Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
1ª AULA Profa. Maria Ilná Aragão Furtado Cunha CINESIOTERAPIA 1ª AULA TEÓRICA 2 UNIDADE I - História da Cinesiologia e Biomecânica do Sistema Músculo Esquelético Humano Profa. Maria Ilná Aragão Furtado Cunha CINESIOTERAPIA 1ª AULA TEÓRICA 3 Conceitos Cinesiologia: combinação 2 verbos, Do grego: Kinein – Mover Logos - estudar Estudo do movimento humano Biomecânica: combinação 2 verbos, Do grego: Bio – vida Mecânica – máquina Estuda a ação das forças sobre o corpo humano História da Cinesiologia e Biomecânica Aristóteles Pai da Cinesiologia (348-322 a.C.) Filósofo grego e médico Primeiro a analisar e descrever as ações dos músculos e da MARCHA Observação prática dos animais em seu ambiente natural História da Cinesiologia e Biomecânica Platão e Aristóteles Autores de Tratados: “Partes dos animais” “Movimentos dos animais” “Progressão dos animais” Descreveram ações dos músculos e Análise geométrica. História da Cinesiologia Cláudio Galeno (131 – 201 d.C.) Cirurgião gladiadores de Mísia Descreveu tônus muscular Autor 1º manual Cinesiologia Pai da Med. Esportiva Arquimedes (287 – 212 a.C.) Princípio hidrostático Mecânica teórica Leis de alavanca C.G. Princípios usados na viagem espacial 7 História da Cinesiologia e Biomecânica Leonardo da Vinci (1451 – 1519 d.C.) Artista, eng, cientista Mecânica do corpo ereto Homem Vitruviano C.G. Equilíbrio e centro de Resistência. História da Cinesiologia e Biomecânica História da Cinesiologia e Biomecânica Galileu Galilei (1564 - 1643) Físico, mtm, astrônomo Natureza escrita em símbolos matemáticos. Mecânica clássica Base da Cinesiologia como “ciência”. História da Cinesiologia e Biomecânica Isaac Newton (1642 - 1727) Astronomia e astrofísica Descreveu a dispersão da luz e lei da gravitação universal 1ªs lei do cálculo infinitesimal e diferencial As 3 Leis do movimento. CINESIOLOGIA E BIOMECÂNICA 12 É essencial para compreendermos os aspectos do movimento humano, tanto o fisiológico quanto o patológico. Explica a origem ou o desenvolvimento de um grande número de distúrbios músculo esqueléticos. FISIOTERAPIA 12 BIOMECÂNICA CONCEITO Estudo anatomofisiológico e mecânico do movimento do homem e dos seus segmentos corporais SETTINERI, 1988 O estudo da estrutura e da função dos sistemas biológicos utilizando métodos da mecânica. HAMILL; KNUTZEN, 2008 13 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOMECÂNICA Biomecânica interna. Biomecânica externa. 14 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA INTERNA Preocupa-se com a determinação das forças internas (forças articulares e musculares) e às consequências resultantes dessas forças, frente às diferentes formas da solicitação mecânica. 15 15 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA EXTERNA Representa aqueles parâmetros de determinação quantitativa e/ou qualitativa referentes às mudanças de lugar e posição do corpo humano em movimento, com o auxílio de medidas descritivas cinemáticas e dinâmicas. Pode também ser analisada a partir da condição estática. 16 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ATUAÇÃO DA BIOMECÂNICA BIOMECÂNICA EXTERNA Identifica e quantifica as forças externas (gravidade, atrito, etc.) que estão atuando sobre o corpo e as consequências resultantes dessas forças. 17 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA Antropometria; Cinemetria; Dinamometria; Eletromiografia. 18 BIOMECÂNICA ANTROPOMETRIA Medidas inerciais do corpo humano para criar um modelo biomecânico em função das medidas coletadas. Necessárias para normalização dos dados, para a personalização dos modelos físicomatemáticos e para os métodos de simulação. 19 BIOMECÂNICA CINEMETRIA Sistemas orientados para as medições dos movimentos e posturas dos gestos humanos, através de imagens, registro de trajetórias, decurso de tempo, determinação de curvas de velocidade e de aceleração, etc. 20 21 BIOMECÂNICA CINEMETRIA Avaliações quantitativas e/ou qualitativas da: Técnica de movimentos selecionados; Posturas e posições para análise e correção do movimento; Comparação entre situações propostas. 22 BIOMECÂNICA DINAMOMETRIA Obtenção das forças que irão influenciar no movimento (forças internas e externas): Dinamometria computadorizada. 23 BIOMECÂNICA ELETROMIOGRAFIA Diferenças de potenciais elétricos, na tentativa de avaliar as ações musculares, tentando verificar os níveis de participação de cada músculo ou parte deste. 24 BIOMECÂNICA ELETROMIOGRAFIA Avaliar a coordenação e a técnica do movimento; Estabelecer padrões comparativos entre situações propostas; 25 BIOMECÂNICA ÁREAS DE ESTUDO DA BIOMECÂNICA ELETROMIOGRAFIA Determinar padrões de recrutamento para grupos musculares selecionados; Resposta em situação de fadiga induzida pelo treinamento. 26 1.2 BIOMECÂNICA DO SISTEMA MÚSCULO ESQUELÉTICO HUMANO TERMINOLOGIA DESCRITIVA Terminologia padronizada de referência para identificar posições corporais: Posição anatômica Posição fundamental Posição Anatômica Os planos e eixos são divididos em relação a posição anatômica Corpo ereto Braços ao lado do corpo Palmas das mãos para frente. Serve como orientação para os movimentos dos segmentos corporais. HALL, 2000 29 Planos Anatômicos de Referência Planos cardinais Planos cardinais são três planos perpendiculares imaginários de referência que dividem a massa do corpo pela metade. Plano – é uma superfície bidimensional com uma orientação definida pelas coordenadas espaciais de 3 pontos distintos, estão todos contidos na mesma linha. PLANOS D'ANGELO, V.G. & FATTINI, C.A. , 2000 PLANOS CARDINAIS O corpo humano na posição anatômica pode ser dividido conceitualmente em planos. O plano mediano é um plano vertical que passa através do eixo mais longo que cruza o corpo, dos pés até a cabeça; Este plano separa o corpo em antímeros direito e esquerdo. O que quer que esteja situada próximo a este plano é chamado medial, e o que está longe dele, lateral. PLANOS DE MOVIMENTOS LIPPERT, 2003 Plano sagital Plano sagital é paralelo ao plano (mediano) . Divide o corpo em metade Direita e metade Esquerda D'ANGELO, V.G. & FATTINI, C.A. , 2000 PLANO CORONAL OU FRONTAL O plano Frontal (coronal): Divide o corpo em metade Anterior e metade Posterior D'ANGELO, V.G. & FATTINI, C.A. , 2000; LIPPERT, 2003 PLANO HORIZONTAL O plano horizontal ou transverso ou axial: Divide a estrutura atravessada em porções Superior e Inferior. O EIXO É SEMPRE PERPENDICULAR AO PLANO D'ANGELO, V.G. & FATTINI, C.A. , 2000; LIPPERT, 2003
Compartilhar