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Projeto de Redes Coletoras de Esgotos Sanitários 01

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SISTEMAS DE SANEAMENTO BÁSICO E DE TRATAMENTO DE ÁGUA E ESGOTOS 
ENGENHARIA CIVIL - UNIP-2015 
Sistema de Coleta de 
Esgotos Sanitários -01 
PROGRAMA 
 1 Aspectos gerais 
 2 Tipos de Sistemas de Coleta 
 3 Aspectos de Qualidade dos Esgotos Coletados 
 4 Partes Constituintes dos Sistemas de Coleta 
 5 Projetos de Sistemas de Coleta de Esgoto 
• Área de projeto, Planos Diretores e Estudo Populacional e 
de Demandas 
• Traçado da Rede Coletora 
• Vazões de Esgotos 
• Critérios Hidráulicos 
 6 Projeto: Prática 
1.ASPECTOS GERAIS 
 Relação entre águas servidas e esgotos 
2. TIPOS DE SISTEMAS DE ESGOTAMENTO 
 Sistema Unitário ou Combinado (tout à l’egout): coleta e 
conduz as águas pluviais juntamente com os esgotos 
sanitários e despejos industriais. 
 
Apresenta: 
 dimensões maiores dos coletores; 
 maior volume de obras; 
 maiores investimentos e custos iniciais elevados; 
 oneração para EEE (elevatórias) e ETEs; 
 desvantagens para países tropicais ou em desenvolvimento: 
chuvas mais intensas, ruas não pavimentadas, poucas 
receitas financeiras. 
 
2. TIPOS DE SISTEMAS DE ESGOTAMENTO 
 Sistema Separador Absoluto: 
 É concebido para receber exclusivamente esgotos sanitários e 
despejos industriais. 
 Características: 
 As águas pluviais são esgotadas em um sistema independente; 
 as tubulações são menores, favorecendo o emprego de tubos pré-
moldados; 
 pode-se fazer implantação por partes (rede de maior importância); 
 ampliação desta rede; 
 melhores condições de separação das EEEs e ETEs; 
 as águas pluviais podem ser lançadas em pontos múltiplos, em 
locais mais próximos; 
 Problemas: ligações clandestinas 
 
 
3. ASPECTOS DE QUALIDADE DOS ESGOTOS 
 
3. ASPECTOS DE QUALIDADE DOS ESGOTOS 
 
 Tipos de Esgotos: 
 Sanitário: água usada para fins higiênicos e industriais ; 
 Sépticos: em fase de putrefação 
 Pluviais: decorrentes das águas de chuvas; 
 Combinado: sanitário + pluvial 
 Cru: sem tratamento 
 Fresco: recente, e ainda com certa quantidade de oxigênio livre 
3. ASPECTOS DE QUALIDADE DOS ESGOTOS 
 
 Características físicas dos esgotos: 
Escuro: esgoto com grau de septicidade, ou séptico 
3. ASPECTOS DE QUALIDADE DOS ESGOTOS 
 
 Sólidos presentes nos esgotos: 
...ou que passam pelo filtro 
3. ASPECTOS DE QUALIDADE DOS ESGOTOS 
 
 Características químicas dos esgotos: 
3. ASPECTOS DE QUALIDADE DOS ESGOTOS 
 
 Características biológicas dos esgotos: 
• Bactérias, fungos, protozoários, vírus e algas são os 
elementos mais importantes pois são responsáveis 
pela decomposição e estabilização de matéria orgânica 
nas ETEs, catalisadas pelas enzimas. 
• Nos cursos dágua e ambientes hídricos (lagos), podem 
provocar doenças como a cólera, febre, tifóide, etc por 
contato com os seres humanos; 
• Coliformes: são indicadoras de contaminação fecal; 
nem sempre patogênicas 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES 
CONSTITUINTES 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES 
CONSTITUINTES 
Poços de visita 
EEE 
ETE 
Emissário final 
Poços de 
inspeção ou de 
visita 
Fonte: SABESP (NTS 025) 
Emissário 
Terminais de 
limpeza (início da 
linha) 
TUBULAÇÕES 
Ramal predial de esgoto – Trecho da tubulação compreendido entre a 
caixa de inspeção de ligação e o coletor de esgotos (rede coletora) 
Rede Coletora – Conjunto de canalizações que recebem esgotos 
diretamente das ligações prediais, destinadas a conduzir os esgotos dos 
edifícios. 
Coletor tronco – Tubulação que recebe contribuições de redes coletoras de 
esgoto e de outros coletores troncos. 
Interceptor – Tubulação que recebe contribuições de coletores 
tronco e as encaminha até uma EEE ou ETE 
Emissário- Terrestre ou submarino: tubulação de maior diâmetro que 
recebe os esgotos tratados na ETE e os encaminha até o corpo d’água doce 
receptor, ou oceano 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES CONSTITUINTES 
ÓRGÃOS ACESSÓRIOS DA REDE 
Poços de Visita (PV) 
Poços de Inspeção (PI) 
Terminais de limpeza (TL) 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES CONSTITUINTES 
 Poço de Visita: É uma câmara visitável, através de abertura 
em sua parte superior, que permite a reunião de duas ou 
mais canalizações, e a realização de serviços de 
manutenção dessas canalizações. Por pessoas e 
equipamentos. É constituído por uma parte superior 
denominada chaminé de acesso e uma parte inferior mais 
ampla, chamada de balão. Em sua base, os esgotos correm em 
canaletas que orientam os fluxos conforme a conveniência 
 
 O esgoto corre na parte inferior, em canaletas que orientam 
os fluxo conforme a conveniência; 
 
 A sua definição é essencial para o traçado da rede coletora. 
 
 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES 
CONSTITUINTES 
Representação de um Poço de Visita - planta 
Fonte: SABESP NTS 025 (2006) 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES CONSTITUINTES 
Representação de um Poço de 
Visita - corte 
Fonte: SABESP NTS 025 (2006) 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES CONSTITUINTES 
Os poços de visita são obrigatórios nos seguintes casos: 
- na reunião de mais de duas entradas e uma saída; 
- na reunião de coletores quando há necessidade de tubo de 
queda; 
- na extremidade de sifão invertido e passagens forçadas; 
- em profundidades maiores que 1,60m (NTS 25 SABESP, 2006) 
- a jusante de ligações prediais onde as contribuições possam 
acarretar problemas de manutenção; 
- mudança de direção. 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES CONSTITUINTES 
PV de esgoto – extravazamento 
devido à elevada contribuição de 
águas pluviais 
PV de esgotos – rompimento 
do asfalto após chuvas 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES CONSTITUINTES 
Poço de visita 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES CONSTITUINTES 
Poço de Inspeção (PI) ou Tubo de Inspeção e Limpeza (TIL) – 
Dispositivos não visitáveis que permitem inspeção visual e 
introdução de equipamentos de limpeza. Devem ser usados 
nas seguintes situações: 
- na confluência de até dois trechos à singularidade e uma 
saída 
- nos pontos com degrau de altura igual ou inferior a 0,50m. 
- profundidade do coletor até 1,60m 
-diâmetro do coletor até 200mm 
- ausência, à montante, de ligações de postos de gasolina, 
hospitais e escolas (nesses casos, usar PVs). 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES CONSTITUINTES 
Fonte: SABESP (NTS 025) 
Construção de um Poço de Inspeção 
Representação de um Poço de Inspeção - planta 
Fonte: SABESP (NTS 025) 
Terminal de Limpeza – Dispositivo que permite a introdução de 
equipamentos de limpeza, podendo ser instalado na cabeceira 
(início) do coletor. 
Fonte: SABESP (NTS 025) 
Fonte: SABESP (NTS 025) 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES 
CONSTITUINTES 
Poços de visita 
EEE 
ETE 
Emissário final 
Poços de 
inspeção ou de 
visita 
Fonte: SABESP (NTS 025) 
Emissário 
Terminais de 
limpeza (início da 
linha) 
Tubo de Queda – Dispositivo instalado no PV, que liga um 
coletor afluente com cota mais alta em relação ao fundo do 
poço. O tubo de queda deve ser colocado quando o coletor 
afluente apresentar degrau com altura maior ou igual a 0,60m 
para evitar respingos que prejudiquem o trabalho no poço 
durante os períodos de manutenção. Não se deve colocar 
tubos de queda em PIs. 
Fonte: SABESP (NTS 025) 
Fonte: SABESP (NTS 025) 
Degrau – Quando o coletor chega ao PV com diferença de cota 
inferior a 0,60m, executa-se o degrau, ou seja, o coletor 
afluente lança seus esgotos diretamente no PV. Para desníveis 
menores ou iguais a 0,20m, pode ser eliminado o degrau, 
afundando-se o coletor. 
O espaçamento entre PV, PI e TL consecutivos deve ser 
limitado pelo alcance dos equipamentos de desobstrução. 
Normalmente, adota-se a distância de 100m entre 
singularidades com o acesso aos equipamentos de 
desobstrução. 
Distância entre singularidades 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES 
CONSTITUINTES 
 Estação Elevatória de Esgoto (EEE): obras construídas 
com o intuito de elevar (bombear, recalcar) os esgotos 
conduzindo-os atétubulações de nível mais elevado, 
para o prosseguimento do transporte dos esgotos, ou, 
no caso da EEE final, para a ETE. 
 
 A EEE é utilizada para evitar o aprofundamento 
excessivo das canalizações da rede de esgotos 
 
 Geralmente utilizadas em finais de emissários para 
ETEs ou lançamento final 
 
 
 
 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES 
CONSTITUINTES 
Poços de visita 
EEE 
ETE 
Emissário final 
Poços de 
inspeção ou de 
visita 
Fonte: SABESP (NTS 025) 
Emissário 
Terminais de 
limpeza (início da 
linha) 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES 
CONSTITUINTES 
 Estação de Tratamento de Esgoto (ETE): Conjunto 
de unidades destinadas à remoção de sólidos 
grosseiros e matéria orgânica em suspensão ou 
em solução. 
 
 Obras de Lançamento Final: Canalização 
destinadas a conduzir o efluente final das 
estações de tratamento de esgoto, ou o esgoto 
bruto, ao ponto de lançamento em rios, oceanos 
ou lagos. 
 
 
 Órgãos de Travessia: 
 Estruturas de concreto para travessia de trecho 
onde por qualquer motivo, não for possível usar 
tubos; (túneis) 
 Estruturas de concreto, funcionando como berço 
de apoio de tubulações, em travessia de canais, 
obstáculos, etc; (tubos camisa) 
 Sifão invertido: canalizações rebaixadas 
funcionando sob pressão, destinadas à travessia 
de canais, obstáculos 
4. SISTEMAS DE ESGOTOS: PARTES 
CONSTITUINTES 
5. PROJETO DE SISTEMAS DE ESGOTOS 
SANITÁRIOS 
 
 Definição da Área de Projeto 
 
A área de projeto deve ser definida nos estudos de 
concepção ou preliminares. Deve englobar as áreas 
ocupadas atuais e as áreas a serem ocupadas 
futuramente, chamadas de áreas de expansão, tanto 
habitacionais como industriais. 
 
Para isso, ajuda muito conhecer o Plano Diretor de 
Urbanização do Município. 
5. PROJETO DE SISTEMAS DE ESGOTOS 
SANITÁRIOS 
 
Planos Diretores de Urbanização dos Municípios: 
 
• Estabelecem a setorização de densidade demográficas, 
setor industrial e sistema viário principal. 
• Prevêem as zonas de expansão da cidade; 
• A rede coletora deverá estar capacitada a receber, com um 
mínimo de modificações, os esgotos da área urbana no fim 
do prazo do projeto. 
• A passagem das tubulações em locais onde não existem 
vias públicas deve ser minimizada 
 
 
5. PROJETO DE SISTEMAS DE ESGOTOS 
SANITÁRIOS 
 
 Estudos Populacionais – População de Projeto 
 
Definida a área do projeto, deve ser feito o estudo 
populacional para a previsão das populações atuais e 
futuras, tal qual como visto em abastecimento de água. 
 
Para a população atual, buscam-se dados no IBGE dos 
Censos Populacionais, que também fornecem as 
densidades de habitantes/ha., hab/economia, parâmetros 
úteis e importantes para os estudos 
 
A população deve ser definida para toda a área e núcleo 
ocupado, e depois agrupada por bacia de contribuição. 
 
 
5. PROJETO DE SISTEMAS DE ESGOTOS 
SANITÁRIOS 
 
Características 
Urbanas dos Bairros 
Densidade 
Demográfica de 
Saturação 
Extensão média de 
arruamentos (m/ha) 
Bairros residenciais de luxo, lote 
padrão de 800m² 
100 150 
Bairros residenciais médios, com 
lote padrão de 450m² 
120 180 
Bairros residenciais populares 
com lotes padrão de 250m² 
150 200 
Bairros mistos residencial-
comercial da zona central, com 
predominância de prédios de 3-
4 pavimentos 
300 150 
Bairros residenciais da zona 
central, com predominância de 
prédios de 10 e 12 pavimentos 
450 150 
Bairros mistos residencial-
comercial-industrial da zona 
urbana com predominância de 
comércio e industrias artesanais 
e leves 
600 150 
Bairros comerciais da zona 
central com predominância de 
edifícios de escritórios 
1000 200 
 
Fonte: Abastecimento de Água, M.T.Tsutyia, 2004 
 
 
Tipo de Ocupação 
Densidade 
Hab/ha. 
Áreas periféricas, com casas isoladas e lotes grandes 25-50 
Áreas periféricas, com casas isoladas e lotes peq. e médios 50-75 
Casas geminadas, com 1 pavimento 75-100 
Casas geminadas, com 2 pavimentos 100-150 
Prédios de apartamentos, pequena altura 150-250 
Prédios de apartamentos, altos 250-750 
Áreas comerciais 50-100 
Áreas industriais 25-100 
Densidade global média 50-150 
Fonte: Técnica de Abastecimento de Água, Vol I (Yassuda, Nogami e 
outros, 1976) 
 Densidades Demográficas: 
Importantes para o conhecimento da distribuição da população e para a 
previsão da população futura em uma área ou bacia de contribuição com 
ocupação mista 
5. PROJETO DE SISTEMAS DE ESGOTOS 
SANITÁRIOS 
 
 Consumo per-capita: a quantidade de esgoto coletado 
depende logicamente da quantidade da água de 
abastecimento distribuída 
5. PROJETO DE SISTEMAS DE ESGOTOS 
SANITÁRIOS 
 
 Consumos per-capita efetivos (não incluem as perdas) 
em cidades do interior do Estado de SP 
5. PROJETO DE SISTEMAS DE ESGOTOS 
SANITÁRIOS 
 
NBR 9649 C = 0,8 
Martins C = 0,7 a 0,9 
Azevedo Neto C = 0,8 a 0,8 
Metcalfy –Eddy C = 0,7 
 Coeficientes de Variação do Consumo Médio:Tal como vazão 
a ser distribuída de água para abastecimento, o esgoto coletado 
sofre variações diárias e horárias, e da mesma maneira utiliza-se 
os coeficientes K1 e K2 (K1=1,2 e K2=1,5) 
 
 Normalmente adotam-se os mesmos valores utilizados no 
sistema de abastecimento de água. 
 
 Coeficiente de Retorno: É a relação entre o volume de esgoto 
recebido na rede e o volume de água efetivamente fornecido à 
população. 
 Diretriz básica 
 
O traçado da rede de esgoto depende fundamentalmente 
da topografia da cidade, uma vez que o escoamento dos 
esgotos se dá por gravidade, de acordo com o caimento do 
terreno. 
5. PROJETO DE SISTEMAS DE ESGOTOS SANITÁRIOS 
 
5.1 Traçado da rede 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
 Importância da topografia nos diferentes traçados de 
uma rede de coleta de esgotos 
 Nessa solução, os trechos mais carregados têm declividades 
menores com possibilidades de deposições locais 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
 Melhor que o anterior 
 Nessa solução, os trechos mais carregados têm declividades maiores 
com menores possibilidades de deposições locais; escoamento dos 
esgotos mais rápido 
Localização da tubulação na via pública 
A rede coletora pode ser assentada em cinco posições diferentes: eixo, 
terço par, terço ímpar, passeio par e passeio impar. 
Localização dos coletores na via pública. 
Fonte: ALEM SOBRINHO, TSUTIYA (2000) 
A escolha da posição da rede na via pública depende dos seguintes fatores: 
•Interferências 
•Profundidade dos coletores 
•Tráfego 
•Largura da rua 
•Soleira dos prédios 
Dependendo das condições da via pública, pode-se assentar uma 
tubulação (rede simples) ou até duas tubulações (rede dupla). 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
Profundidades máximas e mínimas das redes coletoras 
Profundidade - diferença de nível entre a superfície do terreno e a 
geratriz inferior interna do coletor. 
Recobrimento – Diferença de nível entre a superfície do terreno e a 
geratriz superior externa do coletor. 
NBR 9649 (1986) – recobrimento não deve ser inferior a 0,90m para 
coletor assentado no leito da via de tráfego, ou a 0,65m para coletor 
assentado no passeio. 
NTS 025 SABESP (2006) – o recobrimento mínimo para coletor 
assentado no leito carroçável de rua pavimentada será de 1,35m e para 
ruas não pavimentadas será de 1,45m. No passeio o recobrimento 
mínimo será de 1,05m. Em regiões planas e de lençol freático alto, 
podem ser adotados recobrimentos de 1,05m; 1,25m; e 0,75m, 
respectivamente, para coletores em ruas pavimentadas, não 
pavimentadas e no passeio. 
Para ambas as normas, recobrimentos menores devem ser justificados. 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
Os limites de recobrimento mínimo dizem respeito à proteção da 
tubulação contra as cargas externas na superfície do terreno. 
A profundidade mínima a ser adotada para cada coletor está 
vinculada às ligações prediais que devem seratendidas, o que 
exige o levantamento das cotas das soleiras baixas (em nível 
inferior ao do pavimento da rua) existentes em cada trecho. 
Em princípio, as redes não devem ser aprofundadas para 
atender às soleiras abaixo do greide da rua. Nos casos de 
atendimento considerado necessário, devem ser feitas análises 
de conveniência do aprofundamento, considerando seu efeito 
nos trechos subsequentes. Isso implica num cuidadoso estudo 
de custos. 
 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
O cálculo da profundidade necessária para o coletor atender 
a determinadas soleiras negativas deve ser feito da seguinte 
forma: 
p = h + hc + (I x L) + a 
Esquema soleira baixa. 
Fonte: NUVOLARI, et al (2003) 
Fonte: NUVOLARI, et al (2003) 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
Recomenda-se que as profundidades máximas dos coletores 
fiquem em torno de 2,0 a 2,5m quando assentadas no 
passeio. No leito carroçável as profundidades não devem 
ultrapassar 3,0 a 4,0m. 
Quando a profundidade for superior a 3,50m deve ser 
projetado um coletor auxiliar para o recebimento das ligações 
prediais. 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
 Concepção dos Interceptores: 
• Os interceptores têm seus projetos muitas vezes 
influenciados por interferências, principalmente a 
transposição de cursos de água ou galerias pluviais. 
• Transposições são feitas por meio de sifões invertidos, 
quando não há possibilidade de aprofundar o 
interceptor; 
• Quando o interceptor atinge grandes profundidades é 
vantajoso o projeto de estações elevatórias. 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
5.1 TRAÇADO DA REDE 
Recalque com linha de recalque ou adutora de esgotos por recalque 
Recalque para singularidade, diminuindo a profundidade e prosseguimento em conduto 
livre por gravidade

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