RESENHA DO FILME PATCH ADAMS (1)

Prévia do material em texto

DISCIPLINA : RELACIONAMENTO E COMUNICAÇÃO EM ENFERMAGEM
RESENHA
PATCH ADAMS
“O AMOR É CONTAGIOSO”
PROFESSORA: SARA GOULART DE CASTRO SANTANA
ALUNA: ISABELLA RODRIGUES LIMA
MATRÍCULA: 202003558753
CURSO: ENFERMAGEM
TURMA:3001
INTRODUÇÃO:
O FILME: Patch Adams - O Amor é contagioso (1998), dirigido por Tom Shadyac retrata a história de Hunter “Patch” Adams (Robin Williams) que após uma tentativa de suicídio busca internação em um hospital psiquiátrico. Neste contexto, "Patch" percebe que os profissionais envolvidos no cuidado dos internos não demonstravam atenção no cuidado dos mesmos e descobre que consegue ajudar os pacientes de forma mais eficaz com diálogo e humanização, decidindo neste momento que queria se tornar médico, então deixa a instituição e entra pra faculdade de medicina.
Patch busca uma prática profissional mais acolhedora e que trate os pacientes não somente de forma técnica, mas que leve em consideração seu contexto biopsicossocial, visto que a saúde não é apenas a ausência de doenças e sim a interação de diversas esferas humanas.
A incrível história de Patch, que inclui ter sido paciente e, mais tarde, médico de uma instituição mental, celebra o triunfo da busca interminável de um ideal.
Utilizando métodos nada convencionais e surpresas extravagantes para aplacar a ansiedade dos pacientes, Patch foi o pioneiro na ideia, considerada então 'radical', de que os médicos devem tratar as pessoas, e não apenas as doenças.
O Amor é Contagioso é sobre como ser um paciente no hospital, trata-se das várias e diferentes oportunidades que temos para melhorar a saúde e bem-estar dos pacientes.
Compaixão, envolvimento e empatia têm tanto valor para os médicos quanto os remédios e os avanços tecnológicos.
RESENHA:
Após uma tentativa de suicídio e voluntariamente ser internado em um hospital psiquiátrico, Hunter "Patch" Adams "Patch" percebe que os profissionais envolvidos no cuidado dos internos não demonstram atenção e cuidado aos mesmos. Ao chegar ao hospital ele tem uma visão geral, dos pacientes espalhados pela sala e tratados como loucos. Ao ser encaminhado ao seu quarto percebe que não estrara sozinho e será necessário enfrentar os medos e delírios de seu colega de quarto.
Ao ser encaminhado ao psiquiatra, ele fala um pouco de sua infância e de seu pai e observa que em nenhum momento o Dr. foi capaz de lhe dar atenção e lhe olhar nos olhos, não mostrando interesse algum pelo que ele falava, apenas focado em seu café.
Na sala em momento de descanso, ele passa a observar os demais e saber o motivo pelo qual eles estavam ali, tendo todas as respostas dos cuidadores voltados para caso de loucura.
Durante a terapia em grupo ele tenta mostrar a importância da participação de todos ali presentes, mesmo o rotulado pelo Psiquiatra como catatônico, ele o indaga que o mesmo ainda possui cérebro e de uma forma divertida ele tenta fazer como que todos ali possam interagir, observando que o riso e a alegria é algo que todos ainda possuem. Com pequenos gestos, como o de colar o copo de um dos colegas, ai conseguindo se aproximar das pessoas e tentar entender o ponto de vista delas. Durante a noite, seu colega de quarto não consegue ir ao banheiro, pois esta vendo esquilos, então se vê obrigado a conversar com ele e buscar uma forma de ajuda-lo, então descobre que consegue ajuda-lo com diálogo e criatividade, fazendo com que seu colega supere seu medo, surgindo dai um belo dom de poder ajudar as pessoas usando o bom humor e empatia.
A partir dai Patch decide que quer se tornar médico, então deixa a instituição e após dois anos entra pra faculdade de medicina para se formar e poder ajudar os outros. Em seu primeiro dia na faculdade, enfrenta o preconceito pela sua idade e no primeiro dia de aula o reitor afirma que para ser melhor, seria necessário desumaniza-los, o que ia contra a ideia de Patch, pois buscava ser médico para ajudar as pessoas quando elas estão mais indefesas, tratando, aconselhando e cosolando, deveria tratar a doença e o paciente. Patch está sempre mostrando aos seus colegas que a alegria e o dialogo, faz com que pessoas confiem nele e isso muda o dia delas, mesmo que vocês não as conheçam.
Mesmo sem poder ter contato com os pacientes, ele arruma uma maneira de burlar as regras e entra escondido no hospital e vê que o tratamento ali oferecido não era muito diferente do recebido no sanatório. Os médicos só buscavam tratar as doenças e não o paciente como um todo, se referia aos pacientes pelos nomes das enfermidades, além de uma linguagem técnica que os mesmos nada entendiam. Ao fugir do reitor, acaba entrando na ala de oncologia pediátrica e observa que todos estão deitados e tristes, então resolve dar um pouco de esperança e alegria com pequenos objetos encontrados na sala.
Todos os seus colegas estavam mais preocupados com as teorias e conceitos, que se esqueciam do cuidado dado aos pacientes. Cuidar do outro é mais que saber teorias, é se importar. Mas a maioria deles não via sentido na forma de pensar e agir de Patch. E mesmo levando a vida dupla de assistir aulas e entrar escondido no hospital, era o primeiro aluno da turma, assim foi ganhando a confiança das enfermeiras, pacientes e seus acompanhantes. Eles lhe contam seus sonhos e fantasias, se animando e parando de pensar na dor, mesmo que momentâneo, criando laços de afeto com cada paciente.
Patch se apaixona e ao contar que esteve internado em uma clinica psiquiatra, fala que foi a melhor coisa que aconteceu e que não foram os médicos que ajudaram em sua recuperação e sim os pacientes, que ajudando ele se esquecia de seus problemas e sentia uma alegria enorme.
Com ajuda de alguns velhos conhecidos e de seus colegas de turma, abrem um instituto para tratar dos pacientes que não possuem convênio médico ao seu modo, com empatia, alegria, atendendo as necessidades de cada paciente. O atendimento prestado ajudava todos com os estudos, era a teoria e a pratica em ação.
Após a morte de sua amada por um dos seus pacientes, Patch resolve fechar o instituto e desistir da medicina, pois achava que seu método o havia matado. Até mesmo os colegas de classe que o julgavam pelos seus métodos, passaram a reconhecer que funcionavam e que precisavam aprender mais, pois eles sabiam tudo que se deveria saber de medicina, mas não conseguem se comunicar com os pacientes, não conseguiam entende-las além da doença, tampouco ganhar as pessoas.
Patch realmente sabia se comunicar e entender a particularidade de cada paciente, o que fez com que ganhasse o respeito de todos no hospital. A dedicação de Patch logo chama a atenção de todos, contudo, o seu método diferenciado e pouco convencional de lidar com seus pacientes começa a incomodar principalmente o reitor que fica sabendo de suas idas ao hospital e por se achar superior, faz de tudo para expulsar Patch e não o deixar se formar, por alegar que ele é “excessivamente feliz”.
Patch resolve então apelar para a junta médica, para revisarem seu caso e assim poder se formar. No dia de seu julgamento é indagado por exercer a medicina sem autorização, mas ele alega que todas as pessoas que eles cuidam, também fornecem cuidados, então logo seriam médicos cozinhando, limpando ou simplesmente escutando e enfatiza o motivo pelo qual os médicos são tratados como superiores e que médico deve ser um instruído amigo de confiança.
Patch Adams afirma que, para ele, a missão médica não devia ser apenas a de evitar a morte, mas também de buscar melhorar a qualidade de vida daqueles que estão sendo cuidados. Tratando o mal, se ganha ou se perde e diante da sala cheia de estudantes ele deixa a sua mensagem: não se deixem anestesiar frente ao milagre de vida, sempre admirem a gloria do corpo humano, concentrando-se nisso ao invés de buscar troféus, aprendam a entrevistar, falem com desconhecidos, se comuniquem. Aprendam com as enfermeiras que é um grupo de pessoas incríveis, elas lidam com as pessoas todos os dias e tem muito a ensinar, assim como os professores. Aprendama se compadecer. E a melhor forma de se conseguir isso é através da humildade e do relacionamento mais próximo entre o profissional da saúde e paciente, criando um verdadeiro laço de amizade, com compreensão, apoio e muito humor.
Conclusão
O filme retrata claramente que o processo de comunicação é muito importante no meio hospitalar, sendo do tipo verbal e não verbal, trazendo de uma maneira clara, sutil e muito amável que a comunicação e a humildade são essenciais durante a assistência, sendo uma importante ferramenta de qualidade para a segurança do paciente, e é fundamental para o sucesso do atendimento, pois envolve pacientes, familiares e profissionais.
O Amor é Contagioso é sobre como ser um paciente no hospital, trata-se das várias e diferentes oportunidades que temos para melhorar a saúde e bem-estar dos pacientes. Compaixão, envolvimento e empatia têm tanto valor para os médicos quanto os remédios e os avanços tecnológicos.
Patch sugere que às vezes o tratamento mais eficaz é a esperança, o amor, o relaxamento e a simples alegria de viver ao exercer essa atividade com o paciente, podendo se colocar no lugar dele, observando a particularidade de cada um e não como um todo.
Infelizmente na nossa saúde ainda tem a comunicação que houve entre Patch e seu psiquiatra, falta de interesse no próximo, do olhar nos olhos e de um atendimento humanizado. Falta empatia e a vontade de exercer a profissão por amor e não por valor.
" O segredo da vida é ter uma tarefa. Algo a que você devota toda sua vida, algo ao qual você dá tudo, todos os minutos da sua vida, durante toda a vida.”
Bibliografia
Assistido no NOW - NET
https://www.wareline.com.br/wareline/noticias/comunicacao-no-ambiente-hospitalar/
Material de comunicação no Teams
1/7