DE CÉLULAS GIGANTES
• uma lesão reacional, ou seja, é causada pela presença de um fator irritante persistente de baixa intensidade.
• Características clínicas 
· normalmente se apresenta como um nódulo avermelhado e levemente azulado (ou violáceo),
· pode ser séssil ou pediculado,
· indolor e
· localizado frequentemente na gengiva ou rebordo alveolar. 
· Algumas lesões não podem ser diferenciadas clinicamente de um GP ou FOP. 
· Em alguns casos podemos observar uma reabsorção "em forma de taça" do osso alveolar subjacente.
 
HIPERPLASIA FIBROSA INFLAMATÓRIA
• Lesão benigna do tecido mole 
• É o processo proliferativo mais frequente 
• Preferencialmente sexo feminino, adultos de meia idade ou mais velhos e usuários de próteses. 
• Etiologia:
· Fator irritante local, cálculo, próteses mal adaptadas, medicamentos, alterações hormonais
· Estímulos crônicos de baixa intensidade, prótese total ou parcial mal adaptada.
• Características clínicas: 
• A cor e consistência vai depender da localização e do tempo, exofitica de consistência ou mole.
 • gengiva, fundo de sulco, palato e mucosa do rebordo alveolar e região anterior da maxila
 
FIBROMATOSE GENGIVAL HEREDITÁRIA
 • É caracterizada pelo crescimento fibroso acentuado do tecido gengival maxilar e mandibular. 
• O aumento do tecido gengival geralmente apresenta coloração normal, consistência firme e nodular à palpação e pontilhado (stippling) acentuado. 
• As superfícies vestibulares, linguais e palatinas podem estar envolvidas, na maxila e mandíbula.
NEOPLASIAS BENIGNAS
NEOPLASIA • (neo = novo + plasia = formação) • Proliferações locais de clones celulares cuja reprodução foge ao controle normal, e que tendem para um tipo de crescimento autônomo e progressivo, e para a perda de diferenciação. • Neoplasia pode ser maligna ou benigna.
PROLIFERAÇÃO TECIDUAL • Aumento da quantidade de células • Hiperplasia - aumento na quantidade de células • Hipertrofia - aumento no tamanho das células
 
 Neoplasia do tecido epitelial 
· Papiloma escamoso· Condiloma Acuminado 
 Neoplasia do tecido conjuntivo
· Fibroma 
 Neoplasia do tecido vascular
· Hemangioma 
· Linfangioma
 Neoplasia do tecido adiposo
· Lipoma
 Neoplasia do tecido nervoso 
· Neurilema ou Shwannoma
PAPILOMA ESCAMOSO 
• se desenvolve a partir de uma proliferação do tecido epitelial induzida pelo HPV. 
• mais prevalente em indivíduos jovens 
• Características clínicas: • aumento de volume tecidual, pediculado, de consistência amolecida, superfície irregular com aspecto "digitiforme" ou de "couve-flor" e coloração esbranquiçada ou avermelhada. • medem cerca de meio centímetro e costumam se localizar em língua, lábios e no palato mole, embora possam acometer qualquer local da boca. • normalmente a lesão é assintomática e solitária, mas, alguns pacientes (principalmente os imunossuprimidos) possam desenvolver lesões maiores e múltiplas, chamadas de papilomatoses.
 
CONDILOMA ACUMINADO
 • também chamado de verruga venérea, é uma doença sexualmente transmissível (DST) bastante relacionada com vírus do HPV. 
• A região genital, perianal, cavidade oral e laringe são os locais mais comuns para a lesão. 
• não apresenta predileção por gênero e normalmente acomete indivíduos jovens, por volta dos 20 anos de idade. 
• Os casos de lesões em crianças devem ser investigados, pois o acometimento é incomum e pode estar relacionado com abuso sexual.
Características clínicas: 
• apresenta-se como uma lesão exofítica(lesões múltiplas são notadas com frequência) de coloração semelhante a mucosa e de base séssil. 
• pode acometer qualquer sítio da cavidade oral, embora seja mais prevalente em palato mole, lábio inferior e freio lingual.
 • A superfície da lesão, assim como no papiloma, apresenta um aspecto papilar ou embotado, muitas vezes denominado de aspecto de "couve-flor" ou "dedos". 
• As lesões costumam não apresentar sintomatologia dolorosa. 
• O diagnóstico diferencial deve ser feito com outras lesões causadas pelo papilomavírus e algumas malignidades como o Carcinoma Verrucoso e o de células escamosas.
FIBROMA
 • É uma lesão bastante comum em cavidade oral. 
 Características Clínicas 
• Como é resultado de um agente traumático crônico, suas localizações mais comuns na cavidade oral irão estar relacionadas com esse evento. 
• Mucosa jugal, língua e lábio são os locais mais frequentes. 
• normalmente se apresenta como um aumento de volume bem circunscrito, de consistência fibrosa, coloração normal ou esbranquiçada (indicando hiperceratose). 
• frequentemente é assintomática e pode ser séssil ou pediculada.
HEMANGIOMA
• Os hemangiomas congênitos são neoplasias vasculares caracterizadas pela proliferação de células endoteliais. Essas lesões ocorrem ao nascimento, podendo sofrer regressão com o passar da idade e desaparecendo por volta da primeira infância.
 Características clínicas:
 • aparecem ao nascimento, normalmente como lesões únicas, e no início são representadas por lesões planas. Durante as primeiras semanas de vida, os hemangiomas tendem a se desenvolver de forma bastante rápida, e, após isso, passam por um período de remissão até o completo desaparecimento da lesão, que geralmente ocorre por volta dos 5 (50%) ou 9 (90%) anos de idade. 
• apresentam superfície lisa ou irregular, consistência fibroelásticae geralmente são indolores. Hemangiomas localizados mais profundamente nos tecidos, podem exibir coloração arroxeada.
 • Ulcerações, infecções secundárias e hemorragias são possíveis complicações associadas a essa patologia
MALFORMAÇÕES VASCULARES / HAMARTOMAS
• As malformações vasculares representam lesões relacionadas com a morfologia dos vasos sanguíneos, ou seja, são vasos que apresentam sua estrutura alterada, geralmente exibem dilatação. Essas lesões são persistentes e acompanham o crescimento do indivíduo, não havendo regressão como ocorre nos hemangiomas congênitos.
apresenta características clínica semelhantes aos hemangiomas, podendo ser lesões planas ou nodulares e são mais comuns na região facial.
LINFANGIOMA
• Os linfangiomassão lesões hamartomatosas que ocorrem geralmente ao nascimento, acredita-se que a lesão se desenvolva a partir do tecido linfático "ectópico",
• as lesões se iniciam normalmente ao nascimento e se desenvolvem por volta dos dois anos de idade, os pacientes do sexo masculino são os mais acometidos.
• Os linfangiomaspodem ser divididos em três grupos: • Linfangioma Capilar - Quando é formado por vasos linfáticos de pequeno calibre, são os mais comuns em cavidade oral. • Linfangioma Cavernoso - São formados por vasos mais calibrosos, são lesões que apresentam uma maior morbidade. • Higroma Cístico (linfangioma cervical) - São linfangiomas cavernosos que ocorrem mais comumente na região cervical, embora outros locais, como as axilas são acometidos.
 Característica clínicas:
 • Assintomáticos e sem risco de se tornar um câncer, podem ser drenados, mas frequentemente reaparecem. 
• Na cavidade oral o local mais acometido pela lesão é a língua e os linfangiomas mais profundos e difusos costumam produzir macroglossiaou aumentos de volume localizados. 
• As lesões mais superficiais são caracterizadas pela presença característica de múltiplas "vesículas" translúcidas ou vermelho-arroxeadas (quando associadas aos hemangiomas) na superfície acometida, produzindo um aspecto que a literatura denomina de "ovos de rã" ou "pudim de tapioca".
LIPOMA
 • é uma neoplasia de tecido adiposo, 
• bastante comuns em regiões como o tronco e nas extremidades do corpo, no entanto é relativamente incomum em cavidade oral. 
Características clínicas: • se apresentam como nódulos amolecidos, de coloração normal da mucosa ou amarelados dependendo de sua profundidade (lesões mais superficiais tendem a apresentar um coloração mais amarelada). • Normalmente são assintomáticos e podem ser sésseis ou pediculados. • Os locais mais comuns para o desenvolvimento de lipomas na cavidade oral são a mucosa jugal e o assoalho bucal. A língua e o vestíbulo também podem ser acometidos, mas, em menor frequência. • A média de idade dos pacientes acometidos pela neoplasia é por volta dos 40 anos, sendo bastante incomum casos em crianças.
NEURILEMOMA OU SCHWANNOMA 
• é uma lesão de tecido mole benigna e incomum que parece se desenvolver a partir da proliferação das células de Schwann. Tais células, se originam do tubo neural e são responsáveis pela produção da bainha de mielina em neurônios, 
• A etiologia da condição ainda permanece desconhecida. • A lesão apresenta predileção pela região de cabeça e pescoço (25-40%), e na cavidade oral (1-12%), o local mais acometido é a língua. 
• Os indivíduos do sexo masculino e feminino são afetados na mesma proporção e alguns estudos apontam que o Schwannoma é mais comum em pacientes adultos, diferindo um pouco do Neurofibroma (seu principal diagnóstico diferencial) que é mais prevalente em indivíduos mais jovens.
 Características clínicas: • apresenta-se como um nódulo solitário de consistência macia, bem circunscrito e de superfície lisa que comumente, na cavidade oral, está situado nos dois terços anteriores da língua, embora a lesão possa ocorrer em qualquer local da cavidade oral. • A lesão apresenta crescimento bastante lento e normalmente causa deslocamento do nervo associado. • Apesar da associação com o elemento nervoso, o neurilemomararamente apresenta sintomatologia dolorosa. • A dor e a parestesia podem estar envolvidas com a compressão do nervo vizinho.
NEOPLASIAS MALIGNAS
NEOPLASIAS • “Massa anormal de tecido, cujo crescimento é excessivo, não está coordenado ao crescimento dos tecidos normais e persiste mesmo após o término do estímulo que a provocou”.
• Tumor: inchaço causado por uma resposta inflamatória • Neoplasia ou Tumor: tanto benigno quanto maligno 
• Câncer: é utilizado para neoplasias malignas
1. Diferenciação e Anaplasia
 Tumores benignos – bem diferenciados
 Tumores malignos – bem, moderadamente ou pouco diferenciados
 Anaplasia: perda da diferenciação
2. Velocidade de crescimento
 Tumores benignos crescimentoexpansivo, não infiltram os tecidos
 Tumores malignos crescimento infiltrativo, causam destruição aos tecidos
• Metástase É um implante tumoral descontínuo• Somente o tumor maligno realiza metástase Invasão , infiltração e destruição tecidual As células tumorais podem ter contato direto com outros órgãos através da circulação sanguínea Nem todo tumor maligno realiza metástase
ESTADIAMENTO Procura definir as características do tumor quando diagnosticado Elementos importantes: Tamanho do tumor Extensão do tumor Presença de metástases nos gânglios linfáticos Presença de metástases sistêmicas
CARCINOMA ESPINOCELULAR
• causa é multifatorial, fatores intrínsecos e extrínsecos estão relacionados com sua patogenia. Os fatores intrínsecos estão representados pelo estado sistêmico do paciente, deficiência nutricional e a genética. Já os extrínsecos, podemos citar o tabaco, álcool, radiação (solar ou ionizante), etc.
• Principalmente lábio inferior, inicia-se como queilite crônica.
• A lesão pode assumir 5 formas principais:
 Exofíticas caracterizam-se por apresentar uma superfície irregular, papilar ou verruciforme, podendo sua coloração ser normal ou avermelhada, é bem característico que essa lesões se apresentem bastante firmes a palpação (consistência bastante dura).
 Endofíticas normalmente se apresentam com um área de ulceração central, com bordas endurecidas "em rolete", indicando invasão local para o interior do tecido. 
 Leucoplásicas, eritroplásicas e eritroleucoplásicas, se assemelham as suas respectivas lesões malignizáveis (leucoplasia, eritroplasia e eritroleucoplasia). O diagnóstico diferencial é feito com doenças fúngicas profundas como a Histoplasmose, Paracoccidioidomicose, doenças bacterianas como a tuberculose e sífilis e lesões orais da granulomatose de Wegener e doença de Crohn.
• Carcinoma intra-oral é mais agressivo e tem metástases mais frequentes, que o da pele e do vermelhão labial (actinicamente induzidos)
• O CCE de lábio apresenta-se normalmente como ulcerações ou crostas na superfície do lábio inferior de individuos de meia-idade ou idade avançada do sexo masculino 
Características Radiográficas: Quando há o acometimento dos ossos, a lesão pode ser observada radiograficamente como uma imagem radiolúcida, de margens irregulares e contorno mal definido (aspecto "roído por traça").
CARCINOMA VERRUCOSO OU PAPILOMATOSE FLORIDA
• Variedade bem diferenciada de carcinoma espinocelular • Lesões queratósicas de progressão lenta, podendo atingir extensas áreas da mucosa 
• Metástases são raras 
• Diagnóstico histopatológico pode ser difícil 
• Tto: diminuir a massa tumoral e então crio, eletrocoagulação ou exérese cirúrgica
CARCINOMA MUCOEIDERMÓIDE
• a neoplasia de glândula salivar mais comum,
 • acredita-se que essa doença tenha origem a partir do ducto excretor das glândulas salivares.
 • A lesão é formada por células mucosas (contendo glicoproteínas e mucina) e células epidermóides (contendo filamentos de ceratina 
• pode acometer indivíduos de todas as idades, sendo mais prevalente entre a terceira e quinta décadas de vida. • Não existe predileção por gênero 
• apesar de Não ser uma doença frequente em crianças, é a neoplasia maligna de glândula salivar mais comum na infância.
• O local mais comum é a glândula parótida Sintomatologia dolorosa e paralisia do nervo facial podem ser relatados pelos pacientes em casos de tumores de alto grau, que apresentam um curso clínico mais invasivo.
Características Radiográficas apresenta-se como um imagem radiolúcida multi ou unilocular de margens bem definidas e frequentemente localizada no ramo mandibular. Algumas lesões podem apresentar margens irregulares, em aspecto de "roído por traça", sugerindo uma lesão maligna. É comum a visualização de um dente incluso no interior da lesão e a associação com cistos e tumores odontogênicos também é relatado. Lesões como o ameloblastoma, ceratocisto odontogênico e outras lesões odontogênicas devem ser incluídas no diagnóstico diferencial.
SARCOMAS
• Tipos histológicos- Fibrossarcoma, lipossarcoma, leiomiossarcoma, mesenquimoma maligno
OSTEOSARCOMA
• é um tumor que começa nas células dos ossos, e não nas cartilagens como os condrossarcomas. • Somente 5–10% nos maxilares; mandíbula • Normalmente indolor • Ocorre em qualquer sexo ou faixa etária • Prognóstico sombrio
CONDROSSARCOMA
 • é o tumor maligno caracterizado pela formação de cartilagem pelas células tumorais. • É um tumor de crescimento lento, raramente encontrado na cabeça e pescoço, sendo a laringe um dos locais mais freqüentemente afetados. • Adultos na quinta e sexta décadas • Menos agressivo que o osteossarcoma • Melhor prognóstico
SARCOMA DE EWING 
• Somente 1–4% nos maxilares; mandibula • Provoca dor intraóssea • Mais frequente em homens • Usualmente nas primeiras duas décadas.
MIELOMA MULTIPLO
• é um câncer que afeta originalmente a medula óssea. • Mais comum tumor primário ósseo em adultos • Ocorre mais em mulheres • sexta década • Causa dor intraóssea –lesões líticas

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