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Revisão Faculdade para o Desenvolvimento Sustentável da Amazônia DOCENTE: JACKSON CANTÃO ENF. ESP SAÚDE DO TRABALHO Finalidade Finalidade O Centro Obstétrico/ Centro de Parto Normal é a unidade de atendimento ao parto normal localizada próximo ao Centro Cirúrgico, com um conjunto de elementos destinados a receber a parturiente e seu acompanhante, de forma humanizada e que permita a evolução do parto o mais fisiológico possível, ativo, participativo e, sobretudo seguro. Finalidade ORGANIZAÇÃO É uma unidade do serviço de enfermagem sob coordenação técnica da Enfermeira Encarregada da Unidade, subordinada à Gerente de Enfermagem. COMPOSIÇÃO A unidade do Centro Obstétrico (CO)/ Centro de Parto Normal (CPN) é composta de: Pré-Parto: ✓ Unidade destinada ao recebimento e acompanhamento de parturientes nos momentos que antecedem o parto. ✓ Onde é realizado o constante monitoramento materno fetal. COMPOSIÇÃO A unidade do Centro Obstétrico (CO)/ Centro de Parto Normal (CPN) é composta de: Pré-Parto Parto e Pós-Imediato (PPP) É a unidade de atendimento ao parto normal com um conjunto de elementos destinados a receber a parturiente e seu acompanhante, de forma humanizada e que permita a evolução do parto da forma mais fisiológica possível, ativo, participativo e, sobretudo seguro. PROGRAMA 5S – QUALIDADE TOTAL ▪ O programa 5s é a base para a qualidade total, para melhorar a qualidade de vida do ser humano. O principal objetivo dos 5s é criar um ambiente digno de trabalho, onde o funcionário sinta-se bem consigo mesmo e com os demais, pois antes do produto vem o trabalhador. 1°S. SENSO DE UTILIZAÇÃO Devemos separar o útil do inútil, eliminando tudo o que for desnecessário. Os objetos úteis devem ser separados conforme o seu uso. O que for inútil deve ser eliminando ou reformado. Organizando o local de trabalho evitamos desperdícios, eliminamos um monte de material sem utilidades e liberamos espaços para trabalhar mais à vontade, e diminuindo o risco de acidentes. 2° S. ARRUMAÇÃO Colocar tudo em ordem para que qualquer pessoa possa localizar tudo facilmente. É simples, identificando e padronizando cada coisa, através de cores, rótulos, palavras chaves, depois é só arrumar a disposição do ambiente. Assim fica mais fácil achar qualquer documento ou objeto, sem perder tempo correndo de um lado para outro. Economizamos tempo, paciência e nosso local de trabalho fica mais amplo e agradável. 3° S. LIMPEZA o mais importante do que limpar é aprender a não sujar limpando as ferramentas e matérias após o uso. Manter limpo o que já está em ordem terá um ambiente de trabalho digno onde todos poderão se sentir bem. Além de causar boa impressão aos clientes e evitar acidentes de trabalho. 4° S. SAÚDE E HIGIENE Devemos tornar o ambiente de trabalho sempre favorável à saúde e higiene. E para isso basta respeitar os colegas, usar uniformes limpos, eliminar as condições inseguras, manter a limpeza do refeitório, dos banheiros e dos vestiários. E também difundir sempre materiais educativos sobre saúde e higiene. Só vamos ter um ambiente saudável se zelarmos por ele. 5º S. AUTODISCIPLINA Reeducar nossas atitudes e com o tempo temos que fazer dessas atitudes um hábito, transformando a aplicação dos 5S num modo de vida. HUMANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM ▪O que é Humanizar? ▪ A preocupação com a humanização iniciou-se no final da década de 80, com a implantação do SUS, através da Reforma Sanitária, fruto de esforços de grupos de profissionais e de movimentos populares de saúde, no contexto da redemocratização da sociedade brasileira e de luta por uma política pública de saúde universal e de qualidade. ▪ O termo humanização pode causar polêmica, resistência ou certo estranhamento, pois se é inerente à prática de quem cuida de seres humanos, por que ter que humanizar o que é humano? Tornar mais humana à relação com o usuário, dar pequenos retoques nos serviços, tocar nas relações de poder, trabalho e afeto que são produtoras das práticas desumanizadoras. ▪ Para oferecer um atendimento humanizado é necessário o reconhecimento das individualidades, isso cria vínculos. Segue abaixo as ações humanizadas desenvolvidas no setor: • Não deixar a parturiente sozinha; • Tratar sempre a parturiente e o acompanhante pelo nome; • Pedir permissão para a realização de toques vaginais e demais procedimentos; • Respeitar o momento que a parturiente está vivenciando, não mantendo conversas paralelas na presença dela e do acompanhante; ▪ Para oferecer um atendimento humanizado é necessário o reconhecimento das individualidades, isso cria vínculos. Segue abaixo as ações humanizadas desenvolvidas no setor: • Realizar massagens nas regiões sacra e lombar de forma suave e ritmicamente com as contrações; • Estimular a participação do acompanhante na realização de massagem relaxante para alívio da dor; • Considerar os direitos e se possível também os desejos da paciente nas tomadas de decisões; • Respeitar as individualidades; • Zelar pela privacidade em todas as circunstâncias; • Estimular sentimentos positivos. A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ CONSTITUIÇÃO DA EQUIPE ❑ Enfermeiro Encarregado; ❑ Enfermeiro Obstétrico; ❑ Enfermeiro Assistencial; ❑ Auxiliar de Enfermagem; ❑ AGPP (Assistente de Gestão de Políticas Públicas) A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO ENCARREGADO A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ Coordenar tecnicamente as atividades de enfermagem no setor; ▪ Elaborar em conjunto com os enfermeiros do setor, planos de trabalho, distribuição de pessoal, atendimento a demanda e manutenção da assistência nas 24 horas; ▪ Orientar, quando necessário, a equipe de enfermagem no desempenho de suas funções; ▪ Avaliar a assistência prestada, junto à equipe de enfermagem (enfermeiros e auxiliares de enfermagem); ▪ Realizar treinamento da equipe; ▪ Prever e prover recursos materiais de uso do setor ▪ COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO OBSTETRA A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ Liderar a equipe de enfermagem na prestação de assistência ao nascimento e parto no Centro Obstétrico (CO)/Centro de Parto Normal(CPN); ▪ Realizar exame obstétrico; ▪ Realizar partograma; ▪ Realizar dinâmica uterina e toque vaginal de acordo com a evolução do trabalho parto; ▪ Verificar batimentos cardio fetais a cada 60 minutos em parturientes em franco trabalho de parto e intermitente no momento do período expulsivo; A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO OBSTETRA A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ Solicitar avaliação do médico obstetra na presença de distócias diagnosticadas; ▪ Avaliar membranas; ▪ Prescrever, orientar, checar, acompanhar, avaliar e anotar as medidas de conforto à parturiente, como banho de relaxamento, deambulação, exercícios e etc; ▪ Realizar e avaliar aminioscopia; ▪ Induzir ou conduzir o trabalho de parto; ▪ Realizar parto normal, com ou sem episiotomia/episiorrafia, utilizando anestesia local ▪ COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO ASSISTENCIAL A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ Receber e passar o plantão em conjunto com a Equipe de Enfermagem e tomar as providências que julgar necessárias; ▪ Elaborar a escala de serviço diário para pessoal de enfermagem; ▪ Fazer controle de psicotrópico, temperatura da geladeira e checar o carro de emergência em todos os plantões; ▪ Zelar pelos materiais e equipamentos supervisionando o manuseio adequado; ▪ Manter atualizado o registro das atividades e das ocorrências em livro próprio; ▪ Manter atualizado o registro das atividades e das ocorrências em livro próprio; ▪ COMPETÊNCIA DO ENFERMEIRO ASSISTENCIAL A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ Implementar a Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) em todas as suas fases de acordo com o referencial teórico adotado pela Instituição. São elas: histórico de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, prescrição de enfermagem e evolução de enfermagem; ▪ Participarem trabalhos científicos e congressos; ▪ Testar protocolos conforme solicitação do serviço; ▪ Participar de forma harmônica dentro da equipe de assistência ao nascimento e parto; ▪ COMPETÊNCIA DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ Comunicar as intercorrências ao enfermeiro de plantão; ▪ Efetuar a limpeza concorrente na unidade da paciente; ▪ Acompanhar a paciente durante a remoção para exames; ▪ Verificar os sinais vitais, anotar em impresso próprio e notificar o enfermeiro caso haja alterações; ▪ Realizar punção venosa e identificá-la; ▪ Administrar medicamentos conforme a prescrição e fazer a checagem com a anotação correspondente; ▪ Preparar materiais para a execução de atividades médicas e de enfermagem ▪ COMPETÊNCIA DO AUXILIAR DE ENFERMAGEM A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ Auxiliar na verificação e controle de materiais e medicamentos; ▪ Checar os equipamentos e materiais de consumo das salas de parto normal e notificar o enfermeiro do setor no caso de intercorrências; ▪ COMPETÊNCIA DO AGPP A EQUIPE DO PRÉ-PARTO ▪ Atender ao telefone e fornecer informações referentes à localização da paciente; ▪ Atualizar o programa Hospub; ▪ Auxiliar na manutenção da organização da unidade; ▪ Organizar os prontuários conforme o check list; ▪ Verificar assinaturas, carimbos e checagens de medicações nos prontuários; ▪ Digitar documentos diversos do Setor (escalas, plantões extras, memorandos, etc.); ▪ USO DO UNIFORME A EQUIPE DO PRÉ-PARTO Os funcionários de Enfermagem do Pré-Parto utilizam a roupa privativa fornecida pelo Hospital, sapato fechado de acordo com a NR32 e propé. Os cabelos, se compridos, deverão estar presos, sem adorno nos dedos e braços. FLUXO DE ATENDIMENTO À GESTANTE ROTINA DE ADMISSÃO DA PARTURIENTE ▪ As gestantes são recepcionadas no Pré-Parto oriundas do Pronto Socorro Obstétrico (PSO) ou da Casa da Gestante de Alto Risco ou Maternidade, onde recebem o primeiro atendimento pelos médicos obstetras, residentes e equipe de enfermagem ❑ Se houver indicação de internação, a gestante será imediatamente encaminhada ao Pré-Parto, com prescrição médica e resultados dos exames de rotina; ROTINA DE ADMISSÃO DA PARTURIENTE ▪ As indicações de parto cirúrgico (cesariana) e de analgesia de parto são de responsabilidade e indicação da equipe médica, porém previamente é feita uma discussão do caso junto com a enfermeira obstetra responsável pela mesma. ❑ Comunicada de forma clara da indicação cirúrgica e os motivos clínicos desta decisão, podendo então ser encaminhada diretamente ao Centro Cirúrgico. CONDUTAS DE ENFERMAGEM PRÉ-PARTO: EXERCÍCIOS PREPARATÓRIOS PARA O PARTO ▪ Deambulação ✓ É indicada para aliviar o tempo de trabalho de parto, favorecer a descida da apresentação e diminuir as dores lombares. Acompanhante; Doula; Equipe de enfermagem; PRÉ-PARTO: ESTÍMULO ÀS ELIMINAÇÕES ▪ Diurese: ✓ A parturiente é estimulada espontaneamente durante o trabalho de parto, com o objetivo de diminuir a presença de retenção urinária e desconforto nas contrações. ▪ Evacuação: ✓ A parturiente é estimulada espontaneamente durante o trabalho de parto, favorecendo o encaixamento da apresentação e a redução da presença de fezes no parto. Não é utilizada lavagem intestinal. PRÉ-PARTO: CARDIOTOCOGRAFIA ▪ Deverá ser realizada em todas as parturientes, em prol da verificação da vitalidade fetal. PRÉ-PARTO: BANHOS DE RELAXAMENTO ▪ O banho é estimulado, tanto de aspersão como o de imersão. O banho favorece a circulação, diminui o desconforto, regula as contrações, promove o relaxamento e diminui o tempo do trabalho de parto. Indicações: • Todas as parturientes com trabalho de parto prolongado; • Parturientes adolescentes; • Parturientes descompensadas; • Parturientes com Parto Cesário anterior. • Contraindicações: • Parturientes com membranas rotas; • Parturientes com hipotensão; • Primíparas com cervico-dilatação maior ou igual a 9 cm; • Multíparas com cervico-dilatação maior ou igual a 8 cm; • Grandes multíparas com cervico- dilatação maior ou igual a 7 cm. PRÉ-PARTO: BANHOS DE RELAXAMENTO ▪ Normas: ✓ É necessária a presença de acompanhante ou do auxiliar de enfermagem durante o banho; ✓ As prescrições de banho terapêutico são feitas para as parturientes em Trabalho de Parto, com duração de 50/60 minutos após 5/6 cm, se a parturiente suportar e/ou desejar. PRÉ-PARTO: BANHOS DE RELAXAMENTO PRÉ-PARTO: ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAÇÕES ❑ As medicações são utilizadas, de acordo com protocolo institucional, quando as condutas humanizadas não obtiverem sucesso. ❑O acesso venoso não é puncionado de rotina para permeabilidade de venóclise. A punção venosa somente é realizada quando houver indicação médica. A prescrição de ocitocina ocorrerá somente nos casos de falta de D.U (dinâmica uterina) compatível com a fase do trabalho de parto ou com indicação patológica. OBS: Cada parturiente é assistida respeitando suas individualidades biológicas. PARTO ❑ Agente Enfermeiro Obstetra ✓ Realizar a antissepsia antes do parto, dos membros superiores com antisséptico degermante. ✓ Com antisséptico aquoso na região perineal e no terço médio da coxa. OBS: Para o parto normal a realização da tricotomia foi abolida, indica-se somente a tonsura dos pelos. PARTO: Episiotomia ❖ A episiotomia não é realizada de rotina. Se indicada, será realizada episiotomia médio lateral direito. ➢ Casos Indicados: ❑ Sofrimento fetal; ❑ Distância entre fúrcula e ânus menor que 3 cm; ❑ Distensão restrita do períneo avaliada durante a contração uterina e no movimento de báscula. PARTO: Episiotomia PARTO: Desprendimento do pólo cefálico ❖ Proceder de forma tranquila; ❖ Desprender lentamente, fazendo a proteção do pólo cefálico com a mão esquerda e do períneo com mão direita. Este procedimento, evita tanto a descompressão brusca como as lacerações amplas; ❖ Certificar da presença ou ausência de circular de cordão, procedendo ao seu afrouxamento ou secção, se necessário; ❖ Permitir a rotação externa natural, caso não ocorra auxiliar este movimento. PARTO: Desprendimento do pólo cefálico PARTO: Desprendimento do pólo córmico ❖ Após o desprendimento cefálico, proceder ao desprendimento do ombro superior e em seguida do inferior de forma suave (conforme a posição do parto), não utilizando manobras bruscas; ❖ Segurar o pólo cefálico com uma das mãos, correr com a outra e apreender os membros após desprendimento; ❖ Limpar a boca do RN com gaze. PARTO: Desprendimento do pólo córmico PARTO: Interação mãe e filho ❖ Proceder imediatamente interação mãe e filho pele a pele, colocando o RN sobre o abdome materno; ❖ Encorajar a parturiente permitindo que o pai seccione o cordão umbilical; ❖ Deve-se permitir e orientar a amamentação na primeira hora de vida; ❖ Parabenizar a parturiente e o acompanhante pelo nascimento e pela colaboração; ❖ Entregar o recém nascido para o neonatologista, que irá prestar a assistência e os cuidados necessários, na presença do acompanhante. PARTO: Dequitação ❖ Deve-se aguardar a dequitação espontânea da placenta. A dequitação é confirmada através dos sinais da placenta, do útero e do cordão, realizando-se então a manobra de Jacobs; ❖ Se após 35 minutos não houver dequitação espontânea, na presença de um quadro patológico, solicitar avaliação médica; ❖ Após dequitação, revisar a placenta quanto à: ✓ Integridade das membranas, cotilédones, veias e artérias; ✓ Inserção do cordão umbilical. PARTO: Episiorrafia ❖ • A episiorrafia deverá ser feita na mucosa com pontos contínuos ancorados até a fúrcula e pontos separados no músculo e na pele; ❖ Usar fio categute 0 – Simples e categute 2-0 nas lacerações de mucosa; ❖ Realizar após o término da episiorrafia a retirada do tampão vaginal se houver necessidades de utilizá-lo. Não se deve realizar toque bidigital de rotina; ❖ Orientar e prescrever exercíciosperineais 03 vezes ao dia por 50 vezes; ❖ Orientar também quanto à higiene e auto-cuidado com os pontos. PARTO: Episiorrafia Alojamento Conjunto: O Cuidado à mãe e ao bebê ADMISSÃO NO ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ O puerpério é definido como o período do ciclo gravídico puerperal em que as modificações locais e sistêmicas, provocadas pela gravidez e parto no organismo da mulher, voltam à situação do estado pré-gravídico (Ministério da saúde, 2001). ❑ Esse período inicia-se uma a duas horas após a dequitação, com término influenciado pelo tempo de amamentação ─ sendo, portanto, imprevisto. O puerpério é dividido em imediato (1° ao 10° dia), tardio (11° ao 42°) e remoto (a partir 43° dia). ADMISSÃO NO ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ O Ministério da saúde (1993) recomenda, ainda, em normas Básicas para o alojamento Conjunto, o incentivo à lactação e ao aleitamento materno. ADMISSÃO NO ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Ao receber mãe e bebê neste espaço, considera-se o seguinte fluxo de atendimento: ADMISSÃO NO ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Ao receber mãe e bebê neste espaço, considera-se o seguinte fluxo de atendimento: PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Atenção ao estado emocional ✓ O puerpério é um momento importante, principalmente em relação às alterações de humor. é fundamental observar quadros de tristeza ou de profunda apatia, que podem ser expressos pela dificuldade de cuidados e de estabelecimento de vínculo com o bebê. PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Atenção ao estado emocional ✓ são etapas da conduta de enfermagem nessas ocorrências: PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação do sistema cardiovascular e respiratório ✓ Ocorre um aumento do volume circulante nas primeiras horas de pós- parto, o que pode se traduzir pela presença de sopro sistólico de hiperfluxo. seu padrão respiratório é reestabelecido, passando o diafragma a exercer funções anteriormente limitadas pelo aumento de volume abdominal. PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação do sistema cardiovascular e respiratório ✓ são etapas da conduta de enfermagem: PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação da região Abdominal ✓ A contração e a retração miometrial comprimem os vasos sanguíneos do útero e, assim, controlam o sangramento (Gonzalez, 1994). ✓ O útero atinge a cicatriz umbilical após o parto e regride em torno de um 1cm ao dia, embora de forma irregular. PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação da região Abdominal PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Observação da ferida operatória ❖ A ferida operatória deve ser observada rotineiramente. no pós- operatório imediato, é colocado um curativo simples; antes de encaminhá-la ao primeiro banho pós-parto, deve-se retirá-lo. PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Observação da ferida operatória PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação do endométrio/vagina/períneo ❖ O endométrio inicia sua recuperação a partir do 25º dia de pós-parto. Colo uterino, logo após o parto, encontra-se edemaciado e pode apresentar lacerações. em torno do 10º dia, estará fechado. ❖ A vagina apresentar-se-á edemaciada e algo congesta, iniciando sua recuperação após o 25º dia de puerpério, e mais tardiamente nas mulheres que não amamentam. PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação do endométrio/vagina/períneo PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação do endométrio/vagina/períneo PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Observação da loquidação ❖ Loquiação é a eliminação de secreções uterinas e vaginais, sangue e revestimento uterino durante o puerpério. este período pode perdurar de três a seis semanas. ✓ Os lóquios são divididos em: Sanguinolentos; Serosanguinolentos: tornam-se mais pálidos (rosados) à medida que o sangramento se reduz (lóquios serosos); Branco: após 7 dias, tornam-se esbranquiçados ou amarelados (lóquios brancos) PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Observação da loquidação PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação das vias urinárias ❖ Após o parto, são encontrados edema, hiperemia vesical e relativa insensibilidade da bexiga. neste último caso, há, inicialmente, diurese escassa, em razão da desidratação no trabalho de parto. é normal a abundante excreção urinária do 2º ao 6º dia, que elimina a água acumulada durante a gestação. nos primeiros 2 a 3 dias, a retenção vesical não é incomum, devido ao edema decorrente do parto. PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação das vias urinárias PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação dos membros inferiores ❖ Com as modificações circulatórias no pós-parto, os estímulos ao movimento devem ser favorecidos e os membros inferiores devem ser avaliados diariamente. a atenção deve ser redobrada às puérperas portadoras de varizes mais evidentes e calibrosas, as atitudes de prevenção são indispensáveis como a descrição a seguir. PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ Avaliação dos membros inferiores PROCEDIMENTOS E CUIDADOS COM A MÃE E O BEBÊ EM ALOJAMENTO CONJUNTO ❖ cuidados com As mamas/Aleitamento materno Questões 1. O Centro de Pato Normal Intra-Hospitalar (CPNIH) foi criado, no âmbito do SUS, por meio da Portaria Ministerial n° 7.985, de 05 de agosto de 1999. O que é o Centro Obstétrico e qual a sua finalidade? 2. Quem é o responsável por coordenar e admistrar a sala de Pré- Parto? 3. O programa 5s é a base para a qualidade total, para melhorar a qualidade de vida do ser humano. Mas segundo a sua criação, qual é o seu objetivo? Questões 1. Para oferecer um atendimento humanizado é necessário o reconhecimento das individualidades, isso cria vínculos, descreva quais seriam esses vínculos? 2. A equipe de centro obstétrico é composta por multiprofissionais e cada um tem as suas competências. Sobre o Enf Obstetra, quais são as suas competências? 3. Parto Normal e Cesário, são os dois procedimentos realizados na hora do trabalho de parto, podendo ser normal fisiologicamente e cirurgicamente. Qual a medida observado na enfermagem para se encaminhar uma gestante ao parto cesariano? Questões 1. Quais exercícios são indicados para a gestante no período de pre- parto e qual a suas finalidades? 2. A assistência de enfermagem frente as eliminações são importantes para a gestante. Sobre a diurese, qual a sua finalidade no momento do parto? E se a cliente reter a urina, qual o malefício para a mesma? 3. A ocitocina é um hormônio produzido pelo hipotálamo e liberado a partir da neuro-hipófise. Mas qual a sua finalidade no momento do trabalho de parto, e quando ela é indicada Questões 1. Descreva o preparo da cliente para o trabalho de parto realizado pelo agente enfermeiro obstetra. E discorra o porque da abolição (fisiologicamente) da tricotomia antes do parto. 2. Episiotomia, quando deve ser indicada e quais as suas complicações para a parturiente? 3. O puerpério é definido como o período do ciclo gravídico puerperal em que as modificações locais e sistêmicas, voltam à situação do estado pré-gravídico (Ministério da saúde, 2001). Quais as divisões do puerpério e os respectivos dias. Questões 1. O Ministério da Saúde passa uma recomendação de normas Básicas para os enfermeiros que trabalhar no Alojamento Conjunto. Qual seria essa recomendação e por que ela é importante para mãe e seu bebê? 2. ferida operatória deve ser observada rotineiramente. Quais as complicações que podemocorrer em uma ferida operatório. 3. Avaliação de enfermagem no puerpério e de suma importância. Pois é durante esse período que que o enfermeiro realiza as suas intervenções. Cite uma avaliação e comente sobre ela?
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