Buscar

DOENCAS CAFÉ I 2020 (1)

Prévia do material em texto

Centro Universitário de Patos de Minas
Patos de Minas - 2020
Lucas da Silva Mendes
Avaliações / Trabalhos = 7° D
• 1° LOTE 10 PTS – 17/03/2020 – AVALIAÇÃO 
• 2° LOTE 05 PTS – 22/04/2020- AVALIAÇÃO 
• 3° LOTE 05 PTS – 12/05/2020- AVALIAÇÃO 
• 4° LOTE 20 PTS- 09/06/2020-COLEÇÃO DE 
DOENÇAS
• 5° LOTE 20 PTS – 23/06/2020 – AVALIÇÃO 
COLEGIADA
Avaliações / Trabalhos = 7° A/B
• 1° LOTE 10 PTS – 18/03/2020 – AVALIAÇÃO 
• 2° LOTE 05 PTS – 13/04/2020- AVALIAÇÃO 
• 3° LOTE 05 PTS – 13/05/2020- AVALIAÇÃO 
• 4° LOTE 20 PTS- 10/06/2020-COLEÇÃO DE 
DOENÇAS
• 5° LOTE 20 PTS – 24/06/2020 – AVALIÇÃO 
COLEGIADA
• VALOR DO TRABALHO 20 PONTOS.
• Grupos de no mínimo de 04 aluno e no máximo 05 alunos. 
• 10 PTS DA COLEÇÃO DE DOENÇAS. 
– Organização da coleção;
– Sumário em ordem alfabética por cultura; 
– Estética;
– Correção da identificação da Doença e escrita da ficha técnica da doença (ficha técnica a ser 
disponibilizada);
– Correção da Estrutura reprodutiva do patógeno;
– Composição da Coleção (15 doenças fúngicas; 05 doenças bacterianas; 05 doenças 
nematológicas; 05 doenças viróticas). 
– Total de trinta doenças sendo obrigatoriamente TRÊS doenças por cultura – totalizando 10 
culturas. 
– Somente defende a coleção o grupo que tiver pelo menos 80% do da coleção completa, ou 
seja 8 cultura com três doenças, respeitando é claro o limite de doenças por patógeno. 
– O material (folhas, raiz, caule, fruto ) que contém o sintoma das doenças deve ser 
devidamente conservado.
– Folhas – desidratadas - costuradas na folha específica.
– Fruto/ raiz – no álcool 70% - colocados em potes transparentes 
– Caule depende da constituição do mesmo. 
• 10 PTS DEFESA DA COLEÇÃO (INDIVIDUAL) – PROVA PRÁTICA.
NORMAS PARA COLEÇÃO DE DOENÇAS DE PLANTAS 
Limiar de dano 
econômico
MENOR densidade populacional de
determinado organismo que causa
dano econômico.
É a quantidade MÍNIMA de sintoma
que justifica a aplicação de
determinada tática de manejo.
Se a porcentagem de infecção estiver em torno de 5%, recomenda-
se iniciar o controle da doença com fungicidas protetores (à base de
cobre);
Se ultrapassar 5% chegando até no máximo 12%, recomenda-se a
aplicação de fungicidas sistêmicos.
FERRUGEM DO CAFEEIRO – Hemileia vastatrix
Objetivos do 
Manejo Integrado
Fatores 
determinantes
Princípios do Manejo 
Integrado
Manejo Integrado de pragas e DOENÇAS 
COMBINAÇÃO de medidas culturais, biológicas e químicas
que produz a administração referente a insetos e doenças
das culturas, numa dada situação, SOCIALMENTE mais aceita
AMBIENTALMENTE mais sadia e de DESPESAS mais válida”
? ??
Objetivos do 
Manejo Integrado
Manejo Integrado de pragas e DOENÇAS 
?  Racionalizar os custos de produção; Preservar a saúde do consumidor;
 Reduzir o risco de intoxicação do aplicador;
 Manter o equilíbrio ecológico e preservar o meio ambiente;
Fatores 
determinantes
Manejo Integrado de pragas e DOENÇAS 
?
Hospedeiro
Patógeno
Ambiente
Triângulo da doença
DOENÇA
Princípios do Manejo 
Integrado
?
Manejo Integrado de pragas e DOENÇAS 
 Histórico da área e diagnóstico da situação;
 Conhecimento do agroecossistema a ser manejado;
 Definição da estratégia de manejo;
 Estabelecimento de técnicas de monitoramento;
 Estabelecimento do limiar econômico
 Desenvolvimento de modelos de PREVISÃO;
Patógeno
DOENÇA
 período de incubação;
 forma de sobrevivência;
 raças predominantes e sua virulência;
 formas de dispersão;
 local de penetração do patógeno no hospedeiro;
Hospedeiro
DOENÇA
 nível de resistência;
 densidade de plantas por área;
 espaçamento;
 estado nutricional;
 disponibilidade de diferentes cultivares;
 arquitetura da planta;
Ambiente
DOENÇA
temperatura.
umidade relativa.
molhamento foliar.
precipitação.
tipo de solo
tipo de irrigação.
época de plantio.
local de plantio.
nível de fertilidade do solo.
pH do solo. altitude.
FUNGICIDAS – ESPECTRO DE AÇÃO 
Sítio-específico 
UM único ponto da via metabólica de um patógeno ou contra 
uma única enzima ou proteína necessária para o fungo. 
São específicos em sua toxicidade
São absorvidos pelas plantas 
Tendem a ter propriedades sistêmicas 
metil benzimidazol carbamato (MBC)
inibidores da desmetilação (IDM)
inibidores de quinona externa (IQe)
inibidores da succinato desidrogenase (ISDH)
Os fungos são mais propensos a se tornarem resistentes a tais fungicidas 
Ação específica Única mutação no patógeno 
FUNGICIDAS – ESPECTRO DE AÇÃO 
Multissítios
afetam diferentes pontos metabólicos 
do fungo.
Menor sensibilidade de fungos aos fungicidas sítio-específicos na 
cultura da soja, fungicidas multissítios têm sido reavaliados para 
aumentar as opções de controle de doenças na cultura. 
baixo risco de resistência
manejo antirresistência para os 
fungicidas sítio-específicos
FERRUGEM DO CAFEEIRO
Meados do Século XIX - 200.000 ha de CAFÉ CEILÃO (Sri-Lanka)
50.000 t produzido ERA EXPORTADO PARA OS INGLESES 
Em 1870 – FERRUGEM DO CAFEEIRO – Hemileia vastatrix
Em 20 anos a produção veio a ZERO e a área caiu 
para 10.000 ha
FALÊNCIA – Produtores – Banqueiros 
Ingleses – tomar CHÁ
Em 1970 BRASIL– FERRUGEM DO CAFEEIRO –
Hemileia vastatrix
Danos 
As perdas médias ficam em 35% - condições climáticas são favoráveis
 Desfolha prematura; 
 Seca dos ramos laterais; 
 Afeta o florescimento;
 O desenvolvimento dos frutos – FRUTOS CHOCHOS E MAL GRANADOS ; 
 Queda produção do ano seguinte;
Condições Favoráveis
Faixa de 20 a 24ºC - alta umidade – chuvas frequentes – orvalho noturnos
Inicio do desenvolvimento em novembro/dezembro
Pico de infestação em maio/junho
Evolução mais tardia desta ferrugem
invernos mais quentes e úmidos que se 
tem observado
Lavouras adensadas ou plantas com muitas hastes – MICRO CLIMA
Adubações e tratos culturais mal feitos - menos carboidratos
Presença de inóculo da doença em lavouras abandonadas o ano todo - DISSEMINAÇÃO
Alta carga pendente – CARBOIDRATOS PARA OS FRUTOS 
Variedades: Catuaí e Mundo Novo
Condições Favoráveis
Fungo policíclico
Ataca centro das células - morte dos tecidos - desfolha intensa quando não controlado.
33 raças do fungo
Brasil predomina a raça II
Já foram detectadas as raças I, II, III, VII, XV, XVI, XVII, XVIII, XXIV, XXV, XXX e XXXI
H. vastatrix – Biotrófico
Sobrevive somente no cafeeiro
HAUSTÓRIO
UREDOSPORO
(Adaptado de Agrios, 1997)
FASE - REPRODUÇÃO
SINTOMAS
VISÍVEL
DIFÍCIL
VISUALIZAÇÃO
SINAL
SINTOMAS 
Face inferior da folha.
As manchas são pequenas, variando de 1 a 3 mm de diâmetro, 
com coloração amarelo-pálida.
As manchas podem atingir até 2 cm de diâmetro e passam a 
exibir coloração amarelo-alaranjada e aspecto pulverulento.
Face superior das folhas 
Manchas cloróticas amareladas, correspondendo aos 
limites na face inferior 
Ao programar o controle convém lembrar que:
Quanto maior o enfolhamento, maior será o inóculo para o 
próximo ciclo da Ferrugem.
Quanto maior for a carga pendente, maior será a intensidade 
da doença.
No sistema de cultivo adensado, o microclima é plenamente 
favorável ao desenvolvimento da Ferrugem.
Como fazer o monitoramento:
1) A amostragem deve ser feita a partir de novembro.
2) A periodicidade ideal é de 15 em 15 dias. Não for 
possível, fazer mensalmente.
3) Dividir a área em talhões de 5 hectares, levando em 
conta:
• idade da planta,
• densidade populacional, 
• variedade do café 
4) Caminhando em zig-zag, fazer a
amostragem em 30 plantas por talhão,
retirando 10 folhas por planta, sendo 5 de
cada lado do cafeeiro, totalizando 300 folhas.
5) Retirar, em ramos diferentes, as folhas na
altura média do cafeeiro, entre o segundo e o
quarto par de folhas, contando da ponta do
ramo para dentro.
6) Separar as folhas sadias das folhas contaminadas, ou seja, com pó alaranjado no verso.
7) Fazer a contagem das folhas doentes e calcular a porcentagem para verificar o índice
de infestação da doença no talhão.
8) Anotar asinformações na ficha de controle do talhão e encaminha-la a um técnico 
ou agrônomo para analisar as medidas a serem tomadas.
% de infecção = (número de folhas com ferrugem / número total de folhas coletadas) x 100
Se a porcentagem de infecção estiver em torno de 5%, recomenda-
se iniciar o controle da doença com fungicidas protetores (à base de
cobre);
Se ultrapassar 5% chegando até no máximo 12%, recomenda-se a
aplicação de fungicidas sistêmicos.
MEDIDAS DE CONTROLE 
Controle genético
O mais interessante - plantios em áreas montanhosas não 
mecanizadas, e para produtores de menor poder aquisitivo.
Não tem sido muito utilizada contra a ferrugem
Constantes quebras de resistência por novas raças de Hemileia vastatrix
Baixo custo de outros métodos de controles mais eficientes
Variedades resistentes + Tratamentos químicos = Grande aumento de produtividade
Pelo vigor que muitos destes produtos causam na planta
Controle de outras doenças secundárias, como a cercosporiose.
Dentre as variedades resistentes a ferrugem, podemos citar:
C. arábica x C. canephroa = Icatu Vermelho e Icatu Amarelo;
Icatu x Catuaí = Catucaís;
Vila Sarchi x Híbrido de Timor = Obatã.
ACAUÃMA – VARIEDADE DE CAFEEIROS MUITO RESISTENTE E PRODUTIVA
J.B. Matiello, S.R. Almeida e Iran B. Ferreira – Engs Agrs Fundação Procafé e Reginaldo O. 
Silva- Tec. Agr. ACA
Os fungicidas são classificados, quanto ao modo de ação, da seguinte forma:
 Erradicantes ou desinfetantes: Enxofre;
 Protetores ou preventivos: Cúpricos, ditiocarbamatos e estrobirulinas;
 Curativos ou terapêuticos: Benzimidazóis e Triazóis.
Controle químico
1° fungicidas – FERRUGEM DO CAFEEIRO 
CÚPRICOS
Oxicloreto de cobre
Hidróxido de cobre
PROTETORES
2° fungicidas – FERRUGEM DO CAFEEIRO 
TRIAZÓIS Sistêmicos 
XILEMA 
CURATIVOS 
Reduzindo a 
esporulação
3° fungicidas – FERRUGEM DO CAFEEIRO 
ESTROBILURINAS Strobilurus sp PREVENTIVOS
Translocação 
Mesostêmica
CÚPRICOS
Oxicloreto de cobre
Hidróxido de cobre
PROTETORES ?
1. A correção da deficiência de cobre, nutriente normalmente deficiente em solos das regiões
cafeeiras, especialmente, em cafeeiros em formação, sendo esses produtos, pela sua
liberação lenta do cobre, mais eficientes na correção, do que os próprios sais solúveis de
cobre.
2. O efeito profilático do cobre no equilíbrio e na redução do ataque de Pseudomonas e no
controle paralelo da cercosporiose, especialmente na de frutos.
3. A ação do cobre na redução de problemas de resistência dos fungos.
4. O efeito do cobre na retenção foliar em cafeeiros.
Conveniência de incluir, em 1 -2 pulverizações ao ano, produtos 
fungicidas à base de cobre, no programa de pulverizações dos 
cafezais.
COMBINAÇÃO DE COBRE COM FORMULAÇÕES DE FUNGICIDAS COM TRIAZÓIS NO
CONTROLE DE DOENÇAS DO CAFEEIRO
J.B. Matiello, Rodrigo N. Paiva e Gabriel Lacerda Engs Agrs Fundação Procafé e Juliano de Carli e 
André Moraes Reis, Bolsistas Fundação Procafé.
O efeito do cobre na retenção foliar em cafeeiros.
CÚPRICOS TRIAZÓIS
ESTROBILURINAS 
CÚPRICOS
TRIAZÓIS
ESTROBILURINAS 
CÚPRICOS
TRIAZÓIS
ESTROBILURINAS 
Resultados de ensaios de controle químico, conduzidos na FEX Varginha, também 
no ciclo2014/15, mostram os erros e acertos para a questão da ferrugem tardia. 
Sem controle
APLICAÇÃO ADICIONAL DE FUNGICIDAS, NO CONTROLE DA FERRUGEM TARDIA EM
CAFEEIROS. J.B. Matiello, R.N. Paiva e Gabriel R. Lacerda – Engs Agrs Mapa e Fundação Procafé
Triazol+estrobilurina, em dez/12 
e fev/13.
CONTROLE DA FERRUGEM TARDIA EM CAFEEIROS EXIGE ÉPOCA DE APLICAÇÃO DE
FUNGICIDAS TERMINANDO MAIS TARDE
J.B. Matiello, Gabriel R. Lacerda e Rodrigo N. Paiva- Engs Agrs Fundação Procafé
Sem controle
TRIAZÓIS ESTROBILURINAS 
PRIORI XTRA®
AZOXISTROBINA: ESTROBILURINA 
CIPROCONAZOL: TRIAZOL 0,75 L/ha
COMET – Piraclostrobina – ESTROBILURINA 0,8 L/ha 
OPERA -
Piraclostrobina - ESTROBILURINA 
EPOXICONAZOL – TRIAZOL 1,5 L/ha
Piraclostrobina : ESTROBILURINA 
CIPROCONAZOL: TRIAZOL 0,5 L/ha
Cercóspora Cercospora coffeicola
Doença que ataca as folhas e frutos em desenvolvimento. 
Prejuízos ocorrem em mudas e plantios novos.
Perdas de 15 a 30% na produtividade da lavoura de café.
A doença causada pelo fungo 
Cercospora coffeicola que recebe 
denominações de: 
cercosporiose
mancha de olho pardo
olho de pombo
olho pardo
Principais danos provocados pela doença:
 Viveiros: queda de folhas e raquitismo das mudas
 Pós plantio: desfolha e atraso no crescimento das plantas
 Lavouras novas: após as primeiras produções, pode causar queda de
frutos e seca de ramos produtivos
 Lavouras adultas: queda de folha, amadurecimento precoce e queda
prematura de frutos, chochamento. As lesões funcionam como porta
de entrada para outros fungos que depreciam a qualidade do produto
Condições Ambientais ou Culturais Favoráveis
1 - Clima com temperaturas mais altas, insolação elevada, com 
deficit hídrico;
2 - Solos pobres e arenosos;
3 - Plantas com carga alta, 1ª safra, variedades menos vigorosas e de 
maturação precoce e concentrada. Problemas de sistema radicular;
5- Tratos mal feitos:
 nutrição deficiente (N, P e Mg);
 muitas plantas daninhas;
 ausência de pulverizações preventivas; 
6- Lavagem do nitrogênio do solo, por excesso de chuvas.
Sintomas: 
Nas folhas
Pequenas manchas circulares - marrom-escura - crescem
rapidamente - ficando o centro das lesões cinza-claro - com um
anel amarelado em volta da lesão - aparência de um olho.
Lesões são escuras e não formam o centro claro, nem o halo amarelo,
nessa condição chamando-se de CERCOSPORA NEGRA
comum nas folhas de cafeeiros com forte deficiência 
de fósforo - folhas amareladas 
As folhas atacadas caem rapidamente, ocorrendo
desfolhas e secas de ramos - ETILENO
Nos frutos 
As lesões começam a aparecer quando estão ainda pequenos.
O ataque aumenta no início de sua granação (80-100 dias pós-florada).
As lesões permanecem até o amadurecimento do fruto.
Início: As lesões são pequenas, de cor marrom-claro ou arroxeadas,
deprimidas, crescendo no sentido polar do fruto, com maior
incidência nos ramos ponteiros e nos mais expostos ao sol.
Posterior: As manchas velhas são deprimidas, escuras e de aspecto
ressecado, fazendo com que a casca, nessa parte, fique aderente à
semente, o que, em ataques mais severos, causa o seu
chochamento.
CONTROLE CULTURAL 
Variedades mais vigorosas, e, para regiões mais quentes, aquelas de 
maturação tardia.
Espaçamentos que resultem menor produção por planta. 
Tratos culturais adequados, visando deixar as plantas fortalecidas, através 
de nutrição, controle do mato, irrigação
Regiões muito quentes, arborizar ou adensar para reduzir a insolação e 
o stress por carga
CONTROLE QUÍMICO 
Deve ser Preventivo Uso de fungicidas
Coincide com a granação dos frutos (80-100 PÓS FLORADA)
Pulverizações cobrindo o período entre dezembro e fevereiro, 2-3 
pulverizações, quando as plantas ficam mais susceptíveis e o ataque 
passa das folhas para os frutos.
Mesma época de maior infecção pela ferrugem – uso De fungicidas
protetivos adequados pode resultar no controle simultâneo das
duas doenças. 
CONTROLE QUÍMICO 
 Grupos Eficientes: os cúpricos, as estrobilurinas e os tiofanatos.
 Eficiência média: ditiocarbamatos (maneb, mancozeb)
 Pouca ação: Triazol - Formulações prontas de triazóis + estrobirulinas
 Sphere, Opera, PrioriXtra, Aproach-prima
 Usar mistura de tanque, reforçando com fungicidas cúpricos ou 
com as estrobilurinas, para associar o controle da cercosporiose 
com o da ferrugem
TRIAZÓIS
ESTROBILURINAS 
CÚPRICOS
TRIAZÓIS
ESTROBILURINAS 
CÚPRICOS
No tratamento protetivo, em viveiros, usam se
pulverizações quinzenais, alternando fungicidas
cúpricos e ditiocarbamatos.
Em ataques mais severos, recomenda se usar
combinações de estrobilurinas com cúpricos.
O tratamento com uma fonte de P, irrigado ou
pulverizado, recupera mudas com problemas de
cercospora negra e canela seca.
CONTROLE QUÍMICO – MUDASMancha de Phoma/ Mancha de Ascochyta
Tanto a Mancha de Phoma como a Mancha de Ascochyta são causadas por espécies do 
gênero Phoma
No Brasil predomina Phoma tarda (antiga Ascochyta coffea), algumas regiões 
Phoma costarricencis (acima 1000 m)
Brasil foram identificadas seis diferentes espécies deste fungo: Phoma tarda, Phoma
costarricensis, Phoma exigua, Phoma jolyana, Phoma herbarum e Phoma leveillei.
Etiópia, foi descrito com o 
nome Ascochyta tarda. 
No Brasil - Ascochyta coffeae
Phoma tarda foi 
adotado na literatura 
científica
FOLHAGEM
Phoma provoca lesões nas folhas mais novas
Ascochyta em folhas mais velhas
Lado da linha de cafeeiros voltado para o poente
RAMAGEM
Entrada dos fungos a partir da abertura provocada 
pela queda das folhas
Alastrando e secando a parte nova do ramo - os 
últimos 4-5 nós terminais
PARTE 
FLORAL
Pedúnculo das gemas florais, a partir dos 
botões, depois nas flores e, especialmente, dos 
frutos chumbinhos
QUEDA DAS 
FOLHAS 
PREJUÍZOS
QUEDA DAS 
FOLHAS 
SECA DOS 
RAMOS 
MORTE E SECA: 
BOTÕES/FLORES/FRUTINHOS
ROSETAS COM MENOR NÚMERO DE FRUTOS
PRODUTIVIDADE
Condições Ambientais
 Umidade - por chuvas finas
 Ventos 
 Queda de temperatura
 Abertura por ação de lagartas e granizo 
 Excesso de adubação nitrogenada 
 Lavouras fechadas
 Plantas muito altas, que promovem sombra e umidade na lavoura
 Nutrição com excesso de N em relação ao K
 Altitude acima de 700 m 
 Regiões frias 
 Topo e morros ou chapadas
 Fundos mais úmidos 
Sintomas: 
Histórico das áreas – áreas muito sujeitas sintomas o ano todo 
CALOR – MENOS SINTOMAS 
FRIO + ÚMIDO + CHUVAS FINAS + FRENTE FRIAS = MAIS SINTOMAS 
Presença de ponteiros de ramos
laterais mortos, com morte
descendente, até o quarto/quinto nó.
Presença de grande bifurcação em
ramos laterais (palmetamento),
motivada pela morte de ponteiros.
Nas lesões observar
aquelas típicas na borda
das folhas mais novas,
de cor negra e sem anéis
(=Phoma)
Presença de lesões marron claro
e com anéis concêntricos, estas
em folhas mais velhas e mais no
centro das folhas (=Ascochyta)
Nelas observar a ausência de halos 
amarelados, onde a presença deles 
caracterizaria Pseudomonas e 
Cercosporiose
Nas épocas de pré e pós-florada e
na frutificação inicial pode-se
verificar o apodrecimento e
mumificação de inflorescências e
de chumbinhos
Em época de frutos maiores, pode-
se observar a presença de poucos
frutos por roseta e, mesmo, rosetas
completamente cheias de frutos.
CONTROLE CULTURAL 
Viveiros
 Locais bem drenados e protegidos contra ventos frios e dominantes;
 Controlar a irrigação, evitando o excesso de umidade no viveiro 
 Aumentar o espaçamento das plantas no viveiro para permitir maior arejamento
 Escolher, para plantio, as áreas menos batidas por ventos;
 Faces mais quentes, evitando fundos úmidos;
 Usar variedades mais tolerantes.
 Podar as lavouras, abrindo e reduzindo a altura das plantas – sol e arejamento
 Adubação mais balanceada N/K
 Quebra ventos ou arborização 
Campo
CONTROLE QUÍMICO 
2-3 pulverizações por ano
Prioridade em lavouras com carga alta
Aplicando no período de pré e pós-florada - pré tem se mostrado mais efetivas
Fungicidas sistêmicos:
• Triazóis: tebuconazol e metconazol
• Estrobilurinas: azoxytrobina
• Anilida: boscalida
• Benzimidazol: tiofanato metilico
Fungicidas Protetores
• Cúpricos: hidróxido de cobre 
• Dicarboximida: iprodione
Grupo das carboxamidas (Boscalid – Cantus a 160-200 ml/ha)
Combinações de Tebuconazole mais estrobilurinas (Nativo a 1,0 – 1,5 L/ha, Azimut a 0,75L/ha) 
ou Priori Top (Azoxistrobina + Difenoconazole a 0,4-0,5 L/ha) 
Iprodione (Rovral a 0,6 – 1,0 L/ha) 
Doses elevadas de estrobilurinas (Comet, Amistar etc). 
MANCHA AUREOLADA / Pseudomonas seryngae pv garcae
Agente: Pseudomonas seryngae pv garcae
Condições favoráveis: 
 Clima mais frio e úmido e a locais onde bate muito vento;
 O excesso de adubação nitrogenada favorece a doença, por tornar o tecido mais tenro;
 Deficiência de P.
 Locais de maiores altitudes - ação dos ventos estão mais sujeitas à doença;
 Chuvas de granizo e frio intenso;
 Podem provocar lesões nas plantas;
As condições de temperatura, umidade relativa e precipitação que favorecem a ocorrência 
da doença vão de outubro a dezembro.
Mudas no viveiro 
Plantas novas no campo 
Cafeeiros adultos
MATO ALTO FACILITA ATAQUE DE 
MANCHA AUREOLADA EM CAFEEIROS
Micro-clima no cafezal,
mais úmido e frio,
condiciona o maior ataque
da mancha aureolada
O maior dano da doença não está relacionado com a perda de folhagem, como 
ocorre com a ferrugem. Ele está ligado à queima/morte da ramagem.
Sintomas: 
A bactéria causa manchas de coloração pardo-escura, de 5
a 20 mm de diâmetro, com necrose no centro. Pela ação do
vento, muitas lesões ficam furadas. Em volta das manchas
forma-se um halo amarelado, podendo-se observar um
fio translúcido em volta das lesões, ao
olhar-se as folhas mais novas contra a luz
Nos ramos as lesões são escuras, se
diferenciando do ataque de Phoma por
atingirem partes lenhosas dos ramos e, a
partir do estrangulamento, ocorre a seca de
grande extensão do ramo atacado, até quase
todo ele.
Phoma
Fonte 
de 
contaminação
no campo é o 
viveiro 
CONTROLE 
Os viveiros devem ser instalados em locais protegidos do vento e 
do frio. 
Mudas infectadas devem ser eliminadas para reduzir a fonte de 
inóculo na área
Realizar aplicações de fungicidas cúpricos - pulverizados 
quinzenalmente associados ou não a antibióticos (casugamicina). 
No caso de ataques mais severos, deve-ser realizada uma poda à 
altura do terceiro par de folhas, visando eliminar as pontas 
danificadas.
VIVEIROS 
CONTROLE 
• Barreiras quebra-vento ao redor da cultura;
• Maior espaçamento entre as plantas;
• Equilíbrio nutricional N/P;
• Manejo de plantas daninhas;
• Aplicação preventiva de fungicidas cúpricos - Hidróxido de cobre
principalmente no período das chuvas;
• Estas aplicações podem coincidir com o controle da ferrugem do 
cafeeiro e da mancha de olho pardo
CAMPO
Mancha anular do cafeeiroLeprose /
Agente: Coffee ringspot virus – CoRSV - vírus do grupo Rabdovirus
Transmitido pelo ácaro da leprose / 
ácaro plano - Brevipalpus phoenicus
 Clima muito seco e o uso de defensivos, que provocam
aumento na população dos ácaros vetores;
 Desequilíbrio na população do ácaro transmissor;
 Mundo novo e icatu, onde o sol entra mais na copa das
plantas, apresentam maior ataque.
Qualidade da bebida produzida por frutos manchados pelo CoRSV
Efeito do CoRSV no peso de grãos de café - 5% de PERDA
DANOS
Condições favoráveis: 
Sintomas: 
Frutos verdes e na granação
Lesões irregulares e deprimidas, de cor inicialmente
marron bem claro (cor de ferrugem) e depois
chegam a quase negras, em função de ataques de
fungos sobre a lesão (Colletotrichum etc) podendo,
nos períodos úmidos, apresentar uma massa de
esporos (brancos) de fungos saprófitas.
Também aparecem lesões amareladas nos frutos
maduros. Com forte ataque de leprose a maioria
dos frutos verdes passa diretamente para secos.
Nas folhas 
Sintomas: 
1° pequenas como pontos amarelos.
2° Forma de anéis amarelados e
manchas irregulares acompanhando as
nervuras, associadas a necroses claras
que aparecem na face inferior das
folhas, junto às lesões, sobre a nervura
principal, o que acelera a desfolha,
bastante significativa nas plantas dos
focos mais atacados.
Esta desfolha ocorre de dentro para fora
no pé de café, que parece ficar oco.
CONTROLE 
Uso de aplicações de acaricidas específicos – 2 aplicações 
1° No pós colheita – atingir o alvo com maior facilidade 
2° - Aplicação deve ser feita em dez-janeiro
Virus, em folhas ou ramos, não tem efeito sistêmico, não servindo de fonte
de inóculo para o ano seguinte. No ano a leprose só depende da presença de
ácaros viruliferos para reinocular as folhas e frutos. Isto facilita o controle.
Envidor (300 ml/ha), 
Torque, 
Dicofol 180 (2 l/ha), 
Tricofol480 (750 ml/ha), 
Acaristop (300 ml/ha),
Orthus (0,8 – 1 l/ha),
Talento (ovicida) ( 15 ml/ha) 
Doenças causadas por nematoides
Meloidogyne (nematóide das galhas) Pratylenchus (nematóide das lesões)
M. incognita
M. exigua
M. paranaensis
M. coffeicola
M. javanica
M. arenaria
M. hapla.
P. coffeae 
P. brachyurus
M. incognita M. paranaensis
M. incognita M. paranaensis
M. exigua
Quais os prejuízos?

Continue navegando