Buscar

FICHAMENTO DE LEITURA - DIREITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O BRASIL

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 4 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

FICHAMENTO DE LEITURA
UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ
DIREITO – Tijucas 
Disciplina: Filosofia Geral e Jurídica – 9º período
Professor: Charles Alexandre Souza Armada
Alunas: Bianca da Silva Goulart e Lucas Adriano
Fichamento do Artigo: DIREITO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS E O BRASIL: o litígio climático como ultima ratio?. 
1. GOVERNANÇA GLOBAL PARA AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
“A mudança do clima já é uma realidade e apresenta perspectivas assustadoras para o futuro” (p. 3)
“De acordo com o Relatório de Desenvolvimento Humano 2013 (...), o mundo pode viver uma catástrofe ambiental em 2050.” (p. 3)
“(...) desastres naturais têm se intensificado em todo o mundo, tanto em frequência quanto em intensidade (...) (p. 4)
“A mudança climática é, portanto, um dos desafios mais complexos deste século (...) nenhum país está imune aos impactos que poderão surgir.” (p.4)
“As evidências científicas sobre a possibilidade de mudança no clima do Planeta contribuíram para que o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) e a Organização Meteorológica Mundial (OMM) criassem o IPCC, durante a Primeira Conferência Climatológica Mundial, no Canadá, em 1988.” (p. 4)
“(...) facilitar o entendimento e promover a cooperação entre os 195 países signatários (...) (p. 4)
“(...) apesar das três décadas de atuação, foram poucos os avanços verificados pelo regime das mudanças climáticas no sentido de alavancar os compromissos de redução de emissões dos GEE. (p. 5)
“Atualmente, a Governança Global para as mudanças climáticas está personificada pelo Acordo de Paris, no qual 195 países concordaram em limitar as futuras emissões de gases de efeito estufa (...) (p. 5)
“O Acordo de Paris convidou os países a apresentarem, antecipada, pública e ‘voluntariamente’, quais seriam suas contribuições relacionadas com a redução das emissões de GEE. Estas contribuições ‘voluntárias’ receberam a denominação Intended Nationally Determined Contributions (iNDCs). Em português, a expressão significa “Pretendida Contribuição Nacionalmente Determinada”. (p. 6)
2. JUDICIALIZAÇÃO EM FUNÇÃO DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS
“A litigância climática, como ultima ratio, tem o condão de, além de pressionar e/ou obrigar os países a um comportamento alinhado com os objetivos do Acordo de Paris, inaugurar uma nova fase no combate àquele que é considerado um dos maiores desafios que a humanidade já enfrentou.” (p. 9)
“De acordo com o Sabin Center for Climate Change Law, até agosto de 2019 os litígios climáticos envolvendo Estados já somam 1.353 casos. Desse total, aproximadamente 78,6% (ou 1.064 casos) estão relacionados com os Estados Unidos enquanto que os demais 21,4% (ou 289 casos) tiveram lugar em outros países1.” (p. 9)
“Nos Estados Unidos, os casos majoritariamente estão embasados em leis ou regulamentos.” (p. 9)
“(...) os casos de litígios sobre mudança climática podem ser divididos em duas grandes categorias: casos estratégicos e casos de rotina. (p. 9)
“Os casos estratégicos são aqueles que apresentam uma abordagem visionária, que visam influenciar a responsabilização do clima no âmbito público e privado.” (p. 9)
“Já os casos de rotina são aqueles menos visíveis, que expõem os tribunais aos argumentos das mudanças climáticas. (p. 9)
3. FUNDAMENTOS PARA INAUGURAR A LITIGÂNCIA CLIMÁTICA NO BRASIL
“O Brasil tem um papel de relevância nesse processo de luta contra o aquecimento planetário e suas consequências. Além de figurar no topo da lista dos países mais megadiversos do mundo, abrigando entre 15% e 20% de toda a diversidade biológica global, o Brasil detém 60% da floresta amazônica, considerada essencial contra o aquecimento global graças à vasta quantidade de dióxido de carbono que consegue absorver e transformar em oxigênio.“ (p. 13)
“(...) a Amazônia foi um dos itens mais importantes das iNDCs brasileiras. (p. 13)
“Os compromissos assumidos pelo Brasil foram: a) redução das emissões de gases de efeito estufa de 37% até o ano de 2025 em relação ao ano de 2005 e b) redução das emissões de gases de efeito estufa de 43% até o ano de 2030 em relação a 2005.” (p. 14)
“Especificamente no que se refere aos compromissos com o desmatamento ilegal na Amazônia, o Brasil assinou, em 20 de agosto de 2015, em Brasília, uma declaração conjunta com a Alemanha. (...) (p. 14)
“Em novembro do mesmo ano, nova declaração conjunta, desta vez com a Noruega, versando sobre os mesmos pontos (...) o compromisso dos dois governos em reduzir o desmatamento e a degradação florestal. (...) (p. 15)
“Cabe ressaltar que estes dois países europeus vinham realizando fortes contribuições financeiras para o Fundo Amazônia, criado em 2008 (...) como iniciativa pioneira no mundo para arrecadar recursos financeiros para manter de pé a maior floresta tropical do planeta e, assim, ajudar no combate às mudanças climáticas. (p. 15)
“(...) a Noruega tem sido de longe a principal doadora (94%), seguida da Alemanha (5%) e da Petrobras (1%)” (p. 15)
“Apesar dos compromissos firmados, tanto com o Acordo de Paris, quanto com os países que contribuíam com o Fundo Amazônia, o Brasil não demonstrou entusiasmo para reverter os indicadores que apontavam um crescimento desordenado do desmatamento.” (p. 16)
“Segundo dados da NASA disponíveis no Global Forest Watch, o Brasil teve 39% mais incêndios de janeiro a agosto de 2019 do que no mesmo período de 2018. O ano de 2019 se encaminha para ser o terceiro ano com maior taxa de incêndios desde 2010.” (p. 17)
“A demora na resposta por parte do governo brasileiro em fazer frente tanto ao desmatamento ilegal quanto ao aumento no número de queimadas na Amazônia traz como consequência, além do descrédito internacional, a perspectiva de descumprimento dos compromissos assumidos perante o Acordo de Paris, conforme exposto acima.” (p. 18)
“(...) o entendimento do meio ambiente como um direito humano também é previsto pela Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), da qual o Brasil é signatário.” (p. 19)
“Embora seja bastante recente o reconhecimento do meio ambiente como um direito humano no âmbito da CIDH, a possibilidade de uma demanda judicial envolvendo o Brasil nesse quesito também não pode ser descartada.” (p. 19)

Continue navegando